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Envelhecimento, Saúde e Sociedade

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Apresentação em tema: "Envelhecimento, Saúde e Sociedade"— Transcrição da apresentação:

1 Envelhecimento, Saúde e Sociedade
Eduardo Bezerra Biomédico-Sanitarista - Gerente de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa – - Secretaria de Saúde de Recife entre 2001 e 2008 - Consultor em Saúde Pública – Fundação Getúlio Vargas - Diretor Consultivo em Saúde Pública do Instituto Nacional de Biomedicina

2 Saúde do Adulto

3 De onde vem a preocupação com a saúde do adulto?
O processo de envelhecimento populacional; O crescimento da morbimortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis; O comprometimento ao princípio da integralidade; O “buraco” na atenção à saúde do homem.

4 Existe uma política de saúde do adulto?
Por quê?

5 Que campo é esse o da saúde do adulto?
Doenças crônicas não-transmissíveis; Saúde do homem; Saúde do trabalhador; Outros. Porém, este é ainda uma temática imprecisa.

6 Raça, gênero e ciclo da vida: um triângulo desarticulado de ação e reação

7 Desigualdade social, diferença e iniquidade
Desigualdade social: se referem a situações que implicam algum grau de injustiça, isto é, diferenças que são injustas porque estão associadas a características sociais que sistematicamente colocam alguns grupos em desvantagem com relação a oportunidade de ser e se manter sadio. (Rita Barradas Barata, 2009) Diferença: é o oposto da igualdade. Iniquidade: é um termo impreciso, lançado para caracterizar desigualdades em saúde em níveis considerados inaceitáveis, seja por sua elevada magnitude ou por sua vulnerabilidade a ações factíveis. (adaptado de Silva e Barros, 2002)

8 Classe social por Marx e Weber
Karl Marx: as classes sociais são fruto da posição que cada indivíduo ocupa no sistema de produção, suas relações com este sistema, o papel que desempenham na organização social do trabalho e a forma como se apropriam da riqueza produzida. (adaptado de Barata, 2009); Max Weber: a posição social dos indivíduos decorre da classificação segundo três dimensões: classe econômica, prestígio e poder político. Os estratos sociais são compostos por indivíduos que compartilham determinadas características de inserção econômica (ocupação), prestígio social (escolaridade) e poder ou riqueza (renda), características estas utilizadas para alocá-los em uma escala ou gradientes de valores crescentes ou decrescentes (Barata, 2009).

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10 A perspectiva de ação em saúde pelo ciclo da vida.

11 Perfil Epidemiológico do Adulto – Mortalidade (2005)
20 a 59 anos, indistinto de sexo. Regiões e Brasil (em%). Grupo CID 10 Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 4 Capítulo 9 Capítulo XX Brasil (175,7) 6,7 15,4 3,7 20,5 27 Norte (128,9) 7,5 12,4 3 15,1 32,4 Nordeste (153,2) 5,9 12,6 4,1 19 28,4 Sudeste (197,4) 7 15,9 21,8 25 Sul (181,2) 7,2 20,1 3,4 26,6 Centro-Oeste (173,9) 6,1 14,3 3,6 22 31,6

12 Hipertensão Arterial

13 Informações Epidemiológicas A HAS é a mais frequente de todas as DCV;
No Brasil, 17 milhões de portadores. 35% da população com 40 anos ou mais. 4% das crianças e adolescentes portadoras; A HAS é responsável por: 40% das mortes por AVC; 25% das mortes por Doença Arterial Coronariana 50% dos casos de Insuficiência Renal Terminal, quando associado com o diabetes; Valor de referência: 140/90 mmHg para indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva.

14 Classificação da Pressão Arterial em Adultos

15 Avaliação Clínico- Laboratorial
• Confirmar a elevação da pressão arterial e firmar o diagnóstico. •Avaliar a presença de lesões em orgãos-alvo. • Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares e risco cardiovascular global. • Diagnosticar doenças associadas à hipertensão. • Diagnosticar, quando houver, a causa da hipertensão arterial. Para atingir tais objetivos, são fundamentais as seguintes etapas: • História clínica. • Exame físico. •Avaliação laboratorial inicial do paciente hipertenso.

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17 Hipertensão em Populações Especiais
Negros: maior prevalência verificada apesar de não se saber se o fato se dá por motivos étnicos ou sócio-culturais; Idosos: cerca de 65% dos idosos brasileiros são hipertensos. A maioria apresenta elevação isolada ou predominantemente sistólica, aumentando pressão de pulso e maior risco de AVC. Crianças e adolescentes: prevalência variando de 2% a 13%. Recomenda-se a aferição anual da pressão arterial a partir dos três anos. Anticoncepcionais: a HAS é duas a três vezes mais comum em mulheres que fazem o uso de contraceptivo oral que nas não-usuárias. Recomenda-se a suspensão imediata do medicamento ao diagnosticar a situação;

18 Hipertensão em Populações Especiais
Obesidade: Associação muito comum, sobretudo quando há a obesidade central; Diabetes melitus: A prevalência de hipertensão em diabéticos é pelo menos duas vezes maior que na população em geral.

19 Diabetes

20 Informações Epidemiológicas
São 177 milhões de portadores em todo mundo e expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025; São 4 milhões de mortes num ano relacionados direta ou indiretamente à doença (isso representa 9% das mortes no mundo); A expectativa de vida é reduzida em 15 anos para diabetes do Tipo I e em 5 a 7 no Tipo 2. A doença é a causa mais comum de amputações de membros inferiores, cegueira, doença renal crônica. Em mulheres aumenta o risco de parto prematuro e, em homens, a impotência irreversível.

21 Conceito de Diabetes Melitus
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros.

22 Epidemiologia do Diabetes Melitus
Estima-se que, em 1995, atingia 4% da população adulta mundial. Em 2025, serão 5,4%; O padrão atual de concentração da doença se dá na faixa dos 45 a 64 anos; No Brasil estimava-se (ao final da década de 80), uma prevalência de 8% da população de 30 a 69 anos; Hoje estima-se que 11% das pessoas com mais de 40 anos sejam diabéticas; A OMS estimou que, após 15 anos da doença: 2% estavam cegos; 10% com deficiência visual grave; 30 a 45% das pessoas terá retinopatia; 10 a 20% de nefropatia; 20 a 35% de neuropatia; 10 a 25% de doença cardiovascular.

23 Tipologia Diabetes do Tipo I: também conhecida como diabetes juvenil. Representa cerca de 10% do total de casos da doença. É provocada pela destruição das células-beta, o que leva a deficiência absoluta de insulina. Geralmente é causada por doença auto-imune. Diabetes do Tipo II: é a deficiência relativa de insulina. Representa 90% dos casos da doença. A maioria dos casos apresenta aumento de peso e acúmulo central de gordura. Há ainda a diebetes gestacional, de etiologia mais controversa, uma vez que pode ser diagnosticada pelos métodos normais das outras duas.

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25 Diabetes Tipo 2 -rastreamento- Idade >45 anos.
• Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25). • Obesidade central (cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres, medida na altura das cristas ilíacas). • Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes. • Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg). • Colesterol HDL d”35 mg/dL e/ou triglicerídeos e”150 mg/dL. • História de macrossomia ou diabetes gestacional. • Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos. • Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida.

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27 Saúde do Homem

28 Homem Invisível (Marcelo Quintanilha / Tenison Delrey)
A um palmo do seu nariz Na fronteira do seu país estou No subsolo do seu consciente Escancarado bem à sua frente, eu sou Aquilo que você não vê O que você quer esconder De quem? Varrido embaixo do tapete No fim do rabo do foguete Ninguém Transparente Indiferente Homem Invisível Multi-Homem Imperceptível Super-Homem Tô aqui na sua porta Só vim me apresentar Prazer, como está? Mas eu não quero entrar

29 Dados a Serem Considerados
A maior suscetibilidade dos homens às doenças, sobretudo enfermidades graves e crônicas; Eles morrem mais precocemente que elas; Resistência na busca pela atenção à saúde pelos homens; Resistência à adesão de tratamento; Cultura da idéia pelo homem de que o mesmo não adoece;

30 Eixos da Política de Saúde do Homem Violência;
Tendência à exposição a riscos com conseqüência nos indicadores de morbi-mortalidade; Saúde sexual e reprodutiva

31 Homens e gênero É preciso reconhecer:
Especificidade de gênero: é necessário um olhar mais atento à educação e socialização dos meninos e homens jovens e suas implicações para a saúde dos homens e a saúde dos outros; Equidade de gênero: para transformar a sociedade, de modo a que haja maior equilíbrio de direitos entre homens e mulheres, é necessário trabalhar também com os homens. Trabalhar com homens traz benefícios para sua saúde e para saúde de outros/as (Benedito Medrado, Instituto Papai)

32 Distribuição da população brasileira por sexo (2004) n= 181.586.030
(Benedito Medrado, Instituto Papai)

33 Expectativa de vida O sexo masculino predomina entre os nascimentos vivos (5% a mais de meninos, ao nascer) e apresenta maior mortalidade em todas as idades, até os 79 anos. O excedente de mortes masculinas é mais acentuado nos grupos etários de 15 a 29 (80%) e de 30 a 39 anos (73%) em 2004. Expectativa de vida ao nascer, expressivamente maior para o sexo feminino Entre 1980 e Vida média dos homens = 59,7 para 68,4 anos. Porém, desde 1991, ela vem se mantendo 7,6 anos abaixo da média para as mulheres. (Benedito Medrado, Instituto Papai)

34 A partir dos 60 anos, predominaram as doenças dos aparelhos circulatório (29%) e respiratório (18%), despontando as neoplasias como quarta causa de internação. Os transtornos mentais pesam na hospitalização de homens jovens e adultos e estão associados ao uso/abuso de álcool (mais de 1/3 dos casos) Morbidade Homens de 15 a 29 anos - 28% das hospitalizações em 2005 foram por causas externas 30 a 59 anos - as doenças do aparelho digestivo foram mais freqüentes (15%), superando em pouco as doenças do aparelho circulatório e as causas externas. (Benedito Medrado, Instituto Papai)

35 Mortalidade por faixa etária
Homens jovens (15-29 anos), as cinco principais causas de morte são externas (76% dos óbitos totais nessa idade) - destaque para agressões e os acidentes de transporte. Homens adultos (30-59 anos) a distribuição das causas é mais homogênea, preponderando causas externas e doenças do aparelho circulatório. Idosos (mais de 59 anos) - as três primeiras posições são ocupadas por doenças do aparelho circulatório, que representam mais de um terço das mortes. (Benedito Medrado, Instituto Papai)

36 Causas externas Em 2004, um total de óbitos por causas externas foram notificados pelo Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). 84% entre os homens e 16% entre as mulheres. As microrregiões com taxas mais elevadas se situam: em áreas litorâneas do sul da Bahia até o sul de São Paulo no interior pernambucano e noroeste da Bahia nos estados de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso e em áreas de expansão na região Norte, como Roraima e sul do Pará. (Benedito Medrado, Instituto Papai)

37 Mortalidade por recorte racial Secretaria de Vigilância em Saúde
(Benedito Medrado, Instituto Papai)

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39 Velhos e Jovens Arnaldo Antunes / Péricles Cavalcanti
Antes de mim vieram os velhos, Os jovens vieram depois de mim E estamos todos aí No meio do caminho desta vida vinda antes de nós E estamos todos a sós No meio do caminho desta vida E estamos todos no meio Quem chegou e quem faz tempo que veio Ninguém no início ou no fim E estamos todos aqui...

40 Transição Demográfica e Epidemiológica

41 Conceitos Demografia ou Epidemiologia
é uma ciência que tem por finalidade o estudo de populações humanas, enfocando aspectos tais como sua evolução no tempo, seu tamanho, sua distribuição espacial, sua composição e características gerais. ou É a ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e a frequência das doenças nas coletividades humanas. Epidemiologia

42 Transição Demográfica no Brasil
Fontes: : Santos68, 1978; : FIBGE34, 1990, : FIBGE31, 1994; : Neupert54, Nota - Mortes/100 habitantes; Crescimento (%); Fecundidade: veja o texto. Figura 1 - Taxas de mortalidade, crescimento vegetativo e fecundidade total no Brasil, de 1900 a 2000.

43 Transição Demográfica no Brasil Quatro primeiras décadas:
Estabilidade na estrutura etária. Pequena oscilação nas taxas de mortalidade e de natalidade; Entre 1900 e 1940: Coeficiente de mortalidade: 29,1/1000hab para 24,4/1000hab Esperança de vida: 33,3 anos para 37,6 anos Crescimento vegetativo: 2% a.a. Grupo com menos de 15 anos: 42% Proporção de idosos: 2,5%

44 Transição Demográfica no Brasil
Fontes: : Santos68, 1978; : FIBGE34, 1990, : FIBGE31, 1994; : Neupert54, Nota - Mortes/100 habitantes; Expectativa de vida ao nascer / 10; Idosos: 65 anos e mais. Figura 2 - O processo de envelhecimento populacional no Brasil. A proporção de idosos só começa a aumentar após o declínio da fecundidade (seta).

45 Transição Demográfica no Brasil Entre os anos 40 e 70:
Só na década de 40, queda na taxa de mortalidade de 13%, enquanto ela caiu 16% nos quarenta primeiros anos; Esperança de vida aumentando 4 anos para homens e 6,8 anos para as mulheres, em 1970 Crescimento vegetativo: 2,8% a.a. Inalteração da estrutura etária; Proporção de jovens: 42,3% Proporção de idosos: 2,5%

46 Transição Demográfica no Brasil A partir da década de 60:
Início do declínio brusco da fecundidade Taxa de fecundidade: queda de 5,8 para 2,7 filhos por mulher, entre 1970 e 1991. No mesmo período o peso relativo dos jovens caiu de 41,9% para 34,7% Proporção de idosos aumentando de 3,1% para 4,8% Esperança de vida sobe para acima de 65 anos.

47 Transição Demográfica no Brasil
Figura 3 - Pirâmides etárias do Brasil e algumas regiões: a) Região Norte, 1980; b) Brasil, 1980; c) Brasil, 1991; d) Região Sudeste, 1991.

48 Principais implicações do envelhecimento
populacional

49 Passos da Transição Demográfica
Mortalidade concentrada nos primeiros anos de vida, acarretando grande aumento na população de jovens; Mortalidade decresce e taxas de crescimento aumentam ou se mantêm elevadas, ocasionando aumento no percentual de jovens; Taxas de fertilidade diminuem e continua a cair a mortalidade em todos os grupos etários, com consequente elevação da proporção dos jovens e progressivamente de idosos; Queda de mortalidade de todos os grupos etários, determinado aumento contínuo da proporção de idosos na população.

50 Transição Epidemiológica no Brasil
No que implica a transição epidemiológica: modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas. O processo engloba três mudanças básicas: 1) substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas; 2) deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e 3) transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra em que a morbidade é dominante

51 Transição Epidemiológica no Brasil
De uma forma geral a queda da mortalidade ocorre pela queda mais brusca das doenças infecto.Assim, as pessoas deixam de morrer precocemente e passam a vivenciar outras formas de mortalidade. São características do novo modelo de transição epidemiológica: 1) não há transição mas superposição entre as etapas onde predominam as doenças transmissíveis e crônico-degenerativas; 2) a reintrodução de doenças como dengue e cólera, ou o recrudescimento de outras como a malária, hanseníase e leishmanioses indicam uma natureza não unidirecional denominada "contra-transição"; 3) o processo não se resolve de maneira clara, criando uma situação em que a morbi-mortalidade persiste elevada por ambos os padrões, caracterizando uma "transição prolongada"; 4) as situações epidemiológicas de diferentes regiões em um mesmo país tornam-se contrastantes (polarização epidemiológica).

52 O Ciclo da Vida

53 intergeracionalidade
O Ciclo da Vida fases A divisão do ciclo da vida é arbitrário, uma vez que o envelhecimento se dá de forma diferente para cada um: Infância (até os 13 anos); Adolescência (14 aos 19 anos); Adulto (20 aos 59 anos); Idoso (60 a mais). intergeracionalidade É a convivência entre as gerações. No Estatuto do Idoso o estímulo à intergeracionalidade é uma das diretrizes nesta relação. Também consta no texto referente ao envelhecimento saudável da Organização Panamericana de Saúde.

54 Saúde da Pessoa Idosa

55 Que conceito seguir? velhice ou envelhecimento
Envelhecimento social, demográfico e epidemiológico Que conceito seguir? velhice De acordo com a Organização Mundial da Saúde e o Estatuto do Idoso é a fase da vida compreendida entre os 60 anos e a morte. ou É um processo complexo iniciado em nossa concepção, perfazendo todo o ciclo da vida e finalizando com a morte. Sua definição depende da combinação de três tipos de envelhecimento: o cronológico, o biológico e o social. envelhecimento

56 Envelhecimento cronológico
Envelhecimento social, demográfico e epidemiológico Envelhecimento cronológico cronologia Cronos (gr.: tempo) + logos (estudo) Na cultura greca, Cronos é o príncípio da teogonia. Filho de Urano (céu) e Gaia (Terra), é o pai de Zeus. Zeus foi salvo por sua mãe, Réia, uma vez que o pai devorou seus outros irmãos. Crescido, Zeus derrotou o pai logo após. Este, ao vencer Cronos, o deus do tempo, conferiu a imortalidade aos demais deuses e a si mesmo. 60 anos é a idade referencial para marcar a velhice. Em países como o Japão e alguns países da Europa, esta idade sobre para 65 anos. Cada país determina seu referencial de velhice. referencial

57 Envelhecimento biológico
Envelhecimento social, demográfico e epidemiológico Envelhecimento biológico corpo Quando se fala do envelhecimento biológico, a percepção de corpo se sobressai. Há uma diferença grande entre estar doente e se sentir doente. Os dois parâmetros tem uma importância grande, sobretudo nas pessoas idosas. Há dois tipos de envelhecimento biológico definidos: - Senescência; - Senilidade. tipos

58 Envelhecimento biológico
Envelhecimento social, demográfico e epidemiológico Envelhecimento biológico senescência Palavra que tem origem no latim senex (velho). Em biologia a senescência se refere às células que, após uma vida toda de divisões, deixam de se proliferar, Leonard Hayflick (EUA, ) descobriu que as células humanas se reproduzem 52 vezes antes de morrer. Esta descoberta é chamada de “Limite de Hayflick”. Em 2005, Chua & Mostoslavsky, identificaram um gene no qual as células ultrapassavam este limite. Tipo de envelhecimento considerado normal, sem doenças que levem a um quadro demencial ou que afete as Atividades da Vida Diária (AVD). sentido

59 Envelhecimento biológico
Envelhecimento social, demográfico e epidemiológico Envelhecimento biológico senilidade Palavra que tem origem no latim senílis (de velho), o termo é relativo ou próprio da velhice. Diferente do senex, seu sentido é relativo a um aspecto negativo da velhice. As AVD são importante na determinação desta diferença entre o senil e o senescente por oferecer parâmetros para a definição dos graus de independência e autonomia. Tipo de envelhecimento considerado patológico, com doenças que levam a um quadro demencial ou que afete as Atividades da Vida Diária (AVD). sentido

60 Envelhecimento social
Envelhecimento social, demográfico e epidemiológico Envelhecimento social indicadores De acordo com Motta (1989): O círculo de contatos sociais; O distanciamento social; O poder de discussão; Os papéis sociais; A autonomia e independência; Os processos de comunicação. São indicadores que determinam a participação social da pessoa idosa. autonomia x dependência Autonomia é o ato de querer consciente. A independência é a capacidade de realizar por força própria este querer.

61 A Família e a Sociedade Intergeracional

62 família A Família e a Sociedade Intergeracional
É um grupo social primário determinado por: Ligação por descendência; Matrimônio; Adoção; Constituição de grupo; Liderança; Posição social.

63 As Relações de Gênero no Envelhecer

64 o masculino, o feminino, o gênero teoria das representações sociais
As Relações de Gênero no Envelhecer o masculino, o feminino, o gênero De acordo com Joan Scott (1995), gênero são relações estabelecidas a partir da percepção social das diferenças biológicas entre os sexos. Este conceito carrega uma série de restrições da linha de pensamento feminista por supor uma oposição baseada na superioridade no binômio homem/mulher. teoria das representações sociais É uma vertente sociológica originada na Europa, em 1961, com Moscovici. Porém, o conceito de Representação Social surge com Durkheim, em Ele dizia que as representações coletivas não podiam ser reduzidas a representações individuais. A TRS visa trabalhar esta representação em sua dinâmica e diversidade.

65 envelhecer homem envelhecer mulher As Relações de Gênero no Envelhecer
Convivência com a aposentadoria; Exclusão pela idade; Busca pela juventude em relacionamento com pessoas mais novas; A segregação voluntária em grupos de pessoas idosas; Mito da impotência; Renascimento pelo Viagra. envelhecer mulher Exclusão pela idade; Criação dos netos; Cuidado com o companheiro; Manutenção da casa; Isolamento; Dificuldade de reconstituição de vida afetiva; Censura da sexualidade.

66 Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco e em Recife

67 envelhecer coletivamente indicadores
Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco e em Recife envelhecer coletivamente O envelhecimento não é apenas um fenômeno individual, as populações também passam por este processo e tem seus fatores de influência. indicadores Indicadores são medidas capazes de medir, de forma sintética, aspectos relevantes do estado de saúde, demografia, economia, entre outros, da população e sua correlação com fatores condicionantes e determinantes. No caso do envelhecimento são indicadores importantes: taxa de natalidade, mortalidade, migração. Há ainda medidas como o índice de Swaroop-Uemura e a curva de Nelson-Morais.

68 Recife, um envelhecimento diferenciado O papel da violência
Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco e em Recife Recife, um envelhecimento diferenciado A capital pernambucana foge da lógica de envelhecimento das demais capitais do Brasil. Ao mesmo tempo em que se configura como a 3ª capital em proporção de idosos, é a 19ª em expectativa de vida e a 24ª em probabilidade de chegar aos 40 anos de idade. Como pode uma cidade compor estas situações tão distintas? O papel da violência A cidade de Recife é a terceira cidade do país em morte de jovens por homicídio e a capital mais violenta em todas as faixas etárias. Ainda é uma das cidades mais perigosas no trânsito.

69 a mortalidade precoce no Recife
Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco e em Recife a mortalidade precoce no Recife Mortalidade precoce é aquela que acontece antes da faixa da expectativa de vida média de uma cidade. A cidade de Recife substituiu a alta mortalidade infantil pela alta mortalidade em jovens. Entre os menores de 01 ano, de 1979 a 2004, este tipo de morte caiu em 85%. Já a morte de jovens entre 14 e 29 anos, no mesmo período, sobe 72%.

70 perfil Brasil Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco
e em Recife perfil Brasil Proporção de idosos: 8,6% Proporção de mulheres em maiores de 60 anos: 56%

71 perfil Pernambuco Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco
e em Recife perfil Pernambuco Proporção de idosos: 8,9% Proporção de mulheres em maiores de 60 anos: 56%

72 perfil Recife Envelhecimento Populacional no Brasil, em Pernambuco
e em Recife perfil Recife Proporção de idosos: 9,4% Proporção de mulheres em maiores de 60 anos: 63%

73 O Processo Saúde –Doença no Envelhecer

74 “Nosso amor pela pessoa velha não deve ser uma opressão, uma tirania a inventar cuidados chocantes, temores que machucam. Façam o que bem entendam, cometam imprudências, desobedeçam conselhos. Libertemos os velhos de nossa fatigante bondade”. Paulo Mendes Campos (1922-) O anjo bêbado.

75 Processo de Envelhecimento
O Envelhecimento Bio-Psico-Social Processo de Envelhecimento precursores Platão: visão intimista e individualista da velhice e como se preparar para esta fase ainda na juventude; Aristóteles: Dividiu a vida em 04 fases. Encara a velhice como uma enfermidade normal; Cícero: evoca as realizações de personagens durante a velhice; Sêneca: a velhice é uma doença incurável que leva à decrepitude física e mental; Bacon: a vida humana se prolongaria à medida em que a higiene e outras condições sociais e médicas melhorassem; Quetelet: é o primeiro a expressar o ciclo da vida pelo nascimento, envelhecimento e morte; Stanely May: descreveu os efeitos da natureza nas funções do envelhecimento; Pavlov: redução da condutividade das vias nervosas.

76 Teorias do Envelhecimento
O Envelhecimento Bio-Psico-Social Teorias do Envelhecimento fisiológicas Deterioração orgânica: os sistemas se desgastam pela utilização no tempo; Imunológica: diminuição de proteção imunológica do organismo com maior suscetibilidade a agentes externos e internos; Estress: tensões sucessivas durante a vida leva a uma redução na capacidade de respostado organismo. biowuímicas e metabólicas Acumulação de resíduos: o organismo começa a acumular corpos pigmentados, como a lipofucsina em células nervosas e músculos estriados; Radicais livres: dietas hipercalóricas ocasionam a aparição de determinadas enfermidades por “oxidação” do organismo.

77 Teorias do Envelhecimento
O Envelhecimento Bio-Psico-Social Teorias do Envelhecimento genética Acumulação de erros: a perda da sequência de DNA daria origem à deterioração orgânica. Cada organismo ainda apresentaria uma Expectativa de Vida Máxima Potencial.

78 Aspectos Orgânicos do Envelhecimento

79 células pele Aspectos orgânicos do Envelhecimento -Diminuição do peso;
-Retardo da divisão e crescimento celular; -Diminuição gradual no número de células; -Aumento do tecido adiposo. pele -perda da elasticidade e hidratação; -aparição de rugas; -atrofia das glândulas sudoríparas e sebáceas; Menor vascularização com maior tempo de cicatrização; -palidez aumento de manchas cutâneas.

80 cabelo unhas Aspectos orgânicos do Envelhecimento
-Diminuição da velocidade de crescimento; -perda de coloração; -aumento do pelo facial no rosto das mulheres e orelhas dos homens; -redução dos pelos pubianos. unhas -crescimento mais lento; -fragilidade e dureza, sobretudo nos pés; -estrias longitudinais.

81 ossos músculos Aspectos orgânicos do Envelhecimento
-redução e desmineralização óssea; -alteração do equilíbrio, marcha e alinhamento corporal; -descompensação do triângulo de sustentação corporal; -redução da estatura por perda de água das fibrocartilagens; -Cifose dorsal; músculos -perda gradual de força; Redução da massa muscular; Tensão muscular diminuída.

82 articulações Aspectos orgânicos do Envelhecimento
Deterioração das superfícies articulares; Diminuição da estatura em 1cm/10 anos, em função da acomodação da coluna; Alteração na curvatura da coluna. Cifose torácida; Desidratação do tecido cartilaginoso; Crescimento ósseo irregular nas bordas das articulações; Trasferência do centro de equilíbrio do umbigo para a sínfise púbica

83 coração e vasos pulmão Aspectos orgânicos do Envelhecimento
O coração sofre um processo de atrofia e esclerose; Diminui e peso e volume; A elasticidade dos vasos diminui; Aumentam os depósitos calcáreos nas paredes vasculares; A aorta aumenta seu calibre e volume, comportando-se como um tubo rígido. pulmão Diminui o peso e volume, com menor distensão; Redução do número de alvéolos; Diminuição da capacidade pulmonar.

84 urinário Aspectos orgânicos do Envelhecimento
Perda da capacidade de concentração de urina; Redução do número de néfrons, Esclerose dos glomérulos e aumento do tecido intersticial.

85 digestivo Aspectos orgânicos do Envelhecimento Anatômica
Perda de dentição; Desidratação das gengivas; Redução na produção de saliva; Atrofia da mucosa gástrica; Redução do tônus muscular na parede abdominal; Diminuição do fígado; Atrofia do intestino grosso. Funcional Dificuldade de mastigação; Redução na diluição do alimento; Redução na produção de ácido clorídrico; Redução da motilidade gástrica Hipoperistaltismo.

86 genitais Aspectos orgânicos do Envelhecimento Mulheres
Redução dos pêlos pubianos; Atrofia da mucosa vaginal; Diminuição do tamanho da vulva, lábios menores e clítores; Encurtamento da vagina; Diminuição da secreção hormonal. Homens Redução dos pêlos pubianos; Distensão da bolsa escrotal; Diminuição do tamanho dos testículos; Aumento do tamanho da próstata.

87 nervoso atrofia Aspectos orgânicos do Envelhecimento
Diminuição do tamanho e peso do cérebro; Perda da função neuronal; Diminuição generalizada do movimento; Aparecimento de ligeiro tremor senil; Alteração das características dos sonhos; Diminuição da sensibilidade. atrofia Diminuição do peso e volume dos órgão; Diminuição da contenção hídrico; Aumento do tecido conectivo; Redução da vascularização capilar.

88 sabor e olfato vista Aspectos orgânicos do Envelhecimento
Redução do rubor dos lábios; Diminuição do número de papilas gustativas; Adelgamento das membranas mucosas; Atrofia da língua; Fragilidade dental; Degeneração do nervo olfativo; Aumento do tamanho do nariz; Proliferação de pelos rígidos nas fossas nasais. Diminuição da acuidade visual; Arco senil; Atrofia da musculatura palpebral; perda da elasticidade cutânea; Palidez das conjuntivas; Aumento do cristalino; Redução da secreção lacrimal. vista

89 audição Aspectos orgânicos do Envelhecimento
Perda da acuidade auditiva; Degeneração do nervo auditivo; Aumento do tamanho do pavilhão auditivo; Engrossamento da membrana do tímpano; Proliferação de pêlos; Depósito de cêra.

90 Características do Paciente Geriátrico

91 ancião sadio ancião independente ancião dependente
Características do Paciente Geriátrico ancião sadio Geralmente maior que 65 anos, apresenta alterações funcionais no limite entre o normal e o patológico. Mantém equilíbrio instável, porém com adaptação funcional na realização de trabalhos. ancião independente É aquele capaz de resolver problemas relacionados às AVD, utilizando os recursos que têm ao seu alcance. ancião dependente Aquele que não é capaz de ultrapassar os limites impostos pelas AVD.

92 ancião frágil ancião geriátrico Características do Paciente Geriátrico
Maior que 75 anos e que sofre uma ou mais enfermidades com risco de incapacidade. Ele vive em seu domicílio, segue tratamento farmacológico e necessita de atenção profissional domiciliar. ancião geriátrico É um enfermo crônico, dependente, maior que 75 anos, portador de diversas patologias que tendem à incapacidade ou invalidez. Sua evolução está condicionada a fatores psíquicos ou sociais.

93 paciente geriátrico Características do Paciente Geriátrico
Pluripatologia; Peculiaridade sintomática: Não se cumprem todas as características clássicas de uma patologia; Tendência à invalidez; Confusão de sinais e sintomas de doenças com sinais e sintomas de velhice. VELHICE NÃO É DOENÇA PARTA TER SINAL OU SINTOMA.

94 Gigantes Geriátricos

95 imobilidade Gigantes Geriátricos Afeta
Frequência respiratória: o idoso que não se move apresenta redução na necessidade de oxigênio e tende a respirar de forma mais lenta e superficial. O acúmulo gases residuais e secreções são responsáveis pela instalação de infecções respiratórias; Fiunção motora: perda de tônus muscular junto à possibilidade de contraturas e dor; Função cardiovascular: aparecimento de trombos; Função gastrointestinal e metabólica: inadequação nutricional, desidratação; Função urinária alterada; Úlceras por pressão na pele.

96 incontinência urinária tipos Gigantes Geriátricos
É a perda involuntária de urina, produzida em momento e lugar inadequados, fazendo com que a pessoa sofra um problema social, higiênico e psíquico, assim como importante limitação de sua atividade laboral, educacional, familiar e individual. tipos Por estresse: aumento brusco e momentâneo da pressão intrabdominal e que provoca gotejamento de pequenas quantidades de urina; De urgência: desejo intenso de urinar sem que haja um volume considerável de urina na bexiga; Por transbordamento: a plenitude vesical está comprometida e o paciente n]ao sente o desejo de urinar. O fluxo vem sem que o mesmo perceba; Mista: urina + fezes. Comum em pacientes com demência. Pode ser simultâneo ao aparecimento de úlceras de pressão e infecções urinárias; Funcional: quando a pessoa, por impossibilidade ou imobilidade não consegue chegar à tempo no banheiro; Total: falta de controle sobre as micções. Característico de lesões nervosas.

97 incontinência fecal repercussões Gigantes Geriátricos
Por trasbordamento: produzido ocorrência de falsas diarréias por fecaloma; Função anorretal alterada; Sobrecarga de esfícteres; Neurógena: diabetes, tumor... Funcional: em demências. repercussões Micções mais frequentes; Retenção de urina por pressão abdominal; Retenção de urina por fezes.

98 incompetência mental Gigantes Geriátricos
Confusão: Síndrome mental generalizada, quase sempre se princípio agudo, caracterizado por dissolução mais ou menos completa da consciência, lentidão de percepção e em processos de orientação. Tipos: linguagem e expressão confusos, desorientação, alteração da conduta. Insônia: o idoso “pesca” durante o dia porque não consegue chegar ao sono profundo. Isso pode causar irritação e déficit de atenção. Isolamento: estado de desvinculação social e saudade. Esta desvinculação pode ser social, quando há precarização dos círculos estabelecidos; e afetivo, quando há desviculação de compromissos emocionais. Demências: quando acontece a degeneração do sistema nervoso central de forma que a pessoa perde a consciência de forma gradual e irreversível. É o caso as doenças de Alzheimer.

99 Avaliação Geriátrica Ampla

100 objetivo Domínios de um dano ou lesão Avaliação Geriátrica Ampla
O principal dele é detectar as deficiências, incapacidades e desvantagens que os pacientes idosos apresentam. Além disso, qualificá-los e identificar os frágeis e de alto risco para estabelecer medidas preventivas terapêuticas e reabilitadoras. A AGA não é uma intervenção isolada e sempre deve resultar em uma intervenção, seja ela de reabilitação, aconselhamento, indicação de internação hospitalar ou ILPI. Domínios de um dano ou lesão DANO ou LESÃO DEFICIÊNCIA INCAPACIDADE DESVANTAGEM Doença de Alzheimer Cognitiva Execução de AVD Diminuição de oportunidades de trabalho, lazer e atividades sociais. Dificuldade de cuidar de si próprio. Dependência.

101 parâmetros de avaliação Avaliação Geriátrica Ampla
Equilíbrio e motilidade Função cognitiva Deficiências sensoriais Condições emocionais Disponibilidade e adequação de suporte familiar e social Condições ambientais Capacidade funcional

102 atividades da vida diária Avaliação Geriátrica Ampla Cuidados pessoais
Comer Banhar Vestir Usar o sanitário Mobilidade Andar com ou sem ajuda Passar da cama para a cadeira Mover na cama Continência Urinário Fecal

103 atividades instrumentais da vida diária Avaliação Geriátrica Ampla
Dentro de casa Preparar a comida Serviço doméstico Lavar e cuidar do vestuário Trabalhos manuais Manuseio da medicação Manuseio do telefone Manuseio de dinheiro Fora de casa Fazer compras (alimentos, roupas) Usar os meios de transporte Deslocar-se (ir ao médico, compromissos sociais e religiosos)

104 testes Avaliação Geriátrica Ampla Escala de Barthel
Permite uma avaliação da dependência em escala de 0 a 100. Pontuação abaixo de 70 necessita de supervisão ou assistência especial. Escala de Katz Concebida sob a premissa de que o declínio funcional e a perda de capacidade para executar as AVD seguem um mesmo padrão de evolução. A pontuação é focada em definir se a pessoa é ou não independente. Sem graus. Escala de Lawton Onde a pontuação de máxima independência é tida como o número 24 e a de máxima dependência em 8.

105 Barthel Avaliação Geriátrica Ampla ALIMENTAÇÃO
(10) INDEPENDENTE. Capaz de utilkizar qualquer talher. Come em tempo razoável. (5) AJUDA. Necessita de ajuda para cortar, passar manteiga, etc (0) DEPENDENTE. BANHO (10) INDEPENDENTE. Lava-se por completo em ducha ou banho de imersão, ou usa a esponja por todo o corpo. Entra e sai da banheira. Pode fazer tudo sem ajuda de outra pessoa.  (0) DEPENDENTE. VESTUÁRIO (10) INDEPENDENTE. Veste-se, despe-se e arruma a roupa. Amarra os cordões dos sapatos. Coloca cinta para hérnia ou o corpete, se necessário (5) AJUDA. Necessita de ajuda, mas realiza pelo menos metade das tarefas em tempo razoável. (0) DEPENDENTE. HIGIENE PESSOAL (10) INDEPENDENTE. Lava o rosto, as mãos, escova os dentes, etc. Barbeia-se e utiliza sem problemas a tomada, no caso de aparelho eletrico  (0) DEPENDENTE. DEJEÇÕES (10) CONTINENTE. Não apresenta episódios de incontinência. Se são necessários enemas ou supositórios, coloca-os por si só. (5) INCONTINENTE OCASIONAL. Apresenta episódios ocasionais de incontinência ou necessita de ajuda para o uso de sondas ou outro dispositivo. (0) INCONTINENTE MICÇÃO (10) CONTINENTE. Não apresenta episódios de incontinência. Quando faz uso de sonda ou outro dispositivo, toma suas própria providências. (5) INCONTINENTE OCASIONAL. Apresenta episódios ocasionais de incontinência ou necessita de ajuda para o uso de sonda ou outro dispositivo. (0) INCONTINENTE USO DO VASO SANITÁRIO (10) INDEPENDENTE. Usa o vaso sanitário ou urinol. Senta-se e levanta-se sem ajuda (embora use barras de apoio). Limpa-se e veste-se sem ajuda (5) AJUDA. Necessita de ajuda para manter o equilíbrio, limpar-se e vestir a roupa. (0) DEPENDENTE. PASSAGEM CADEIRA-CAMA (15) INDEPENDENTE.  Não necessita de qualquer ajuda, se utiliza cadeira de rodas, faz isso independentemente. (10) AJUDA MÏNIMA.Necessita de ajuda ou supervisão mínimas (05) GRANDE AJUDA . É capaz de sentar-se mas necessita de assistência total para a passagem (0) DEPENDENTE. DEAMBULAÇÃO (15) INDEPENDENTE.  Pode cominhar sem ajuda por até 50 metros, embora utilize bengalas, muletas, proteses ou andador. (10) AJUDA.  Pode caminhar até 50 metros, mas necessita de ajuda ou supervisão (5) INDEPENDENTE EM CADEIRA DE RODAS. Movimenta-se na cadeira de rodas, por pelo menos 50 metros. (0) DEPENDENTE. ESCADAS (10) INDEPENDENTE. É capaz de subir ou descer escadas sem ajuda ou supervisão, embora necessite de dispositivos como muletas ou bengala ou se apoie no corrimão (5) AJUDA. Necessita de ajuda física ou supervisão (0) DEPENDENTE.   Barthel

106 Katz Avaliação Geriátrica Ampla BANHO 1.Não recebe assistência. I
2.Assistência somente para uma parte do corpo (tal como costas ou uma perna) A 3.Recebe assistência em mais que uma parte do corpo ou não toma banho sozinho.  D VESTUÁRIO  Escolhe a roupa e veste-se completamente sem assistência. I Escolhe a roupa e veste-se sem assistência, exceto para Amarrar os sapatos.  A Recebe assistência para escolher a roupa ou para vestir-se ou não fica vestido, total ou parcialmente.   D HIGIENE PESSOAL  1.Vai ao banheiro, limpa-se e arruma as roupas sem assistência (pode usar objetos de suporte como bengala, andador ou cadeira de rodas; pode gerenciar fraldas noturnas, papagaio ou comadre, esvaziando-os pela manhã) I 2.Recebe assistência para ir ao banheiro, para limpar-se ou para arrumar as roupas após eliminação ou no uso de fraldas, papagaio ou comadre.  A 3.Não vai ao banheiro para eliminações fisiológicas. D TRANSFERÊNCIA  1.Move-se para a cama ou para fora dela, bem como senta-seou sai da cadeira sem assistência (pode usar objetos de suporte como bengala ou andador) I Move-se para a cama ou para fora dela com assistência. A Não sai da cama.  D CONTINÊNCIA   Controle urina e evacuação completamente. I Tem "acidentes" ocasionais A 2.Supervisão para controle de micção ou evacuaçaõ; usa catéter ou é incontinente.  D ALIMENTAÇÃO  Alimenta-se sem assistência. I Alimenta-se sem assistência exceto para cortar carne ou Passar manteiga no pão. A Necessita de assistência para alimentar-se ou é alimentado parcial ou completamente por sonda ou fluidos intravenosos D I = Independente A = Assistência parcial D = Dependência total Katz

107 Lawton Avaliação Geriátrica Ampla CAPACIDADE PARA USAR O TELEFONE
(1) Usa o telefone por iniciativa própria. (1) É capaz de anotar bem alguns números familiares. (1) É capaz de atender uma chamada, mas não anotar (0) Não utiliza o telefone. COMPRAS (1) Realiza todas as compras necessárias independentemente. (0) Realiza independentemente pequenas compras. (0) Necessita de ir acompanhado para realizar qualquer compra (0) Totalmente incapaz de fazer compras. PREPARO DAS REFEIÇÕES (1) Organiza prepara e serve , por si só, adequadamente. (0) Prepara adequadamente as refeições, se lhe são oferecidos os ingredientes (0) Necessita que lhe preparem e sircvam as refeições. TAREFAS DOMÉSTICAS (1) Mantém a casa sozinho ou com ajuda ocasional (para trabalhos pesados). (1) Realiza tarefas ligeiras, como lavar a louça ou fazer as camas. (1) Realiza tarefas ligeiras, mas não pode manter um nível de limpeza adequado. (1) Necessita de ajuda nas tarefas domésticas. (0) Não participa em nenhuma tarefa doméstica LAVAGEM DE ROUPA (1) Lava toda a sua roupa. (1) Lava apenas peças pequenas. (0) A lavagem de toda a roupa esta a cargo de outra pessoa USO DE MEIOS DE TRANSPORTE (1) Viaja sozinho em transporte público ou em seu próprio carro. (1)    É capaz de pegar um taxi, mas não usa outro meio de transporte. (1)    Viaja em transporte público, quando acompanhado. (0) Utiliza taxi ou automóvel somente co ajuda de outros. (0) Não viaja de jeito nenhum. RESPONSABILIDADE EM RELAÇÃO A SUA MEDICAÇÃO (1) É capaz de tomar a medicação na hora e doses corretas. (0) Toma a medicação se lhe prepararem as doses previamente. (0) Não é capaz de tomar medicação. GESTÃO DOS SEUS ASSUNTOS ECONÔMICOS (1) Toma a seu cargo os seus assuntos econômicos. (1)Necessita as compras de cada dia, mas necessita de ajuda nas compras grandes. (0)Incapaz de lidar com dinheiro.

108 Sistema Único de Saúde e o Envelhecer
O SUS e o Envelhecer Sistema Único de Saúde e o Envelhecer

109 Envelhecimento Ativo - OMS
O SUS e o Envelhecer Envelhecimento Ativo - OMS Envelhecimento Ativo: É o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida em que as pessoas ficam mais velhas. objetivo Aumentar a expectativa de vida saudável e com qualidade Manter a autonomia e independência Promover a intergeracionalidade

110 Conceitos Envolvidos Envelhecimento Ativo
Autonomia é a habilidade de controlar, lidar e tomar decisões pessoais sobre como se deve viver diariamente, de acordo com suas próprias regras e preferências. Independência é, em geral, entendida como a habilidade de executar funções relacionadas à vida diária – isto é, capacidade de viver independentemente na comunidade com alguma ou nenhuma ajuda de outros. Expectativa de vida saudável é a percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida dentro do contexto de sua cultura e do sistema de valores de onde vive, e em relação aos objetivos, expectativas, padrões e preocupações. Expectativa de vida saudável é a expectativa de vida sem incapacidades físicas.

111 Envelhecimento Ativo - OMS
O SUS e o Envelhecer Envelhecimento Ativo - OMS Manutenção da capacidade funcional durante o curso da vida Vida Juvenil Crescimento e desenvolvimento Vida Adulta Manter o mais alto nível de função possível Velhice Manter a independência e prevenir doenças Variação da função nos indivíduos Limiar da incapacidade Reabilitação e garantia de qualidade de vida


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