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A pesquisa científica DISCIPLINA: PESQUISA EM EDUCAÇÃO

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Apresentação em tema: "A pesquisa científica DISCIPLINA: PESQUISA EM EDUCAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 A pesquisa científica DISCIPLINA: PESQUISA EM EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO: LOURENÇO DE OLIVEIRA BASSO

2 Como investigar um fenômeno?
Necessidade de dispor do saber e de construí-lo

3 Saberes espontâneos Objetivo do saber: “conhecer o funcionamento das coisas, para melhor controlá-las, e fazer previsões melhores a partir daí”. Experiência pessoal

4 Saberes espontâneos - A intuição
Senso comum: “observação imediata e sumária da realidade”. Pode ser um obstáculo a construção do saber correto: evidência reduz o interesse em verificá-lo.

5 Saberes espontâneos - A tradição
Princípio de transmissão do saber. Mantido por ser presumidamente verdadeiro. Útil para todos e adequado para a vida. Plantio, leite com manga, passar por baixo de escada

6 Saberes espontâneos - A autoridade
Transmissão da tradição por autoridades ou instituições, sem provas metódicas. Tem uma origem nem sempre conhecida pelos adeptos (porco por muçulmanos). Confiar no repertório já pronto é mais fácil. Importante: credibilidade da fonte para mim. Escola: tradição/autoridade + saber construído (?) - A escola ensina habitualmente apenas uma unica interpretacao de um fato historico, mesmo podendo haver varias.

7 Saber racional Desejo de dispor de conhecimento metodicamente elaborado (fragilidade dos saberes espontâneos). Reino dos filósofos: Grécia: Deuses x mente Platão, Aristóteles: lógica, causalidade Raciocínio dedutivo (geral para particular) x indutivo (particular para geral) Romanos: troca da teoria pela prática Idade Média: reflexões filosóficas dominadas pela religião Desconfiança em relação as explicações do universo baseadas nos deuses, na magia ou na superstição. Dedutivo: "Todo o homem é mortal; Sócrates é homem; portanto, Sócrates é mortal"

8 Saber racional Renascimento: renovação nas artes e letras, mas superstição (alquimia) domina o saber científico. Século XVII: observação empírica do real antes de interpretar pela mente submetendo a experimentações. União da razão e da experiência (início da ciência experimental). Saber: não na especulação, sim na observação-experimentação-mensuração. Ciência passa a definir leis. - [fim] Leis não são mais divínas

9 Saber racional Ciência triunfante:
Século XVIII: descobertas (física), mas humanas ainda ligadas à filosofia. Século XIX: ciência + tecnologia. Progresso: novas técnicas, máquinas, materiais, transportes, comunicações. Por que não aplicar nos estudos sobre o homem?

10 Ciências humanas e o positivismo
Como as ciências da natureza, as humanas também se desenvolvem na segunda metade do séc. XIX. Até então as “humanas” eram regidas pela filosofia. Necessidade de conhecimentos tão confiáveis e práticos quanto os desenvolvidos para se conhecer a natureza física: surge o conhecimento positivo

11 Ciências humanas e o positivismo
Empirismo: baseado na experiência da realidade (somente crenças não são mais suficientes) Objetividade: respeitar integralmente o objeto (procedimentos para pesquisador não interferir e para reduzir efeitos não controlados) Experimentação: observação leva a formulação de hipótese Validade: experimentação rigorosamente controlada e resultados mensurados (ciência quantificativa) Leis e previsão: conhecimento é determinista, prevendo comportamentos sociais

12 Questão “As ciências matemáticas representam as relações das coisas em condições de uma simplicidade ideal. Daí resulta que esses princípios ou relações, uma vez determinados, são aceitos pela mente como verdades absolutas, isto é, independentes da realidade.” (Claude Bernard, 1865)

13 Vídeo "De Saint-Simon a Einstein": Positivismo com James Burke.

14 Declínio do positivismo
Ciências naturais e humanas: objetos muito distintos. Nas humanas objetos dotados de liberdade e consciência. Podem agir diferentemente em situações experimentais (observador). Variáveis: quais devem ser os fatores usados e como afastar os demais?

15 Declínio do positivismo
Pesquisador também age e exerce influência: não pode apagar-se. O saber pode variar mesmo adotando método. Como manter o controle sobre os fatores complexos envolvidos nas ciências humanas? Sobre os objetos? Sobre os pesquisadores? O verdadeiro é relativo e provisório!!!

16 Revisões do positivismo em ciências naturais
Empirismo difícil: não temos um conhecimento objetivo, mas sim uma interpretação (átomo). A teoria: aceitação antes de sua verificação (quark e relatividade) Objetividade e subjetividade: reconhece a função do pesquisador através de sua relação ativa com o objeto de estudo. Objetividade passa a ser relacionada mais ao sujeito pesquisador e seu procedimento do que ao objeto da pesquisa. Nunca vimos, mas sabemos sua natureza. Descoberta antes da comprovação.

17 Realinhamento da ciência
Preocupações da ciência: Centrar a pesquisa na compreensão de problemas específicos; Assegurar, pelo método de pesquisa, a validade da compreensão; Superar as barreiras que poderiam atrapalhar a compreensão.

18 Realinhamento da ciência
Compreender o problema: “Trata-se de compreender, considerando atentamente, a natureza do objeto de estudo, sua complexidade e o fato de ser livre e atuante, sempre cuidando para não deformá-lo ou reduzi-lo.” Reconhece a multicausalidade dos fenômenos humanos.

19 Realinhamento da ciência
Objetividade e objetivação “Um saber que repousa sobre a interpretação não possibilita necessariamente um procedimento experimental e quantificador nem a reprodutibilidade, ainda que isso não seja excluído.” Objetivação: “de uma parte, do lado do pesquisador do qual se espera que tome metodicamente consciência desses fatores e os racionalize; de outra, do lado daquele ao qual serão comunicados os resultados da pesquisa, que espera que o pesquisador lhe informe tudo para que possa julgar a validade dos saberes produzidos”

20 Realinhamento da ciência
Multidisciplinaridade O real deveria ser abordado em sua globalidade, como um sistema de fatores inter-relacionados: abordagem sistêmica. Abordagem multidisciplinar: abordar os problemas de pesquisa apelando às diversas disciplinas das ciências humanas que nos parecem úteis. Pesquisadores reúnem o saber de cada um para superar a complexidade dos problemas.

21 O método Ponto de partida: o problema a ser resolvido.
Supor uma solução possível ou explicação racional: a hipótese. Verificar se a hipótese mantém-se na realidade. Conclui baseando-se nos resultados desta verificação. Validade para sua objetivação: “dirá quais são as delimitações do problema, como as percebeu, por que sua hipótese e legítima e o procedimento de verificação empregado justificado”.

22 O método


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