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Setembro 2006 CRP-04/PJ832 pode ser transferida ao colega e contribuir muito na direção do tratamento. No início deste ano, foi-me encaminhada uma paciente.

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1 Setembro 2006 CRP-04/PJ832 pode ser transferida ao colega e contribuir muito na direção do tratamento. No início deste ano, foi-me encaminhada uma paciente que tem esse perfil. Está em atendimento na clínica desde 2002. Já foi atendida por vários estagiários e tudo leva a crer que ela vai continuar o tratamento nesse modelo. Daí a importância de ressaltar a construção do relatório, para que sirva como um instrumento de pesquisa e um norteador do caso. Ana Paula Pessoa e Patrícia Porcaro. 11° Clínica Manhã Pensando a Clínica Edição Extra J á há um bom tempo que todo semestre temos iniciado nossos trabalhos com uma “conversa” entre os que aqui trabalham. Este momento tem como objetivos tanto acolher o estagiário que chega como discutir aspectos da nossa prática clínica, que não podendo ser diferente, acontece na Clínica-escola. O tema discutido esse semestre foi : o caso clínico na Clínica – escola: “acolhimento, tratamento, encaminhamento e registros.” Essa discussão tem se mostrado produtiva e importante, por isso reunimos aqui os textos que foram apresentados nos dias 28/08/06 às 18hs e 30/08/06, às 10hs40. Esperamos, portanto, que a apresentação desses textos tenha o papel de motivadores para possíveis reflexões. Sendo assim, este será um número especial do nosso Boletim. Especial porque ele trará para cada leitor a possibilidade de se integrar e contribuir com questões que envolvem e instigam a todos que na Clínica- Escola trabalham: professores – supervisores, terapeutas – estagiários, monitores e secretaria. Na minha experiência clínica, que é uma prática que se encontra em seu início de formação, pude constatar que a construção do relatório do paciente em atendimento teve um efeito muito positivo no sentido de ampliar a visão do caso. O exercício de localizar a demanda, o vínculo transferencial, a função do sintoma, a hipótese diagnóstica e a articulação e sustentação teórica desses princípios, possibilitou uma elaboração mais precisa e, também, uma maior apropriação do caso. que Por um lado, pensando no tratamento, é interessante ler o relatório de tempos em tempos, no sentido de localizar cada princípio citado acima e situar a evolução do caso. Por um outro lado, ao pensar na clínica escola, que tem o estatuto de uma clínica feita por muitos, onde em grande parte a transferência passa pela instituição e que, no término de um projeto que geralmente tem a duração de um semestre, o cliente é encaminhado a outro estagiário, o relatório se torna um registro importante, no sentido de ser uma memória que EDITORIAL Neste início de semestre enfrento novamente dificuldades para atender ao encaminhamento de clientes. Essa é a questão que trago hoje para partilhar com vocês. Neste início de semestre enfrento novamente dificuldades para atender ao encaminhamento de clientes. Essa é a questão que trago hoje para partilhar com vocês. Minha dificuldade é especialmente com as crianças. Além dos encaminhamentos externos de cada semestre, recebemos encaminhamentos internos de clientes que já estiveram em atendimento de Psicodiagnóstico, Diagnóstico de Relações Familiares, Psicopedagogia ou mesmo Psicoterapia, naqueles casos que não puderam continuar o atendimento com o estagiário que se formou. Há alguns semestres, estes casos são encaminhados,prioritariamente, para grupos do mesmo supervisor. Muitas destas crianças estão na Clínica por dois ou três semestres. Como freqüentam escola em um período do dia e dependem de um adulto para locomoção, só podem comparecer à Clínica no meio da manhã ou tarde. Este não é o horário mais disponível para os alunos que muitas vezes trabalham ou freqüentam estágios extra-curriculares. Este semestre todos meus supervisionandos se disponibilizaram para o atendimento de crianças, mas, por dificuldade de horários, só pudemos atender a duas crianças do grupo de seis encaminhadas. Minha dificuldade é especialmente com as crianças. Além dos encaminhamentos externos de cada semestre, recebemos encaminhamentos internos de clientes que já estiveram em atendimento de Psicodiagnóstico, Diagnóstico de Relações Familiares, Psicopedagogia ou mesmo Psicoterapia, naqueles casos que não puderam continuar o atendimento com o estagiário que se formou. Há alguns semestres, estes casos são encaminhados,prioritariamente, para grupos do mesmo supervisor. Muitas destas crianças estão na Clínica por dois ou três semestres. Como freqüentam escola em um período do dia e dependem de um adulto para locomoção, só podem comparecer à Clínica no meio da manhã ou tarde. Este não é o horário mais disponível para os alunos que muitas vezes trabalham ou freqüentam estágios extra-curriculares. Este semestre todos meus supervisionandos se disponibilizaram para o atendimento de crianças, mas, por dificuldade de horários, só pudemos atender a duas crianças do grupo de seis encaminhadas. Organizada em disciplinas e horas aula, nossa Clínica tem tido dificuldade em dar continuidade aos atendimentos. Esta é uma questão prioritária, mas não exclusiva para o atendimento de crianças. Na lógica da estrutura pedagógica, corremos o risco de atendermos o cliente como exercício de aprendizagem, repetindo um saber, que já pronto e tomado como universal, apaga a particularidade de cada sujeito e portanto, todo o sentido da Clínica. Julgo que um de nossos grandes desafios é podermos orientar nossa prática na direção da Clínica, centrada na escuta do sujeito que nos procura, supondo no nosso atendimento um saber que trate o seu sintoma. Não recuando desta escuta, estaremos enlaçando à prática do ensino a extensão e a pesquisa, contribuindo para a formação de profissionais engajados nas questões de nosso tempo. Para a consecução deste desafio solicito a participação de cada um de vocês. Organizada em disciplinas e horas aula, nossa Clínica tem tido dificuldade em dar continuidade aos atendimentos. Esta é uma questão prioritária, mas não exclusiva para o atendimento de crianças. Na lógica da estrutura pedagógica, corremos o risco de atendermos o cliente como exercício de aprendizagem, repetindo um saber, que já pronto e tomado como universal, apaga a particularidade de cada sujeito e portanto, todo o sentido da Clínica. Julgo que um de nossos grandes desafios é podermos orientar nossa prática na direção da Clínica, centrada na escuta do sujeito que nos procura, supondo no nosso atendimento um saber que trate o seu sintoma. Não recuando desta escuta, estaremos enlaçando à prática do ensino a extensão e a pesquisa, contribuindo para a formação de profissionais engajados nas questões de nosso tempo. Para a consecução deste desafio solicito a participação de cada um de vocês. Heloisa Cançado Lasmar Uma reflexão sobre A Reunião de estágio ocorrida na Clínica de Psicologia em Agosto de 2006 A IMPORTÂNCIA DO RELATÓRIO NA CLÍNICA ESCOLA A participação de alunos do sétimo período do turno da manhã do Curso de Psicologia na reunião com os estagiários foi motivo de nosso entusiasmo e de uma animada conversa sobre a formação do psicólogo. A participação de alunos do sétimo período do turno da manhã do Curso de Psicologia na reunião com os estagiários foi motivo de nosso entusiasmo e de uma animada conversa sobre a formação do psicólogo. A presença destes alunos na Clínica testemunha a importância da conexão entre os projetos de estágio do núcleo comum do curso e os projetos da ênfase, o que promove, efetivamente, uma prática clínica mais integrada e atenta às necessidades dos clientes que procuram nossos serviços. A presença destes alunos na Clínica testemunha a importância da conexão entre os projetos de estágio do núcleo comum do curso e os projetos da ênfase, o que promove, efetivamente, uma prática clínica mais integrada e atenta às necessidades dos clientes que procuram nossos serviços. Suzana Faleiro Barroso NOTA

2 Aos alunos estagiários de psicologia da ênfase clínica: Confissões de uma terapeuta Vou falar com vocês numa linguagem nada habitual aqui na academia. Talvez eu pareça a vocês excessivamente romântica mas não me desculpo por isso. A única maneira que me faz achar que vale a pena trabalhar é quando me sinto completamente envolvida, quando aquilo que faço tem realmente um sentido. Muitas vezes, quando me pergunto pelo sentido da vida e do meu trabalho, consigo através da literatura e principalmente da poesia um acesso a lugar interno onde moram as palavras úmidas. Às vezes eu penso que nesse lugar moram as minhas palavras verdadeiras. São as palavras que ainda não se desgastaram pelo uso, são palavras que parecem vivas, que pulsam como se nelas houvesse um coração. Há nesse lugar uma espécie de nascente de vida, feito nascente de rio, onde brota a água pura da fonte. Por isso as palavras aí estão umedecidas de vida. Mas o que é que isso tem a ver com a clínica de psicologia aqui da Puc? Tem muita coisa! Esse é um dos espaços onde trabalho, e onde tenho passado tempos da minha vida. Não é o único lugar onde eu exerço a minha prática de psicóloga, tenho um consultório onde atendo clientes desde minha formatura, que já faz muito tempo, e também como vocês sabem sou professora aqui na PUC desde o início de minha carreira. Evidentemente nunca achei que ser psicólogo fosse fácil. Sempre soube da complexidade das questões humanas e por infinitas vezes tive sérias dúvidas se estaria à altura dessa tarefa. Recorrendo à literatura, que sempre me salva, encontrei frases no livro de um escritor moçambicano chamado Mia Couto, que me relembraram o sentido do meu trabalho. A frase é mais ou menos a seguinte: “ quando o mundo se transforma num altar a vida se transforma numa reza.” Pensei em que lugar do mundo eu teria erguido meus altares. Mesmo não sendo religiosa eu acho que a vida é tão solene quanto a celebração de um rito sagrado. Me dei conta de que tenho altares erguidos pelo mundo afora. Tenho altares para todo lado. Mas vou falar só daqui. O altar da sala de aula, e o altar colocado aqui na clínica da PUC. É aqui que também rezo o meu trabalho. Mas que trabalho, que ofício é esse? Acho que podemos pensar juntos no sentido do sagrado que há aqui neste espaço. Não temos a bíblia mas temos, inscrito em nós pela nossa profissão alguns mandamentos éticos que aceitamos ao escolhemos ocupar esse lugar e essa função. Não somos aqui padres, feiticeiros, macumbeiros, pai de santo, ou xamãs de qualquer espécie. Mas o fato de ocuparmos um lugar para o qual são endereçados os sofrimentos humanos, revestidos de uma ambígua esperança de ultrapassamento, de transcendência, de modificação de seus modos de presença no mundo, este lugar que ocupamos está revestido de uma grande importância. Todos sabemos de antemão que a relação que aqui se estabelece entre esses dois sujeitos humanos é especial. Aqui temos que tirar o uniforme de aluno, esse manto protetor, que nos exime de qualquer compromisso além de assistir 75% das aulas, tirar até 60 pontos na avaliação dos conhecimentos adquiridos. Entrar de férias, voltar das férias.Aqui o compromisso vai mais além. Mesmo que seja um estágio obrigatório, associado às diferentes disciplinas teóricas, nosso lugar aqui nos pede alteração de posição, alteração de calendários, compromisso com o outro humano que está diante de nós. Mesmo que nós supervisores estejamos acompanhando de perto o trabalho de vocês, a responsabilidade da relação estabelecida entre vocês e seus pacientes é fundamentalmente de cada um de vocês. É para vocês que as palavras serão dirigidas, que o sofrimento será desvelado. E sabemos que trabalhamos fundamentalmente com a linguagem. Recorro novamente à literatura e me vem Manoel de Barros dizendo: - que tinha vontade de ficar sentado na terra escovando osso. Mais ficar na terra o dia em inteiro escovando osso parecia coisa de doido. Só depois compreendeu que aqueles homens eram arqueólogos e que escovam osso por amor. ORGANIZADORES:: Profª Ana Maria S. S. Poelman; Profª Soraia D. M. S. Carellos; Monitora: Anandra Ribeiro. Montagem/diagramador: Jorge Lúcio. COORDENAÇÂO DA CLÍNICA: Profª Suzana Faleiro Barroso; Profª Ana Paula Carvalho Pereira Passos E ele, o Manoel de Barros, que é poeta decidiu dali em diante que ele deveria escovar as palavras. Ele sabia que as palavras eram conchas de clamores antigos e que tinham muitas significâncias remontadas. E nós aqui? Talvez à maneira dos arqueólogos e dos poetas escovamos pessoas. Escutamos seus clamores, suas significâncias e possíveis re-significâncias Aqui buscamos as palavras úmidas, emocionadas, cujos inéditos sentidos aguardam a desocultação. A "verdade" na clínica não significa correspondência ou adequação, mas desvelamento e fulguração, que guardam em si reservas e velamentos. Mas a liturgia desse encontro demanda outra linguagem. Embora presente, a linguagem da ciência, a nossa metapsicologia deve ser silenciada nesse encontro. Pois ela nos serve apenas para um diálogo interno, quando ruminamos a articulação de nossa escuta com os conceitos da psicologia. A linguagem teórica cede lugar à "poiesis", linguagem cotidiana que comunica um sentido acessível a qualquer leigo. Poiesis é um levar a luz, é trazer algo para a desocultação. Também significa criação ou poesia, aquilo que passa da não existência à existência. Seria incompreensível para os nossos clientes dizermos: você está experimentando uma angústia de vacuidade e insignificação...., você está sob a ditadura do "man"..., você está resistindo... você não desiste da sua ilusão narcísica de ser o falo de sua mãe... ou, a mulher não existe... você não está atualizando suas potencialidades.... Ou dizer ainda para alguém em plena paixão: _ a relação sexual é impossível! Para os nossos pacientes, frases como essa soam quase como delírio. Um delírio em grego! E, com toda justeza, sairiam correndo em debandada. Esse delírio, nossa necessária metapsicologia serve só para nós aqui na academia. Esse é nosso dialeto particular. Bem, o convite é para que venham trabalhar conosco, podem vir com medos e dúvidas, pois aqui também há acolhida para isso. E teria jeito de ser diferente? Vir sem medo? Que o supervisor escolhido por vocês, sopre em seus ouvidos, com gentileza, os mandamentos éticos que balizam nossos caminhos e nossa liturgia. E aqui não há o imperativo: Ajoelhou tem que rezar! Sabemos dos temores para enfrentarmos esse tipo de rito e de reza! Se não rezarmos agora, quem sabe depois? Temos que ir com cautela com os nossos andores pois todos nós somos feitos de barro. Sejam Bem-vindos e boa sorte! Eliana Ferreira Rodrigues SETEMBRO Dia 25: Secção Clínica de Psicanálise – 20hs40 Dia 26: Secção Clínica de Psicoterapia Sistêmica – 9hs. Dia 27: Secção Clínica de Psicoterapia Sistêmica - 19hs Dia 30: Secção Clínica Psicanálise OUTUBRO Dia 05: Seminário de Integração Curricular 8:00hs - Pesquisa sobre a debilidade mental na Psicanálise de orientação lacaniana – Auditório 01 10:15hs – O trabalho na Clínica de Psicologia – Sala 207 Dia 06: Criatividade e Pós- Modernidade Dia 25: Inscrição para monitoria da Clínica Dia 30: Secção Clínica de Psicanálise – 20:40h – Auditório 01 ACONTECE NA CLÍNICA A CLÍNICA EM DEBATE


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