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Geografia Agrária 2ª Série do EM C. 9 e C 10.

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1 Geografia Agrária 2ª Série do EM C. 9 e C 10

2 Agricultura Setor primário da economia Dependente de fatores naturais
Tipos de cultivos: Temporários Permanentes Objetivos: Obtenção de alimentos Produção de insumos industriais Obtenção de matéria - prima

3 Fatores da Agricultura
Terra Capital Trabalho Diagrama da agricultura de precisão dependente do fator CAPITAL

4

5 Malha Ferroviária

6 Malha Ferroviária - USA

7 Hidrovias e Portos

8 Sistemas Agrícolas Roça tropical Agrossilvicultura Plantation Belts
Jardinagem Kibutz / Moshav Ejidos Granjas del pueblo Sovkhozes Kolkhozes

9 Preparo da terra em roça tropical

10 Características da Agricultura Brasileira
Dois tipos: De rico De pobre Principal fator: Terra Avanço da fronteira agrícola para aumento da produção Grande produtora mundial de insumos Exportação para obtenção de divisas

11 Características da Agricultura Brasileira
Formas de exploração da mão de obra: Assalariamento Parceria Arrendamento Escravidão Bóias – frias / Corumba

12 Principais Produtos Importação: Exportação: Consumo Interno TRIGO Soja
Cana de açúcar Café Laranja Madeira Consumo Interno Milho Mandioca Feijão Arroz Importação: TRIGO Frutas de clima temperado

13 Desvio Padrão da Produtividade (kg/ha)
Soja Desvio Padrão da Produtividade (kg/ha) Fonte: Burgo, Marcelo Nery Caracterização Espacial de riscos na agricultura e implicações para o desenvolvimento de instrumentos para seu gerenciamento ESALQ/USP Piracicaba, 2005

14 Legislação e Controle Institucional
Ministério da Reforma Agrária Ministério da Agricultura Estatuto da Terra: 1964 – TIPOS DE PROPRIEDADE Latifúndio: Por dimensão Por exploração Minifúndio Empresa Rural

15 Solos Brasileiros Maioria: Manchas de fertilidade: Pouco fértil
Terra – roxa Massapê Salmourão Solo de várzea

16

17 Conflitos no Campo

18 Personagens Posseiro Grileiro Jagunço Latifundiário Situação
Muita terra para pouca gente Mecanização e exclusão do camponês Falta de oportunidades nas cidades Ambiente democrático favorece organização

19 Habitação típica de POSSEIRO

20 Conflitos no campo

21 Principais áreas de conflito
Bico do papagaio Pontal do paranapanema Arco do desflorestamento ou do “povoamento recente”

22 PONTAL DO PARANAPANEMA

23 Assentamento Lagoa do Junco (continuação)

24 MST As conjeturas históricas da construção do MST fundamentaram os três grandes pressupostos do Movimento, quais sejam: 1- terra; 2- reforma agrária; 3- mudanças gerais na sociedade. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra está organizado em todo o país. As instâncias deliberativas são: -         a) Congresso Nacional – ocorre a cada 5 anos; -         b) Coordenação Nacional; -         c) Direção Nacional; -         d) Coordenação Estadual; -         e) Direção estadual; -         f) Coordenações Regionais; g) Coordenações dos Assentamentos e Acampamentos.

25 MST A principal características do MST é a sua organização. Números ( ): Hodiernamente, o MST é atuante em 23 estados brasileiros. Envolve mais de 1,5 milhões de pessoas, sendo 300 mil famílias assentadas e 60 mil que ainda vivem em acampamentos. No ano de 2001, teve-se a quantidade de 585 acampamentos, nos quais participaram famílias. No mesmo ano, o número de assentamentos foi o de 1.490, sendo famílias assentadas.

26 Grupos REFORMA AGRÁRIA Sem terra Fazendeiros: MST MLST CONTAG UDR
Necessidade urgente

27 Crianças em Acampamento do MST

28 Outros Problemas Fundiários

29 Fonte: David Gibbs McGrath e Socorro Pena – ProVárzea/Ibama
Posse da Terra Fonte: David Gibbs McGrath e Socorro Pena – ProVárzea/Ibama

30 Conflitos Entre Usuários
Fonte: David Gibbs McGrath e Socorro Pena – ProVárzea/Ibama

31 Fonte: David Gibbs McGrath e Socorro Pena – ProVárzea/Ibama
Capacidade de Suporte Fonte: David Gibbs McGrath e Socorro Pena – ProVárzea/Ibama

32 Risco Ambiental Desertificação

33 Riscos da Economia Agrícola Brasileira
APROFUNDAMENTO

34 Características do agronegócio brasileiro
É um sistema único Tropical Importância da tecnologia Dificuldades agronômicas Integração lavoura-pecuária

35 Características do agronegócio brasileiro
Sistema novo Sistema complexo Cadeia completa Ex: indústria de insumos: tratores; fertilizantes, defensivos.

36 Características do agronegócio brasileiro
Sistema diversificado Economia agrícola aberta Forte inserção internacional Impõem limites à atuação da política agrícola clássica. Preços mínimos Estoques reguladores É um processo sem volta

37 Características do agronegócio brasileiro
Sistema crescentemente privado e concentrado Importância do sistema de defesa da concorrência

38 Características do agronegócio brasileiro
Sistema de alto risco Risco de produtividade (quebra de safra) Zoneamento agrícola Transição geográfica Risco de preços Insumos Produto Mercado futuro Opções Risco de variações na taxa de câmbio Risco sanitário

39 Soja: rentabilidade operacional CONAB (Londrina e Primavera do Leste)

40 Aspectos Filósoficos da Questão Fundiária

41 THOMAS HOBBES “Cosicchè, troviamo nella natura umana tre cause principali di contesa: in primo luogo la rivalità; in secondo luogo la diffidenza; in terzo luogo l’orgoglio” (Hobbes, 1989:101) . Propriedade: função política e econômica, em que o Estado cria as regras para o exercício do interesse geral e, como instituto econômico, proporciona aos indivíduos liberdade para as iniciativas individuais. Entendia que os limites do indivíduo são definidos pelo Estado, pois que a vontade do soberano é sempre justa. Entendia que a justiça é a vontade de dar a cada um o que é seu; a propriedade, portanto, é o fundamento da paz e depende do poder do soberano, que poderá fazer respeitar os pactos estipulados.

42 JAMES HARRIGTON “O Oceana, la più benedetta e fortunata di tutte le terre! Come meritatamente e con generosità la natura ti ha dotata di tutti i beni del cielo e della terra, dal momento che il tuo suolo sempre fertile non è mai coperto di ghiaccio, né è funestato da un astro inclemente, e dove Cerere e Bacco sono perpetuamente affratellati.” Obra: The commonwealth of Oceana – Obra utópica. República da Oceania = duas leis fundamentais: a Lei agrária e a Lei eleitoral. Para este autor, o equilíbrio da propriedade é o ponto de sustentação de uma república. Era necessário fixar a distribuição da terra e de seus rendimentos segundo um princípio de igualdade. Somente esta distribuição igualitária da propriedade de terra garantiria a constituição de uma “república igualitária”. Questão da mulher.

43 JOHN LOCKE A propriedade privada tem limites naturais:
“E non è strano, come forse può parere a prima vista,che la proprietà del lavoro riesca a superare la comunità della terra, perché è proprio il lavoro che pone in ogni cosa la differenza di valore...” A propriedade privada tem limites naturais: )Limite objetivo = o trabalho; )Limite subjetivo = a necessidade. A terra = propriedade comum do grupo social. Aquele, porém, que nela trabalhava e a melhorava, colocava delimitações e se apropriava da terra. Daqui partia a demarcação jurídica da propriedade. A delimitação natural da propriedade da terra é o trabalho que se pode realizar nela: os indivíduos singularmente podem se apropriar somente daquela proporção de terra que podem cultivar.

44 GIANBATTISTA VICO “Os fracos querem as leis. Os poderosos lhes recusam. Os ambiciosos, para granjear popularidade, promovem-nas. Os príncipes, para igualar os poderosos com os débeis, protegem-nas.” Demonstra que é da lei agrária que surgem as demais leis. Observando as leis já existentes sobre a propriedade da terra e sobre a divisão do solo, Vico afirma que esta divisão dos campos, junto com a religião, com o matrimônio e o direito de asilo são os elementos fundamentais para os direitos humanos e, também, para a história da humanidade. A necessidade de viver em sociedade se dá porque os homens evoluem e, neste processo, os frutos que crescem espontaneamente na natureza já não são mais suficientes para as famílias, ou para as comunidades. Surge então, a necessidade de delimitar o território conquistado.

45 JEAN-JACQUES ROUSSEAU
“Ogni uomo ha il diritto di rischiare la propria vita per conservarla” (Rousseau, 1997: 49). Rousseau, embora não tenha criado uma teoria exclusiva sobre a propriedade da terra,, deixa evidente na sua principal obra, “Contrato Social”, sua preocupação com a temática. Por exemplo, quando trata da igualdade o autor remete para a vontade geral e para o corpo político a determinação de quanto, como e quando cada indivíduo pode apropriar-se de determinada coisa. A garantia da propriedade da terra não é mais assegurada por um dom de Deus, mas por um direito positivado.

46 DAVID HUME “Tutte le cose utili alla vita dell’uomo nascono dalla terra; ma poche cose nascono nella condizione richiesta per utilizzarle. Quindi occorre che vi sia, oltre al contadino e al proprietario terriero, un’altra classe di uomini che, ricevendo da essi le materie prime, le lavorino nella forma adatta e ne trattengano una parte per il proprio uso e mantenimento”(Hume, 1974: 492). D. Hume considera a propriedade como uma “espécie de relação”, que produz uma conexão entre o indivíduo e a coisa, do mesmo modo relaciona a questão do poder, porque ser proprietário de algo significa que, pelas leis da sociedade, se tem o direito de gozar e dispor de todos os benéficos desta mesma propriedade. É a utilidade que explica e justifica os vários aspectos da justiça, e desta forma é também a utilidade que disciplina as várias formas de propriedade. Manuais sobre a propriedade da terra.

47 IMMANUEL KANT “Il mio giuridico (meum iuris) è quello con cui sono così legato, che mi danneggerebbe l’uso che un altro potrebbe farne senza il mio consenso.”(Kant, 1991: 55) Para Kant, ter (possuir) só é possível em um estado jurídico, sob um poder legislativo público. Somente no estado civil se pode ter um “meu” e um “teu” externo. Não é atividade desenvolvida em uma terra, nem mesmo as primeiras delimitações, que darão direito da aquisição, mas o “meu” e o “teu” derivam da propriedade, do que ele define como substância.

48 FRANÇOIS QUESNAY Fisiocracia Estado: locus de produção das riquezas
“Si è creduto che la politica considerasse l’indigenza degli abitanti della campagna uno sprone necessario per stimolarli a lavorare: ma tutti sanno che le ricchezze sono la grande molla dell’agricoltura e che ne abbisognano molte per coltivare bene”(Quesnay, 1966: 14) Fisiocracia Estado: locus de produção das riquezas Riquezas naturais: solo (agricultura e minerais) Economia = produção = terra O autor entende a economia como um todo formado de partes interligadas, mas ressalta que a terra é a grande produtora de riquezas. Para ele, cada riqueza pode ser reduzida à terra e à agricultura. A terra é reconhecida como riqueza real, assim é indispensável na vida dos indivíduos em sociedade.A terra é riqueza real não no sentido de mãe reprodutora, mas no seu profundo significado econômico.

49 ADAM SMITH Nessuna società puó essere florida e felice se la grande maggioranza dei suoi membri è povera e miserabile”. Na sua teoria encontramos a preocupação com o que a terra pode oferecer para a riqueza da nação. Progresso da sociedade = incremento da riqueza real do proprietário. Para A. Smith, a ordem originária da sociedade civil são os que vivem da renda da terra, do salário e fundos. Quem tinha a propriedade da terra estava diretamente vinculado ao poder político, assim como ao poder judiciário.

50 KARL MARX “La terra, finché non è sfruttata come mezzo di produzione, non è un capitale. Le terre-capitale possono essere aumentate proprio come tutti gli altri strumenti di produzione” Karl Marx descreve que a propriedade privada, enquanto atividade que é por si, enquanto sujeito, enquanto pessoa, é o trabalho. Para ele a terra era como se fosse a continuidade do corpo do agricultor: não é possível separar o homem do campo do próprio campo. A terra é a história da própria sociedade, que evolui tal qual as necessidades de produção evoluem e/ou se modificam. Para Marx, o capitalismo faz com que a terra deixe de ser algo simbólico para ter um significado essencialmente econômico. O agricultor torna-se operário assalariado. Marx ocupou-se fundamentalmente do processo de proletarização do homem do campo. Diz textualmente que a propriedade burguesa é o resultado das relações sociais burguesas. Afirma, ainda, que a propriedade privada impede o desenvolvimento social do homem.


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