ÉPOCA DO OURO NO BRASIL.

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1 ÉPOCA DO OURO NO BRASIL

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3 OCORREU PROVAVELMENTE POR EXPEDIÇÕES DOS PAULISTAS.
A NOVIDADE ESPALHOU-SE RAPIDAMNTE POR TODA COLÔNIA E EM PORTUGAL. MILHARES DE PESSOAS FORAM A MINAS GERAIS.

4 ATÉ ENTÃO, A GRANDE MAIORIA DAS PESSOAS VIVIAM NAS FAZENDAS E NAS “POUCAS” CIDADES DO LITORAL.
COM A MINERAÇÃO, FORMARAM-SE VILAS PRÓXIMAS UMAS DAS OUTRAS.

5 TAMBÉM HOUVE UM DESLOCAMENTO DO CENTRO ECONÔMICO COLONIAL.
A ATIVIDADE MAIS RENDOSA ESTAVA AGORA NO CENTRO SUL E NO INTERIOR DO TERRITÓRIO.

6 BAIXOS INVESTIMENTOS EM RELAÇÃO AO AÇÚCAR.
PESSOAS COM POUCOS ESCRAVOS OU NENHUM PODERIAM SE LANÇAR NAS EMPREITADAS. FORTE AUMENTO POPULACIONAL DA REGIÃO DAS MINAS.

7 OURO DE ALUVIÃO RESULTADO DE UM PROCESSO NATURAL DE DESGASTE DAS ROCHAS. ESPALHOU-SE POR UMA ÁREA EXTENSA. MISTURADO COM CASCALHO, ARGILA E AREIA ERA MAIS FACILMENTE ENCONTRADO NOS LEITOS E NAS MARGENS DOS RIOS.

8 GUERRA DOS EMBOABAS POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS DIVIDIDA.
FORASTEIROS DE DIVERSOS LUGARES DA COLÔNIA E DE PORTUGAL, E OS PAULISTAS E SEUS DESCENDENTES. OS PAULISTAS JULGAVAM-SE DONOS DAS LAVRAS DE OURO DESCOBERTAS.

9 CHAMAVAM OS PORTUGUESES E PESSOAS DE OUTRAS REGIÕES DA COLÔNIA DE EMBOABAS.
NÃO ERAM BENQUISTOS PELOS DEMAIS MORADORES DESSA ÁREA.

10 GUERRA ENTRE PAULISTAS E EMBOABAS.
VITÓRIA DOS EMBOABAS. PAULISTAS MIGRAM PARA PROCURAR METAIS EM OUTRAS ÁREAS OU CRIAR GADO NO SUL DA COLÔNIA.

11 EXPLORAÇÃO DE OURO E DIAMANTE
NORMAS RÍGIDAS PARA A EXPLORAÇÃO AURÍFERA. COROA VISAVA COMBATER O CONTRABANDO. TAXOU PESADAMENTE O METAL. MONTAGEM DE UMA IMENSA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA PARA CONTROLAR A REGIÃO MINERADORA.

12 OS METAIS PRECIOSOS ERAM PROPRIEDADE DA COROA.
A DESCOBERTA DE CADA LAVRA DEVERIA SER COMUNICADA AO GOVERNO. PRECISAVA DE AUTORIZAÇÃO ESPECIAL PARA SER EXPLORADA.

13 COBRANÇA DE IMPOSTOS QUINTO: 20% DO METAL ENCONTRADO PERTENCIA A COROA PORTUGUESA. CAPITAÇÃO: (PER CAPITA) 17 GRAMAS DE OURO POR ESCRAVO. DERRAMA: COBRANÇA DE IMPOSTOS ATRASADOS.

14 CASAS DE FUNDIÇÃO DIFICULDADE EM CONTER O CONTRABANDO.
IMPLANTAÇÃO DAS CASAS DE FUNDIÇÃO. RECOLHIAM O QUINTO E TRANSFORMAVAM O OURO EM BARRA. NELAS ERAM GRAVADAS O SELO REAL.

15 METAL PERMITIDO SOMENTE EM BARRAS A PARTIR DESSE MOMENTO.
QUALQUER OUTRO TIPO DE CIRCULAÇÃO ERA PROIBIDA. MESMO ASSIM NÃO IMPEDE O INTENSO CONTRABANDO.

16 DIVERSAS REVOLTAS CONTRA OS IMPOSTOS.
CUSTO DE VIDA MUITO ALTO. DOIS MIL MINEIROS SE REVOLTAM EM JUNHO DE 1720.

17 EXIGIAM O FIM DA CRIAÇÃO DAS CASAS DE FUNDIÇÃO.
GOVERNO CONCORDA COM AS EXIGÊNCIAS DOS REVOLTOSOS, MAS DEPOIS VOLTA ATRÁS. INICIOU UMA DURA REPRESSÃO AOS MOVIMENTO.

18 COM O APOIO DE TROPAS PORTUGUESAS, OS LÍDERES DO LEVANTE FORAM PRESOS.
FELIPE DOS SANTOS É CONDENADO A MORTE. SEU CORPO FOI ESQUARTEJADO E EXPOSTO EM PRAÇA PÚBLICA.

19 A DESCOBERTA DOS DIAMANTES
CONTROLE AINDA MAIS INTENSO DA COROA PORTUGUESA. PEDRAS PRECIOSAS ENCONTRADAS AO NORTE DAS VILAS DE OURO MINEIRAS. SEM SABER QUE ERAM DIAMANTES, DE INÍCIO OS MINERADORES USAVAM COMO FICHAS NOS JOGOS DE CARTAS.

20 PEDRAS LEVADAS A PORTUGAL PARA ANÁLISE.
AO CONSTATAR QUE SE TRATAVA DE DIAMANTES, A COROA IMEDIATAMENTE ORDENOU QUE FOSSE COBRADO OS MESMOS TRIBUTOS DO OURO NA REGIÃO DIAMANTINA.

21 A PARTIR DE 1731 FICA PROIBIDO TRABALHAR COM DIAMANTES NESSA REGIÃO.
SOB PENA DE CONFISCO DE BENS E EXTRADIÇÃO PARA A ÁFRICA. MESMO ASSIM A EXTRAÇÃO ILEGAL E O CONTRABANDO CONTINUARAM.

22 CONTROLE SOBRE OS DIAMANTES
FORMAÇÃO DO DISTRITO DIAMANTINO. DIREITO EXCLUSIVO DE EXPLORAR AS PEDRAS CONCEDIDO A FUNCIONÁRIOS REAIS CHAMADOS CONTRATADORES. ATRAVÉS DE UM CONTRATO, EXPLORAVAM AS ÁREAS DE DIAMANTE MEDIANTE PAGAMENTO DE TRIBUTO A COROA.

23 UTILIZAÇÃO DE CONTRATADORES DUROU ATÉ 1771, QUANDO PASSOU A SER ADMINISTRADA DIRETAMENTE POR PORTUGAL. NO INÍCIO DO SÉCULO XIX A COROA PORTUGUESA LIBEROU GRADATIVAMENTE A GARIMPAGEM DE PEDRAS PRECIOSAS.

24 O DISTRITO DIAMANTINO FOI DISSOLVIDO EM 1882, QUANDO AS PEDRAS SE ESGOTARAM E O BRASIL JÁ ERA INDEPENDENTE DE PORTUGAL.

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33 Ouro Preto

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36 A SOCIEDADE MINEIRA CENTRO DA VIDA MINEIRA CONCENTRADA NAS CIDADES.
COM EXCESSÃO DA ATUAL CIDADE DE MARIANA, AS DEMAIS CIDADES INEIRAS CRESCEM SEM UM PLANEJAMENTO URBANO.

37 DIVISÃO SOCIAL PROPRIETÁRIOS DE GRANDES LAVRAS CONTRATADORES
FUNCIONÁRIOS DO GOVERNO DE MINAS GRANDES COMERCIANTES

38 OS INDÍGENAS NAS MINAS DIVERSOS GRUPOS INDÍGENAS HABITAMVAM A REGIÃO DAS MINAS ANTES DAS PRIMEIRAS DESCOBERTAS DE OURO. BOTOCUDO, MAXAKALI, PURI, CATAGUÁ, ARAXÁ E KAYAPÓ.

39 ESTAVAM DISTRIBUIDOS EM ALDEIAS PRÓXIMAS ÀS MINAS DE OURO.
REGIÕES CONHECIDAS COMO ZONA DA MATA MINEIRA. FORMAÇÃO DOS POVOADOS EM MINAS GERAIS CHOCAM-SE COM A RESISTÊNCIA INDÍGENA.

40 DIVERSOS INDÍGENAS CAPTURADOS PARA TRABALHAR NAS LAVRAS DE OURO, ATIVIDADES AGRÍCOLAS OU SERVIÇOS DOMÉSTICOS. 1760 – LEI DE PROIBIÇÃO DA ESCRAVIZAÇÃO DOS NATIVOS NAS REGIÕES MINEIRAS.

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44 O CAMINHO DAS MINAS SURGIMENTO DE GRANDES ROTAS COMERCIAIS.
ABASTECIMENTOS DA REGIÃO MINERADORA COM DIVERSOS ARTIGOS DE PRIMEIRA NECESSIDADE.

45 ROTA DOS TROPEIROS SURGE ANTES DAS DESCOBERTAS DE OURO E MINAS GERAIS.
PORÉM AUMENTA COM A NECESSIDADE DE ABASTECER AS REGIÕES MINERADORAS. TRANSPORTE DE ANIMAIS DE VIAMÃO A SOROCABA.

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47 O COTIDIANO DAS CIDADES MINEIRAS
RESIDÊNCIAS EM GERAL SIMPLES, CONSTRUIDAS DE BARRO OU PEDRAS. AS FAMÍLIAS RICAS GERALMENTE MORAVAM EM SOBRADOS. CASAMENTO ERA PROPOSTO DE UNIÕES ESPOANTÂNEAS E LIVRES.

48 REGIÃO MINERADORA COM DIVERSOS FORASTEIROS E POUCAS MILHERES BRANCAS.
NAS FAMÍLIAS DE ELITE OS CASAMENTOS ERAM ARRANJADOS. PARA A IGREJA, O CASAMENTO REPRESENTAVA O MODELO DA FAMÍLIA LEGÍTIMA.

49 IRMANDADES RELIGIOSAS
MUITAS IGREJAS CONSTRUIDAS NAS CIDADES MINEIRAS. DIVISÃO ENTRE A IRMANDADE DOS RICOS E IRMANDADE DOS POBRES. SURGIMENTO DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES RELIGIOSAS.