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Assistência de enfermagem à criança com disfunção respiratória

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Apresentação em tema: "Assistência de enfermagem à criança com disfunção respiratória"— Transcrição da apresentação:

1 Assistência de enfermagem à criança com disfunção respiratória
Pediatria Profa. Lívia Almeida

2 Distúrbios Respiratórios da criança
As Infecções Agudas do Trato Respiratório (IRAS) são as causas mais comuns de doenças na criança e variam de sintomas corriqueiros a uma doença grave e fatal. Podem ser casadas por processos infecciosos e traumáticos ou por anomalias físicas das vias aéreas.

3 Distúrbios Respiratórios da criança
A suscetibilidade diminui progressivamente com o aumento da idade da criança. Fatores predisponentes: Ambientais: Frio, umidade, mudanças bruscas da temperatura, natureza do agente infeccioso). Orgânicos: Anemia, fadiga, alergias, problemas cardíacos, desnutrição, suscetibilidade individual).

4 Distúrbios Respiratórios da criança
Manifestações mais comuns: Tosse – seca, comprida, estridente, produtiva ou não produtiva; Congestão nasal – bloqueio das tumefações nasais pela tumefação e exsudato da mucosa. Febre – acima de 38oC. Convulsões febris – elevação súbita da temperatura. Anemia – anorexia e vômitos. Diarréia – leve e transitória; dor abdominal.

5 Distúrbios Respiratórios da criança
Inspeção: Avaliar o estado geral e a intensidade do distúrbio respiratório. Observar se a criança está alerta e ativa ou fatigada e se está cianótica. Observar a FR, o tipo de respiração, a dificuldade respiratória e o gemido expiratório. Ausculta: Múrmurio vesicular deve estar audível em am

6 Distúrbios Respiratórios da criança
Ausculta: Múrmurio vesicular deve estar audível em ambos os hemitóraxes; Avaliar a presença de estertores (passagem de ar por líquido e umidade); Avaliar a presença de sibilos (passagem de ar por áreas estreitas); Avaliar a presença de estridor (obstrução das vias aéreas superiores).

7 Distúrbios Respiratórios da criança
Enfermagem investigar: Se tem dificuldade respiratória e como ela é; Se tem tosse e quais são suas características; Como tem sido a alimentação; O que ingeriu nas últimas 24horas; Se houve mudança de comportamento; Como está o sono e repouso; Se já teve problema semelhante e como evoluiu.

8 Distúrbios Respiratórios da criança
Locais: Nariz; Nasofaringe; Faringe; Amígdalas Raramente situam-se em apenas uma área anatômica Tratamento domiciliar: Fazer repouso até não mais haver febre; Incentivar o aumento da ingesta hídrica e alimentar; Controlar a termperatura; Usar descongestionantes nasais

9 Distúrbios Respiratórios da criança
Infecções Agudas do Trato Respiratório Superior (IRAs): Otite Média; Amigdalite; Nasofaringite; Faringite; Laringite; Gripe.

10 Distúrbios Respiratórios da criança
Infecções Respiratórias do Trato Inferior: Bronquite e bronquiolite; Pneumonia; Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto; Asma; Insuficiência Respiratória.

11 Infecções Agudas do Trato Respiratório Superior (IRAs)

12 Otite Média Patologia bacteriana mais frequente na infância e a principal causa de prescrição de antibióticos em pediatria.

13 Otite Média Otite Média Aguda (OMA): Otite Média Recorrente (OMR):
Presença de secreção na orelha média associada ao início rápido de um ou mais sinais ou sintomas de inflamação da orelha média. Otite Média Recorrente (OMR): Ocorrência de três episódios de otite média aguda em 6m ou quatro episódios em 12m.

14 Otite Média Otite Média Secretora (OMS):
Inflamação da orelha média, em que há uma coleção liquida no seu espaço e a membrana timpânica está intacta. Não há sinais ou sintomas de infecção aguda. Secreção ou efusão da orelha média: É o líquido resultante da orelha média. Pode ser serosa, mucóide ou purulenta. Pode resultar de uma OMA ou de uma OMS.

15 Otite Média Fisiopatologia:
Resultado da interação de múltiplos fatores de risco. Secundária a uma Infecção de Vias Aéreas Superiores (IVAS): Pressão negativa e produção de secreção na orelha média Congestão da mucosa nasal, tuba auditiva e orelha média Obstrução da tuba IVAS Colonização por bactérias

16 Fatores predisponentes:
Otite Média Fatores predisponentes: Do hospedeiro: Idade (maior incidência até os 3 anos); Predisposição familiar; Sexo masculino; Raça (brancos, americanos, australianos); Imaturidade e deficiência imunológica; Hipertrofia e infecção das adenóides; Anatômicos (disfunção da tuba auditiva); Alergia.

17 Fatores predisponentes:
Otite Média Fatores predisponentes: Ambientais e sociais: Creches e berçários; Fumante passivo; Estação do ano; Maior incidência no inverno e menor no verão. Tempo de amamentação; Menor incidência nos que mamaram pelo menos até o 4m. Fatores socioeconômicos.

18 Otite Média Diagnóstico:
Determinado pela história e pelo exame físico. Somente a otoscopia estabelece o diagnóstico definitivo. Sintoma mais comum: Otalgia. Sinais e sintomas não-especificos: Febre, irritabilidade, cefaléia, anorexia, vômitos e diarréia.

19 Otite Média Tratamento: Prevenção da OMR: Terapia antimicrobiana.
Estimular o aleitamento materno; Evitar o tabagismo passivo; Retardar o ingresso na creche ou berçário; Suspender a mamadeira deitada; Controlar alergia respiratória ou digestiva.

20 Otite Média Consequências:
OMR e OMS são a principal causa de perda auditiva leve e moderada na infância. Lembrar que: A criança, ao contrário do adulto, pode permanecer meses com secreção na orelha média sem apresentar queixas.

21 Otite Média Assistência de Enfermagem:
Adotar medidas para evitar a recidiva e o agravamento da infecção; Administrar medicamentos no sentido de aliviar a dor; Aplicar calor com compressa morna e seca sobre o ouvido com a criança deitada sobre o lado afetado para facilitar a drenagem de exsudato; Higienizar o ouvido; Observar atentamente sinais de hiperemia; Alimentar a criança sentada.

22 Amigdalite Inflamação das amigdalas (tonsilas): Agente causal:
Viral ou bacteriano Manifestações clínicas decorrentes da inflamação das tonsilas:

23 Amigdalite Manifestações clínicas (decorrentes da inflamação das tonsilas): Edema, dificultando a passagem de ar e de alimentos; Hipertermia; Anorexia; Halitose; Respiração pela boca com sensação de sequidão; Irritação da mucosa; Voz anasalada.

24 Amigdalite Tratamento: Cuidados de Enfermagem: Viral – sintomático.
Bacteriano – antibiótico. Casos graves – tonsilectomia/amigdalectomia. Cuidados de Enfermagem: Conforto e minimização das manifestações clínicas; Gargarejo com água salgada morna; Manutenção da hidratação adequada.

25 Nasofaringite Quando aguda equivale ao resfriado comum, provocada por numerosos vírus. Sintomas: Febre; Vômitos; Inquietude; Diarréia; Irritabilidade; Irritação do nariz; Agitação; Dores musculares; Espirros; Tosse.

26 Nasofaringite Tratamento: Cuidados de Enfermagem:
Geralmente domiciliar e inespecífico. Cuidados de Enfermagem: Aliviar a obstrução nasal; Auxiliar na drenagem de secreções; Oferecer dieta branda ou líquida; Adotar medidas para prevenir a disseminação da doença.

27 Faringite Infecção das vias aéreas por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A. A gravidade diz respeito às sequelas originárias da infecção: Febre Reumática; Glomerulonefrite Difusa Aguda.

28 Faringite Manifestações comuns:
Início relativamente gradual da infecção na faringe; Cefaléia; Dor abdominal; Febre; Vômitos; Mal-estar; Anorexia; Rouquidão; Tosse; Rinite;

29 Faringite Tratamento: Cuidados de Enfermagem:
Antibioticoterapia e sintomático. Cuidados de Enfermagem: Compressas mornas para diminuírem o edema e proporcionar alívio; Promover gargarejos com SF morno; Adotar medidas de conforto térmico; Proposta hídrica adequada e dieta líquida ou branda.

30 Laringite Sintomas: Dor de garganta; Tosse; Rouquidão; Coriza;
Faringite; Mialgia; Congestão nasal; Indisposição. Febre; Cefaléia; Principais

31 Laringite Sintomas em casos intensos: Estridor inspiratório;
Retrações; Dispnéia; Inquietude; Alternância entre períodos de agitação e exaustão.

32 Laringite Tratamento: Cuidados de enfermagem: Sintomático;
Líquidos e ar umidificado. Cuidados de enfermagem: Semelhante às outras IRAs.

33 Gripe (Influenza) Causada por vírus diferentes e que sofrem alterações significativas de tempos em tempos. Contágio: Contato direto. Mais comum no inverno.

34 Gripe (Influenza) Manifestações: Sintomas:
Subclínicas; brandas; moderadas; graves. Sintomas: Mucosa nasal e faríngea seca; Tosse seca; Fotofobia; Rouquidão; Mialgia; Febre; Hiperestesia; Calafrios; Prostração.

35 Gripe (Influenza) Evolução: Tratamento: Cuidados de Enfermagem:
Pneumonia viral grave; Encefalite; Infecções bacterianas secundárias. Tratamento: Sintomático. Cuidados de Enfermagem: Semelhantes.

36 Infecções Respiratórias do Trato Inferior

37 Infecções Respiratórias do Trato Inferior
Aquelas que atingem as estruturas do trato respiratório abaixo da laringe, o qual inclui a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos.

38 Bronquiolite Viral Aguda
Quadro agudo obstrutivo de vias aéreas inferiores que é precedido por coriza, tosse e febre. Inflamação das grandes vias aéreas. O quadro de vias aéreas superiores dura em torno de três a cinco dias e prossegue com dificuldade ventilatória, taquipnéia, tosse e sibilância.

39 Bronquiolite Viral Aguda
Agente etiológico: Vírus Respiratório Sincicial (VRS) Alto contágio e potencial causador de infecções hospitalares. Contágio através de partículas do vírus que podem ser transmitidas pelas mãos, por secreção ventilatória ou por fômites. Outros: Parainfluenza; Influenza e Adenovírus.

40 Bronquiolite Viral Aguda
Diagnóstico: Clínico: Em primeiro episódio de sibilância em lactentes com pródomos de infecção viral, independente da condição atópica, pode-se fazer esse diagnóstico. Identificação do vírus(pouco disponível); Exame de imunofluorescência da secreção nasal; Titulação de anticorpos; Raio X de tórax.

41 Bronquiolite Viral Aguda
Tratamento: Oxigenoterpia: Principal forma de tratamento. Em estudo: Corticóide sistêmico não tem indicação; Uso de broncodilatadores é controverso. Complicação: Bronquiolite obliterante: Associada a pneumonia.

42 Bronquiolite Viral Aguda
Cuidados de Enfermagem no hospitalizado: Cuidados com a oxigenoterapia e terapia intravenosa; Verificação dos SSVV com frequência; Manutenção do decúbito elevado; Permeabilidade das vias aéreas por meio fluidificação das secreções; Aspiração das vias aéreas e drenagem postural.

43 Pneumonia Epidemiologia:
Representa 10 a 15% das IRAS. Associada à morbimortalidade nas crianças. UNICEF – mais de três milhões de crianças morrem de pneumonia a cada ano, nos países em desenvolvimento. Inflamação do parênquima pulmonar causada por um agente microbiológico, mais comumente, bactéria, fungo ou vírus.

44 Pneumonia Classificação do ponto de vista radiológico:
Pneumonia lobar: Envolve um lobo ou segmento pulmonar. Broncopneumonia: Afeta o tecido pulmonar circunjacente às vias aéreas. Pneumonia intersticial: Afeta os lóbulos pulmonares sem comprometimento do espaço pleural, dos brônquios e do espaço intersticial linfatífero. Pneumonia necrosante: Associada a bactérias gram-negativas.

45 Pneumonia Classificação do ponto de evolução:
Aguda; Subaguda; Crônica. Classificação de acordo com a forma clínica e o agente etiológico: Pneumonia viral – a mais comum. Pneumonia bacteriana – geralmente sucede a viral.

46 Pneumonia Classificação de acordo com o ambiente onde ocorreu a doença e a situação do hospedeiro: Pneumonia adquirida na comunidade Pneumonia nosocomial Pneumonia no paciente institucionalizado Pneumonia no paciente imunodeprimido Pneumonia aspirativa

47 Relacionados ao hospedeiro Fatores socioeconômicos
Pneumonia Patogenia: Infecção de VAS Bronquíolos Alvéolos Fatores de risco para pneumonia Relacionados ao hospedeiro Fatores ambientais Crianças menos de 2 meses Tabagismo no lar Desmame precoce Poluição urbana Baixo peso ao nascer Fatores socioeconômicos Desnutrição e outras imunodeficiências Condições sanitárias e de habitação desfavoráveis Viroses sistêmicas graves pregressas Cobertura vacinal insuficiente Presença de cardiopatias, encefalopatias e anemia falciforme Dificuldade de acesso ao serviço de saúde

48 Pneumonia Etiopatogenia: Países em desenvolvimento:
Bacterianas. Países desenvolvidos: Virais.

49 Pneumonia Diagnóstico: Clínico: Febre alta; Tosse seca ou produtiva;
Dispnéia; Taquipnéia; Gemência.

50 Pneumonia Diagnóstico: Clínico: Febre alta; Tosse seca ou produtiva;
Dispnéia; Taquipnéia; Gemência.

51 Características clínicas da pneumonia na infância
Bacteriana Início abrupto, febre elevada, tosse produtiva e estado geral comprometido. Viral Febre baixa, taquipnéia e dispnéia acentuadas, sibilância, estado geral pode estar preservado. Atípica (micoplasma) Semelhante ao quadro viral, tosse mais intensa, com ou sem paroxismos, dor de garganta, mialgia, cefaléia. Pneumonia afebril do lactente Febre baixa ou ausente, bom estado geral, tosse persistente seca, taquipnéia e, ocasionalmente, sibilância, antecedentes de conjuntivite (nos casos de clamídia).

52 Valores de FR sugestivos de pneumonia de acordo com a idade
< 2 meses > 60 2 meses – 1 ano 50 1 ano – 5 anos incompletos 40

53 Pneumonia Sinais de gravidade no lactente:
Retração torácica subcostal; Batimento de asas de nariz; Gemido expiratório; Cianose central; Impossibilidade de beber ou mamar; Vômitos; Convulsões; Insuficiência ventilatória.

54 Pneumonia Diagnóstico: Radiológico: Hemograma:
Radiografia de tórax é o principal teste diagnóstico. Hemograma: Anemia sugere pneumonia complicada ou crônica

55 Pneumonia Diagnóstico: Exame do escarro:
Útil, desde que os seguintes cuidados sejam observados: Coleta do material antes do início de antibioticoterapia. Transporte e preparo do material para cultura em até 2-5 horas. Avaliação citológica, confirmando material das VAI. A contagem quantitativa de colônias melhora a acurácia diagnóstica.

56 Pneumonia Diagnóstico: Hemocultura: Análise do líquido pleural:
Indicação rotineira. Análise do líquido pleural: Realizada toracocentese nos casos de pneumonia de evolução lenta.

57 Pneumonia Tratamento: Ambulatorial:
Domiciliar é o preferencial, com retorno ambulatorial em 48h. Antibioticoterapia + aporte hídrico e nutricional + manter VAS livres de secreções + identificar sinais de piora e a necessidade de consulta em caráter de urgência.

58 Pneumonia Tratamento: Hospitalar: Cuidados de Enfermagem:
Antibioticoterapia; Oxigenoterapia; Fluidoterapia; Fisioterapia. Cuidados de Enfermagem: Segue os mesmos princípios das demais doenças respiratórias.

59 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Reconhecida como insuficiência respiratória aguda. Caracterizada por edema pulmonar secundário a aumento da permeabilidade e pelo comprometimento da oxigenação e da função cardíaca normal. Lesão pulmonar difusa.

60 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Fatores precipitantes mais comuns em crianças: Choque; Sépsis; Quase afogamento.

61 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Características Clínicas: Pulmão rígido; Difusão gasosa comprometida; Edema da mucosa bronqiolar; Atelectasia congestiva; Secreção de surfactante reduzida + Atelectasia + Alvéolos repletos de líquido = meio para crescimento bacteriano.

62 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Diagnóstico: Crianças que sofreram lesão ou doença antecedente aguda; Insuficiência ou angústia respiratória aguda, sem nenhuma doença cardiopulmonar prévia; Infiltrado bilateral difuso existente à radiografia de tórax.

63 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Manifestações Clínicas: Hipoxemia; Dificuldade respiratória; Cianose; Dispnéia; Taquipnéia. Quadro clínico pode evoluir para o agravamento, com necessidade de VM. Muitos pacientes não sobrevivem.

64 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Tratamento: Realizado em um UTI, onde possam ser adotados monitorização e tratamento cardiorespiratório. Objetivo primário é administrar oxigênio. Medidas de prevenção de infecções; Manutenção da pressão vascular e do débito cardíaco; Nutrição adequada; Medidas de conforto.

65 Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto (SARA)
Cuidados de Enfermagem: Monitorização do: Débito cardíaco; FC; Perfusão; Enchimento capilar; Débito urinário; Estado respiratório.

66 Asma Brônquica Doença inflamatória crônica das vias aéreas que se caracteriza por obstrução reversível espontaneamente ou com tratamento. Mecanismos fisiopatológicos: Crise de asma pode ser desencadeada por diversos estímulos: Infecções virais Alérgenos Eosinófilos Neutrófilos

67 Asma Brônquica Crise de asma decorre da diminuição do calibre dos brônquios, com aumento de secreção, edema e comprometimento de todos os brônquios, o que provoca enfisema.

68 Asma Brônquica Diagnóstico: Clínico:
História clínica de qualquer um dos seguintes fatores: Tosse (piora noturna); Sibilância recorrente responsiva; Dificuldade respiratória recorrente; Opressão torácica recorrente.

69 Asma Brônquica Diagnóstico: Clínico:
Surgimento ou piora da sintomatologia na presença de: Exercício; Infecção viral; Animais de pêlos e penas; Alérgenos inalatórios; Variação climática; Forte fator emocional; Poluição ambiental.

70 Asma Brônquica Diagnóstico: Clínico: Exame físico: Sibilância;
Utilização de musculatura acessória; Aumento diâmetro ântero-posterior do tórax

71 Asma Brônquica Tratamento:
Antiinflamatórios(corticosteróides) inalatórios são a base do tratamento. O tratamento das crises consiste em medicação broncodilatadora.

72 Asma Brônquica Manejo terapêutico (tratamento profilático):
Educação do paciente e do cuidador; Controle ambiental, evitando a exposição a desencadeantes; Monitorização clínica; Famacoterapia: Prevenir o aparecimento de sintomatologia crônica; Manter função pulmonar normal; Permitir níveis de atividade física normal; Prevenir exacerbações recorrentes; Possibilitar a satisfação ao paciente e seus familiares.

73 Asma Brônquica Complicações: Falência respiratória; Atelectasias;
Pneumotórax; Pneumomediastino; Infecção; Secreção inapropriada do hormônio antidiurético; Cardiovasculares (arritimias, hipotensão).

74 Asma Brônquica Objetivos da Assistência de Enfermagem:
Prevenção da exacerbação; Orientação da família sobre o uso do inalador; Cuidados rotineiros em caso de internação hospitalar.

75 Insuficiência Respiratória
Referente a duas situações: Quando as crianças estão com esforço aumentado da respiração e com troca gasosa quase normal. Quando as crianças são incapazes de manter a gasometria sanguínea normal e de desenvolver hipoxemia e acidose, como consequência da retenção de dióxido de carbono.

76 Insuficiência Respiratória
Incapacidade de o aparelho respiratório manter a oxigenação adequada do sangue com ou sem retenção de dióxido de carbono. Consequência de: Obstrução aguda de uma via aérea importante; Parada cardíaca.

77 Insuficiência Respiratória
Principais causas: Distúrbios de centros respiratórios (apnéia do prematuro e depressão por drogas); Conexões neuromusculares (poliomielite, tétano) Problemas pulmonares e das demais vias respiratórias (membrana hialina, pneumonias); Hemorragias pulmonares; Aspiração de corpo estranho; Asma; Etc.

78 Insuficiência Respiratória
Manifestações Clínicas: Inquietude; Taquipnéia; Taquicardia; Diaforese; Alterações do humor; Alteração do padrão respiratório – cianose, retração intercostal, gemido expiratório; Batimento de asas do nariz;

79 Insuficiência Respiratória
Manifestações Clínicas: Aumento dos débitos cardíaco e urinário; Alterações do sistema nervoso central – ansiedade, confusão, irritabilidade, inquietude, prostração, sonolência, convulsão e coma.

80 Insuficiência Respiratória
Cuidados de Enfermagem: Cuidados gerais relacionados às doenças respiratórias; Observar continuamente o padrão respiratório; Desenvolver assistência adequada em caso de parada respiratória; Monitorar continuamente a oximetria; Cuidados de oxigenoterapia; Manter medicação de urgência preparada.

81 Outras Patologias

82 Fibrose Cística Doença genética autossômica recessiva mais comum na raça branca. Cerca de um Rn em cada nascidos vivos. Acredita-se que a alteração genética esteja relacionada à influência de fatores ambientais.

83 Fibrose Cística Fisiopatologia:
Interação significativa entre processos inflamatórios e infecção sinopulmonar. Diferentes hipóteses a respeito dos processos inflamatórios e infecciosos ainda não estão totalmente esclarecidos. Em todos os casos ocorre uma interação entre infecção e inflamação, ambas presentes nas primeiras semanas de vida.

84 Fibrose Cística Fisiopatologia: Bronquiectasias:
Dilatação crônica irreversível dos brônquios ou dos bronquíolos, por processo inflamatório ou degenerativo. Alterações na eliminação de cloro e sódio. Destruição da arquitetura brônquica Reações imunológicas e inflamatórias Infecção crônica

85 Fibrose Cística Fisiopatologia:
Fatores relacionados com o rápido declínio da função pulmonar: Exposição ao fumo; Desnutrição; Sexo feminino; Mau condicionamento físico; Acesso inadequado ao tratamento especializado.

86 Fibrose Cística Evolução Clínica Vias áreas superiores:
Formação de polipose nasal. Insuficiência pancreática e diabete: Resultado da deficiência enzimática. Justifica a alta prevalência da desnutrição. Esôfago e intestino: Refluxo gastroesofágico mais presente (remédios) Piora a doença pulmonar

87 Fibrose Cística Evolução Clínica Acometimento das vias biliares:
Alterações nas enzimas hepáticas Fertilidade: A puberdade costuma estar retardada (desnutrição). Glândulas sudoríparas: Produção de suor com aumento de sódio e de cloreto. (uma das características mais típicas)

88 Fibrose Cística Diagnóstico:
Quadro clínico (tosse crônica produtiva, alterações radiográficas, polipose nasal, perda de sal etc); História de um irmão com a doença ou teste de triagem neonatal alterado; Eletrólitos no suor; Presença de duas mutações sabidamente relacionadas a doença.

89 Fibrose Cística Tratamento: Tratamento da causa:
Correção do defeito genético. Tratamento dos sintomas: Tratamento da infecção: Um dos aspectos mais importantes no manejo desses pacientes. Uso de antibióticos.

90 Fibrose Cística Tratamento: Tratamento dos sintomas:
Tratamento da inflamação e da retenção de secreções: Um dos componentes mais importantes na fisiopatologia Uso de antiinflamatório. Tratamento das complicações respiratórias: Uso de oxigenoterapia em insuficiência ventilatória; Drenagem de tórax em pneumotórax sintomático;

91 Fibrose Cística Tratamento: Tratamento dos sintomas:
Insuficiência pancreática e desnutrição: Prognóstico está relacionado com a nutrição. Dietas hipercalóricas. Transplante pulmonar: Considerado em pacientes com doença pulmonar avançada. Terapia genética: Ainda em construção.

92 AIDIPI

93 Conduta frente à criança com Infecção Respiratória Aguda
Sinais Classificar Tratar Qualquer sinal geral de perigo. Tiragem subcostal. Estridor em repouso. Pneumonia grave. Doença muito grave. Dar a primeira dose do ATB recomendado. Referir urgentemente ao hospital - Respiração rápida. - Pneumonia. Dar o ATB recomendado durante 7 ou 10 dias. Se tiver febre ou sibilância tratar. Aliviar a tosse. Marcar retorno com 2 dias e orientar a mãe quando retornar imediatamente.

94 Conduta frente à criança com Infecção Respiratória Aguda
Sinais Classificar Tratar - Nenhum sinal de pneumonia ou de doença muito grave. - Não é pneumonia. Aliviar a tosse. Se tiver febre ou sibilância, tratar. Marcar o retorno em cinco dias e orientar a mãe quando retronar imediatamente. Se apresentar tosse há mais de 30 dias, referir para avaliação especializada.


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