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Acesso Aberto à Informação Científica e Repositórios Institucionais

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Apresentação em tema: "Acesso Aberto à Informação Científica e Repositórios Institucionais"— Transcrição da apresentação:

1 Acesso Aberto à Informação Científica e Repositórios Institucionais
Fernando César Lima Leite Universidade de Brasília

2 A ciência depende da ampla disseminação daquilo que é produzido!
A ciência depende de processos de comunicação!

3 “A comunicação situa-se no próprio coração da ciência
“A comunicação situa-se no próprio coração da ciência. É para ela tão vital quanto a própria pesquisa, pois a esta não cabe reivindicar com legitimidade este nome enquanto não houver sido analisada e aceita pelos pares. Isso exige, necessariamente, que seja comunicada. Ademais, o apoio às atividades científicas é dispendioso, e os recursos financeiros que lhes são alocados serão desperdiçados a menos que os resultados das pesquisas sejam mostrados aos públicos pertinentes. Qualquer que seja o ângulo pelo qual examinemos, a comunicação eficiente e eficaz constitui parte essencial do processo de investigação científica” Meadows (1999)

4 Portanto... Pesquisadores consomem e comunicam informação do princípio ao fim da pesquisa; Informação constitui input e output da produção do conhecimento.

5 Lógica do modelo tradicional de publicação começa a ser questionado!
Devido às barreiras impostas não têm acesso às publicações INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA Recursos públicos financiam amplamente pesquisas PESQUISA Editores comerciais atribuem preços excessivos PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS DE PRESTÍGIO

6 Reação: Acesso Aberto à Informação Científica

7 Uma reação da comunidade científica
Uma velha tradição e uma nova tecnologia convergiram para tornar possível o aparecimento de um bem público sem precedentes. VELHA TRADIÇÃO Boa vontade de pesquisadores publicarem seus resultados sem qualquer remuneração, em prol da ciência e difusão do conhecimento NOVA TECNOLOGIA Internet BEM PÚBLICO SEM PRECEDENTES Distribuição eletrônica da literatura científica com revisão pelos pares em escala global, de forma gratuita, sem restrições de acesso a quem possa interessar Budapest Open Access Initiative

8 O que é? É disponibilização livre, gratuita e irrestrita da informação científica na internet de modo que qualquer usuário possa ler, fazer download, distribuir ou referenciar o texto completo. (PROSSER, 2004)

9 Acesso aberto na própria publicação do periódico científico eletrônico
Como? Sinal verde dos editores para que autores depositem seus trabalhos em repositório digital Acesso aberto na própria publicação do periódico científico eletrônico Via Dourada (Golden Road) Via Verde (Green Road)

10 títulos registrados - 4 títulos adicionados por dia repositórios registrados - 1 adicionados por dia - 26 milhões adicionados por dia - 271 políticas inst. registradas - 1/semana ou 5/mês

11 por meio da maximização do seu acesso e uso”
“Maximizar o impacto dos resultados da pesquisa realizada na instituição por meio da maximização do seu acesso e uso” Stevan Harnad

12 Via Verde

13 ALGUNS CONCEITOS!

14 O que são repositórios digitais de acesso aberto?
Provedores de dados que são destinados ao gerenciamento de informação científica, constituindo-se, necessariamente, em vias alternativas de comunicação científica; O tipo de repositório digital é determinado pela aplicação e pelos objetivos aos quais se destina.

15 Estabelecendo um entendimento comum!
O termo REPOSITÓRIO não é novo e é usado por outras áreas; Novos são os conceitos sobre os quais se desenvolvem e as funções que devem exercer no sistema de comunicação científica; Estamos tratando exclusivamente da informação e comunicação científica!

16 Repositórios Temáticos ou Disciplinares

17 Repositórios de Teses e Dissertações

18 Repositórios Institucionais

19 Repositórios institucionais de acesso aberto

20 Atributos de um Repositório Institucional (RI)
Institucionalmente definido; Científico ou academicamente orientado; Cumulativo e perpétuo; Livre e interoperável (aberto); Não efêmero (conteúdos digitais). Crow (2002)

21 Eliminando mal entendidos e derrubando mitos...

22 RI não concorrem com periódicos, apenas complementam/potencializam algumas de suas funções;
Avaliação por pares é uma função dos periódicos e não do RI; RI NÃO PUBLICAM, apenas tornam os conteúdos públicos e acessíveis.

23 4 funções básicas de um periódico científico
Repositórios institucionais ARQUIVAMENTO Preservar a pesquisa para o uso futuro CIRCULAÇÃO Assegurar a acessibilidade à pesquisa CERTIFICAÇÃO Certificação da Validade/qualidade da pesquisa REGISTRO Estabelecimento da propriedade intelectual Periódicos científicos de Acesso Aberto Prosser (2004)

24 RI não são catálogos ou sistemas de gestão de bibliotecas, mas é desejável que trabalhem de modo integrado.

25 Aspectos relacionados com a proteção do conhecimento residem em estágio anterior ao RI.

26 RI reforçam o registro da autoria e, consequentemente, facilitam a descoberta de plágios.

27 RI lidam exclusivamente com a informação científica ou academicamente orientada.
RI não é panacéia!

28

29 Um RI deve ser criado tendo em mente a comunidade científica global e não apenas a instituição.

30 A instalação e configuração de software não é suficiente para a criação de um RI.

31 Acesso Aberto à Informação Científica no Brasil

32 ? Contexto Desenvolvidos Em desenvolvimento
Conceito e função cada vez mais estabelecidos na comunidade Avanços políticos institucionais RI dados brutos de pesquisa Ênfase na integração/articulação entre RI, e destes com outros sistemas Comunidade científica pouco informada e confusa Baixo índice de avanço político institucional Dificuldade em lidar com aspectos legais da gestão da informação Ênfase ainda na construção de RI porém de forma desarticulada ?

33 três grandes iniciativas bem sucedidas
Contexto: três grandes iniciativas bem sucedidas

34 Contexto: inicativas bem sucedidas
Metodologia para criação e manutenção de periódicos eletrônicos Padrão de qualidade de periódicos brasileiros Expansão para AL, África e Europa Responsável pelo aumento considerável de periódicos eletrônicos no Brasil O Brasil é o país que mais utiliza a plataforma no mundo; Responsável pela incorporação da função editorial por parte das bibliotecas universitárias no Brasil

35 Contexto: inicativas bem sucedidas
Articulação de uma rede de cooperação Padronização Investimento em recursos tecnológicos e humanos Gerenciamento apropriado da dimensão legal (resposta à RN da Capes) Modelo tecnológico/técnico, organizacional e gerencial em reformulação

36 sistema de publicações científicas
Contexto: sistema de publicações científicas

37 Progresso nas Vias Dourada e Verde
Contexto do sistema de publicações científicas Sistema de publicação científica nacional pouco estruturado poucos editores científicos comerciais bem sucedidos atividade editorial científica concentrada nas instituições científicas periódicos e editores científicos não sobrevivem de assinaturas Avanços tecnológicos Progresso nas Vias Dourada e Verde

38 Contexto do sistema de publicações científicas
Editores científicos alheios à lógica mercadológica Progressos na Via Dourada Grande quantidade de periódicos científicos eletrônicos gratuitos ELEMENTO PROPULSOR POTENCIAL DA VIA VERDE Indícios de que editores são potencialmente flexíveis em relação às permissões

39 Ainda não estão bons, mas bem melhores que há pouco!
Contexto do acesso aberto no Brasil E como estão os RI no Brasil? Ainda não estão bons, mas bem melhores que há pouco! Aumento do número de iniciativas sobretudo por conta do suporte oferecido pelo IBICT e UnB Suporte ainda desarticulado e beirando a informalidade Dificuldade de povoamento Poucas políticas institucionais de acesso aberto

40 Falta de visão sistêmica do RI e da comunicação científica
Contexto do acesso aberto no Brasil E como estão os RI no Brasil (cont.) ? Falta de visão sistêmica do RI e da comunicação científica RI sob uma perspectiva local para atender à demandas unicamente institucionais (arquivística, adm., memória institucional) Baixa participação dos institutos de pesquisa Iniciativas concentradas em universidades

41 Uma andorinha só não faz verão! IBICT sozinho não resolve!
Contexto do acesso aberto no Brasil E como estão os RI no Brasil (cont.) ? Pesquisadores alheios aos benefícios do acesso aberto Baixas taxas de depósito Uma andorinha só não faz verão! IBICT sozinho não resolve!

42 Contexto do acesso aberto no Brasil
Via Dourada BEM ENCAMINHADA! Ausência de conglomerados editoriais com objetivos econômicos; Editores e autores possuem as mesmas e principais motivações para publicar; Grande quantidade de periódicos eletrônicos GRATUITOS e INTEROPERÁVEIS (= ABERTOS); Bibliotecas acadêmicas em processo de conscientização quanto à sua função editorial; Principais: SciELO (Bireme) e SEER (Ibict) DESAFIOS Melhoria da qualidade de periódicos criados a partir do SEER; Integração

43 Contexto do acesso aberto no Brasil
Via Verde EM PLENA CONSTRUÇÃO! DESAFIOS Induzir e acompanhar a construção de bons REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS DE ACESSO ABERTO À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Processos de capacitação, acompanhamento e validação contínuos Integração em nível nacional com sistema de recuperação robusto Aumento da participação dos institutos de pesquisa

44 Fim Obrigado!


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