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CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS

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Apresentação em tema: "CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS"— Transcrição da apresentação:

1 CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS
Profª Enfª Marlina Cunha Tosta 71

2 CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE AGRESSIVO

3 RAIVA/ AGRESSIVIDADE RAIVA: resposta emocional à percepção de uma situação por um indivíduo. AGRESSIVIDADE: o termo assume uma conotação negativa.

4 AGRESSIVIDADE É um comportamento visando ameaçar ou ferir a segurança ou auto estima da vítima. A agressividade é uma das maneiras pelas quais os indivíduos expressam raiva.

5 O Paciente Agressivo A agressividade está relacionada com suas experiências históricas anteriores de enfrentamento e forma de atuar no mundo e também do quanto se sente desprotegido e ameaçado no ambiente hospitalar, com esclarecimentos e entendimento dos motivos e causas de sua enfermidade, assim como dos prognósticos esperados e reais.

6 O Paciente Agressivo A violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ou objeto. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado.

7 O Paciente Agressivo Fatores Causais para Comportamento Agitado e/ou Agressivo : Delirium Demências S. manietiformes S. catatônicas Quadros histéricos S. fóbico-ansiosas Oligofrenia Transtornos de personalidade

8 Fatores Causais para Comportamento Agitado e/ou Agressivo :
Transtornos mentais decorrentes do uso de drogas Intoxicações ou abstinência Transtornos mentais da infância: TDAH, Transtornos Pervasivos do desenvolvimento, Transtornos de conduta

9 Fatores Causais para Comportamento Agitado e/ou Agressivo :
Agitação no paciente epiléptico Reação a estresse interpessoal Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, hiperglicemia) Infecções, hipertireoidismo, uremia, insuficiência hepática Intoxicações (solventes, inseticidas, medicamentos)

10 Sinais Preditores de Comportamento Agitado e/ou Agressivo
Falar alto, "xingar", maltrato verbal, linguagem ameaçadora, comentários pejorativos Aumento de exigências Não querer presença equipe no quarto Recusa de medicação e procedimentos, desacato à conduta da equipe de saúde Jogar coisas no chão Impaciência e inquietude Expressão facial de tensão ou raiva

11 O Paciente Agressivo Sinais Preditores de Comportamento Agitado e/ou Agressivo: Aumento do discurso Movimentação errática Contato visual prolongado Descontentamento, recusa de se comunicar, retraimento, medo, irritação Processo de pensamento desestruturado e concentração pobre

12 O Paciente Agressivo Sinais Preditores de Comportamento Agitado e/ou Agressivo: Relato de raiva ou sentimentos de violência Bloqueio rotas de saída. Delírios ou alucinações com conteúdo violento Ameaças verbais ou gestos Comportamento semelhante àquele que precedeu outros eventos disruptivos

13 Manejos para controle de agressividade
1) Não ignore o comportamento agressivo, com a esperança de que ele vá passar. Avalie tais pacientes imediatamente. O paciente que se sente ignorado é o que mais provavelmente quererá chamar a atenção. Seja profissional e respeitoso. Posicione-se perto de uma saída, ficando a mais de um comprimento de braço do paciente potencialmente violento. 2) Se o paciente aparentar perda de controle, mova-se para mais longe. Se as duas únicas opções são lesão ao pessoal de saúde, ou deixar o paciente fugir, deixe o paciente fugir.

14 Manejos para controle de agressividade
3) Não seja um herói ao tentar desarmar alguém - isto é trabalho para a polícia. Se o paciente mostra uma arma, solicite que ele a coloque no chão e, então, deixe a sala de exame com ele. Não deve ser feita nenhuma tentativa de recuperar a arma com o paciente presente.

15 O Paciente Agressivo Se a violência é iminente, chame ·a equipe profissional que identifica sinais. Quando se decidir pela utilização da contenção mecânica

16 CONTENÇÃO MECÂNICA Envolve o uso de dispositivos mecânicos ou manuais para limitar a mobilidade física do paciente, em situações de agitação psicomotora, confusão mental ou agressividade/violência em relação a si próprio e/ou a outros.

17 CONTENÇÃO MECÂNICA Se faz necessária quando a abordagem verbal não é suficiente para garantir a realização da entrevista e diagnóstico ou quando o paciente persiste em atitude agressiva e resistente a tratamento.

18 CONTENÇÃO MECÂNICA Normas A imobilização do doente ou a sua colocação em quarto de isolamento, para maior vigilância clínica, devem ser as derradeiras opções depois de esgotadas outras medidas de controle do comportamento agressivo. 2. A contenção física deve ser realizada sob prescrição médica e registrada no processo clínico do doente. No entanto, em situação de urgência os enfermeiros podem iniciar uma contenção física.

19 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Ter lugar num quarto isolado ou local apropriado e que garanta privacidade, bem ventilado e com temperatura adequada. Colocar o doente num local onde possa ser permanentemente vigiado. Garantir que não existam objetos perigosos para o doente.

20 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Utilizar faixas concebidas e apropriadas para tal. Material resistente. Equipar a cama com grades laterais, que permitam a proteção, apoio e segurança do doente.

21 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Colocar as faixas nos membros superiores, inferiores e tórax do doente conforme a gravidade da situação. A quinta faixa, torácica, deve ser colocada após a imobilização dos membros.

22 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Colocar as faixas nos membros superiores, inferiores e tórax do doente conforme a gravidade da situação. A quinta faixa, torácica, deve ser colocada após a imobilização dos membros.

23 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Aplicar material de proteção para prevenção de lesões resultantes da fricção. Vigiar com periodicidade não superior a minutos, sinais de alteração circulatória e perfusão dos tecidos que possam resultar de compressão pelas respectivas faixas .

24 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Efetuar prevenção de acidentes trombo-embólicos. Posicionar o doente em decúbito dorsal, com a cabeça levemente elevada e os membros superiores posicionados de forma a permitir o acesso venoso. Sempre que necessário deve ser utilizado um posicionamento alternativo, nomeadamente, em decúbito lateral.

25 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Fazer alternância de decúbitos para prevenção de úlceras devido à imobilização. Manter a comunicação com o doente no âmbito do seu processo terapêutico. Vigiar freqüentemente os parâmetros vitais e analíticos do doente

26 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras Proceder ao exame físico periódico do doente. Hidratar o doente em caso de sedação prolongada. Reavaliar a necessidade de manutenção da contenção física no decurso de um período máximo de duas horas, repetindo-a pelo menos com esta periodicidade.

27 CONTENÇÃO MECÂNICA Regras 17. Retirar a contenção física de acordo com a eficácia da medicação e a avaliação do estado clínico do doente. 18. Registrar, obrigatoriamente, no processo clínico do doente os motivos e as particularidades da contenção física, especificando o que antecedeu a necessidade do procedimento, o insucesso de outras medidas e os eventos inesperados.

28 CONTENÇÃO MECÂNICA Definindo Equipe ENFERMEIROS, AUXILIARES, TÉCNICOS DE ENFERMAGEM , MÉDICOS, E OUTROS QUE POSSAM ESTAR DISPONÍVEIS NO MOMENTO E FORAM DEVIDAMENTE TREINADOS – IRÁ REALIZÁ-LO.

29 CONTENÇÃO MECÂNICA Algumas recomendações Durante todo o procedimento, o paciente sempre deve ser esclarecido sobre o que está sendo feito, o motivo e o caráter não-punitivo (mesmo que esteja psicótico), por exemplo: "Você está sendo contido para não causar danos aos outros nem a si próprio“;

30 CONTENÇÃO MECÂNICA Algumas recomendações O ideal é o envolvimento de 5 pessoas, sendo uma que coordena e fala com o paciente; As faixas de contenção devem ser de material resistente;

31 CONTENÇÃO MECÂNICA Algumas recomendações A posição de decúbito lateral, com a cabeça levemente elevada é a mais indicada; o paciente deve ser observado, tanto em relação a segurança e conforto da contenção quanto a outros parâmetros, como sinais vitais e nível de consciência.

32 CONTENÇÃO MECÂNICA Algumas recomendações (auto –proteção) Saiba tanto quanto possível sobre os pacientes, antes de encontrá-los. Os procedimentos de contenção física são para profissionais treinados. Esteja sempre alerta para os riscos de violência iminente.

33 CONTENÇÃO MECÂNICA Algumas recomendações (auto –proteção) Atente para a segurança do espaço físico à sua volta (por ex., acesso a portas, objetos da sala). Tenha outras pessoas presentes durante a avaliação, se necessário.

34 CONTENÇÃO MECÂNICA Algumas recomendações (auto –proteção) Garanta a presença de outras pessoas nas imediações.  Atente para o desenvolvimento de uma aliança com o paciente (por ex.,  não confronte ou ameace pacientes com psicoses paranóides).

35 Contenção mecânica

36 Contenção mecânica

37 CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM RISCO DE
SUICÍDIO

38 Comportamento Auto-destrutivo
Suicídio (do latim sui caedere), termo criado por Desfontaines, matar-se, é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida. Atitude individual de extinguir a própria vida, podendo ser causada entre outros fatores por um elevado grau de sofrimento, que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno afetivo, transtorno psiquiátrico como a psicose* aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante.

39 Comportamento Auto-destrutivo
O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora a maioria dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos. Ainda conforme informações da OMS, a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos, em particular nos países em desenvolvimento.

40 Comportamento Auto-destrutivo
Fatores que estão relacionados a uma maior ou menor probabilidade de cometer o suicídio: As mulheres tentam o suicídio 4 vezes mais que os homens, mas os homens o cometem (isto é, morrem devido a tentativa) 3 vezes mais do que as mulheres. É mais freqüente nas idades que delineiam as fronteiras da vida, como a puberdade e a adolescência, e entre a maturidade e a velhice. Porém, a faixa etária compreende genericamente dos 15 aos 44 anos.

41 Comportamento Auto-destrutivo
Fatores que estão relacionados a uma maior ou menor probabilidade de cometer o suicídio: Doenças físicas, tais como câncer, epilepsia e AIDS ou doenças mentais, como alcoolismo, drogadição, depressão e esquizofrenia, são fatores relacionados a taxas mais altas de suicídio. Além disso, uma pessoa que já tentou cometer o suicídio anteriormente tem maior risco de cometê-lo.

42 Comportamento Auto-destrutivo
Motivos: As pessoas podem tentar ou cometer suicídio por diversos motivos: numa tentativa de se livrarem de uma situação de extrema aflição, para a qual acham que não há solução por estarem num estado psicótico, isto é, fora da realidade por se acharem perseguidas, sem alternativa de fuga

43 Comportamento Auto-destrutivo
Motivos por se acharem deprimidas, achando que a vida não vale a pena por terem uma doença física incurável e se acharem desesperançados com sua situação por serem portadores de um transtorno de personalidade e atentarem contra a vida num impulso de raiva ou para chamar a atenção

44 Comportamento Auto-destrutivo
Indicadores de Risco O suicídio é algo que, em geral não pode ser previsto, mas existem alguns sinais indicadores de risco, e eles são: tentativa anterior ou fantasias de suicídio, disponibilidade de meios para o suicídio, idéias de suicídio abertamente faladas,

45 Comportamento Auto-destrutivo
Indicadores de Risco preparação de um testamento, luto pela perda de alguém próximo, história de suicídio na família, pessimismo ou falta de esperança, entre outras.

46 Comportamento Auto-destrutivo
Fatos e Mitos: MITO: Pessoas que ameaçam se suicidar, não se matam. FATO: A cada 10 pessoas que cometem suicídio, 8 avisaram família/amigos/parentes. MITO: Pessoas suicidas têm realmente a intenção de morrer. FATO: A maiorias dos suicidas estão indecisos sobre viver ou morrer e, frequentemente, "brincam com a morte". Confiando que outras pessoas vão salva-lo (a). Raríssimas vezes pessoas cometem suicídio sem avisar amigos e parentes.

47 Comportamento Auto-destrutivo
Fatos e Mitos: MITO: Uma vez que a pessoa é suicida. Nunca mais voltará a ser normal. FATO: A vontade de se matar passa. O indivíduo, com tratamento adequado, pode voltar a ter uma vida normal. MITO: Melhoras depois de uma tentativa de suicídio significam que não há mais riscos. FATO: A maioria dos suicídios ocorre quando o indivíduo começa a melhorar. Menos deprimido e com mais energia, o suicida consegue dar vazão aos seus pensamentos e sentimentos mais mórbidos.

48 Comportamento Auto-destrutivo
Fatos e Mitos: MITO: Tentativas de suicídio servem pra chamar atenção. FATO: A morte por suicídio geralmente acontece depois de 5 ou 6 tentativas mal sucedidas.

49 Comportamento Auto-destrutivo
MANEJO DO PACIENTE QUE TENTOU SUICÍDIO O manejo bem-sucedido depende do reconhecimento, avaliação adequada, início e manutenção de um tratamento apropriado. A primeira parte do atendimento de um paciente que tentou suicídio deve ser centrado sobre o manejo das complicações médicas decorrentes tais como cortes, fraturas e intoxicações.

50 Comportamento Auto-destrutivo
MANEJO DO PACIENTE QUE TENTOU SUICÍDIO Monitoramento constante do comportamento auto-destrutivo. Encarar todas as ameaças de suicídio com seriedade, mesmo que ela possa parecer falsa (manipulação)

51 CUIDADO DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES PSIQUIÁTRICOS COM TRANSTORNO DE HUMOR

52 TEMPERAMENTO E CARÁTER

53 TEMPERAMENTO Também conhecido como “gênio”. É o padrão instintivo e automático de respostas emocionais como medo, raiva e apego, ou seja, define quais dessas emoções se salientam mais em nós. Todas ligadas à hereditariedade.

54 CARÁTER É o conjunto de reações e hábitos de comportamento que vão sendo adquiridos ao longo da vida e que especificam o modo individual de cada pessoa. Decorre mais das experiências e modelos que formam nossas memórias e padrões psicológicos.

55 TEMPERAMENTO / CARÁTER
O temperamento e o caráter se influenciam e interagem e nem sempre é fácil diferenciar o que provém do caráter e o que provém do temperamento.

56 PERSONALIDADE Temperamento Caráter
A Combinação temperamento com o caráter que se forma pela experiência é o que decidimos como personalidade.* PERSONALIDADE Temperamento (natureza emocional herdada geneticamente) Caráter (aprendido pelas vivências)

57 HUMOR “Sem ele, seríamos como robôs, não experimentaríamos a riqueza dos sentimentos, das emoções, dos vínculos afetivos, dos sonhos, das decepções.”* HUMOR é um estado emocional prolongado, que influencia a personalidade total da pessoa e seu funcionamento na vida.*

58 DEFINIÇÃO DE TERMOS AFETO significa estado emocional expresso através de expressões faciais e gestos. * TRISTEZA é uma resposta natural a uma perda, uma derrota, um desapontamento, um traumatismo ou uma catástrofe.

59 TRISTEZA / ALEGRIA A TRISTEZA e a ALEGRIA são uma parte das experiências normais da vida cotidiana e são diferentes da depressão e da mania graves que caracterizam os distúrbios do humor.

60 DISTÚRBIOS DO HUMOR

61 CONSIDERAÇÕES GERAIS O estado de ânimo (timía) numa pessoa normal sofre oscilações ao longo do tempo. Eutimia – normalidade. Depressão – anormalmente baixo. Hipomania ou mania – anormalmente alto. Ciclotimia – alterna em ciclos.

62 CARACTERÍSTICA PRINCIPAL
DISTÚRBIOS DO HUMOR CARACTERÍSTICA PRINCIPAL ANORMALIDADE DO HUMOR

63 DISTÚRBIOS DO HUMOR CONSIDERAÇÕES GERAIS As variações ou flutuações no humor são uma parte natural da existência humana. Elas indicam que o indivíduo está percebendo o mundo e respondendo a ele.

64 DISTÚRBIOS DO HUMOR CONSIDERAÇÕES GERAIS Um transtorno do humor começa quando algo em seu ajuste sai do prumo, como um instrumento que desafina, produzindo respostas emocionais de maneira absurda, sem propósitos, em intensidade e/ou duração, ou até mesmo mudanças no humor sem estímulo necessário para sua ocorrência.

65 DISTÚRBIOS DO HUMOR CONSIDERAÇÕES GERAIS São doenças psiquiátricas nas quais os distúrbios emocionais consistem em períodos prolongados ou excessivos de depressão ou de euforia.

66 DISTÚRBIOS DO HUMOR CONSIDERAÇÕES GERAIS Depressão Mania
representam os dois pólos principais dos distúrbios do humor CONSIDERAÇÕES GERAIS Depressão Mania

67 DISTÚRBIOS DO HUMOR CONSIDERAÇÕES GERAIS São subdivididos em diagnósticos clínicos: Depressivos Bipolares

68 DISTÚRBIOS DO HUMOR ETIOLOGIA Múltiplos fatores envolvidos Fatores Genéticos Fatores Ambientais

69 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS

70 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Características Gerais O Transtorno depressivo afeta 3% a 11% da população ao ano, acomete duas a três vezes mais o sexo feminino* e exerce considerável impacto econômico devido ao prejuízo funcional associado e aos custos com o tratamento.

71 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Características Gerais As características centrais dessas síndromes são: (GELDER, 2006) Humor deprimido* Pensamento negativo Ausência de prazer Redução de energia Lentidão

72 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Etiologia A etiologia dos transtornos depressivos ainda não está bem estabelecida. Fatores Biológicos. Fatores Hereditários. Fatores Ambientais.

73 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Características Clínicas Leve. Moderado. Grave.* Com ou sem psicose.**

74 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Episódio Depressivo Leve* Humor triste; Falta de energia e interesse; Irritabilidade; Distúrbio do sono, mas não o despertar precoce (característico do distúrbio depressivo mais grave). O paciente pode não ter aparência triste ou movimentos mais lentos; Não estão presentes delírios nem alucinações.

75 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Episódio Depressivo Moderado As características* centrais são: Humor triste, Ausência de prazer, Pensamento negativo e redução de energia.

76 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Depressão Grave E Depressão Psicótica* 1) Afetivos: Sentimentos de total desespero, impotência, e menos valia; afeto amortecido (inalterado), parecendo desprovido de tônus emocional; sentimentos de vazio; apatia; solidão; tristeza; incapacidade de sentir prazer.

77 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Depressão Grave E Depressão Psicótica 2) Comportamentais: Retardo psicomotor; ou comportamento psicomotor manifesto por movimento rápidos, agitados; postura largada; sentar-se numa posição encolhida; ausência de higiene e cuidado com a aparência pessoal; isolamento social comum;

78 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Depressão Grave e Depressão Psicótica 3) Cognitivos: Pensamento delirante prevalente, sendo delírios persecutórios e delírios somáticos os mais comuns; confusão, indecisão e incapacidade de concentrar-se; alucinações; auto-reprovação excessiva, auto-acusações e idéias de suicídio.

79 DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS
Depressão Grave e Depressão Psicótica 4) Fisiológicos: Lentificação geral de todo o corpo, refletida em digestão lenta, constipação intestinal e retenção urinária; Amenorréia; Impotência; Diminuição do libido; Anorexia; Perda de peso; Dificuldade de pegar no sono despertar muito cedo pela manhã.

80 Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
Aumento de energia e disposição; Humor eufórico; Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"; Distração; Exaltação; Pensamento acelerado, tagarelice; Insônia; Otimismo exagerado, aumento da auto-estima; Gastos excessivos; Falta de senso crítico;   

81 Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
Em casos mais graves pode ocorrer: Delírios e alucinações; Abuso de álcool ou drogas;· Idéias de suicídio; Desinibição exagerada;  Comportamentos inadequados;

82 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Termo que foi deixando de ser usado, até mesmo por recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

83 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Considerações Gerais É uma enfermidade na qual ocorrem alterações do humor, caracterizando-se por períodos de um quadro depressivo, que se alteram com períodos de quadros opostos, isto é, a pessoa se sente eufórica (mania).

84 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Considerações Gerais Quase 100% dos suicidas apresentam algum distúrbio psiquiátrico. O distúrbio psiquiátrico com maior incidência de suicídio é o Transtorno Afetivo Bipolar. 19% da mortalidade de bipolares é decorrente de suicídio e 25 a 50% dos pacientes fazem, pelo menos uma tentativa de suicídio ao longo da vida (Goodwin and Jamison). Fatores pró suicídio: maior grau de impulsividade, maior frequencia de episódios mistos e depressivos, sintomas psicóticos e abuso de substância (Mann-1999)

85 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Epidemiologia O risco em toda a vida situa-se entre 0,3 e 1,5%; A prevalência em 6 meses não é muito menor que a prevalência em toda a vida, indicando a natureza crônica da condição; a idade média de início é de cerca de 21 anos; Apresenta elevada comorbidade com outros distúrbios, especialmente distúrbios ansiosos e abuso de drogas.

86 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
MANIA – Características centrais* Elevação do Humor; Aumento da atividade; Idéias de importância pessoal.

87 QUANDO EM UM EPISÓDIO DE MANIA OU EUFORIA O PACIENTE PODE APRESENTAR:
Aumento de energia e disposição; Humor eufórico; Irritabilidade, impaciência, "pavio curto"; Distração Exaltação; Pensamento acelerado, tagarelice; Insônia; Otimismo exagerado, aumento da auto-estima; Gastos excessivos; Falta de senso crítico;

88 QUANDO EM UM EPISÓDIO DE MANIA OU EUFORIA O PACIENTE PODE APRESENTAR:
Em casos mais graves pode ocorrer: Fugas de idéias; Delírios e alucinações; Abuso de álcool ou drogas; Idéias de suicídio; Desinibição exagerada;   Comportamentos inadequados

89 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Curso e prognóstico Pode interferir seriamente na qualidade de vida: Escola Relações Interpessoais Família Trabalho

90 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Curso e prognóstico O curso é variável, habitualmente se experimentando o primeiro episódio maníaco aos 20 anos, mas pode começar na adolescência ou após os 40 anos de idade. Sendo raro em crianças. A freqüência em homens e mulheres, contudo, é a mesma.

91 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Diagnóstico Será feito para o indivíduo que tiver uma história de um ou mais episódios maníacos, geralmente com um quadro anterior de situações de depressão maior.

92 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Tipos Distúrbio Bipolar I Distúrbio Bipolar II Distúrbio Ciclotímico

93 DISTÚRBIO BIPOLAR I Características Caracteriza-se pela presença de um ou mais episódios de mania ou episódios mistos. Também podem ocorrer episódios depressivos.

94 DISTÚRBIO BIPOLAR II Características Caracteriza-se por euforia que nunca é mais grave que a hipomania (mania menos grave), juntamente com episódios depressivos maiores.

95 DISTÚRBIO CICLOTÍMICO
Características Refere-se a episódios freqüentes de hipomania e depressão leve que ocorrem durante um período de pelo menos dois anos.

96 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Tratamento Medicamentos Psicoterapia e apoio Tratamento de casais Tratamento familiar Tratamento em grupo

97 DISTÚRBIO AFETIVO BIPOLAR
Tratamento MEDICAMENTOS Sais de Lítio Anticonvulsivantes: Valproato de sódio; Carbamazepina; oxcarbazepina; amotrigina; topiramato Neurolépticos: clozapina, risperidona e a olanzapina


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