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SOLOS COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Solos e Manejo de Solos

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Apresentação em tema: "SOLOS COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Solos e Manejo de Solos"— Transcrição da apresentação:

1 SOLOS COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS Solos e Manejo de Solos
Prof. Eng. Agr. Bernardo Tedesco

2 O QUE É SOLO??? Latim solum = suporta, superfície;
Meio para a produção agrícola; Componente dos processos e ciclos ecológicos; Depósito de resíduos; Melhorador da qualidade da água; Suporte pra infraestruturas urbanas

3 O QUE É SOLO?? SOLO COMO MEIO PARA DESENVOLVIMENTO DAS PLANTAS
Objetivo final produção de proteínas, fibras; Fonte de nutrientes; Suporte para as culturas; Ciclagem de nutrientes;

4 S=f(mo, cl, r, o, t) O QUE É SOLO??
SOLO COMO UM CORPO NATURAL ORGANIZADO Não é apenas resultado da alteração das rochas, mas um produto das interações entre litosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera; Corpos naturais com características próprias desenvolvidas no processo de formação, condicionadas a fatores ambientais, além da ação antrópica; S=f(mo, cl, r, o, t)

5 O QUE É SOLO?? PEDOLOGIA SOLO COMO UM CORPO NATURAL ORGANIZADO
Inúmeras possibilidades de combinação de fatores ambientais; Grande diversidade de solos Classificados de acordo com origem, morfologia, distribuição PEDOLOGIA

6 O QUE É SOLO?? SOLO COMO UM SISTEMA ABERTO
São realizadas interações do geoecossistema Solo; Organismos; Relevo; Atmosfera; Hidrosfera; Litosfera. Trocas de energia e de matéria, remoções, adições e transformações mantendo sistema em equilíbrio;

7 MORFOLOGIA DO SOLO É o estudo das formas do solo;
Metodologia padronizada; Características morfológicas internas: Espessura; Cor, textura, consistência, cerosidade, porosidade, distribuição de raízes, transição de horizontes; Características morfológicas externas: Ambiente onde se encontra o solo; Relevo, drenagem, vegetação, pedregosidade, erosão, uso atual;

8 MORFOLOGIA DO SOLO PERFIL DO SOLO E SEUS HORIZONTES Perfil do solo:
É uma sessão vertical da superfície do solo até o material que lhe deu origem; Horizonte do solo: Camadas mais ou menos paralelas a superfície que se diferenciam pela espessura, cor, distribuição, arranjo de partículas, poros, teor de argila etc); Horizonte Superficial: Primeiro horizonte na sequencia de horizontes; Horizonte Sub-superficial: Horizontes abaixo do horizonte superficial.

9 HORIZONTES DO SOLO

10 MORFOLOGIA DO SOLO PRINCIPAIS HORIZONTES O:
Horizonte orgânico situado sobre um horizonte superficial; Formado por resíduos vegetais, folhas, talos, ramos, acumulados em condições de boa drenagem; Resíduos decompostos ou não; Ocorrem principalmente em áreas de floresta; H: Horizonte superficial ou não; Acumulação de resíduos orgânicos; Condições hidromórficas;

11 Horizonte H - Organossolo
Horizonte O - Cambissolo

12 MORFOLOGIA DO SOLO PRINCIPAIS HORIZONTES A:
Horizonte superficial mineral; Pode estar sob horizontes O ou H; Coloração mais escurecida devido enriquecimento com material orgânico; E: Horizonte superficial mineral que ocorre sob o horizonte A; Apresenta uma máxima eluviação (perda de argila); Textura mais arenosa;

13 Horizonte A - Neossolos
Horizonte E - Argissolos

14 MORFOLOGIA DO SOLO PRINCIPAIS HORIZONTES B:
Horizonte mineral formado sob A ou E; Intensa alteração do material de origem; Formação de argilominerais com ou sem produção de óxidos; C: Horizonte mineral inconsolidado, pouco ou não afetado pela ação de organismos;

15 Horizonte B e C - Cambissolos

16 MORFOLOGIA DO SOLO PRINCIPAIS HORIZONTES R: Rocha
Substrato rochoso contínuo ou praticamente contínuo; Pouco fendilhado; Rocha sã ou quando já alterada se apresentar como material coeso, não cortável com pá de corte;

17 MORFOLOGIA DO SOLO VARIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ENTRE OS HORIZONTES Abrupta: Observa-se a mudança da característica de forma instantânea; Mudança de cor, textura (elevada diferença no teor de argila); Difusa ou gradual: Não podemos observar uma mudança imediata das características morfológicas de um horizonte para outro; Diminuição gradual no teor de argila com aumento da profundidade; cor;

18 Mudança textural difusa
Mudança textural abrupta

19 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS
Espessura e Transição de Horizontes São determinadas com a utilização de fita métrica em posição vertical; Da superfície do solo para baixo, a partir do contato do horizonte orgânico com o mineral;

20 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Cor
Meio identificação, descrição e diferenciação de solos; Pequena influência no comportamento do solo mas permite avaliação indireta de propriedades do solo; Escura: Acumulação ou presença de MO; Nos horizontes B ou C: óxidos de manganês Vermelhas: Condições de boa drenagem e aeração do solo; Ocorrência de óxido de ferro (hematita, Fe2O3);

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22 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Cor Amareladas:
Podem indicar condições de boa drenagem mas com um regime mais úmido; Presença de goethita (FeOOH) Acinzentadas: Indicam condições de saturação com água; Redução do Fe; Claras ou esbranquiçadas Ocorrência de minerais claros; Caulinita, carbonato de cálcio, quartzo

23 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Cor Horizontes mosqueados Manchas amarelas, vermelhas, pretas; Horizontes onde ocorre variações do len çol freático Cores vermelhas são encontradas em solos de superfícies convexas, elevadas e bem drenadas; as cores amarelas e horizontes mosqueados em solos de superfície côncava (terço inferior das elevações) com drenagem mais imperfeita; e as cores cinzas, escuras e horizontes mosqueados nas partes mais baixas e mal drenadas.

24 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Textura do Solo
Proporção das diferentes partículas sólidas que compõe o solo: AREIA, SILTE E ARGILA. A campo estimada pelo tato; Fração Granulométrica Diâmetro de Partículas (mm) Sensação ao tato Areia 2,0-0,05 Sensação de aspereza. Não plástica e não pegajosa quando molhada; grãos simples quando seca. Silte 0,05-0,002 Sensação de sedosidade. Ligeiramente plástica e não pegajosa quando molhada. Argila <0,002 Sensação de sedosidade. Plástica e pegajosa quando molhada.

25 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Estrutura
Partículas sólidas (areia, silte,argila e MO) se unem e formam agregados que em seu conjunto formam a estrutura do solo; GRAU: Intensidade das ligações dentro e entre agregados; Resistência do solo e desagregação quando são removidos ou manipulados

26 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Consistência do Solo
Resistência do solo a desagregação e a modelagem e a tendência do solo se aderir a outros objetos; Solo seco: consistência é caracterizada pela DUREZA, ou seja, pela resistência a ruptura ou fragmentação dos seus agregados quando comprimidos; Solo molhado: consistência é caracterizada pela PLASTICIDADE (mudar de forma quando aplicado uma força) e PEGAJOSIDADE (se aderir a outros objetos). Solo úmido: umidade intermediária;

27 Plasticidade Pegajosidade

28 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Porosidade do Solo
Espaço existente entre as partículas sólidas do solo; Circulação de ar e retenção de água no solo; Solo argiloso: maior quantidade de poros; Solo Arenoso: maior calibre de poros

29 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Localização:
Município, localidade. Situação e declive: Situação onde foi descrito perfil. Área plana, encosta, topo de morro. Vegetação: Indicar o tipo de vegetação predominante; Atividade biológica Minhocas, formigas, cupins etc;

30 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Relevo:
Plano, suave ondulado, ondulado, fortemente ondulado, montanhoso; Importante para planejamento das práticas agrícolas, erosão; Drenagem: Capacidade de absorção e/ou velocidade de remoção da água do solo.

31 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Erosão:
Desagregação, transporte e deposição de partículas de solo; Hídrica ou eólica; Laminar; sulcos; voçorocas; deslocamento de massas

32 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Erosão: LAMINAR:
Causado pelo escoamento superficial de água que atinge velocidade erosiva; Rebaixamento uniforme da superfície do solo;

33 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Erosão: SULCOS:
Perda de solos em um caminho preferencial das águas de escorrimento; Evolução da erosão laminar;

34 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Erosão: VOÇOROCA:
Perda de solos em um caminho preferencial das águas de escorrimento; Erosão em sulco avançada, perda de solo intensa;

35 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Erosão:
DESLOCAMENTO DE MASSAS: Deslocamento ou desmoronamento de massas de solo devido a perda de resistência ou da superfície de apoio do solo.

36 MORFOLOGIA DO SOLO CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS Pedregosidade
Ocorrência de pedras no perfil e de afloramentos rochosos na superfície do solo; Grande influência nas práticas de manejo; Uso Atual Descrição e caracterização de como o solo está sendo utilizado;

37 ROCHAS Agrupadas de acordo com a sua origem: Ígneas ou magmáticas;
Metamórficas; Sedimentares;

38 ROCHAS ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS Formação resfriamento do magma
Extrusivas Extravasamento do magma na superfície terrestre por meio de vulcões ou fissuras; Resfriamento mais rápido; Intrusivas Cristalização do magma sem que o mesmo atinja a superfície terrestre; Resfriamento mais lento;

39 ROCHAS ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS
Resfriamento rápido x resfriamento lento As condições do resfriamento afetam na textura das rochas; Definem o tamanho, a forma e o arranjo dos minerais; Intrusivas: minerais grandes; Extrusivas: minerais pequenos invisíveis olho nú;

40 ROCHAS ROCHAS SEDIMENTARES
Resultam da deposição de materiais decompostos, desagregados de rochas de várias origens; Deposição de camada sobre camada em pressões e temperaturas relativamente baixas; Seleção mecânica do material: material mais grosseiro é depositado antes perto da origem;

41 ROCHAS ROCHAS METAMÓRFICAS Originadas de rochas ígneas e metamórficas;
Sofrem alterações mineralógicas de estrutura e textura; Por modificações devido a calor, pressão ou ação química no ambiente que foram geradas;

42 GEOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL
Escudo Sul-rio-grandense: Metade sul do Estado. Depressão Periférica ou Central: Entre Escudo e o Planalto. Planalto: Metade norte e sudoeste do Estado. Planície Costeira: Litoral e entre o Escudo e a Lagoa dos Patos.

43 GÊNESE DO SOLO Estuda a origem e o desenvolvimento do solo;
Relações com o ambiente; Transformação do material de origem (rocha) em solo: Processos de formação do solo (processos pedogenéticos); Material de origem; Clima; relevo.; Organismos vivos; Tempo. Intemperismo.

44 IMTEMPERISMO São processos físicos, químicos e biológicos que transformam rochas em produtos diferentes; Arenito: Quartzo Basalto: Caulinita ou óxidos de ferro; Físicos: Químicos:

45 IMTEMPERISMO Intemperismo Físico:
Exposição das rochas na superfícies terrestre provoca uma alivio de pressão provocando a expansão e consequente fendilhamento; Aumento da área superficial disponível para os processos; Penetração de raízes; Variação da temperatura; Água;

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47 IMTEMPERISMO Intemperismo Químico: Oxigênio; CO2; Enxofre
Intemperismo Biológico Microrganismos (bactérias, fungos, liquens)

48 S=f(mo,cl,r,o,t) FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
Solo é um corpo natural formado e desenvolvido sobre a ação de alguns fatores: S=f(mo,cl,r,o,t) Material de Origem: Material pelo qual um determinado solo se desenvolveu; Granulação da rocha determina textura do solo: Arenito e granito (elevado teor de quartzo): textura mais arenosa; Rochas Básicas textura menos arenosa;

49 FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
Clima: Precipitação; Temperatura; Ventos; Insolação; Evaporação Influenciam no desenvolvimento de organismos que afetam a formação do solo Campos de Cima da Serra Campanha Material de Origem Rochas vulcânicas Rochas Vulcânicas Água Mais água Pouca água Acidez Solos muito ácidos Perto da neutralidade Cátions básicos Baixo teor Alto teor Intemperismo Elevado Baixo Lixiviação Cátions Elevada

50 FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
Organismos Vivos: Liquens e musgos povoam rochas e extraem elementos pelo contato direto; Alteração para colonizadores seguintes; Processo de colonização chega ao auge quando solo é capaz de sustentar espécies vegetais superiores; Interação solo-planta-organismos: Resíduos orgânicos; Compostos orgânicos; Dissolução de minerais; Formação de agregados;

51 FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO
Relevo Os solos ocupam diferentes segmentos dentro de uma paisagem; Formas de relvo condicionam o fluxo de água: Infiltração; Escorrimento superficial; Processos que ocorrem nas partes mais altas influenciam nas mais baixas;

52 QUANTO TEMPO DEGRADAMOS UM SOLO?
FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO Tempo: Período de influência dos demais fatores de formação do solo; Taxa de formação do solo: 370 a 1290 kg/ha/ano; Formação de 1 mm de solo/ha: 27 anos; Formar 1 metro de solo/ha: 27 mil ano; QUANTO TEMPO DEGRADAMOS UM SOLO?

53 Efeito no solo ou ambiente
FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO Ação humana: Características adquiridas durante milhares de anos sob influência dos fatores ambientais podem ser modificadas pela ação humana; Modificações podem ser benéficas ou não; Atividade humana Efeito no solo ou ambiente Remoção da vegetação e queimadas Perda de matéria orgânica e nutrientes Adição de adubos orgânicos e minerais Ganho de matéria orgânica e de nutrientes Calagem Diminuição da acidez da toxidez Irrigação Mudança no regime de umidade; risco de salinização, redução Drenagem Mudança no regime de umidade, redução Lavração Mistura de horizontes, erosão, afeta flora e fauna Adição de biocidas Afeta a flora e fauna; poluição do solo Excesso de pastoreio de preparo excessivo do solo Compactação, erosão


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