Movimentos Vegetais O fotoperiodismo é a capacidade do organismo em responder a determinado fotoperíodo, isto é, a períodos de exposição à iluminação.

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1 MOVIMENTOS VEGETAIS AULA 23 INFLUÊNCIA DA LUZ E TEMPERATURA SOBRE AS PLANTAS

2 Movimentos Vegetais O fotoperiodismo é a capacidade do organismo em responder a determinado fotoperíodo, isto é, a períodos de exposição à iluminação.

3 Nos vegetais o fotoperiodismo influi no fenômeno da floração e, consequentemente, no processo reprodutivo e formação dos frutos. O florescimento do vegetal é controlado em muitas plantas pelo comprimento dos dias (período de exposição à luz) em relação aos períodos de noites (períodos de escuro). TROPISMOS

4 Classificação das Plantas quanto ao Fotoperíodo
1) Plantas de dia longo São as plantas que florescem quando expostas a um fotoperíodo acima de um valor crítico, que é chamado de fotoperíodo crítico. Quando esta planta estiver exposta a um fotoperíodo menor que o seu fotoperíodo crítico, ela cresce mas não floresce.

5 Algumas plantas que respondem deste modo são espinafre, aveia, rabanete, entre outras. Observe a resposta de uma planta de dia longo em relação à exposição à luz.

6 2) Plantas de dia curto São as plantas que florescem quando submetidas a fotoperíodos abaixo do seu fotoperíodo crítico. Quando expostas a fotoperíodos maiores que o seu fotoperíodo crítico, estas plantas crescem mas não florescem.

7 Algumas plantas que respondem deste modo são morangueiro, crisântemo, café e orquídea.
A figura a seguir mostra o comportamento de uma planta de dia curto quando exposta à luz.

8 3) Plantas neutras ou indiferentes
São as plantas que florescem independentemente do fotoperíodo ou que não respondem a um determinado fotoperíodo, como o tomateiro e o milho.

9 DEVEMOS RESSALTAR QUE O FOTOPERÍODO CRÍTICO DA PLANTA ESTÁ RELACIONADO COM A DURAÇÃO DO PERÍODO DE ESCURO (NOITE) LOGO: PDL: FLORESCEM COM ESCURO CURTO OU ESCURO INTERROMPIDO POR LUZ (FLASH) PDC: FLORESCEM EM ESCURO LONGO E NÃO EM NOITE INTERROMPIDA POR LUZ

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12 FITOCROMO é um pigmento proteico de coloração azul-esverdeado que participa na fisiologia das plantas em resposta a fenômenos periódicos de luminosidade, responsáveis por inúmeros processos de desenvolvimento.

13 Duas formas possíveis:
Fitocromo R (inativo) que absorve luz no comprimento de 660nm e o Fitocromo F (ativo), que absorve luz de comprimento de onda 730nm, encontram-se dissolvidos no hialoplasma das células vegetais, captando específicos comprimentos de onda da luz.

14 Assim durante o dia, as plantas captam o comprimento de onda vermelho curto (660nm), transformando o fitocromo R em F, como também o comprimento de onda vermelho longo (730nm), em menor escala, invertendo o fitocromo F em R.

15 PDL: Fitocromo F atua induzindo a floração (período longo de luz converte o R em F, logo com muito F há floração) PDC: Fitocromo F inibe a floração (longo período de escuridão faz o fotocromo F se converter em R, e com pouco F a planta floresce)

16 ESTIOLAMENTO OCORRE QUANDO A PLANTA CRESCE DE FORMA ANORMAL DEVIDO A FALTA DE LUZ OU INSUFICIÊNCIA DELA. CARACTERIZA-SE POR: CRESCIMENTO ANORMAL FOLHAS POUCO DESENVOLVIDAS AUSÊNCIA DE CLOROFILA GANCHO PLUMULAR (CAULE EM FORMA DE GANCHO)

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18 FOTOBLASTISMOS FENÔMENO DE DESENVOLVIMENTO DE SEMENTES.
FOTOBLÁSTICAS POSITIVAS: Germinam quando recebem luz suficiente. (alface) FOTOBLÁSTICAS NEGATIVAS: Sementes que germinam devido ao escuro. (melancia NÃO FOTOBLÁSTICAS: Independem da luz para germinação. (milho e rabanete)

19 Crescimento diferencial
TERMOPERIODISMO A TEMPERATURA (PRINCIPALMENTE A FRIA) INFLUENCIA NO DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO E FLORESCIMENTO DAS PLANTAS VERNALIZAÇÃO: PASSAGEM POR UM PERÍODO DE FRIO QUE ALGUMAS PLANTAS DEVEM PASSAR PARA FLORESCER Crescimento diferencial

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