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Farmácia na Antiguidade pré-clássica

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Apresentação em tema: "Farmácia na Antiguidade pré-clássica"— Transcrição da apresentação:

1 Farmácia na Antiguidade pré-clássica
HSF

2 Povos primitivos HSF

3 Paleopatologia Paleopatologia: É a ciência das doenças que podem ser demonstradas em vestígios humanos procedentes de épocas remotas. Com a sua utilização podemos averiguar que tipo de patologias os nossos antepassados sofriam HSF

4 Material de estudo da paleopatologia
Ossos Sangue Dentes São sujeitos a exames: Macroscopicos, microscopicos, químicos, radiográficos, estatísticos; técnicas serologicas HSF

5 Doenças que sofriam os povos primitivos
Anomalias congénitas Problemas endócrinos Gota Lesões inflamatórias diversas Neoplasias Fracturas Afecções dentárias HSF

6 Origem da doença podia ser
Natural: exemplo são as fracturas ou feridas Sobrenatural: havia que descobrir qual a sua causa, que podia ser Devida a um Deus do mal Resposta a uma falta cometida pelos homens Acção de uma força sobrenatural misteriosa Mau olhado deitado por algum mortal invejoso ou rancoroso Características da medicina deste tempo: a) não diferenciação entre sintoma e doença; vários sintomas poderiam corresponder a várias doenças; b) origem da doença. A doença era associada à noção de falta, de pecado cometido, e entendida deste modo, a doença só podia ser tratada com a intervenção de um mediador entre os deuses ou as forças sobrenaturais e os homens, embora a eficácia da mediação não fosse garantida e, por isso mesmo, eram lançadas sortes e faziam-se conjecturas sobre o futuro dos doentes. HSF

7 Terapêutica das doenças
Envolvia Crenças e ritos mágicos; Produtos de origem natural, tanto vegetais, como minerais, como animais. A utilização de produtos enquadrava-se num contexto mágico-religioso. Produtos utilizados na terapêutica: 1- peles, dentes, cornos, sangue de animais, barbatanas e escamas de peixe (usados nos rituais para proteger ou afastar o espíritos do mal) 2- origem mineral: ferro, cal, chumbo 3- Origem vegetal: emetina; cocaína, quinina, reserpina, etc. Mecanismos terapêuticos utilizados pelo homem primitivo podiam classificar-se em técnicas de repulsão, de simpatia e de substituição: 1- Repulsão: ao corpo possuído por um demónio administrava-se uma substância de grande repugnância de modo a que o demónio ou o espírito maligno abandonariam o organismo. 2- Simpatia: era um conjunto de práticas e de atitudes de simpatia para com o demónio ou o espírito. Exemplo colocação de alimentos apetitosos para que os seres invasores do doente deixassem o corpo e se alimentassem ganhando gosto pelo repasto não voltassem ao interior do organismo. Tinham lugar as orações e as preces. 3- Substituição: consiste numa transferência da doença de um doente para outro, por exemplo um animal. HSF

8 Povos primitivos que ainda vivem
Na Oceânia As tribos da Amazónia Reservas índias da América do Norte Tribos do Saara na Africa Povos do Ceilão, do Bornéu e da Índia Esquimós na região polar, etc. Outra forma de estudar as práticas medicas dos povos primitivos é através do estudo de povos primitivos que existem ainda nos nossos dias. (…) HSF

9 Vamos estudar as práticas médico-farmacêuticas dos povos
Mesopotâmia Egipto Pérsia (Iranianos) Índia Povo hebreu (Israelitas) Povos milenares do continente americano (Incas, Maias, Aztecas) Dentro deste capitulo da Medicina pré-técnica de civilizações antigas, vamos estudar as práticas médico-farmacêuticas dos povos: (ACETATO) HSF

10 Mesopotâmia Zona geográfica compreendida entre os rios Tigre e Eufrates Desde o Neolítico (4º milénio a.c.) que é pano de fundo de várias culturas históricas, depois extintas: Suméria Assíria Babilónia HSF

11 Mesopotâmia e Egipto HSF

12 Saúde e Magia na Mesopotâmia
Os conceitos terapêuticos assírio-babilónicos baseavam-se na crença de que todos os fenómenos encontravam-se estreitamente unidos e subordinados à vontade dos deuses Marduk é o Deus criador do homem para os Babilónios Shêrtu: significava simultaneamente doença, pecado ou castigo divino. Pharmakon (grego): tem simultaneamente o significado de medicamento e veneno A doença era interpretada como um sinal dos deuses e como um castigo divino. Isto é a doença era uma consequência do pecado. Tornava-se necessário ao “médico2 saber que tipo de pecado o doente havia cometido em função disso adivinha-se o prognóstico, tendo como base uma série de rituais mágicos apropriados. Posteriormente em função do prognóstico procedia-se ao tratamento. Se a morte não tivesse perto procedia-se ao tratamento, se a morte estivesse perto haveria lugar à resignação. O tratamento no caso da doença ter uma causa visível havia o recurso ao medicamento e à cirurgia . De qualquer forma era necessário o recurso ao acompanhamento mágico-religioso que proporcionava ao medicamento o seu efeito terapêutico. HSF

13 Fontes escritas na Mesopotâmia
Tabuinhas de argila gravadas com um estilete em escrita cuneiforme; O mais antigo documento farmacêutico conhecido é uma tabuinha suméria (Tábua de Nippur) do último quartel do 3º milénio a.C. Nelas são referidas drogas de origem animal (vísceras, gorduras e sangue de ovelha, cabra, porco, etc.), vegetal (assafétida, galbano, mirra, incenso, etc) e mineral (antimónio, enxofre, pós de cobre, alúmen, sais de ferro). As formas farmacêuticas nelas descritas são de uso oral (pílulas) ou tópico (exemplo os ungentos, pomadas, emplastros). Possuíam técnicas para a introducção de medicamentos na cavidade rectal e vaginal. Operações farmacêuticas utilizadas: secagem, pulverização, extracção de sucos por expressão, filtração, decantação, maceração, digestão, ebulição, etc. Como veículos para a preparação medicamentosas encontramos, entre outros vinho, cerveja e óleos Os habitantes da mesopotâmia recorriam ao banho, ao calor e às massagens como práticas terapêuticas e realizavam operações cirúrgicas a abcessos, às cataratas, extraíam dentes, etc. Código de Hammurabi: um código composto por diversos artigos (250) e que pretendia normalizar toda a vida social. Alguns dos seus artigos são dedicados a estabelecer parâmetros para o exercício da medicina por parte dos médicos não sacerdotes; (se um medico realizar uma operação cirúrgica e não for bem sucedida, será cortada a mão do médico). :. HSF

14 Egipto Persistia a crença divina das doenças que seriam o resultado de castigos em função dos pecados cometidos pelos homens. Tratamentos das doenças consistiam em sacrificios, preces e rituais mágicos Deuses com intervenção na medicina: Thot (Deus da sabedoria) Isis (protectora das mulheres e crianças) Horus (filho de Isis e ao qual ela revelou o segredo da farmácia) Anepu ou Anubis (o farmacêutico dos deuses) Khonsu (Deus das doenças mentais) Imhotep (figura divinizada depois da conquista do Egipto por Cambises). HSF

15 Imothep Para além de ser considerado o primeiro médico, foi escriba, astrólogo, poeta, arquitecto, sacerdote, ministro. 2500 anos após a sua morte foi deificado e tornou-se o principal deus egípcio da medicina HSF

16 Fontes que nos informam sobre a medicina Egípcia
Textos religiosos Instrumentos cirúrgicos Desenhos Baixos relevos Múmias Técnicas de embalsamento Papiros médicos HSF

17 Papiros São constituídas por fibras de papiro maceradas e aglutinadas até constituírem folhas compridas que se conservavam enroladas e eram escritas com a ponta de uma cana. Tem escrita hierática. Formulas neles existentes são quantitativas, contrariamente ao que acontecia com as fontes mesopotâmicas; Papiro de Ebers (1550 a.C.): apresenta um vasto conteúdo médico, muito variado no que diz respeito ao formulário medicamentoso e, ainda às descrições clínicas. Tem + de 20 metros com referencia a + de 7000 substâncias medicinais e com + de 800 fórmulas. Matérias primas utilizados pelos egípcios no fabrico de medicamentos: Veículos utilizados: água, vinho, cerveja, vinagre, mel, leite de animais, azeite, óleos de amêndoa, sésamo e de rícino; vegetais: aniz, sene, tamarindos, pepino, etc animal, carnes variadas, bílis, sangue, cérebro, orgãos genitais, urina de burro, morcegos, gatos, etc. Mineral: amoníaco, enxofre, ouro, prata, sulfureto, nitrato de sódio, potássio, etc. Formas farmacêuticas utilizadas, temos, pastilhas, pílulas, supositórios, clisteres, inalações, pomadas, unguentos e colírios. Fabricavam colorações diversas, sendo peritos na obtenção de pigmentos destinados à coloração. Destaca-se a importância dada pelos egípcios aos cosméticos e às práticas higiénicas. Cultivavam a lavagem das mãos, a utilização regular de purgas e de eméticos, depilações tanto no homem como na mulher; a utilização de perucas, perfumes tanto corporais como de ambiente, recurso aobanho, etc. HSF

18 Antiga Pérsia Medicina tinha acentuada carga mágico-religiosa;
Deuses médicos: Thrita, Traetona e Ahriman Outros deuses: Kshara (tratamentos cirúrgicos), Ameretap (deusa da vida), Mithra (deusa da saúde) Médicos-sacerdotes e os cirúrgiões Cirúrgiões usavam drogas de origem vegetal (alóes, assafétida, benjoim, mirra, gálbano, óleos diversos) e de origem animal (cães tinham alma) Fundadores da cosmética Práticas de higiene do espírito e de higiene corporal. HSF

19 Índia Antiga Deuses responsáveis pelo destino do homem; Brahma (constrói), Wischnu (conserva), Siva (destrói). Livros Veda (1500 a.c.) textos religiosos com importância na história da medicina e farmácia. Susruta e Charaka são médicos importantes na difusão da medicina indiana; Corpo era constituído por ar, água, terra, fogo e éter. Para dar vida era necessário 3 elementos Vata (movimento), Pitta (calor), Kafa (alimentação) Drogas de origem vegetal (açafrão, maná, gengibre, cardamomo, canafístula), animal (cantáridas, víboras, leite, mel, bílis) e mineral (borax, carbonato de amónio, mercúrio, sulfato ferroso) HSF

20 Povo hebreu Doença era relacionada com impureza;
Bíblia fonte de cuidados médico-farmacêuticos, que envolviam práticas higiénicas para a purificação do corpo. Tratamento das doenças consistia em práticas, suscitando a intervenção de Deus; práticas higiénicas, e numa terapêutica medicamentosa adequada HSF

21 Incas, Maias, Aztecas Doença era resultado de um pecado
Drogas eram de maioritariamente de origem vegetal Incas: coca; quina Maias: unguentos, unções (mistura e extracção são técnicas utilizadas) Aztecas: guaiaco, jalapa, óleo de ricino, salsaparrilha. Usavam banhos sulfurosos e de vapor. HSF

22 FIM HSF


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