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Uso estratégico dos fluoretos

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Apresentação em tema: "Uso estratégico dos fluoretos"— Transcrição da apresentação:

1 Uso estratégico dos fluoretos
Prof.ª Dr.ª Ana Daniela Silva da Silveira

2 Antes disso… A PROVA!!!!

3 𝜂= 𝑍 2 .𝛲(1−𝛲) 𝑑 2 ou 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 Vamos estudar em grupos…
Um pesquisador deseja saber qual o CPO-d médio em escolares no município de Ananindeua/PA. Após uma revisão de literatura, verificou que no ano de 2013 a média foi de 3,1(±0,4) e o erro observado foi de 0,2. Conforme vimos em sala de aula, existem várias fórmulas usadas para o cálculo amostral, mas duas se destacam e estão listadas abaixo, cada uma com uma aplicação diferente. O pesquisador em questão já examinou 15 crianças na cidade. Assim, utilize a fórmula correta e responda: O pesquisador já tem amostra suficiente? Caso negativo, quantos crianças ainda faltam ser examinadas para o pesquisador ter uma amostra representativa? 𝜂= 𝑍 2 .𝛲(1−𝛲) 𝑑 ou 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 b) Vamos supor agora que, após a coleta de dados, o pesquisador observou um CPO-d médio de 2,8(±0,9) e deseja proceder com um teste de hipóteses e comparar os dados de 2013 com os de Qual a hipótese nula e a hipótese alternativa do pesquisador? E o resultado dele, se considerarmos o =0,05, porque?

4 𝜂= 𝑍 2 .𝛲(1−𝛲) 𝑑 2 ou 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2
Vamos estudar em grupos… Resolvendo... Letra a) 1ª parte: qual a fórmula correta? Porque? 𝜂= 𝑍 2 .𝛲(1−𝛲) 𝑑 ou 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 2ª parte: A amostra de 15 crianças é suficiente? Como vamos descobrir isso? RESPOSTA: VAMOS CALCULAR... 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 𝜂= (1,96)(1,96)(0,4)(0,4) (0,2)(0,2) 𝜂= 15,37 RESPOSTA: NÃO, O PESQUISADOR AINDA NÃO TEM AMOSTRA SUFICIENTE. PARA SUA AMOSTRA SER SIGNIFICATIVA, ELE DEVERÁ EXAMINAR MAIS UMA CRIANÇA

5 𝜂= 𝑍 2 .𝛲(1−𝛲) 𝑑 2 ou 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 Vamos estudar em grupos…
Um pesquisador deseja saber qual o CPO-d médio em escolares no município de Ananindeua/PA. Após uma revisão de literatura, verificou que no ano de 2013 a média foi de 3,1(±0,4) e o erro observado foi de 0,2. Conforme vimos em sala de aula, existem várias fórmulas usadas para o cálculo amostral, mas duas se destacam e estão listadas abaixo, cada uma com uma aplicação diferente. O pesquisador em questão já examinou 15 crianças na cidade. Assim, utilize a fórmula correta e responda: O pesquisador já tem amostra suficiente? Caso negativo, quantos crianças ainda faltam ser examinadas para o pesquisador ter uma amostra representativa? 𝜂= 𝑍 2 .𝛲(1−𝛲) 𝑑 ou 𝜂= 𝑍 2 . 𝑆² 𝑑 2 b) Vamos supor agora que, após a coleta de dados, o pesquisador observou um CPO-d médio de 2,8(±0,9) e deseja proceder com um teste de hipóteses e comparar os dados de 2013 com os de Qual a hipótese nula e a hipótese alternativa do pesquisador? E o resultado dele, se considerarmos o =0,05, porque?

6 2,8 3,1 Vamos estudar em grupos… 2014 2013 1,0 4,6 2,3 3,9
Resolvendo... Letra b) 1ª parte: Qual é H0 e qual é H1? 2ª parte: Qual o resultado dele, se o  é de 0,05? RESPOSTA: H0 = não há diferença entre 2013 e 2014 H1 = Existe diferença entre 2013 e 2014 2,8 1,0 4,6 2014 3,1 2,3 3,9 2013

7 2014 Resolvendo... Letra b) 2ª parte: Qual o resultado dele, se o  é de 0,05? 2013 RESPOSTA: NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE OS ANOS DE 2013 E 2014 OU SEJA, EU ACEITO H0 E REJEITO H1 3,1 2,3 3,9 Y X 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,8 4,0 4,2 4,4 4,6 4,8 2,8 1,0 4,6

8 ENTENDI!!!!

9 Uso estratégico dos fluoretos
Métodos coletivos Prof.ª Dr.ª Ana Daniela Silva da Silveira

10 Antes disso... Vamos revisar!

11 Fluor HF O Flúor Halogênio eletronegativo;
Capacidade de ligar-se reversivelmente ao hidrogênio, formando ácido fluorídrico. O flúor é o elemento mais eletronegativo do grupo dos halógenos, tendo assim, uma grande capacidade de reagir com outros elementos químicos, formando compostos orgânicos e inorgânicos. Vários aspectos diferem o flúor dos demais elementos do grupo, incluindo o fato de se combinar reversivelmente com íons de hidrogenio para formar um ácido fraco, o HF; de ser um potente inibidor de várias enzimas; de ter uma velocidade de eliminação dos organismos muitas vezes mais rápida que a dos demais halógenos; afinidade por tecidos calcificados; capacidade de estimular a formação de tecido ósseo e, ainda, a sua grande capacidade de inibir e também de reverter o processo de formação de lesão de cárie. Grande parte das propriedades do flúor podem ser explicadas com base na capacidade de difusão do HF (FEATHERSTONE et al., 1990; FEATHERSTONE, 1999; BUZALAF, 2002). HF

12 Fluor Ácido fluorídrico Inibidor enzimático;
Afinidade por tecidos calcificados; Estimula a formação de tecido ósseo; Capacidade de inibir e reverter a lesão cariosa. O flúor é o elemento mais eletronegativo do grupo dos halógenos, tendo assim, uma grande capacidade de reagir com outros elementos químicos, formando compostos orgânicos e inorgânicos. Vários aspectos diferem o flúor dos demais elementos do grupo, incluindo o fato de se combinar reversivelmente com íons de hidrogenio para formar um ácido fraco, o HF; de ser um potente inibidor de várias enzimas; de ter uma velocidade de eliminação dos organismos muitas vezes mais rápida que a dos demais halógenos; afinidade por tecidos calcificados; capacidade de estimular a formação de tecido ósseo e, ainda, PRA GENTE, A CARACTERISTICA MAIS IMPORTANTE, a sua grande capacidade de inibir e também de reverter o processo de formação de lesão de cárie. Grande parte das propriedades do flúor podem ser explicadas com base na capacidade de difusão do HF (FEATHERSTONE et al., 1990; FEATHERSTONE, 1999; BUZALAF, 2002). Assim, o fluor é uma excelente substancia para a prevenção ou o controle das lesões cariosas, num processo que conhecemos por fluorterapia... Alguns autores colocam a fluorterapia apenas qdo o uso do fluor é tópico, ou seja, qdo inserido diretamente na cavidade oral, no tratamento de lesões brancas de cárie, outros colocam a terapia por fluor tatnto no controle, qto na prevenção de lesões... Nesta aula, abordaremos ambos os conceitos...

13 Considerações iniciais
O flúor ingerido é absorvido pelo estômago, atinge o sangue e é distribuído para o organismo. Ele atinge tecidos mineralizados, onde se incorpora ou pode ser absorvido pelos órgãos e tecidos, como é o caso das glândulas salivares. Assim, o flúor retorna para a cavidade bucal. Cabe enfatizar que quando se interrompe a ingestão de flúor, o organismo não tem mecanismos para manter sua constância em qualquer dos seus compartimentos. Assim, quando da interrupção da ingestão de flúor, a concentração de flúor na saliva não é mais mantida constante.

14 HISTÓRICO "Estudo das 21 Cidades", 1942
Crianças de 12 a 14 anos de idade nascidas e residentes em 21 cidades de 4 estados americanos, com flúor na água de abastecimento variando de 0,1 a 2,5mg/L. Os resultados mostraram que numa concentração de 0,6 mg F/L a redução na experiência de cárie dentária era de 50%, quando comparados com os observados onde a concentração de flúor na água era de 0,2 mg/L. Considerado como o estudo epidemiológico de maior relevância realizado por DEAN e um marco na epidemiologia, a partir de 1942, desenvolveu-se o "Estudo das 21 Cidades", que procurou estabelecer a concentração de flúor na água que provocava o manchamento dentário, ao mesmo tempo em que se buscou descobrir as concentrações capazes de uma ação preventiva e eficaz na redução da cárie dentária. Para tanto, foi analisada a experiência de cárie em crianças de 12 a 14 anos de idade, nascidas e residentes em 21 cidades de quatro estados com diferentes concentrações de flúor na água de abastecimento, variando de 0,1 a 2,5 mg/L. Os resultados mostraram que numa concentração de 0,6 mg F/L a redução na experiência de cárie dentária era de 50%, quando comparados com os observados onde a concentração de flúor na água era de 0,2 mg/L. Verificou-se ainda uma redução de 60% em concentrações de 1,2 mg F/L, e uma redução ainda maior em locais com 1,8 mg F/L. No entanto, era acompanhada por um nível inaceitável de fluorose, reforçando a tese da possibilidade do controle da cárie por meio da fluoretação controlada, com níveis adequados de flúor na água de abastecimento (BURT; FEJERSKOV, 1996; KOZLOWSKI; PEREIRA, 2003). Ainda em 1942, concluiu-se que havia uma importante correlação diretamente proporcional entre prevalência de fluorose dentária e concentração de íon flúor na água de consumo e, também, uma importante correlação e, esta inversamente proporcional, entre a presença de íon flúor e a prevalência de cárie dentária . Desde então ficou estabelecido que o flúor presente na água de abastecimento público em uma concentração em torno de 1 mg/L, promoveria a máxima redução no índice CPO-D, e que quando o teor excedia 1,5 mg/L, não havia melhora significativa no índice. No entanto, havia uma predisposição a um aumento na ocorrência e severidade de fluorose dentária (BURT; FEJERSKOV,

15 HISTÓRICO No Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público começou em 1953 em Baixo Guandu/ES. Em 24/05/74, o congresso nacional aprovou a lei 6050 “Os projetos destinados à construção ou ampliação de sistemas públicos de abastecimento de água, onde haja estação de tratamento, deve incluir previsões e planos relativos à fluoretação da água.

16 Mas o que é a cárie dentária?
Uma doença Um bichinho Um buraquinho

17 Cárie A cárie dentária é uma doença infecciosa e transmissível causada por bactérias anfibiônticas aderidas ao elemento dentário, que tem como consequencia a destruição localizada dos tecidos dentários duros. Do ponto de vista ecológico, a cárie pode ser vista como o resultado da interação parasita-hospedeiro Do ponto de vista ecológico pode ser vista como a interação entre parasita-hospedeiro (homem e bactérias acidogênicas que coabitam a cavidade oral, principalmente a superfície dentária). Precisa portanto de um desequilíbrio, como o açúcar. Os trabalhos de moore e corbett de 71 a 76 verificaram a evolução da cárie na civilização, e segundo loesche, coincide com o consumo do açúcar: até p fim do século xviii era exclusivo da burguesia e a cárie era comum tb nessa classe, mas com a popularização nos sec xviii e xix, a cárie passou a atingir a camada mais popular, gerando uma epidemia de grandes proporções. Além disso, outros fatores podem ser relacionados a este avanço, como a oferta de serv iços odontologicos e o surgimento de literatura especifica, A cárie é algo recente, comparada com outras doenças, e pode ser entendida como vinculada não apenas a um hospedeiro e um patógeno, mas resultante de condições sociais econômicas.

18 Cárie Em ambiente favorável, microorganismos cariogênicos formam colônias que aderem ao dente constituindo o biofilme dentário e provocando uma desmineralização do esmalte

19 Cárie Processo DES-RE Cárie
Bactérias Açúcar Ácido Desmine -ralização Esmalte/dentina Remineralização A lesão cariosa acontece a partir do momento que há uma ingesta expressiva de carboidratos fermentáveis, que são metabolizados por bactérias que, por sua vez, liberam ácidos, que provocam a queda do pH do biofilme e desequilibram as trocas ionicas no ambiente esmalte/biofilme/saliva. Essa condição química leva a sucessivas perdas de hidroxiapatita , principalmente na sub-superficie do esmalte. Esse processo, aliado a insuficiente reposiçõa pela remineralização, causam lesões visiveis no esmalte, a lesão branca. Esta lesõa é caracterizada pela manurenção da superficie externa intacta com a região imediatamente abaixo, a subsuperficie, solublizada apelos ácidos. Ao que parece, ocorre a difusão dos ácidos pelos microporos do esmalte e vias de difusão ( lamelas e periquimáceas e estrias de retzius) a não remoção do fator etiologico e a manutençao da condição citada levará, muito provavelmente a progressão da lesão com a cavitação. Cárie

20 Cárie Cárie dentária Composição do esmalte e da dentina Apatita
85% 47% ÁGUA 12% 20% PROTEÍNAS 3% 33% A CÁRIE DENTÁRIA É CARACTERIZADA QUIMICAMENTE PELA PERDA DE TECIDO DURO EM FUNÇÃSO DE FREQUENTES QUEDAS DE PH OCASIONADAS PELA PRODUÇÃO DE ÁCIDOS POR BACTERIAS PRESENTES NO BIOFILME. PARA ENTENDER O PROCESSO DA CÁRIE, É NECESSÁRIO REVISAR A COMPOSIUÇÃO DO ESMALTE E DA DENTINA 1- O ESMALTE E A DENTINA SÃO FORMADOS BASICAMENTE POR: MINERAL – APATITA, PROTEÍNA, LIPÍDIO E ÁGUA. NO ESMALTE, 85% DE SEU VOLUME É COMPOSTO POR APATITA, 12% POR ÁGUA E 3% POR PROTEINAS, COMO A ENAMELINA E LIPIDIOS. JÁ NA DENTINA, A PRESENÇA DE FIBRAS COLÁGENAS DEIXA SUA PROPORÇÃO DE MINERAIS MUITO MAIOR, ASSIM, SÓ 47% CORRESPONDE A APATITA, 20% A ÁGUA E 33% A PROTEÍNAS, COMO O COLÁGENO E LIPIDEOS. ESSA COMPOSIÇÃO PERMITE TROCAS IONICAS DOS MINERAIS COM O AMBIENTE POR MEIO DE DIFUS~]AO, E ASSIM, APESAR DESTE TEXCIDO SER DURO, ELE É POROSO, PERMITINDO TROCAS ENTRE O TECIDO E O MEIO. É A APATITA, EXATAMENTE A DIFERENÇA ENTRE OS TECIDOS DO DENTE... A APATITA PRESENTE NOS DENTES PODE SER MAIS BEM DESCRITA COMO HIDROXIAPATITA CARBONATA DEFICIENTE DE CÁLCIO, Ca10-XNAX(PO4)6-Y(CO3)Z(OH)2-UFU AS TROCAS ÍONICAS GERAM AINDA UMA ESTRUTURA MAIS SOLÚVEL QUE A HAP PURA – Ca10(PO4)6OH2, QWUE POR SUA VEZ É MAIS SOLÚVEL QUE A FLUORAPATITA Ca10(PO4)6F2. A MENOR SOLUBILIDADE DA FLUORAPATITA SE DEVE AO FATO DE A ATRAÇÃO ELETORSTATICA ENTRE CÁLCIO E FLUORETO SER MAIOR QUE ENTRE CÁLCIO E HIDROXILA, FORMANDO AQPATITAS MAIS CRISTALINAS E CRISTIAS MAIS LARGOS. OS CRISTAIS DE APATITA NO ESMALTE ESTÃO ORGANIZADOS DE FORMA REPETITIVA, O QUE LEVA À FORMAÇÃO DOS PRISMAS DE ESMALTE, ENTRE OS PRIDSMAS, HÁ O ESPAÇO INTERPRISMÁTICO ONDE CIRCUNDA O FLUIDO DO ESMALTE. NA DENTINA, A PRESENÇA DE ,ATRIZ PRGANICA E O ALTO CONTEUDO DE CARBONATO EM RELAÇÃO AO ESMALTE TORNAM-NA MAIS SOLUVEL EM ÁCIDO. A DENTINA APRESENTA NUMEROSOS TUBULOS DENTINARIOS, OS QUAIS SÃO PREENCHIDOS POR PROLONGAMENTOS ODONTONLASTICSO, RESPONSAVEIS PELA SENSAÇÃO DOLOROSA E ÉLASS REAÇ~ÇOES PULPARES. A PRESENÇA DESTES TUBULOS FACILITA A DIFUSÃO DE ÁCIDOS PELO TECIDO, MAS ESSES TUBULOS PODEM SER OBLITERADOS POR DEPOISÇÃO MINERAL PELOS ODONTOBLASTOS FRENTE A UM ESTIMULO AGRESSOR, COM A CÁRIE DENTÁRIA.

21 Ca10-XNAX(PO4)6-Y(CO3)Z(OH)2-UFU
Cárie Cárie dentária Composição do esmalte e da dentina Apatita Ca10-XNAX(PO4)6-Y(CO3)Z(OH)2-UFU Ca10(PO4)6OH2 Ca10(PO4)6F2 É A APATITA, EXATAMENTE A DIFERENÇA ENTRE OS TECIDOS DO DENTE... A APATITA PRESENTE NOS DENTES PODE SER MAIS BEM DESCRITA COMO HIDROXIAPATITA CARBONATA DEFICIENTE DE CÁLCIO, Ca10-XNAX(PO4)6-Y(CO3)Z(OH)2-UFU AS TROCAS ÍONICAS GERAM AINDA UMA ESTRUTURA MAIS SOLÚVEL QUE A HAP PURA – Ca10(PO4)6OH2, QWUE POR SUA VEZ É MAIS SOLÚVEL QUE A FLUORAPATITA Ca10(PO4)6F2. A MENOR SOLUBILIDADE DA FLUORAPATITA SE DEVE AO FATO DE A ATRAÇÃO ELETORSTATICA ENTRE CÁLCIO E FLUORETO SER MAIOR QUE ENTRE CÁLCIO E HIDROXILA, FORMANDO AQPATITAS MAIS CRISTALINAS E CRISTIAS MAIS LARGOS.

22 Cárie Cárie dentária Dinâmica mineral - Desmineralização PO4 -3 SALIVA
A desmineralização ocorre quando há uma subturação de íons cálcio e fosfato do meio em relação ao dente. Para tentar devolver o equilibrio químico, há a dissolução dos cristais de apatita, com perda de íons ca e p do dente... O que pode resultar numa lesão subsuperficial incipiente – cárie inicial. Ca2+ Ca2+ BIOFILME Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 OH2 6 DENTE

23 Cárie Cárie dentária Dinâmica mineral - Remineralização PO4 -3 SALIVA
Já a remineralizaçõa é o processo no qual ocorre a restauração da perda dos cristais devido a difusão dos ions calcio e fosfato do meio, quando o meio fica supersaturado de ca e p em relação a interface biofilme/dente. FICA CLARO QUE O EQUILÍBRIO QUÍMICO, SÓ É ALTERADO QUANDO HÁ SUB OU SUPERSATURAÇÃO DOS IONS CA E P E ISSO DEPENDE DIRETAMENTE DO Ph, ou seja, da concentração de íons h+ presentes no meio... Quanto menor o pH, mais H+ existirão no meio, mas dissolução haverá. PO4 -3 PO4 -3 Ca2+ BIOFILME Ca2+ Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 OH2 6 DENTE

24 Cárie Cárie dentária pH Dinâmica mineral 6,0 H+ H+ H+ SALIVA PO4 -3
FICA CLARO QUE O EQUILÍBRIO QUÍMICO, SÓ É ALTERADO QUANDO HÁ SUB OU SUPERSATURAÇÃO DOS IONS CA E P E ISSO DEPENDE DIRETAMENTE DO Ph, ou seja, da concentração de íons h+ presentes no meio... Quanto menor o pH, mais H+ existirão no meio, mais dissolução haverá. Num pH pouco abaixo do neutro, a dissolução da apatita não é suficiente para que ocorra uma lesão, e é seguida pela remineralização por meio dos tampões da saliva... No entanto, a medida que o pH baixa, a perda mineral se torna maior, até não ocorre remineralização, e inicia-se o processo carioso Ca2+ Ca2+ BIOFILME Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 OH2 6 DENTE

25 Cárie Cárie dentária pH Dinâmica mineral 5,0 H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+
SALIVA H+ H+ Ca2+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ Ca2+ PO4 -3 H+ PO4 -3 No entanto, a medida que o pH baixa, a perda mineral se torna maior, até não ocorre remineralização, as perdas sucessivas de mineral provoca então a erosão do dente, o inicio do processo carioso... Ca2+ Ca2+ BIOFILME H+ Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 OH2 6 DENTE

26 Mas o que vai determinar a queda do pH?
Cárie Cárie dentária Mas o que vai determinar a queda do pH? A Cariogenicidade do biofilme dentário: Estretococos e os lactobacilos são altamente acidogenicos, capazes de metabolizar açúcar e produzir ácidos. Esmalte Dentina O FATOR QUE DETERMINARÁ A QUEDA DO PH É A CARIOGENICIDADE DO BIOFILME DENTÁRIO, OS ESTRETOCOCOS E OS LACTOBACILOS SÃO ALTAMENTE ACIDOGENICOS, CAPAZERS DE METABOLIZAR AÇÚCAR E PRODUZIR ÁCIDOS, NO CASO O ÁCIDO LÁTICO, MESMO EM CONDIÇÕES CRITICAS DO AMBIENTE. O ácido se dissocia liberando h+ e baixando o pH ISSO CAUSA QUEDA DE PH EM TORNO DE 5, SENDO CAPAZ DE AÇTERAR O EQUIÇLIBRIO MINERAL SE O AMBIENTE CIRCUNDANTE NÃO CONSEGUIR EQUILIBRAR ESSE PH RAPIDAMENTE. DEPENDENDO DA FREQUENCIA E DA IONTENSIDADE DO PROCESSO, O DES ´PREDOMINA SOBRE A re, CAUSANDO A CÁRIE. QDO OS ÁCIDOS SE DISSOCIAM NA ÁGUA, LIBERAM IONS H+ QUE BAIXAM O PH, MAS ESSES H+ REAGEM COM IONS CARBONATO E FOSFATO PRESENTES NO MEIO, NO CHAMADO SISTEMA TAMPÃP. NO ENTANTO, COM O EFEITO ACUMULATIVO DESSAS QUADEAS DE PH, O MEIO PERDE SUA CAPACIDADE DE TAMPONAMENTO, TORNANDO-SE INSATURASDO EM RELAÇÃO AO FOSFATO E AO CARBONATO, E ASSIM, OS IONS H+ PASSAM A INTERAGIR COM CARBONATO E FOSFATO DO TECIDO DENTÁRIO, CAUSANDO QUEBRA DA HAP, E A DESMINERALIZAÇÃO DO TECIDO. pARA QUE A CÁRIE OCORRA NO EMSALTE, O BIOFILME DEVERÁ ESTAR SEMPRE NUM PH ABAIXO DE 5,5 OU INSATURADO EM RELAÇÃO AOS IIONS APATITA. NA DENTINA, COMO TEM MUITO CARBONATO, O PH CRÍTICA É 6,5, O QUE FAZ COM QUE A DENTINA SE DESMINERALIZE MAIS FACILMENTE RM PEQUENAS OCILAÇÕES DE PH. DURANTE A DESMINERALIZAÇÃO, O CONTEUDO MINERl da dentina É DISSOLVIDO EXPONDO O COLÁGENO, QUE, ENQUANTO ESTIVER PRESENTE, SERVIRÁ DE BARREIRA PARA A DIFUSÃO AO ÁCIDO, MAS COM O TEMPO, AS ENZIMAS METALOPROTEINASES DEGRADAM O COLÁGENO, EXPONDO MAIS APATITA QUE SERÁ DESMINERALIZADA. QDO A LESÃO SE TORNA CAVITADA, A PRIINCIPAL DEFESA COM COMPLEXO DENTINO-PULPAR E A FORMAÇÃO DE MINERAIS DENTRO DOS TUBULOS, NA ESCLEROSE TUBULAR,, CNFORME A CÁRIE PROGRIDE, TB SE FORMA A DENTINA REACIONÁRIA NO TETO DA CÃMARA PULPAR. COM O AVANÇO DA LESÃO CARIOSA EM DENTINA, AS BACTÉRIAS PENETRAM NOS TÚBULOS, DESTROEM OS PROCESSOS ODONTOBLÁSTICOS, CESSANDO A PRODUÇÃO DE DENTINA ESCLERÓTICA, O QUE PODE LEVAR A CURTO PRAZO, À EXPOSIÇÃO PULPAR OU Á DESTRUIÇÃO TOTAL DO DENTE. É FATO QUE O BIOFILME DENTÁRIO SEMPRE SE FORMARÁ, E A DES É UM PROCESSO NATURAL, QUE NÃO PODE SER PREVENIDA MAS SIM CONTROLADA POR MEIO DA RE. DESxRE é um processo natural

27 Fluoretos Mecanismo de ação Interferências
1- Interfere no processo de desmineralização e remineralização; 2- Atua na mineralização pós-irruptiva; 3- Inibe o metabolismo bacteriano Interferências O FLUORETO PODE AGIR mecanismos de ação DEPENDENDO DE interferencias OS FLUORETOS PODEM AGIR NO CONTROLE DA CÁRIE DENTÁRIA POR INTERFERIR NOS PROCESSOS DE DES E RE, ATUAR NA MINERALIZAÇÃO PÓS-IRRUPTIVA E POR INIBIR O METABOLISMO BACTERIANO. TODAS ESSAS AÇÕES SOFREM INTERFERENCIA DA SUA CONCENTRAÇÃO, PH, COMPOSIÇÃO E TIPO DE VEICULO NO QUAL EELE ESTÁ CONTIDPO. O MECANISMO DE AÇÃO DO FLUORETO É ATRIBUIDO A SUA INFLUENCIA NOS PROCESSOS DE DES E RE. PARA QUE ELE POSSA INTERFERIR NO PROCESSO DE DINAMICA DA ÇLESÃO CARIOSA, É NECESSÁRIO QUE ELE ESTEJA PRESENTE NO MEIO BUCAL, EM CONTATO COM A SUPERFICIE DENTÁRIA. O FLUORETO PODE ESTAR NA FORMA LIVRE, OU LIGADO AO BIOFILME, NA SALIVA, NOS TECIDOS MOLES OU NO TECIDO DENTÁRIO. Concentração de íons flúor no meio; pH; Composição do fluoreto; tipo de veículo.

28 Fluoretos 1- Inibição da desmineralização pH Dinâmica mineral 5,0 H+
PO4 -3 H+ SALIVA F- Ca2+ H+ H+ H+ F- H+ PO4 -3 Ca2+ PO4 -3 Ca2+ No processo de desmineralização, - O QUE VCS ACHAM? O FLUOR IMPEDE AS TROCAS IONICAS? NÃO! ELAS ACONTECEM – TC. A DIFERENÇA É QUE, NA PRSENÇA DE FLÚOR, ESSA APATITA QUE IA SER PERDIDA, - MOSTRAR- É REESTRUTURADA ATRASVES DA PRESENÇA DO FLUOR LIVRE, TC Quanto mais fluoreto estiver no meio, sobretudo no formato CaF2, maior será a inibição. BIOFILME Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 Ca10 PO4 6 OH2 DENTE

29 Fluoretos Inibição da desmineralização Quantidade de CaF2:
Aumentando o tempo de contato; Reduzindo o pH Quanto mais fluoreto estiver no meio, sobretudo no formato CaF2, maior será a inibição. Para aumentar a deposição de caf2, pode-se prolongar o tempo de contato do agente fluoretado ou reduzir o seu pH. – gel fluor fosfato acidulado e dentifricio acidulado... Que causara uma leve desmineralização do esmalte, liberando ca.

30 Fluoretos 1 - Aceleração da remineralização
Atração de íons cálcio e fosfato: Formação da flúor-hidroxiapatita; No processo de remineralização – o flúor adsorvido na superficie atrai ions ca e p... Tb cria uma camada externa de caf2, que atrai fluor livre e assim forma a fluorapatita.. A remineralização ocorre nas camadas mais internas, assim, dependendo da profundidade, ocorre a remineralização da superficie externa sobre tecido desmineralizado Quanto mais fluoreto estiver no meio, sobretudo no formato CaF2, maior será a inibição.

31 Fluoretos 2 - Mineralização pós-irruptiva 3 - Metabolismo bacteriano
Enzima enolase; H+/ATPase Mineralização pós-irruptiva é a perda de porosidade após a irrupção, favorecendo os ciclos de re e des, e causando a formação de flúor-hidroxiapatita. Metabolismo bacteriano: Segundo miller, 2% do fluoreto no biofilme está na forma ionica, não ligada ao calcio. Quando o oh cai, os fluoretos se ionizam. Com o ph baixo, devido ao h+, há formação de hf, que é o modo que o f entra nas celulas bacterians (ou associado ao k+). Como o ph interno das bacterias geralmente é basico, o hf se dissocia no interior das celulas e libera h+ e f-, acumulando fluoretos no interior das celulas e acidifcando o citoplasma... O fluoreto se liga a enzima enolase – glicolitica- , inibindo-a, reduzindo a produção de energia, a bomba de protons, causando acidificação celular. H+/ATPase – faz a extrusão de protons e a basicidade da celular... Cpom a ligação de fluoretos, impede a bomba e deixa o ph acido.

32 Agora sim...

33 Fluorterapia Tópico: Sistêmico:
A ação tópica reflete a interação local do fluoreto com o tecido dentário, no momento da aplicação. Sistêmico: A ação sistêmica se refere ao fluoreto ingerido e metabolizado pelo organismo, atingindo o tecido dentário em desenvolvimento, levando à formação de um tecido mais resistente. DEVIDO AO TEMPO NOSSO QUE É CURTO PARA CONTEMPLAR TODOS OS MÉTODOS, E SABENDO QUE A AÇÃO DO FLUOR É ESSENCIALMENTE TOPICA, MESMO QUANDO O VEICULO É DE USO SISTEMICO... E AINDA, QUE É POR MEIO DO METODO SISTEMICOS QUE TEMOS PROBLEMAS COM RELAÇÃO A TOXICIDADE, VAMOS NOS DETER APENAS AOS METODOS DE USO TOPICO, E NA PROXIMA AULA, QDO FORMOS FALAR DE TOSICOLOGIA DO FLUOR, FALAMOS DOS METODOS SISTEMICOS...

34 USO DO FLÚOR CONFORME RISCO OU ATIVIDADE DE CÁRIE
Métodos Risco ou atividade de cárie baixa média alta Dentifrícios + Bochechos - ++ Aplicações tópicas

35 Métodos de uso tópico Auto-aplicação: Aplicação profissional:
Soluções para bochecho; Dentifrícios; Gomas de mascar; Aplicação profissional: Gel; Pastas profiláticas; Vernizes; Dispositivos de liberação lenta; Materiais odontológicos.

36 CONCENTRAÇÃO DE FLUORETOS EM DIFERENTES MÉTODOS
ppm F 30.000 10.000 1.000 100 10 1 USO PROFISSIONAL USO CASEIRO ÁGUA DE CONSUMO

37 Métodos coletivos Uso tópico: Dentifrícios Geis fluoretados
Aplicação profissional: Géis fluoretados Podem ser encontrados acidulados ou neutros; Gel de fluorfosfato acidulado (FFA) com 1,23% de NaF em ácido ortofosfórico; Uso: semestral / anual Tempo de aplicação: 1 minuto

38 Métodos coletivos Uso tópico: Dentifrícios Geis fluoretados
Aplicação profissional: Géis fluoretados: Modo de Aplicação (Ações Coletivas): Pequena quantidade de gel na escova dental; Fricciona-se a ponta da escova sob a superfície dentária por até 30 seg. em cada hemi-arco; Criança supervisionada. NÃO INGERIR ALIMENTOS POR 30 MINUTOS

39 Brasília, 2004.

40 Métodos coletivos Uso sistêmico: Sal Açúcar Leite Água Outros

41 Fluoretação do sal de cozinha
Em 1990 houve uma tentativa de implementação desta estratégia de prevenção no Brasil, com a argumentação de que seria eficiente e mais abrangente nas regiões Norte–Nordeste. No entanto: Sal consumido pela maioria da população não é refinado A concentração de flúor natural na água Variação de consumo Cury in: BARATIERI, 2001

42 AÇÚCAR Além do que, seria um contra-senso, induzir
O consumo de flúor no açúcar não é uma medida coletiva pois a ingestão de açúcar varia de indivíduo para indivíduo Poderia induzir a população ao consumo de açúcar, aumento os casos de diabetes, obesidade, etc. Além do que, seria um contra-senso, induzir o consumo de açúcar para prevenir as cáries Bratthall D; Barmes DE. Adding fluoride to sugar--a new avenue to reduce dental caries, or a [quot ]dead end[quot ]? Adv Dent Res;9(1):3-5, 1995 Feb.

43 Leite Leite materno: Leite bovino:
Concentração mínima: 0,005 a 0,01 ppm Leite bovino: 0,03 a 0,06 ppm

44 Fluorterapia nível populacional Métodos sistêmicos: Água
- Tradicionalmente a opção brasileira pela fluoretação das águas é em decorrência de sua extensão territorial - Em decorrência de diferenças regionais; populacionais e sociais, a água ainda é um método coletivo importante - Ainda existem regiões com alto risco à cárie

45 Fluorterapia Métodos sistêmicos: Água
No Brasil, a fluoretação da água de abastecimento público começou em 1953 em Baixo Guandu/ES. Legislação: - No Brasil, a Lei nº 6050 de 24 de maio de 1974 dispõe sobre a obrigatoriedade da fluoretação das águas do abastecimento quando da existência de estação de tratamento (BRASIL, 1975). BRASIL. Leis, Decretos etc. Lei Federal nº 6050 de 24 de maio de Dispõe sobre a obrigatoriedade da fluoretação das águas em sistema de abastecimento. D.O.E.,27 jul.1975.

46 Fluorterapia Para que um município possa introduzir a fluoretação da água destinada ao abastecimento público é necessário que preencha os seguintes requisitos: . Um grau suficiente de desenvolvimento econômico; . Existência de uma rede municipal de abastecimento de água que alcance um grande número de residências; . Ingestão constante por parte da população da água da rede municipal e não de poços ou cisternas; . Existência de equipamento indispensável em uma estação de tratamento e bombeamento; . Fornecimento assegurado de um produto químico de flúor de qualidade aceitável; . Existência de pessoal capacitado na estação de tratamento para manter o sistema e realizar os registros apropriados; . Disponibilidade de capital suficiente para os gastos iniciais de instalação e funcionamento; . Prevalência alta ou moderada de cárie dentária na coletividade ou indícios claros de que é cada vez maior; . Legislação adequada que autorize a fluoretação. E aí cabe uma observação: a fluoretação de água de consumo precisa ser bem planejada para que resultados possam ser visualizados de fato. É preciso que a população que tenha água encanada, p.e., beba essa água... Numa cidade onde a população de baixa renda bebe água de cisternas e poços, e só quem tem água encanada é a população de média e alta renda, esse método deve ser revisto, pois a po´pulação de média e alta renda não bebe água da torneira, bebe água mineral, e aí o fluor vai servir pra lavar calçada... A manutenção deve ser deresponsabilidade do municipio, por meio das secretarias, mas tb das companhias de abstecimento, por meio do heterocontrole. E a“heterocontrole é o princípio segundo o qual se um bem ou serviço qualquer implica risco ou representa fator de proteção para a saúde pública então além do controle do produtor sobre o processo de produção, distribuição e consumo deve haver controle por parte das instituições do Estado” (NARVAI, 2000 APUD Ramires e Buzalaf, 2005). Ramires I, Buzalaf MAR. Manual: Flúor e Fluoretação da Água de Abastecimento Público. Bauru, 2005.

47 Outros... Pin et al, 2000 (apud Anzai, 2003)- Avaliou a concentração de flúor em leite, refrigerantes, sucos, e alimentos consumidos por crianças em Bauru/SP Coca-cola light – 1,3 ppm Toddynho – 1,6 ppm Buzalaf et al, 2002 (apud Anzai, 2003)- Avaliou a concentração de flúor em diferentes alimentos consumidos por crianças Mucilon – 2,4 ppm Neston – 6,2 ppm

48 TOXICIDADE

49 TOXICIDADE DOS FLUORETOS
Altas Doses Intoxicação Aguda Baixas Doses Intoxicação Crônica

50 INTOXICAÇÃO AGUDA - Poucas fatalidades causadas por fluoretos podem ser relacionadas ao uso de produtos odontológicos - A dose de 5 mg F/Kg de peso corporal pode levar uma criança de baixo peso a morte, sendo esta denominada de dose provavelmente tóxica (DPT)

51 DOSE TÓXICA 5 mg DE FLÚOR POR KILO DE PESO

52 INTOXICAÇÃO AGUDA SINTOMAS
- Gastrintestinais: náusea, vômito, dor difusa no abdômen, diarréia - Neurológicos: bloqueia o impulso nervoso e sua transmissão - Cardiovasculares: fibrilação - Bioquímica sangüínea: hipocalcemia

53 TRATAMENTO EMERGENCIAL PARA INGESTÃO EXCESSIVA DE FLÚOR
- Esvaziar o estômago induzindo vômito - Administrar cálcio solúvel (água ou leite) - Lavagem gástrica - Manter o paciente em observação em ambiente hospitalar (monitoramento cardíaco)

54 CÁLCULO DA INGESTÃO DE FLUORETOS
Produto Dose Fórmula Qtde para 50 mg* Bochechode NaF 1,1% (4,5).(ml ingerido).(%NaF) = mg F¯ 10 ml 0,2% 56 ml 0,05% 220 ml Géis 1,23% (10).(ml ingerido).(% F¯) = mg F¯ 4 ml 0,5% 0,02% 250 ml Dentifrício 1000 ppm F¯ ml ingerido = mg F¯ 50 ml * DPT para uma criança com 10 Kg (1 a 2 anos de idade)

55 INTOXICAÇÃO CRÔNICA FLUOROSE DENTÁRIA
- Opacidade do esmalte provocada pela ingestão prolongada de fluoretos durante a formação dentária - Os aspectos clínicos variam desde linhas esbranquiçadas até perdas de esmalte

56 desenvolvimento da fluorose dental
Mecanismos de desenvolvimento da fluorose dental A fluorose dental é decorrente da ingestão de flúor durante a formação dos dentes. O ameloblasto, primeiro sintetiza uma matriz contendo 25% de proteínas. Em seguida, ao mesmo tempo em que essa matriz é reabsorvida, o esmalte se mineraliza. O produto final é uma estrutura contendo 95% de minerais, 4% de água e menos de 1% de proteínas. Porém, quando o flúor é ingerido, ele circula pelo sangue sendo distribuído para todos os tecidos. Presente na matriz do esmalte, o flúor inibe a reabsorção de proteínas.

57 FLUOROSE Diagnóstico. As opacidades são simétricas, pois os dentes formados no mesmo período deverão ter a mesma alteração. As opacidades fluoróticas são difusas e transversais. Severidade. Os defeitos de formação dependem diretamente da dose a que o indivíduo é submetido. Período de risco. Haverá risco de desenvolvimento de fluorose dental durante toda a formação do esmalte, mesmo nos períodos de mineralização mais tardia. Período: Por outro lado, considerando-se que esteticamente os dentes mais comprometidos seriam os incisivos centrais superiores, a faixa etária de 20 a 36 meses é considerada crítica em termos de ingestão de flúor. Deve ser enfatizado que maior prevalência de fluorose dental tem sido observada nos dentes pré-molares. Como estes dentes se formam mais tarde, isto seria decorrente da maior concentração de flúor no sangue devido ao equilíbrio ósseo.

58 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

59 Considerações finais Prevenção, controle ou paralisação? SB Brasil
Ainda há muito o que ser estudado Prevenção? A gente viu que o metodo sistemico não tem ação significativa na prevenção, pq teria que ter uma conmc muito grande pra poder tem uma composição de fluorpapatita significativa... A gente viu que isso naom ocorre, e como vamos ver na proxima aula, a açao acaba sendo topica, mesmo que a via seja sistemica... Entao o fluor iria agir no controle, amenizando o desequeilibrio des-re.... Mas, por outro lado, o desequiçlibrio vai ocorrer, de qq jeito, entaum tenho que ter sempre fluor na c.o. e higiene boa pra sesorganizar o biofilme e o fluor no mommento que haja a des... Na presença de cárie, o fluor pode agir durante o proceso carioso e paralisar a lesão, como no caso de lesão branca, ou no selamento, ou no art, que, aliado ao selamento da cavidade, com impedimento de difusão de substrato, tb tem fluor que facilita a remineralização... CONCLUSÃO: DESDE O APARECIMENTO DO FLUOR, É INQUESTIONÁVEL A REVOLUÇÃO QUE ELE CAUSOU NA SAÚDE BUCAL DOS BRASILEIROS, COM UM A MELHORA SIGNIFICATIVA COMO NO LEVANTAMENTO DE 2003, O SBBRASIL, ATINGIU A META RECONIZADA PELA OMS NO ANO 2000, O CPO-D MENOR OU IGUAL A 3. INDEPENDENTE SE HOUVE PREVENÇÃO, CONTROLE OU PARALISAÇÃO, O ADVENTO DO FLÚOR TEVE UM IMPACTO SIGNIFICATIVO NA SAUDE BUCAL DOS BRASILEIROS. POR ISSO É IMPORTANTE PESQUISAS QUE ABORDEM O EFEITO DO FLUOR NA SAUDE BUCAL.

60 Considerações finais O flúor passou a ser entendido não mais como “protetor” contra a cárie. O flúor vai trabalhar de forma tópica, e o mais importante é aquele flúor mantido na boca, mesmo em pequenas concentrações Atualmente, há um consenso de que o flúor importante é aquele mantido constante na cavidade bucal, o qual é capaz de interferir com a dinâmica do processo de cárie, reduzindo a quantidade de minerais perdidos quando do fenômeno da desmineralização e ativando a quantidade reposta quando da remineralização salivar. Embora o flúor não impeça a início da doença, ele é extremamente eficiente em reduzir sua progressão. Cury in: BARATIERI, 2001

61 Referencial bibliográfico
BUZALAF, MAR. Fluoretos e saúde Bucal. São Paulo: Editora Santos, Cap. 8, Pág BUZALAF, MAR. Fluoretos e saúde Bucal. São Paulo: Editora Santos, Cap. 6, Pág BUZALAF, MAR. Fluoretos e saúde Bucal. São Paulo: Editora Santos, Cap. 7, Pág RONCALLI, A. G. O flúor. Texto informativo. RONCALLI, A. G.; DOMINGES, J. E.G. Fluoretos em Odontologia. Odontologia Preventiva e Social: Textos selecionados. Natal EDUFRN, Cap.13, pag THYLSTRUP, A. ; FEJERSKOV, O. Flúor no tratamento da cárie dentária- implicações clínicas. Cariologia clínica. Santos editora,1994. Cap. 12, pag


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