A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Maquiavelismo e Espiritismo

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Maquiavelismo e Espiritismo"— Transcrição da apresentação:

1 Maquiavelismo e Espiritismo
TÍTULO DA PALESTRA Maquiavelismo e Espiritismo Sérgio Biagi Gregório 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

2 Maquiavelismo e Espiritismo Introdução
Quem foi Maquiavel? Qual a sua principal obra? De onde surgiu o termo maquiavelismo? Quais foram as repercussões do pensamento de Maquiavel sobre a política, a religião, a administração ...? 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

3 Maquiavelismo e Espiritismo Conceito
Nicolau Maquiavel, Nicollò Machiavelli ( ), foi político, historiador e escritor italiano. Foi chanceler e secretário das Relações Exteriores da República de Florença. Maquiavel é mundialmente conhecido pelo livro "O Príncipe". Deixou, porém, outros escritos, tais como, Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio, A Mandrágora, História de Florença, além de inúmeros tratados histórico-político, poemas e sua correspondência particular, organizada pelos descendentes. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

4 Maquiavelismo e Espiritismo Conceito
Vem de Maquiavel. Tomou, contudo, outro significado, principalmente por causa da máxima que lhe foi atribuída – "os fins justificam os meios" –, em que a eficácia da ação é privilegiada em detrimento da conduta moral. Na linguagem comum, as pessoas cínicas, ardilosas, traiçoeiras, que agem de má-fé para atingir fins inconfessáveis, são chamadas de maquiavélicas. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

5 Maquiavelismo e Espiritismo Considerações Iniciais
Para compreendermos O Príncipe, temos que situar a Itália do início do século XVI, submetida a todo o tipo de exações, principalmente as dos franceses e dos espanhóis. O Príncipe deveria restaurar a ordem política vigente, fundamentada no principado. Parte do pressuposto que o poder político é de fato gerado na violência. O realismo político de Maquiavel advém de suas leituras de autores do passado como Lívio, Políbio, Tucídides e Xenofonte. Acha que "todos os escritores que trataram da política concordam em dizer que quem quiser fundar o Estado e proporcionar-lhe leis deve supor de antemão os homens malvados e sempre prontos a mostrar a sua malvadeza todas as vezes que tiverem oportunidade". Daí criar o mito do Príncipe, o qual deveria libertar a Itália do principado e colocá-la no rol da república, em que os seus representantes seriam escolhidos pelo sufrágio universal. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

6 Maquiavelismo e Espiritismo Nicolau Maquiavel
O Príncipe Antes de Maquiavel, o governante de um país era comparado ao piloto de um navio, que tinha por objetivo conduzi-lo ao porto, sem que afundasse. Analogamente, o governante de uma República deveria conduzir o povo, sem dispersá-lo, para a prática da virtude. Maquiavel, em O Príncipe, aceita conduzir o povo sem avarias, porém faz silêncio sobre a condução do povo à virtude. O Príncipe retrata o descontentamento do seu autor por ter sido banido da vida pública. O que está por detrás do livro é a aparência do bom e do virtuoso que o condutor do povo deve ter. Não importa se o ser humano é virtuoso, mais vale parecer virtuoso. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

7 Maquiavelismo e Espiritismo Nicolau Maquiavel
O Método de Maquiavel Maquiavel não foi um teórico como Hobbes, em Leviatã, Platão em, A República, e mesmo Kant na sua legitimação do poder. Ele parte das observações práticas. Primeiramente, estuda tudo o que os outros escritores disseram sobre o assunto; depois, reflete sobre a sua própria experiência, inclusive com a sua exclusão da vida política de Florença. Enquanto os outros escritores usavam o método dedutivo, ou seja, do geral para o particular, ele usou o método indutivo, ou seja, do particular para o geral. Quis transformar em lei as suas observações pessoais. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

8 Maquiavelismo e Espiritismo Nicolau Maquiavel
A Lógica da Força Maquiavel procura entender a lógica da força. Para tanto, inspira-se na paixão do Estado o que faz com que o Príncipe, investido de responsabilidades excepcionais, se encontre situado fora do comum e deva saber entrar na via do mal tão necessário, mas igualmente "não se afastar do bem que pode". Para Maquiavel, o Príncipe, mesmo dando poucos exemplos, será mais benéfico do que o piedoso, que deixa reinar e penetrar a desordem na esfera governamental. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

9 Maquiavelismo e Espiritismo Maquiavelismo
Maquiavel era Maquiavélico? Maquiavel escreveu O Príncipe por volta de 1514, mas foi publicado somente em 1532, cinco anos depois de sua morte, quando, então, o termo maquiavélico ganhou peso, no sentido de uma conduta moral insatisfatória, em que "os fins justificam os meios". Para diferenciar o maquiavelismo de Maquiavel e o que foi perpetrado depois de sua morte, deveríamos ler outras obras de sua autoria, principalmente os Comentários sobre a Primeira Década de Tito Lívio, escritos em 1517 e publicados em 1531. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

10 Maquiavelismo e Espiritismo Maquiavelismo
O Demônio Maquiavélico O Príncipe foi publicado em 1532 sob a autorização papal, conforme costume da época. Mas, os ataques foram sendo intensificados de tal modo que obrigou o papa Paulo IV a colocá-lo no livro do Index em 1559. Em 1564, o Concílio de Trento confirmava tal proibição. A partir daí, a lenda do maquiavelismo teve seu nome cada vez mais ligado ao do demônio. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

11 Maquiavelismo e Espiritismo Maquiavelismo
Extensão do Termo O mito do maquiavelismo penetrou profundamente no imaginário coletivo. Ainda hoje há os falsos discípulos de Maquiavel. Eles estão na política, nas funções administrativas e no trato com as mulheres entre outras. Se um candidato usa a fraude para tirar votos do seu adversário, é-lhe emprestada a pecha de maquiavélico, mas não sabe que Maquiavel só aceitava a fraude em função de uma guerra e não na vida cotidiana. Mesmo no caso de "os fins justificarem os meios", Maquiavel só os aceitava quando esse fim visasse o bem da comunidade e não sobre quaisquer fins. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

12 Maquiavelismo e Espiritismo Maquiavelismo e Espiritismo
Moral: Indivíduo e Estado Maquiavel distingue uma moral do indivíduo, que visa a obtenção de virtudes, e outra para o estado, que visa obter o bem comum, nem que para isso seja necessário o emprego do constrangimento, da coação e da persuasão. Sob o ponto de vista espírita, Allan Kardec encaminha-nos para outro tipo de reflexão, pois em toda a sua obra ressalta a importância de combater o orgulho e o egoísmo, os dois principais cancros da sociedade. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

13 Maquiavelismo e Espiritismo Maquiavelismo e Espiritismo
Os Meios e os Fins Os fins justificam os meios? Para Maquiavel, sim. Em termos doutrinários espíritas, não. O verdadeiro espírita deve se pautar por um principio único, aquele que propicia a paz de sua consciência. Nesse caso, quer esteja à frente, quer na retaguarda de qualquer empreendimento, procurará tratar todos de igual modo, pois assim também deseja ser tratado. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

14 Maquiavelismo e Espiritismo Maquiavelismo e Espiritismo
Frases de Maquiavel e o Espiritismo "Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, fazê-lo de uma vez só". Os Espíritos superiores nunca nos estimulam a praticar o mal. "Creio que seriam desejáveis ambas as coisas, mas, como é difícil reuni-las, é mais seguro ser temido do que amado". A Doutrina Espírita exorta-nos ao cumprimento do dever. Nunca nos instrui para ser amado ou odiado. "Todos os profetas armados venceram, e os desarmados foram destruídos". Jesus, o grande artífice do cristianismo, nunca nos sugeriu pegar em armas para que uma ideia fosse aceita. O Espiritismo segue a mesma linha. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

15 Maquiavelismo e Espiritismo Conclusão
Embora seja louvável a contribuição de Maquiavel para o pensamento político, os princípios espíritas fundamentam-se em outra ordem de valores, ou seja, nos valores morais trazidos por Jesus Cristo. 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo

16 Maquiavelismo e Espiritismo Bibliografia Consultada
ARANHA, M. L. de A. Maquiavel: A Lógica da Força. São Paulo: Moderna, (Coleção Logos) DUROZOI, G. e ROUSSEL, A. Dicionário de Filosofia. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas, SP: Papirus, 1993 PINZANI, Alessandro. Maquiavel & O Príncipe. Rio de Janeiro: Zahar, (Filosofia Passo-a-Passo) Texto em HTML 24/04/2012 Maquiavelismo e Espiritismo


Carregar ppt "Maquiavelismo e Espiritismo"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google