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Modernismos – 1ª Fase (1922-1930) “LEITOR: ESTÁ FUNDADO O DESVAIRISMO.” (Mário de Andrade)

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Apresentação em tema: "Modernismos – 1ª Fase (1922-1930) “LEITOR: ESTÁ FUNDADO O DESVAIRISMO.” (Mário de Andrade)"— Transcrição da apresentação:

1 Modernismos – 1ª Fase (1922-1930)
“LEITOR: ESTÁ FUNDADO O DESVAIRISMO.” (Mário de Andrade)

2 Momento Histórico Surto de industrialização e transformação das principais cidades Aumento no número de imigrantes Fortalecimento dos barões do café com a chamada política do “Café-com-leite”. Surgimento do movimento operário, as primeiras greves em São Paulo e os ideais anarquistas Integralismo Tenentismo Revolução de 1930

3 A semana de arte moderna de 1922
Acontece em São Paulo com a participação de artistas paulistas e cariocas. Conferência de Abertura de Graça Aranha. Reuniu a manifestação não só de literatura modernistas como as artes em geral: pintura, escultura, música etc. É a reunião de várias tendências de renovação que visavam combater a arte tradicional e que já ocorriam antes de 22. Aproxima diversos artistas modernistas que estavam dispersos e permite que esses formem grupos que seguiram aprofundado a arte moderna.

4 Anita Malfatti O Homem Amarelo – 1915/16 A Boba – 1915/16

5 Tarsila do Amaral Antropofagia A Negra

6 Cinco Moças de Guaratinguetá - 1930 -
Di Cavalcante Samba 1925 Cinco Moças de Guaratinguetá

7 Características Caráter anárquico e destruidor: Rompimento com todas as estruturas do passado. Nacionalismo moderno e original: Volta às origens Pesquisas de fontes quinhentistas Busca por uma língua brasileira Paródias Valorização do verdadeiro índio Nacionalismo crítico x Nacionalismo ufanista Revistas e Manifestos que trariam as bases para a produção literária deste primeiro momento

8 Manifestos – orgia intelectual
Manifesto da Poesia Pau-Brasil:. Comandado por Oswald, defendia a criação de uma poesia de exportação. Literatura que faz uma revisão crítica da história brasileira e divulga aceitação cultural. Tecnicamente, previa a criação da língua brasileira. “A língua sem arcaísmos (...) Como falamos. Como somos.” Verde Amarelismo e Anta: Reação ao nacionalismo de Oswald. Defende o nacionalismo ufanista inclinando-se para o nazi-fascismo. Tomam como símbolos a Anta e o índio Tupi. Antropafagia: Criado por Tarsila, Oswald e Raul Bopp, é o mais radical dos movimentos. É uma nova etapa do Pau-Brasil. Propõe a assimilação dos valores – o que há de bom – e o vômito do que não convém. “Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. (...) Tupi, or not tupi that is the question.(…) Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade.”

9 Principais Revistas : Klaxon – Mensário de Arte Moderna: Primeiro periódico modernista. Inovadora desde a capa até a publicidade: sérias (Lacta) e satíricas (fábrica de sonetos). “Klaxon (...)não se preocupara de ser novo, mas atual. (...) Klaxon é klaxista”. A Revista: Revista que divulgou o movimento em Minas Gerais. Teve apenas 3 números e contou com a participação de Carlos Drummond de Andrade. “Será preciso dizer que temos um ideal? Ele se apóia no mais franco e decidido nacionalismo.” Revista da Antropofagia: Inspirada no Abaporu de Tarsila do Amaral. Possui 16 números divididos em 2 momentos. A sua primeira “Dentição” abre-se com o “Movimento Antropófago”. É mais uma miscelânea ideológica trazendo artigos de várias correntes modernistas. Já a segunda dentição é mais definida ideologicamente trazendo “mordidas” para ex- antropófagos como Mario de Andrade. Outras Revistas: “Festa”, “Terra Roxa e Outras Terras” e “Estética”.

10 Mário de Andrade ( ) Figura central do modernismo, foi poeta, narrador, ensaísta, musicólogo e folclorista. Escreve inspirado numa língua falada e nos modismos populares. Não hesita em usar formas consideradas incorretas, desde que legitimadas pelo uso brasileiro. Chamado de demolidor da “pureza vernácula” e do “culto da forma”. Principal teórico do Modernismo: A Escrava que não é Isaura e o “Prefácio Interessantíssimo” do livro Paulicéia Desvairada. Principais obras literárias: Paulicéia Desvairada (1922), Amar, verbo intransitivo (1927) e Macunaíma, o herói sem caráter (1928),

11 Prefácio Interessantíssimo
Leitor:   Está fundado o Desvairismo.   Este prefácio, apesar de interessante, inútil. (...) Um pouco de teoria?  Acredito que o lirismo, nascido no subconsciente, acrisolado num pensamento claro ou confuso, cria frases que são versos inteiros, sem prejuízo de medir tantas sílabas, com acentuação determinada. (...) Belo da arte: arbitrário, convencional, transitório - questão de moda. Belo da natureza: imutável, objetivo, natural - tem a eternidade que a natureza tiver. Arte não consegue reproduzir a natureza, nem este é seu fim. (...) E está acabada a escola poética "Desvairismo".  Próximo livro fundarei outra.  E não quero discípulos. Em arte: escola=imbecilidade de muitos para vaidade dum só. 

12 Oswald de Andrade ( ) Entra em contato com as vanguardas européias em 1912 de onde traz as suas influências do Futurismo. É fiel aos ideais da primeira fase modernista até a sua morte. Defende um nacionalismo que busca as origens e traz um retrato crítico da realidade brasileira. A parodização como forma de repensar a literatura nacional é uma de suas marcas. Propõe uma interpretação da cultura brasileira como “assimilação destruidora e recriadora da cultura européia”. Essa visão é claramente observada no “Manifesto Antropófago” (1928) e vários escritos da combativa Revista de Antropofagia ( ), que ele fundou e orientou. Obra Poética: revoluciona o aspecto visual dos poemas através de seu “poema-pílula”. Principais romances: Memórias Sentimentais de João Miramar e Serafim Ponte Grande nos quais o autor rompe com a estruturação tradicional dos romances – capítulos curtíssimos, misto prosa e poesia.

13 Pronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Me dá um cigarro amor humor 3 de maio Aprendi com meu filho de dez anos Que a poesia é a descoberta Das coisas que nunca vi

14 Manuel Bandeira ( ) Considerado um dos maiores poetas da literatura brasileira, não há nenhum outro poeta da primeira fase cuja obra se compare a dele. Segundo Alfredo Bosi, “a biografia Manuel Bandeira é a história de seus livros. Viveu para as letras.”. Assim, a morte de sua família aos quatro anos e a luta contra a tuberculose marcam, tem vislumbres significativo em sua obra. Inicia a sua obra poética antes do modernismo com a publicação de A cinza das horas. Possui grande influencia parnasiana e simbolista. Sua poesia aproveita-se do momento de transição para demonstrar o gosto pelas formas livres. Seu poema “Os sapos” é declamado durante a Semana de Arte Moderna, mas o poeta não adere amplamente ao Modernismo da primeira fase.

15 Obras: A cinza das horas (1917), Libertinagem (1930) é o livro mais radical e ligado a primeira fase do Modernismo, poesias como “Pneumotórax”, Poema tirado de uma notícia de jornal”, “Vou-me embora pra Pasárgada” e “Poética”. Irene no Céu Irene preta Irene boa Irene sempre de bom humor. Imagino Irene entrando no céu: - Licença, meu branco! E São Pedro bonachão: - Entra, Irene. Você não precisa pedir licença. Poema Tirado de uma Notícia de Jornal João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

16 Satélite Fim de tarde. No céu plúmbeo A Lua baça Paira Muito cosmograficamente Satélite. Desmetaforizada, Desmetificada, Despojada do velho segredo de melancolia, Não é agora o golfão de cismas, O astro dos loucos e dos enamorados Mas tão-somente Ah Lua deste fim de tarde, Desmissionária de atribuições românticas, Sem show para as disponibilidades sentimentais! Fatigado de mais valia, Gosto de ti assim: Coisa em si, Satélite (Estrela da Tarde, 1960) O Bicho Vi ontem um bicho  Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem (O Bicho, 1947)

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