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PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL

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Apresentação em tema: "PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL"— Transcrição da apresentação:

1 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E REDAÇÃO OFICIAL
Coordenadoria de Ensino e Formação Guarda Municipal de Jundiaí Prof. Felipe Gonçalves

2 PONTUAÇÃO

3 VÍRGULA De todos os sinais de pontuação, a vírgula é o mais difícil e controverso. É que a vírgula se reveste de alta subjetividade.

4 A recomendação dos jornais, por exemplo, é usar poucas vírgulas, reservando-as para quando forem indispensáveis à compreensão do texto. É este exatamente o ponto:

5 Vírgula existe para ajudar, não para atrapalhar.
Tem que ser esclarecedora e não perturbadora. A mudança de pontuação altera o sentido de uma frase.

6 VEJA o conhecido provérbio:
Uma andorinha só não faz verão. Uma andorinha só não faz, verão.

7 OUTRO exemplo: Antes de sair disfarçadamente, ele passa um bilhetinho à moça. Antes de sair, disfarçadamente ele passa um bilhetinho à moça.

8 OBSERVAÇÕES – uso da vírgula ( , )

9 A vírgula é gramatical. Não é usada simplesmente para marcar uma pausa, porque então iríamos “até onde o fôlego dá” e, então, colocaríamos a vírgula.

10 Na leitura, pode haver pausa onde não há vírgula
Na leitura, pode haver pausa onde não há vírgula. Mas onde há vírgula, muda-se o tom de voz e a inflexão.

11 A vírgula pode ser pessoal: o que eu destaco, outra pessoa pode preferir não destacar.

12 Não há uniformidade entre os escritores quanto ao emprego da vírgula
Não há uniformidade entre os escritores quanto ao emprego da vírgula. Uns usam mais e outros menos.

13 Não há regras absolutas, mas algumas de uso geral são possíveis.

14 A vírgula apenas assinala uma separação de sentido que já existe mentalmente. Não se usa a vírgula, portanto, entre termos que mantêm ligação íntima e lógica. O nosso computador quebrou.

15 O principal objetivo da vírgula é esclarecer o sentido da frase, não deixando margem a dúvidas e ambigüidades.

16 LEMBRE-SE SEMPRE DE QUE:
A boa pontuação depende igualmente de boas leituras. Quem lê bem, escreve bem. A leitura do próprio texto com calma e se possível em voz alta é um recurso útil.

17 Vírgula proibida Entre sujeito e predicado (ordem direta) O ministro das Relações Exteriores da França está em Brasília.

18 Vírgula proibida Entre o verbo e seus complementos (ordem direta). O presidente disse aos governadores, que não aceita a proposta.

19 Na ordem indireta (primeiro o predicado, depois o sujeito)
Está em Brasília, o ministro de Relações Exteriores da França.

20 Vírgula obrigatória Depois de orações adverbiais antepostas. Se não chover, haverá jogo. Ontem à noite, no Pacaembu, sem sete titulares, sob chuva forte, o Corinthians derrotou o Juventude.

21 Vírgula obrigatória A vírgula é usada para separar qualquer elemento meramente explicativo, como: “isto é”, “a saber”, “ou melhor”, “além disso”, “ou seja”. Só aceitamos o formulário original, ou seja, ele não pode ser xerocado.

22 Nosso time, que ganhou o torneio neste ano, foi vice em 1998.
Vírgula obrigatória Toda oração explicativa vem obrigatoriamente precedida de vírgula. Nosso time, que ganhou o torneio neste ano, foi vice em 1998.

23 Vírgula obrigatória A vírgula é usado para separar o aposto (informação relacionada ao sujeito). O Brasil, um dos maiores países do mundo, tem sérios problemas sociais.

24 Vírgula obrigatória Quando há elipse do verbo. Os cariocas preferem praia; os paulistas, shopping.

25 Vírgula obrigatória Antes de e que introduza oração de sujeito diferente do da anterior, se, sem a vírgula, houver a possibilidade de entender o sujeito da segunda oração como complemento do verbo da primeira. Fifa pune Maradona, e Pelé recebe prêmio.

26 PONTO-E-VÍRGULA ( ; ) Quase não é usado. Ele pode ser trocado pelo ponto final ou pela vírgula.

27 Geralmente é usado para separar os itens de uma enumeração.
O amigo de João comprou várias coisas: - dez caixas de refrigerante; - vinte quilos de picanha; - dois pacotes de carvão; - duas dúzias de laranja.

28 Outro uso do ponto-e-vírgula é no final de uma enumeração dentro de uma frase.
É necessário comprar: duas canetas, quinhentas folhas de sulfite, três grampeadores e duas réguas; para o estoque do escritório.

29 O ponto-vírgula é usado para separar orações de mesma natureza, longas ou curtas.
“Não gostem, e abrandem-se; não gostem, e quebrem-se; não gostem e frutifiquem.” (Pe. Antônio Vieira)

30 O ponto-e-vírgula faz uma marcação intermediária menos forte que o ponto e mais forte que a vírgula.

31 DOIS-PONTOS ( : ) Marca uma sensível suspensão da voz numa frase não concluída.

32 Os DOIS-PONTOS são usados para anunciar uma citação.
Lembrando um verso de Manuel Bandeira: “A vida inteira que podia ter sido e que não foi”.

33 Os DOIS-PONTOS são usados para anunciar uma enumeração.
Os amigos são poucos: Paulo, José e Antônio.

34 Os DOIS-PONTOS são usados para anunciar um esclarecimento ou explicação.
Não se trata de um homem inteligente: é apenas muito esperto.

35 Os DOIS-PONTOS são usados para anunciar a fala da personagem.
E a mãe perguntou: - O que você fez garoto?

36 RETICÊNCIAS ( ... ) Serve para indicar continuidade. O avião foi subindo... Marcar uma suspensão na frase, devido a elementos de natureza emocional. Muitos eram os problemas...

37 ASPAS ( “ ” ) são usadas nas citações.
Como Carlos Drummond de Andrade: “perdi o bonde e a esperança”. - Na representação de nomes de livros. Camões escreveu “Os lusíadas”.

38 ASPAS ( “ ” ) são usadas para destacar palavras que representam estrangeirismo, vulgarismo, ironia.
Mas que “beleza”: sujou a roupa! É um “carinha” inconveniente.

39 Indicação de ordem explicativa ou comentário e reflexão.
PARÊNTESES - ( ) - são usados para separar qualquer indicação acessória. Indicação de ordem explicativa ou comentário e reflexão. São Paulo (a maior cidade brasileira) tem grandes congestionamentos.

40 PARÊNTESES - ( ) - são usados para separar indicação bibliográfica.
“Penso, logo existo." (René Descartes, filósofo que viveu entre 1596 e 1650)

41 TRAVESSÃO ( – ) é usado no discurso direto, para indicar a fala da personagem.
O pai perguntou: – O que faz aí, filho? – Espero o senhor, pai.

42 TRAVESSÃO ( – ) é usado para por em evidência palavras, expressões e frases.
Vi um homem – um mendigo, decerto – sentado na calçada.

43 TRAVESSÃO ( – ) é usado para ligar palavras em cadeia de um itinerário.
Estrada de Ferro Santos–Jundiaí.

44 O PONTO FINAL ( . ) é usado em duas situações: I - Marca o fim de um período. É sinal de sentido completo. Seguem anexas as cópias dos anexos.

45 II - Nas abreviaturas. D. Maria Dr. Gustavo Sr. José

46 Observação: quando a frase termina com abreviatura não precisa repetir o ponto final.
Amanhã trarei novas informações a V. Exª.

47 PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
Usado ao final de qualquer interrogação direta, ainda que a pergunta não exija resposta. Onde estarão as causas dos problemas sociais brasileiros?

48 PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! ) Usado ao final de frases exclamativas, imperativas e, normalmente, depois de interjeições. Ah! Vamos ao trabalho!

49 Um milionário redigiu seu testamento desta forma:
"Deixo a minha fortuna para o meu irmão não para o meu sobrinho jamais para o meu advogado nada para os pobres."

50 O irmão achou que o certo seria assim:
"Deixo minha fortuna para o meu irmão; não para o meu sobrinho, jamais para o meu advogado, nada para os pobres."

51 Veio o sobrinho e disse que o certo era:
"Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho; jamais para o meu advogado, nada para os pobres."

52 Por sua vez, o advogado sustentou que a redação era:
"Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho, jamais; para o meu advogado, nada para os pobres."

53 Finalmente, um defensor dos pobres disse que o certo na realidade era:
"Deixo a minha fortuna: para o meu irmão, não; para o meu sobrinho, jamais; para o meu advogado, nada; para os pobres."

54 .

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Coordenadoria de Ensino e Formação Guarda Municipal de Jundiaí Prof. Felipe Gonçalves


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