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Saúde mental infantil e ambiente escolar: percepções e demandas dos educadores Autores: Maria Fernanda Barboza Cid, Luiza Helena de Oliveira Fernandes,

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Apresentação em tema: "Saúde mental infantil e ambiente escolar: percepções e demandas dos educadores Autores: Maria Fernanda Barboza Cid, Luiza Helena de Oliveira Fernandes,"— Transcrição da apresentação:

1 Saúde mental infantil e ambiente escolar: percepções e demandas dos educadores
Autores: Maria Fernanda Barboza Cid, Luiza Helena de Oliveira Fernandes, Danieli Amanda Gasparini LABORATÓRIO DE SAÚDE MENTAL DO DEPARTAMENTO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

2 Considerando que além da família, a escola é o ambiente mais imediato e intensamente vivenciado por crianças, sendo importante contexto de desenvolvimento, e os apontamentos da literatura a respeito da influência desse contexto na saúde mental infantil, a presente pesquisa teve o objetivo de identificar a percepção de profissionais de uma escola municipal, localizada na periferia de uma cidade do interior do Estado de São Paulo em relação à saúde mental infantil e os fatores envolvidos nessa condição, tais como os fatores de risco e proteção relacionados ao contexto familiar, escolar e social de vivencia dos seus alunos. Metodologia: Participaram do presente estudo, 18 profissionais da escola (professores, coordenadores e direção), com os quais foram realizadas entrevistas semi-estruturadas. Todos os aspectos éticos relativos à pesquisas com seres humanos foram considerados. Para o tratamento e análise dos dados das entrevistas, realizou-se a transcrição na íntegra das mesmas e, para a análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: Observou-se, de uma forma geral que a problemática relacionada à saúde mental nas crianças é expressa no contexto escolar por meio da agressividade e agitação excessivas, isolamento, desatenção, dificuldade significativa no cumprimento de tarefas e combinados, dentre outros, e que envolvem fatores do contexto familiar, escolar e socioeconômico-culturais presentes no cotidiano das crianças. Os participantes apontam, ainda, que esta problemática interfere no desenvolvimento das atividades pedagógicas e que a falta de parceria entre escola-família-rede de serviços de atenção à criança do município prejudica o bom andamento do trabalho da escola. Além disso, os participantes apontam a necessidade de suporte informacional sobre desenvolvimento infantil e saúde mental para os profissionais da escola, a fim de que possam ter mais elementos para lidar com as crianças e executar seu papel de forma mais efetiva. Os resultados obtidos reforçam os apontamentos da literatura a respeito da importância de ações intersetoriais de promoção à saúde mental infanto-juvenil que possam abarcar os diferentes atores e serviços direcionados a essa população e que considerem de forma ampliada os mecanismos de risco envolvidos nos diferentes contextos de vivencia das crianças e famílias.

3 “As famílias são agressivas
“As famílias são agressivas... Você chama a mãe aqui e ela já da um tapa na cabeça da criança, na sua frente, a outra fala que vai matar, que não pode com a vida deles, então assim eu acho que eles são frutos do que eles vivem. Eles não conhecem outro modelo. Eles estão mostrando a forma que eles vivem”. “É falta realmente de carinho, de afetividade, de amor, e também da segurança. Porque a criança precisa, nos primeiros anos de vida, sentir-se segura e ter uma conduta que ela aprende, uma conduta que ela sabe que é rotineira. Que é já esperada, que é cuidada, que tem os mínimos cuidados necessários e a gente vê que não”. “Eu acho que a escola, esse espaço é só ele que pode transformar. Essas crianças vão ter uma chance aqui. Se elas não frequentarem aqui, sem chance. Eu acho que esse é um espaço salvador pra elas, eu acho que se eles querem alguma coisa e eu espero a deus que eles amadureçam pra isso, o passaporte é aqui, não tem outro lugar. Se tem algum lugar pra eles acontecerem e serem gente o espaço é esse aqui ,não a outro” “A gente não ta preparado, nós não estamos preparados. Essa inclusão virou um depósito e nós não temos formação pra isso. Nós estamos despreparados Nós não temos bagagem pra isso, de jeito nenhum.” “Então, essas ações mesmo, de profissionais que possam trazer sua experiência pra cá, como no caso de vocês da terapia ocupacional; o teatro; a questão de projetos com horta, com plantas; mostrar outros mundos, outros caminhos, outras maneiras de se aprender... Pra que a criança se perceba mesmo importante ali naquele núcleo, né? E que cresça, e que melhore seu comportamento, suas emoções; que ela consiga trabalhar melhor com tudo isso”. “O que pode atrapalhar às vezes é a burocracia dos outros meios. Por exemplo, burocracia para você conseguir um atendimento de um psicólogo, burocracia para conseguir que um CAPS observe aquela criança que esteja na escola, que veja o que ela está sofrendo. A burocracia dos outros órgãos que possam estar mais atentos e que tem na verdade mais elementos de ajuda para aquela criança, porque são preparados para isso. De esses órgãos estarem mais acessíveis, estarem mais abertos a toda essa visão”.


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