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U M ESTUDO DA PERCEPÇÃO DO ACESSO ABERTO À LITERATURA CIENTÍFICA POR PESQUISADORES BRASILEIROS Dra. Ariadne Chloë FURNIVAL (Departamento de Ciência da.

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1 U M ESTUDO DA PERCEPÇÃO DO ACESSO ABERTO À LITERATURA CIENTÍFICA POR PESQUISADORES BRASILEIROS Dra. Ariadne Chloë FURNIVAL (Departamento de Ciência da Informação, Universidade Federal de São Carlos – UFSCar) [Processo CNPq nº 401875/2011-3] Dr. Pedro OPRIME (Departamento de Engenharia de Produção-UFSCar); Nelson Sebastian SILVA JEREZ (Graduando em Biblioteconomia e Ciência da Informação – UFSCar) [Bolsista IC-FAPESP] Introdução:: Esta pesquisa em andamento se propõe examinar como a crescente circulação da informação científica em acesso aberto (OA) é percebida pela comunidade científica brasileira, localizando-se dentro de um corpo de estudos internacionais sobre a percepção do OA pelos produtores e usuários da informação científica. Subjacente a tais estudos é a premissa que é relevante aprofundar níveis de compreensão das opiniões e atitudes de cientistas sobre o OA, já que existe um consenso que um dos principais “gargalos” à adoção ampla de práticas da disseminação aberta da informação científica é justamente a postura do pesquisador diante dessas novas práticas. Objetivos:: Levantar as percepções e opiniões da comunidade científica brasileira, em relação à crescente disseminação de publicação em OA, referente tanto à “via verde” quanto à “via dourada”; Identificar os fatores que afetem a sua aceitação ou resistência em publicar suas pesquisas nas revistas em OA ou depositar cópias dos seus trabalhos em repositórios de OA; Mapear aspectos do comportamento informacional desses pesquisadores como usuários de informação no que diz respeito ao seu acesso, uso e percepções de fontes disponíveis em OA. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS:: Esta pesquisa ainda está em andamento: haverá uma análise mais apurada dos dados, ainda sendo levantados, para atingir maior representatividade. Os resultados até agora apontam para uma percepção positiva do OA pela comunidade científica brasileira. A disseminação das publicações científicas em OA é entendida pelos respondentes como uma forma de melhorar a eficiência e efetividade do sistema de comunicação científica, suscitando potenciais vantagens tanto para os pesquisadores-autores, quanto para as instituições de ensino e pesquisa e para a sociedade em geral. Mas é interessante observar que tais percepções positivas existem ao lado de práticas de publicação e citação ainda mais convencionais, e um entendimento para uma parte substancial da amostra pesquisada de que o OA não é compatível com o copyright. Espera-se que os resultados possam eventualmente subsidiar políticas institucionais (das universidades públicas brasileiras) de comunicação, mediação e divulgação científica em canais de OA. Metodologia:: A abordagem metodológica adotada foi quantitativa, para garantir a maior cobertura possível do universo dos sujeitos da pesquisa. Foi elaborado um survey composto por 29 perguntas fechadas utilizando uma escala Likert, e uma aberta. As questões foram agrupadas em três grandes conjuntos que visaram captar a) o grau de conhecimento dos preceitos e práticas de OA detidos por pesquisadores; b) suas opiniões em relação ao OA; e c) suas práticas e hábitos atuais em relação à publicação e uso de trabalhos científicos. A amostragem foi não-probabilística, usando para fundamentá-la a base de dados de acesso público, a GeoCapes, que mostra que há 52.547,00 doutores permanentes distribuídos nas universidades brasileiras. O tamanho da amostra para com 95% de confiança de erro de estimativa de +/11% é de 2300 doutores, aproximadamente. Depois, foi calculado o tamanho da amostra para cada UF, e o convite para acessar e responder o survey online (usando o software em código aberto, Limesurvey [http://www.limesurvey.org/]) foi enviado no e-mail do pesquisador. Para que fossem os mais atualizados e confiáveis, os e-mails de contato dos pesquisadores foram colhidos de artigos publicados em 2013 em revistas científicas no SciELO e na Web of Science (WoS). A pesquisa está em andamento, e até hoje, o retorno de surveys completados na íntegra foi baixo: 298 dos 2.304,00 enviados (12,9%). Resultados preliminares:: O breakdown dos respondentes por área é apresentado no gráfico abaixo, embora nesta fase preliminar, o campo disciplinar do respondente ainda não foi utilizado como variável de análise: As respostas ao enunciado que apresenta à definição mais hardcore de OA, a de que refere-se à “liberdade da pessoa acessar, reproduzir, disseminar, distribuir, produzir cópias, imprimir o artigo/arquivo, contando que isto não envolva qualquer tipo de uso comercial dele, e contando que o autor do conteúdo seja devidamente citado“ revelam que quase 84% dos respondentes concordam de alguma forma ou outra. A maioria dos respondentes concordou com o enunciado que o público em geral tem o direito de ter acesso aos artigos resultantes da pesquisa científica financiada dos cofres públicos, como demonstra o gráfico abaixo. 54,7% dos respondentes concordam totalmente com a noção de que o OA pode aumentar o impacto das publicações científicas, contribuindo assim para a potencial evolução dos campos científicos, e quase 34% concordaram parcialmente com este enunciado. Na mesma linha, 85% acreditam que o OA suscita maior visibilidade aos grupos de pesquisa e às IESs. Em relação à obrigatoriedade de disponibilizar seus artigos e manuscritos em OA (mandatos), seja em nível do governo, agência de fomento ou IES, 54% dos respondentes concordam com a possibilidade das suas instituições ou das agências de fomento à pesquisa obrigarem os pesquisadores a disponibilizar os resultados de pesquisa em OA, pois 57% discordaram de algum modo com o enunciado afirmando que tais mandatos estão errados, como demonstra o gráfico abaixo: Em relação aos seus hábitos de uso da informação, quase 70% dos respondentes sinalizaram o uso (ler e citar) frequente de artigos do seu campo científico encontrados em canais de OA, p.ex. acessíveis em revistas científicas OA e repositórios digitais na Internet. Porém, 58% costumam referenciar nos seus próprios artigos a versão de um artigo citado publicada numa revista de assinatura, mesmo tendo primeiramente o encontrado livremente acessível na internet, p.ex via Google Acadêmico ou num repositório/arquivo digital de Acesso Aberto. Em relação ao auto-arquivamento em repositórios, houve uma pequena preferência (53% dos respondentes) pela frequencia de depósito do postprint revisada pelos pares, à versão preprint. Ao mesmo tempo, 11% dos respondentes declarou que sempre optam por publicar em revistas científicas com fator de impacto alto, junto com 26% e 34% que frequentemente e às vezes, respectivamente, optam por tais revistas. Este resultado pode ser interpretado à luz do fato que a publicação em canais tradicionais e prestigiosos é inteiramente compatível com o depósito de versões em repositórios. Mesmo assim, 38,6% acredita que depositar num repositório um artigo já publicado em uma revista de assinatura implica na infração de copyright, com 39% acreditando o contrário. REFERÊNCIAS BJÖRK, B. et al. Open Access to the Scientific Journal Literature: Situation 2009. PLoS ONE 5(6), 2010. Disponível em http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0011273 Acesso em: 10 maio 2011http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0011273 BROPHY, P. The academic library. London: Facet, 2005. BUDAPEST Open Access Initiative, 2001. Disponível em: http://www.soros.org/openaccess/read.shtml; Acesso em: 14 maio 2011.http://www.soros.org/openaccess/read.shtml WILSON, T. D. Human Information Behavior. Informing Science, v. 3, n. 2, 2000. CRESWELL, John W.. Research design: qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. 2 ed. Thousand Oaks: Sage, 2003. 246 p. ISBN 0-7619-2442-6. DAVIES, S. Analysis of Chemists and Economists survey on Open Access. Nottingham: RCS/CRC/JISC. Disponível em: http://crc.nottingham.ac.uk/projects/rcs/Chemists&Economists_Analysis-Steve_Davies.pdf; ; acesso em 15 out. 2011. HAJJEM, C; et al. Open Access to research increases citation impact. Technical Report, Institut des sciences cognitives, Université du Québec à Montreal, 2005. http://crc.nottingham.ac.uk/projects/rcs/Chemists&Economists_Analysis-Steve_Davies.pdf Disponível em: http://eprints.ecs.soton.ac.uk/11687; Acesso em: 10 maio 2011.http://eprints.ecs.soton.ac.uk/11687 PEER – Publishing and the ecology of European Research.


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