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Universidade Castelo Branco Planejamento e Gestão em Enfermagem

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Apresentação em tema: "Universidade Castelo Branco Planejamento e Gestão em Enfermagem"— Transcrição da apresentação:

1 Universidade Castelo Branco Planejamento e Gestão em Enfermagem
Profª: Letícia Lazarini de Abreu

2 PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE
Planejamento em Saúde: estabelecimento de um conjunto coordenado de ações visando à consecução de um determinado objetivo; estratégias de enfrentamento de problemas e dos mecanismos de implementação de políticas de saúde; construção de planos, programas e projetos planejamento em saúde, programação em saúde 2

3 PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE
 referente à criação e utilização de meios que possibilitem concretizar os princípios de organização da política; gestão de serviços e sistemas de saúde, gestão de recursos humanos, gestão orçamentária e financeira. 3

4 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DE GESTÃO MODELOS ADMINISTRATIVOS
TRADICIONAIS CONTEMPORÂNEOS RIGIDEZ ORGANIZACIONAL FLEXIBILIDADE TRADIÇÃO INOVAÇÃO ÊNFASE NA HIERARQUIA ÊNFASE TRABALHO EM GRUPO CENTRALIZAÇÃO NO TOPO DELEGAÇÃO/ AUTONOMIA DECISÕES INDIVIDUAIS DECISÕES CONSENSUAIS LEALDADE AO SEU DEPTO LEALDADE À INSTITUIÇÃO GERENTES C/ ÊNFASE EM ATIVIDADES TÉCNICAS GERENTE DE HABILIDADES TÉCNICO-HUMANAS ÊNFASE NAS TAREFAS IMPORTÂNCIA NOS RESULTADOS TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO ESTÁ NOS FAZENDO ESTRANHOS DE NOSSOS VIZINHOS PRINCÍPIOS DE UMA NOVA ERA 1.PARCERIA – INTERAÇÃO ADULTO-ADULTO 2.CAPACITAÇÃO E RESPONSABILIDADE – FOCO NO RESULTADO 3.IGUALDADE – É AUMENTADA ATRAVÉS DE UM PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO INCLUSIVO 4.APROPRIAÇÃO DO PAPEL PROFISSIONAL – CONHECIMENTO DO TRABALHO EQUAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDE RESULTADOS QUALIDADE x TEMPO = VALOR CUSTOS AÇÃO RECURSOS

5 GESTÃO COMPROMISSO CONTROLE

6 Enfermeiro: Gestão e Gerência

7 O QUE FAZ UM GESTOR Escolhe caminho a seguir Alocação de recursos
Foco no resultado

8 O QUE FAZ UM GESTOR Gestão começa com um acordo do propósito
Gestor tem um pé no presente e outro no futuro

9 Enfermeiro Responsabilidade pela gestão e gerência do cuidado
Nos serviços de saúde, a gerência em enfermagem tem assumido fundamental importância na articulação entre os vários profissionais da equipe, além de organizar o processo de trabalho da enfermagem, buscando concretizar as ações a serem realizadas junto com clientes, que buscam estes serviços para atender às suas necessidades de saúde-doença. No exercício da gerência, o enfermeiro precisa deixar de supervalorizar somente o controle, a hierarquia, a ordem e a impessoalidade, para instituir práticas como a análise do processo de trabalho, o diálogo, a participação e o debate junto com sua equipe e com a equipe multiprofissional.

10 Enfermeiro Responsabilidade pela gestão e gerência do cuidado
O enfermeiro, como coordenador da equipe de enfermagem, é um profissional que necessita ter subsídios teóricos e vivências práticas para gerenciar a assistência juntamente com sua equipe. Como gerente da assistência, este profissional deve ser capaz de identificar, analisar e conduzir as relações de trabalho para que interfiram de forma positiva na assistência prestada aos clientes. A função gerencial desempenhada pelo enfermeiro nos serviços de saúde deve contemplar: aspectos assistencial, pedagógico, técnico-científico e político bem como aqueles que dizem respeito às relações interpessoais, visando ao planejamento de uma assistência integral, prestada de forma segura e livre de riscos, ao indivíduo, à família e à comunidade.

11 Gestão do Cuidado em Saúde
é sempre um encontro com o outro Dimensões: Profissional Serviços de saúde Sistemas de saúde Cuidado integral: articulação destas dimensões 11

12 Cartografia da Gestão do Cuidado
Complexidade: 3 dimensões 2- Responsabilidade dos serviços, coordenadores 1- Responsabilidade profissional pelo cuidado 3- Sistemas de saúde, políticas, gestores Relação circular, inter-relação e interdependência

13 Relação profissional-paciente
1-Nível Profissional: O cuidado começa na relação profissional-paciente (espaço de gestão do cuidado): Ética profissional Capacidade técnica Relação profissional-paciente 2- Nível dos Serviços de saúde: Divisão técnica do trabalho, organização, processo de trabalho, acesso, mecanismos de comunicação da equipe, organização dos fluxos dos pacientes, gestão da informação 3- Nível dos Sistemas de saúde: Organização do sistema de saúde, das redes de cuidado, mecanismos de comunicação (referência, contra-referência) O “outro” é o usuário O “outro” são os profissionais O “outro” é o sistema

14 Necessidades em saúde produzidas socialmente e historicamente
Consumo de tecnologias de saúde disponíveis para melhorar a vida Boas condições de vida 1- Paradigma da medicina obscurece sem negar as condições de vida; 2 – Previsibilidade, arsenal importante - Ex, do poliqueixoso e do multiconsultante... 3- Acolhimento, “escuta surda” – práticas que ouvem sem escutar. Uma escuta surda se constitui quando no lugar de indagar as evidências que nos constituem como sujeitos, nos deixamos conduzir por estas, reinficando-as. Produz-se aí a enfermagem da evidências, que tendo seus procedimentos dirigidos por naturalizações, pouco consegue captar das singularidades que permeiam o humano, a variabilidade e imprevisibilidade que constitui o vivo. Nesse sentido, a escuta acaba sendo reduzida a um ato protocolar, a uma técnica de coleta de evidências, de sinais, ou ainda, a um jogo interpretativo. A escuta surda produz como efeito a tutela e a culpabilização dos sujeitos, uma vez que fala por, fala de, em nome de, no lugar de falar com o outro (Heckert, A. 2007, p ). 4- Reorganização da vida, reinterpretação... Quando um quadrante é maior, há assimetrias... Ex. Implantação de novos serviços, geram aumento no número de exames complementares... E o usuário...é a razão de tudo Olhar epidemiológico das necessidades em saúde Vínculo Autonomia no modo de andar a vida Apreendidas no encontro profissional/usuário

15 Teoria das organizações
Gestão do Cuidado 2- Responsabilidade dos serviços, coordenadores 1- Responsabilidade profissional pelo cuidado 3- Sistemas de saúde, políticas, gestores Políticas de saúde Necessidades em saúde Teoria das organizações

16 PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO
A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA TAYLOR COMO PERCUSSOR

17 A prática de Enfermagem condensa em si o saber de várias Ciências e tem-se vindo a denotar cada vez mais a importância de um bom Sistema Administrativo, para facilitar tanto a prática, como a organização da mesma, em Enfermagem. Torna-se deste modo importante, e para melhor compreender a dita prática, reflectir sobre a mesma, tendo em conta as Teorias da Administração. O principal objectivo deste trabalho é o de facilitar um maior nível de compreensão da importância da Administração na profissão da Enfermagem e as mudanças que se têm vindo a verificar ao longo dos tempos nesta mesma área.

18 EVOLUÇÃO DA GESTÃO Nos finais do séc. XIX, sentiu-se a necessidade de sistematizar e orientar a forma de gestão. A causa para o aparecimento das teorias de gestão fora: *Revolução Industrial; *Aparecimento de unidades industriais de grande dimensão; *Rápido desenvolvimento dos níveis de produção; *Aparecimento das primeiras empresas com linhas de montagem; *Maior divisão do trabalho nas empresas

19 TAYLOR COMO PERCUSSOR DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
TAYLORISMO Foi com o intuito de se melhorar a produtividade empresarial que foram surgindo as denominadas Teorias de Administração, tendo o contributo de Frederik Winslow Taylor ( ), um dos que mais se destacou, devido ao seu grande contributo para a Administração Científica.

20 Princípios da Administração Cientifica
Os princípios da Administração Cientifica, segundo Taylor, são quatro, nomeadamente: Princípio do Planeamento Princípio da Preparação dos trabalhadores Princípio do Controlo Princípio da Execução Os Princípios da Administração Cientifica tinham por objectivo resolver os problemas que resultam das relações entre operários, originando subsequentemente uma modificação das relações humanas dentro da empresa. A finalidade desta modificação seria a de que para se ser bom operário, não deveria ocorrer a discussão de ordens, nem de instruções, limitando-se o dito “bom”operário a fazer o que lhe mandam. Os princípios da Administração Cientifica, segundo Taylor, são quatro, nomeadamente: Princípio do Planeamento Princípio da Preparação dos trabalhadores Princípio do Controlo Princípio da Execução No Princípio do Planeamento, Taylor defendia que dever-se-ia substituir o critério próprio do operário, o improviso e o empirismo por métodos já definidos e testados. O Princípio da Preparação dos trabalhadores consiste numa escolha científica dos mesmos, de acordo com as suas faculdades, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planeado, e em preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional. Pressupõe o estudo das tarefas ou dos tempos e movimentos e a lei da fadiga, em que esta afirma que a fadiga predispõe o trabalhador à diminuição da produtividade e perda de qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotatividade do pessoal. O Princípio do Controlo defende que tem que se controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está a ser feito de acordo com o método estabelecido e segundo o plano de produção. Finalmente o último dos princípios, mas não menos importante, é o Princípio da Execução, defendendo que as tarefas devem ser distribuídas distintamente, assim como as atribuições das responsabilidades, para que a execução do trabalho seja a mais disciplinada possível.

21 Caracterização da Teoria de Administração Científica
Ao longo dos tempos e com a criação de várias empresas, houve a necessidade de aprofundar o conhecimento de como as administrar. Surgiu então a Teoria da Administração, que possuía como pressupostos cinco variáveis básicas

22 Características da Administração Cientifica
As tarefas A estrutura organizacional As relações humanas A tecnologia O ambiente As tarefas – São desempenhadas por todos os operários de uma forma individualizada e o mais especializada possível. É através destas que se ditam a eficiência do operário e o rendimento da produção, uma vez que o próprio ao adaptar-se à própria tarefa a executa com maior facilidade e perfeição. A estrutura organizacional – Pode ser vista como um caminho viável para a eficiência. Está associada à departamentalização, isto é, à forma e disposição das partes que constituem uma empresa, bem como o inter-relacionamento dessas mesmas partes. Ou seja, a hierarquização dos recursos humanos e a sua cooperatividade, influenciam grandemente o sucesso de uma organização e consequentemente o seu nível de produtividade. As relações humanas – Porque uma organização/empresa não pode existir sem pessoas, há a necessidade de se coordenar da melhor forma a relação entre elas. Assim, existe uma preocupação com o elemento humano, na medida em que existem tentativas de conciliar interesses individuais com os interesses da organização/empresa. Factores como “postos hierárquicos”, liderança, espírito de cooperação, comunicação e motivação, adquirem elevada importância no que refere às relações humanas e por isso ao nível da produtividade. Dependendo das condições apresentadas aos operários pela organização/empresa, o trabalho pode representar uma fonte de satisfação para os sujeitos que a executam e, consequentemente, uma fonte de rendimento para a própria empresa. A tecnologia – Sendo a tecnologia vista como um tipo de conhecimento especifico, que abrange um complexo número de técnicas para a execução das tarefas, o que implica obrigatoriamente funcionários qualificados para o domínio dessas mesmas tecnologias. O ambiente – As condições de trabalho interferem na produção. A melhoria do ambiente físico, como seja a disposição apropriada das maquinas, instrumentos e ferramentas adequados às tarefas, etc, influenciam positivamente a produção. A diminuição do ruído – que favorece a concentração nas tarefas desempenhadas/executadas –, a melhor ventilação e iluminação – que promovem o “conforto” dos funcionários nos seus postos de trabalho –, são factores que impulsionam a optimização das condições de trabalho, e por isso, um bom ambiente de trabalho, favorável ao aumento da produtividade.

23 Características da Administração Cientifica
Enfoque Mecanicista Administração como Ciência Divisão e Superespecializaçao do Operário Enfoque Mecanicista A organização é comparada a uma máquina, que surge como um projecto pré-definido. A partir desta visão, cada funcionário é visto como uma engrenagem na empresa, havendo assim um desrespeito pela sua condição como ser humano. Administração como Ciência Na administração científica houve uma progressiva substituição dos métodos empíricos por métodos científicos, ou seja, acontecia que em todos os ofícios, os métodos de aprendizagem do mesmo pelos operários era feito através de observação de metodologias utilizadas pelos trabalhadores mais experientes. Isto levava a que fossem desenvolvidas várias metodologias para uma mesma actividade, o que atrasava a produção e aumentava os custos de empresa no que refere ao investimento em maquinaria. Para reduzir estes custos e acelerar a produção, optou-se por usar o método que se considerava mais rápido e o instrumento que a este se melhor adaptava, após um estudo aprofundado para o efeito; acarretando portanto, uma gradual substituição dos métodos empíricos pelos científicos. Divisão e Superespecializaçao do Operário Partindo do pressuposto que o objectivo primordial da actividade económica (de uma empresa) é a produção, esta deve basear-se na divisão do trabalho. Isto é, na alteração do mesmo em uma cadeia lógica de pequenas tarefas. Inerente a esta divisão surgem factores/consequências importantes como sejam a padronização e simplificação das actividades, a maior especialização e detalhamento das tarefas, houve um melhor aproveitamento do trabalho especializado, bem como uma maior produtividade e melhor rendimento, seguido de maior eficiência empresarial e redução de custos de produção. Com a divisão das tarefas, houve também a necessidade de especializar os operários, isto é, uma vez que cada órgão passou a ter funções específicas, os operários de determinados cargos têm formação constante tornando-se assim especializados naquele cargo ou tarefa (que lhe for incumbido). Podemos assim referir que a divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, com o mesmo esforço.

24 Características da Administração Cientifica
Conceito do “Homo Economicus” Abordagem Fechada Ênfase na Eficiência Principio da Execução Conceito do “Homo Economicus” Tendo em consideração que o homem é fortemente influenciado por recompensas e sanções salariais e financeiras, a remuneração ou prémio por serviço prestado passou a constituir uma condicionante para a produção/”marcha” dos negócios. Assim, a remuneração do pessoal, passou a ser uma forma “manipulativa”/”explorativa” de fazer aumentar a produção, uma vez que quanto maior fosse a produção, maior seria a recompensa, isto é, os operários mais produtivos ganhavam salários mais altos. A remuneração era vista como uma recompensa pelo trabalho produzido. Abordagem Fechada A Administração Cientifica não faz referência ao ambiente externo à empresa. A organização é vista de forma fechada, desvinculada do seu mercado, negligenciando as influencias que recebem e impõem ao que a cerca. A teoria desconsidera os impactos do ambiente externo da empresa nas suas operações. Ênfase na Eficiência A administração científica dá grande ênfase à eficiência, assim o mais alto cargo administrativo conhece todos os procedimentos a seguir e por isso “conhece” também o the best way (melhor forma) para a execução do trabalho com o intuito de atingir o sucesso organizacional/empresarial. Principio da Execução Segundo este princípio, sendo a tarefa a unidade fundamental, esta é executada pelo operário, que a exerce com base no planeamento do órgão de direcção (administrativo).

25 ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
Incentivos/Salários elevados (Homo economicus); Tarefas de acordo com as aptidões; Objectivos/interesses comuns aos funcionários e gerentes Rapidez de produção/execução Eficiência de produção

26 ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS Visão Mecanicista da pessoa; Desconsideração do reconhecimento do trabalho, incentivos morais e da auto – realização; Organização vista de forma fechada, desvinculada do mercado; »»»

27 ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS Tarefas repetitivas e monótonas; Diminuição progressiva do ritmo de trabalho e aumento do stress; “Lei da fadiga” demasiado simplista; Divisão social e técnica do processo produtivo;

28 A Teoria da Administração Científica aplicada em Enfermagem
A teoria da administração científica de Frederic Taylor, associada à prática de Enfermagem, teve como base melhorar a produtividade dos profissionais através de várias abordagens de gestão. Podemos encontrar frequentemente reflexos desta teoria na administração do pessoal e elaboração de escalas do serviço.

29 A Teoria da Administração Científica aplicada em Enfermagem
Para a introdução desta teoria nos serviços de saúde, mais propriamente na vida dos Enfermeiros, foram feitas pesquisas de forma a analisar o tempo de execução de tarefas e a qualidade dos profissionais aquando da sua realização com o intuito de gerir as suas competências para uma determinada tarefa que posteriormente irá melhorar a eficácia e a eficiência dos serviços.

30 A Teoria da Administração Científica aplicada em Enfermagem
Esta teoria que enfatiza a tarefa, leva a que o profissional de Enfermagem seja visto como uma peça de uma engrenagem, que desempenha tarefas de acordo com a sua especialização. Neste tipo de abordagem, os Enfermeiros abandonaram uma visão holística do doente e preocuparam-se unicamente com o “como fazer”.

31 A Teoria da Administração Científica aplicada em Enfermagem
Segundo os padrões de Taylor, desvaloriza-se a experiência e os conhecimentos dos profissionais de saúde, tentando implementar a sistematização das tarefas, recorrendo a um profissional especializado para cada intervenção.

32 A Teoria da Administração Científica aplicada em Enfermagem
Estas ideias resultaram na criação de padrões de realização de tarefas para os quais eram oferecidos incentivos após cumprimento de determinadas metas. Este sistema cataloga os doentes, conforme a gravidade da doença de forma a atribuir profissionais especializados nas intervenções de Enfermagem que estes possam necessitar.

33 Conclusão No entanto, o desenvolvimento da Teoria de Administração, proporcionou não só à Enfermagem um modo diferente de organizar e administrar a prática da profissão propriamente dita, sendo deste modo um importante contributo no ramo organizacional.

34 Fayol e a Escola Clássica
Henri Fayol ( ), nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris. Formou-se em engenharia de minas aos 19 anos . Aos 25 anos, tornou-se gerente de minas e em 1888, aos 47 anos, assumiu a gerência geral da Commanbault, que estava em grave crise desde 1943.

35 Na Escola da Administração Científica, desenvolvida por Taylor, a preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional. Nesse sentido, essa abordagem trata a organização “de baixo para cima” (do operário para supervisor e gerente). Essa análise constituiu a chamada “Organização Racional do Trabalho”. Já a Teoria Clássica tinha como preocupação básica aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos competentes da organização e das suas inter-relações estruturais. Nesse sentido, essa corrente é inversa à abordagem da Administração Científica: de cima para baixo (da direção aos departamentos) e a sua principal característica é a ênfase na estrutura.

36 Enquanto Frederick Taylor e outros engenheiros americanos desenvolviam nos Estados Unidos a Administração Científica, por volta de 1916, surgia na França o movimento conhecido como a Teoria Clássica da Administração, que logo se espalharia pela Europa. As duas escolas, Cientifica e Clássica, tinham por objetivo maximizar a eficiência da organização, que se tornava questão de sobrevivência, à medida que as empresas expandiam-se, levando a concorrência a níveis desconhecidos até então. A grande diferença entre as duas é que, enquanto Taylor e seus seguidores colocavam toda a ênfase nas tarefas (ou seja, no trabalho do operário), os devotos da Teoria Clássica da Administração, encabeçado por Fayol, enfocaram a estrutura da organização.

37 Partindo da análise do todo organizacional, a Escola Clássica busca a eficiência, a partir da otimização da estrutura da organização, que levaria naturalmente à máxima eficácia de cada uma das suas partes. Taylor enfoca o operário e a sua supervisão, Fayol dá mais importância à chefia em si, bem como aos cargos mais elevados dentro da empresa. Segundo o seu próprio relato: ”...houve apenas uma mudança na forma de exercer a função administrativa...., os negócios voltaram a prosperar...Com as mesmas minas,..máquinas... e recursos...idênticos mercados,..a Sociedade começa um movimento ascendente.(..) A aplicação do método de administração positiva é a únicva razão da mudança que se operou a partir de 1888 na vida da Sociedade Commanbault.” (Fayol apud PARK ,1997).

38 A fim de delinear a capacidade administrativa, Fayol apresenta 14 princípios:
• Divisão do Trabalho – especialização das tarefas e pessoas para a máxima eficiência; • Autoridade e Responsabilidade - Uma pessoa responsável pelo resultado de uma operação deve ter autoridade para tomar as medidas necessárias para o sucesso dessa operação; • Disciplina – obediência, respeito aos acordos; • Unidade de Comando - um empregado deve receber ordens de apenas um superior; • Unidade de Direção - deve haver “uma cabeça e um plano” para um grupo de atividades que cumpre o mesmo objetivo; • Interesses Gerais – sobrepostos aos interesses particulares • Remuneração do Pessoal – retribuição justa para a organização e para seus colaboradores; • Centralização – concentração da autoridade no topo da pirâmide hierárquica;

39 • Cadeia de Comando – linha única de autoridade, do topo à base;
• Ordem – “um lugar para cada coisa, cada coisa (ou pessoa) em seu lugar”; • Eqüidade – amabilidade e justiça para obter lealdade • Estabilidade – quanto mais tempo em um cargo, melhor; • Iniciativa – visualizar um plano e garantir seu sucesso; • Espírito e Equipe – união e harmonia entre as pessoas.

40 O caráter universal desses princípios os tornava muito vagos e pouco indicativos para decisões específicas, ainda mais que eles podem colidir e auto eliminar-se em um dado momento. Os chamados “princípios” de Fayol, como os de Taylor, devem ser tomados como critérios genéricos.

41 A administração é a principal função do gerente, pois imagine uma empresa que tecnicamente é excelente, mas que não consegue gerenciar a sua produção. Seria uma loucura, não é mesmo?! Seguindo essa afirmativa, Fayol destacou as funções administrativas ou elementos da administração, como sendo as seguinte: • Previsão – avaliação do futuro e aprovisionamento de acordo com essa avaliação em plano de ação que deve ter unidade, continuidade, flexibilidade e precisão; • Organização – provisão do necessário ao funcionamento da empresa; dividida em organização material e social; • Comando – obtenção do máximo empenho dos funcionários na consecução dos objetivos da empresa; • Coordenação – harmonização das atividades da empresa; • Controle – verificação da conformidade do andamento das ações com o planejamento, instruções e princípios.

42 Lembrando que, independente do ponto hierárquico ondne o fucionário encontra-se, ele sempre fará parte do processo administrativo, entretanto, a medida que se desce na escala hierárquica, mais será aumentada a proporção das outras funções da empresa e, a medida que sobe na escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas. As teorias propostas por Taylor e Fayol deram ênfase à organização formal e à racionalização dos métodos de trabalho. A organização cientifica do trabalho trouxe uma abordagem rígida, que considera o homem quase um acessório da máquina. Na organização fayolista, o ser humano é um elemento da estrutura. A aplicação combinada dos conceitos de ambas levou a indústria a novos níveis de eficiência, porém viria a mostrar-se incapaz de resolver todas as questões organizacionais. Mesmo assim, ambas teorias foram imensas para a Administração.

43 TEORIA COMPORTAMENTAL
TEORIA NEOCLÁSSICA E TEORIA COMPORTAMENTAL DA ADMINISTRAÇÃO


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