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O Direito à Saúde ALMA-ATA 1978

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Apresentação em tema: "O Direito à Saúde ALMA-ATA 1978"— Transcrição da apresentação:

1 Residência de Medicina de Família e Comunidade: Necessidade ou Obrigatoriedade?

2 O Direito à Saúde ALMA-ATA 1978
Saúde como medida da qualidade da vida e como condição do desenvolvimento da vida Saúde como expressão de determinações biológicas, ambientais e sociais Saúde como produto do trabalho dos profissionais de Saúde

3 O Médico de Família e Comunidade na produção da Saúde
Cuidados integrais Cuidados continuados Cuidados contextualizados

4 A Medicina de Família e Comunidade como Especialidade Médica
Medicina General Integral em Cuba.; General Practitioner na Inglaterra; Clínica Geral / Medicina Familiar na Austrália, Portugal, Dinamarca e China; Medicina de Família nos Estados Unidos e no Canadá; Cuidados Primários/Medicina Familiar na Malásia; Medicina Comunitária nas Filipinas; Medicina Familiar e Comunitária na Espanha; Medicina Geral Comunitária (Medicina de Família e Comunidade) no Brasil

5 A CONTRIBUIÇÃO DO MÉDICO GERAL / DE FAMÍLIA
WONCA Organização Mundial dos Colégios Nacionais, Academias e Associações Acadêmicas de Clínicos Gerais/Médicos de Família Criada em 1972, atualmente representa 87% dos MFC e 97 países; 1994 – Conferência conjunta da OMS e da WONCA em Ontário – Canadá; Tornar a Prática e a Educação Médica Mais Relevantes para as Necessidades das Pessoas: A CONTRIBUIÇÃO DO MÉDICO GERAL / DE FAMÍLIA Reuniu 60 países, educadores médicos, médicos de família e representantes do público de todo mundo.

6 SUMÁRIO EXECUTIVO “O médico de família /generalista deve desempenhar um papel central na obtenção de qualidade, equidade e custo- efetividade nos sistemas de saúde.”

7 SUMÁRIO EXECUTIVO “Para cumprir esta responsabilidade, o médico tem que ser altamente competente na prestação de cuidados aos doentes e deve integrar os cuidados de saúde individuais com os comunitários”

8 SUMÁRIO EXECUTIVO “ ... médicos generalistas bem treinados podem diagnosticar e tratar adequadamente cerca de 85% dos problemas de saúde encontrados na população.”

9 Programa de Saúde da Família no Brasil
Atualmente cerca de médicos em Unidades de PSF: Em 1999 (FIOCRUZ, 2000): Cerca de 98% dos médicos do PSF sentem necessidade de aprimoramento profissional (26% querem fazer outro especialização como forma de aprimoramento);

10 Programa de Saúde da Família no Brasil
11% são recém-formados; 46% tem contrato temporário / prestação de serviços; 12% pagos através de cooperativas ou associações comunitárias.

11 Tempo de permanência dos médicos nos ESF segundo Estados
Período de permanência Bahia Rio de Janeiro Goiás Rio Grande do Sul Rondônia Paraná Brasil % Até 6 meses 74,5 81,2 56,8 63,8 65,1 47,5 60,8 6 meses e mais 25,2 28,7 43,3 36,1 35,0 52,2 39,2

12 Medicina de Família e Comunidade Escopo
Especialidade Médica Atenção Primária à Saúde Unidades Primárias de Saúde; Consultórios / Ambulatórios Policlínicas Docência em MFC e APS Pesquisa

13 Especificidades Corpo de conhecimentos Campo próprio de atuação
Campo próprio de pesquisa Metodologia

14 Campo próprio de atuação
Primeiro contato dos indivíduos e da família e da comunidade com o sistema de saúde; Porta de entrada (sem restrições); Predominantemente ambulatorial/comunitária Território específico/Comunidade adscrita

15 Características principais
Senso de responsabilidade (paciente, família e comunidade); Compaixão e empatia (interesse sincero); Ser continente; Curiosidade; Interesse no amplo espectro da prática médica; Gostar de novos desafios

16 Corpo de conhecimentos
Excelência clínica : resolutividade em 85% dos problemas de saúde no nível extra hospitalar; Ações de promoção, proteção e recuperação da saúde; Habilidades de comunicação no nível individual e coletivo; Técnicas de gerência e planejamento de serviços locais de saúde; Clínica, saúde mental, epidemiologia, gerência e planejamento em saúde

17 Competências e habilidades Prática Médica
Atuação prioritária a nível de cuidados primários de saúde (centros de saúde e ambulatórios); Ações de saúde voltadas para o indivíduo, a família e a comunidade; Capacidade para atender com resolutividade (85%) às questões de saúde mais prevalentes em diferentes grupos etários

18 Competências e habilidades Prática Médica
Atendimento a situações de emergência; Planejar, organizar e conduzir atividades coletivas/familiares/grupos (promoção da saúde, temáticos e outros); Integrar-se à equipe de saúde para o desenvolvimento de ações multi e interdisciplinares INTEGRADOR DE CUIDADOS DE SAÚDE

19 Competências e habilidades Gerenciamento de Saúde
Compreensão e intervenção nos determinantes do processo saúde-adoecimento Diagnóstico de saúde individual, familiar e comunitário; Planejamento de ações de saúde e gerenciamento de serviços em nível local; Domínio e utilização de conceitos de epidemiologia para o desenvolvimento destas práticas.

20 Competências e habilidades Ensino e Pesquisa
Habilitar-se para serem multiplicadores do conhecimento adquirido; Conhecer e dominar metodologia científica para realização de pesquisas na área de Saúde Familiar e Comunitária como forma de integrar o conhecimento teórico e prático; Desenvolver o hábito de estudo continuado; Capacitação e educação continuada

21 Competências e habilidades Relativas ao Sistemas de Saúde
Dominar conceitos básicos necessários à compreensão e à análise crítica de Sistemas de Saúde, incluindo o SUS. Habilitar-se para integrar e participar critica e propositivamente dos fóruns participativos do SUS na área de atuação da sua Unidade.

22 Metodologia Abrangência (integralidade das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde); Longitudinalidade (continuidade); Coordenação (interdisciplinaridade);

23 Metodologia Paradigma biopsicosocial;
Contextualização (enfatiza o processo saúde adoecimento no contexto individual e coletivo);

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25 Espaços de trabalho Campo de Atuação Comunidade Adscrita
Unidades Ambulatoriais; Instituições comunitárias; Domicílios; Hospitais; Ensino e Pesquisa em Saúde Geral, Familiar e Comunitária

26 Espaços de Formação Unidades de Atenção Primária à Saúde;
Ambulatórios de Medicina Integral / MFC; Comunidades / Instituições comunitárias (escolas, creches, domicílios); Núcleos de vigilância (sanitária e epidemiológica); Medicina do Trabalho; Hospitais; Universidades/Faculdades;

27 Estratégias de Formação e Capacitação
Programas de Residência em MEDICINA DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE “padrão – ouro” para formação do especialista; Cursos de Especialização; Educação Continuada; Desenvolvimento Profissional Contínuo.

28 Sumário: Direito à Saúde e Educação Médica Continuada (EMC)
Dados de morbimortalidade ligados à iatrogenia ou às más práticas médicas em geral; O fortalecimento da cidadania Pressão da Sociedade por limites à validade do diploma médico, ou do título de especialista; Constituição de incentivos e sanções conducentes à melhoria da prática médica.

29 Sumário: Direito à Saúde e Educação Médica Continuada (EMC)
As Associações Médicas, Sociedades e Colégios de Especialistas, por sua vez, tem procurado assumir a gestão desse leque e apresentar alternativas para concretizar o Desenvolvimento Profissional Contínuo (DPC); DPC: denominação da EMC que vai além da atualização técnica semiológico-terapêutica, abrindo-se para atitudes e habilidades de escuta, comunicação, trabalho de equipe, intersetorialidade, etc.

30 Relações na Produção da Saúde
A sociedade tem direito de se assegurar da adequação da Atenção à Saúde A corporação tem direito a ordenar a qualificação permanente de seus integrantes O médico tem direito a oportunidades de qualificação permanente A cada direito corresponde um dever

31 Desenvolvimento Profissional Contínuo (DPC) Linha Geral
Recertificação de título de especialista ou revalidação de diploma Créditos auferidos pela participação em atividades de aprendizagem e outros mecanismos de avaliação.

32 prioritariamente, em Atenção Primaria à Saúde;
CNRM - Resolução 05 de 2002 MEDICINA DA FAMÍLIA E DA COMUNIDADE “padrão – ouro” para formação do especialista O Programa de Residência Médica (PRM) na área de Medicina de Família e Comunidade, tem como objetivo formar um especialista cuja característica básica é atuar: prioritariamente, em Atenção Primaria à Saúde; a partir de uma abordagem biopsicossocial do processo saúde adoecimento; integrando ações de promoção, proteção, recuperação e de educação em saúde no nível individual e coletivo.

33 Esse especialista deverá ser capaz de
- priorizar a prática médica centrada na pessoa, na relação médico-paciente, no cuidado em saúde e na continuidade da atenção; atender, com elevado grau de qualidade, sendo resolutivo em cerca de 85% dos problemas de saúde relativos a diferentes grupos etários; desenvolver, planejar, executar e avaliar programas integrais de saúde, para dar respostas adequadas às necessidades de saúde da população sob sua responsabilidade, tendo por base metodologias apropriadas de investigação, com ênfase na utilização do método epidemiológico;

34 desenvolver novas tecnologias em atenção primária à saúde;
MFC - Esse especialista deverá ser capaz de: - estimular a participação e a autonomia dos indivíduos, das famílias e da comunidade; desenvolver novas tecnologias em atenção primária à saúde; desenvolver habilidades docentes e a capacidade de auto aprendizagem; desenvolver a capacidade de crítica da atividade médica, considerando-a em seus aspectos científicos, éticos e sociais.

35 As atividades de prática integral à saúde incluem habilidades para:
1. A nível individual: a)    implementar ações de promoção e proteção à saúde da criança, da mulher, do adolescente, do adulto, do trabalhador e do idoso; b)   identificar as fases evolutivas e assistir aos transtornos adaptativos da infância, da adolescência, da idade adulta e da velhice; c)   prestar assistência à gestação normal, identificando os diferentes tipos de risco;

36 As atividades de prática integral à saúde incluem habilidades para:
d) assistir ao parto normal e ao puerpério normais; e) diagnosticar e tratar as afecções mais freqüentes do ciclo gravídico-puerperal; f) proporcionar cuidados ao recém-nascido normal e realizar puericultura;

37 As atividades de prática integral à saúde incluem habilidades para:
g)    diagnosticar e tratar as afecções mais freqüentes na infância, na adolescência, na idade adulta e na velhice; h)   reconhecer e proporcionar os primeiros cuidados às afecções graves e urgentes; i)  examinar e constatar anormalidades em exames complementares e de apoio ao diagnóstico relacionado com a complexidade de sua atividade clínica;

38 As atividades de prática integral à saúde incluem habilidades para:
j)  diagnosticar e tratar distúrbios psicológicos mais comuns, encaminhando para assistência psicológica ou psiquiátrica os pacientes que dela necessitarem; k)  diagnosticar patologia cirúrgica freqüente e encaminhar à sua resolução;

39 As atividades de prática integral à saúde incluem habilidades para:
l)      executar cirurgia ambulatorial de pequeno porte; m)    encaminhar, para serviços adequados, pacientes que necessitarem de procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos especializados; n)   orientar o pré e pós-operatórios das intervenções mais simples; o)   diagnosticar e tratar os problemas mais freqüentes de saúde do trabalhador, encaminhando para a assistência especializada sempre que se fizer necessário.

40 2. A nível familiar e coletivo:
a)   conhecer o ciclo vital, a estrutura e a dinâmica familiar; b)  reconhecer e assistir, quando necessário, às crises familiares, evolutivas e não evolutivas; c) reconhecer e assistir às disfunções familiares, encaminhando corretamente para assistência psicológica ou psiquiátrica as famílias que dela necessitarem; d)    conhecer e utilizar as técnicas de dinâmica de grupo;

41 2. A nível familiar e coletivo:
e)      conhecer e promover ações de educação em saúde, bem como participar de ações em parceria com a comunidade, buscando desenvolvimento simultâneo e mútuo; f)      identificar os problemas e necessidades de saúde da comunidade, particularizando grupos mais vulneráveis, e implementar ações de promoção, proteção e recuperação da saúde de caráter coletivo e no âmbito da atenção primária;

42 2. A nível familiar e coletivo:
g)   desenvolver ações de caráter multiprofissional e interdisciplinar; h) realizar cadastro familiar e estabelecer o perfil de saúde de grupos familiares.

43 3. As atividades de administração e planejamento incluem habilidades para:
a)    chefiar ou apoiar à chefia da unidade em questão de gerência; b)   realizar programação quantificada das atividades da unidade e criação de parâmetros para medir atingimento de metas propostas; c)    montagem e operação do sistema de informação para acompanhamento da prestação de atividades finais e de produtividade, visando à avaliação da unidade quanto à eficácia, eficiência e efetividade; d)  orientação da organização e funcionamento de um arquivo médico da unidade;

44 3. As atividades de administração e planejamento incluem habilidades para:
e)  montagem, orientação e avaliação do sistema de referência e contra-referência dentro e fora da unidade, visando promover a complementaridade da atenção médica sanitária; f)   atuação intersetorial, acionando secretarias municipais, entidades, instituições e outras organizações sempre que se fizer necessário.

45 3. As atividades de administração e planejamento incluem habilidades para:
g) promover estudos de incidência e prevalência de morbi-mortalidade e de indicadores de saúde na população sob sua responsabilidade; h) participar da realização de investigações operacionais como estudos de demanda e estudos de setores específicos da unidade, visando à melhoria no funcionamento da mesma e sua adequação às necessidades de saúde da população a que serve; i) desenvolver e implementar novas tecnologias na assistência e atenção no âmbito da medicina geral, de família e da comunidade, baseadas no paradigma biopsicossocial;

46 3. As atividades de administração e planejamento incluem habilidades para:
j) participar da implementação, controle e avaliação do programa de imunização da unidade, de acordo com a norma vigente na Instituição e de acordo com o Programa Nacional de Imunizações; l) participar das atividades de vigilância epidemiológica na área de referência da unidade, acionando o sistema de vigilância epidemiológica sempre que necessário;

47 RESIDÊNCIA DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
UMA NECESSIDADE QUE SE TORNA OBRIGATORIEDADE DESENVOLVIMENTO DA MULTIPROFISSIONALIDADE

48 OBRIGADA! www.sbmfc.org.br Ir. Monique Bourget
Diretora da Formacao e capacitacao


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