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GRADUANDOS Jeanderval Santos Israel Sousa Angelo Ramos

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Apresentação em tema: "GRADUANDOS Jeanderval Santos Israel Sousa Angelo Ramos"— Transcrição da apresentação:

1 GRADUANDOS Jeanderval Santos Israel Sousa Angelo Ramos Jackeline Barbosa Moreira

2 A origem de Freud? Sigmund Freud nasceu dia 6 de maio de 1856 em Freiberg (hoje Pribor), pequena cidade da Morávia que, na época, pertencia à Áustria e hoje está anexada à Tchecoslováquia. Era o mais velho dos oito filhos do segundo casamento de seu pai. Era o preferido pelos pais. (Eram judeus.) Os pais jamais mediram esforços para lhe oferecer uma educação completa. Desenvolvendo assim sua autoconfiança e o desejo pelo saber.

3 A vida escolar! Passou pela vida escolar com Sucesso.
Adquiriu amplos conhecimentos sobre as culturas grega e latina. Aprendeu várias línguas . Interesse pela arqueologia. (Ciência que estuda o passado)

4 Dizia que a Educação foi sua ferramenta fundamental por três motivos:
Ascensão social na Viena da época, já que era pobre e judeu. A Educação lhe permitiu penetrar num círculo de vienenses cultos. Precisava ter acesso aos domínios do conhecimento de seu tempo para acrescentar algo.

5 Após sua formação Freud começou a trabalhar no laboratório de Fisiologia de Ernest Brucke. Abandonou o mestre e 6 anos depois ingressou no Hospital Geral de Viena, trabalhando em várias especialidades. O convívio com Meynert, um grande especialista em anatomia do cérebro, foi interrompido ao encontrar resistência do mestre diante a afirmação de Freud que dizia que a histeria não era um mal exclusivamente feminino. Passou a dedicar-se, por conta própria, ao estudo das doenças nervosas.

6 Após sua formação Em 1885, Freud foi a Paris para conhecer os trabalhos de Charcot. (Grande Nome da neuropatologia, o terceiro de seus mestres). Por causa do advento da Psicanálise, a superação das idéias de Charcot foi inevitável . Trabalhando no laboratório de Brucke, conheceu Joseph Breuer e se tornaram grandes amigos. Escreveram uma obra conjunta em 1896 (Estudos sobre a Histeria). Distanciaram-se por que Freud afirmava que a causa da histeria era de natureza sexual e com isto mas Breuer não concordava.

7 Freud mestre de si mesmo
Freud torna-se chefe de uma escola e organizador de uma instituição voltada para a divulgação da Psicanálise e formação de analistas. Era um chefe terrivelmente autoritário e era capaz de romper com quem o ameaçasse com idéias, que segundo ele, iriam desvirtuar a Psicanálise.

8 No final do século XIX Predominavam as explicações orgânicas e psiquiátricas para doenças como as esquizofrenias, as psicoses e a histeria. Tratamentos : Eletroterapia, banhos, massagens, hidroterapia, internação e hipnose. Pouco sabiam a respeito de suas causas. A histeria é que lhe chama a atenção pelo grande número de pacientes que o procuram com vários sintomas: vômitos, alucinações visuais, contrações, paralisias parciais, perturbação de visão, ataques nervosos e convulsões. Freud queria observar,analisar e encontrar as origens daquilo.

9 As pulsões parciais Para entender a sexualidade infantil, Freud estudou as perversões. Descobriu que na constituição dos seres humanos estão presentes práticas de natureza perversa,que irão desaparecendo pela repressão, submetendo-se ao domínio das práticas genitais com vistas à procriação. Algumas perversões: exibicionismo, curiosidade dirigida aos órgãos genitais dos seus companheiros, prazer de sucção, prazer ligado à defecação. A cada um desses aspectos perversos, presentes na sexualidade infantil, Freud chama de pulsões parciais.

10 Sublimação e Educação Uma pulsão é dita sublimada quando se dirige a um alvo não-sexual visando objetos socialmente valorizados. Dizia Freud que sem perversão não há sublimação e sem sublimação não há cultura. Freud afirma que a hostilidade da civilização, representada por uma educação repressora, é semelhante à defesa que o eu levanta contra a pulsão sexual produzindo a neurose. Também a Educação exagera e produz efeitos semelhantes.

11 A Educação Sexual das Crianças
Freud, quando consultado, respondia que as crianças devem receber educação sexual, assim que demonstrem interesse pela questão. Pais e professores deveriam ser esclarecidos acerca da existência da sexualidade infantil.

12 A desilusão de Freud com a Educação
Por que Freud afirmou que “a Educação é impossível?” O educador deve promover a sublimação, mas sublimação não se promove por ser inconsciente. _O educador deve esclarecer as crianças a respeito da sexualidade, se bem que elas não darão ouvidos. _O educador deve se reconciliar com a criança que há dentro dele, mas é uma pena que ele tenha se esquecido de como é esta criança

13 O inconsciente Observamos que é com a idéia de inconsciente que esbarramos o tempo todo. Charcot, observando as pacientes histéricas, dizia que havia uma divisão de consciência devida a uma debilidade congênita de algumas mulheres. Para Freud, que aceitou essa explicação, a divisão da consciência era fruto de forças psíquicas encontradas no interior do psiquismo, o resultado da luta entre o “eu” e os impulsos de natureza inconsciente. O aparecimento do sintoma neurótico era o modo como se resolvia o conflito, pois esse era o disfarce que a pulsão se manifestava. Além dos sintomas, Freud descobriu outras manifestações ao lado dos sintomas como os sonho se os atos falhos Freud afirma existir em todo ser vivo uma tendência para retornar ao estado inorgânico, pois a vida surgiu do não-vivo

14 Conseqüências para o pensamento de um educador.
Como criar um sistema pedagógico partindo de tais afirmações? A Educação exerce seu poder através da palavra. Ensina a Psicanálise que a palavra é ao mesmo tempo lugar de poder e submissão, de força e de fraqueza, de controle e de descontrole. Como, então, educar sobre uma base paradoxal? Freud termina aqui com uma conclusão decepcionante: a Psicanálise não serve de fundamento para a Pedagogia; não pode servir como princípio organizador de um sistema ou de uma metodologia educacional

15 A Era Pós-freudiana Foram pelo menos três direções tomadas pelos teóricos interessados no casamento da Psicanálise com a Educação: Pedagogia Psicanalítica. Transmissão da teoria psicanalítica a pais e professores. Transmitir a Psicanálise a todos os representantes da cultura.

16 O Casamento da Psicanálise com a Educação
Oskar Pfiser encontrou na Psicanálise um instrumento auxiliar na educação de jovens. Acreditava que: O educador deve funcionar como um analista perseguindo um fim moral. Imaginava ser necessário colocar-se como modelo, promovendo uma identificação com ele como ideal de vida e de pensamento.

17 Pfiser propõe o casamento da Psicanálise com a Educação, ouvindo a manifestação livre do inconsciente e, ao mesmo tempo produzindo seu representante moral. Devido à incompatibilidade, esse casamento não durou muito.

18 Hans Zulliger, simplesmente psicanalisava seus alunos e prescrevia medidas a serem tomadas pela escola. Visivelmente mais clinico que pedagógico. Contribuição para a transformação de certas práticas, concorrentes na época, tais como os castigos violentos.

19 Catherine Millot é a psicanalista da atualidade que melhor representa a posição de uma Psicanálise que não pode, de modo algum, casar-se com a Educação. A Psicanálise, como um corpo de conhecimento, aceita o debate com a cultura, mas aplicar, não. A única aplicação possível é na clínica psicanalítica.

20 Partindo desse pensamento Millot dedicou-se ao estudo da relação entre Psicanálise e Educação propondo três questões: Pode haver uma educação analítica no sentido de a educação ter uma perspectiva profilática em relação às neuroses?

21 Pode haver uma educação analítica no sentido de visar aos mesmos fins de um tratamento psicanalítico (resolução do Complexo de Édipo e superação de castração)? 3. Pode haver uma educação psicanalítica que se inspire no método psicanalítico e o transponha para a relação pedagógica?

22 Finalmente, concluímos que é preciso buscar um ponto de equilíbrio em que o educador possa se beneficiar do saber psicanalítico sem abandonar seu papel ou tentar sistematizar esse saber em uma pedagogia psicanalítica.

23 A aprendizagem segundo Freud
O que poderia ser para Freud o fenômeno da aprendizagem? Pensava nos determinantes psíquicos que levam alguém a ser “desejante de saber”. O processo da aprendizagem depende da razão que motiva a busca de conhecimento.

24 Para Freud, um momento capital e decisivo na vida do ser humano é o momento da descoberta daquilo que ele chama de diferença sexual anatômica; Complexo de Édipo - quando a menina se define como mulher e o menino como homem; Angústia de castração; Ao final da época do conflito edipiano parte da investigação cai sob o domínio da repressão e a outra parte “sublima-se” em “pulsão” de saber, associada a “pulsões de domínio” e a “pulsões de ver”.

25 Essa pulsão sublimada transforma-se em pulsão de domínio, em “pulsão de saber”. Transforma-se em curiosidade dirigida a outros objetos, de modo geral. Pode-se dizer que, para Freud, a mola propulsora do desenvolvimento intelectual é sexual. A criança não aprende sozinha Na perspectiva psicanalítica não se focalizam os conteúdos, mas o campo que estabelece as condições para aprender. Em Psicanálise, dá-se a esse campo o nome de transferência.

26 Poder e Desejo – A transferência na relação professor-aluno.
Jacques-Alain Miller, em sua leitura do termo transferência: Na relação professor-aluno, a transferência se produz quando o desejo de saber do aluno se aferra a um elemento particular que é a pessoa do professor.

27 Poderia o mestre anular seu desejo se é este que o impulsiona para a função de mestre? O jogo é complicado, pois só o desejo do professor justifica o fato dele estar ali; e, estando ali precisa renunciar a este desejo. Eis aí porque se apóia a idéia de que a Educação é impossível.

28 “O encontro da Psicanálise com a Educação é um desafio.”
“A realidade do inconsciente nos ensina que não temos controle total sobre o que dizemos e muito menos sobre os efeitos de nossas palavras sobre nosso ouvinte. Por isso não se pode aplicar a Psicanálise. Por acreditar que o inconsciente introduz, em qualquer atividade humana, o imponderável, o imprevisto, não há como criar uma metodologia pedagógico-psicanalítica, pois, aí implicaria ordem, estabilidade e previsibilidade.” (Maria Cristina Kupfer)

29 Bibliografia


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