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1 Professor Edley

2 A Proclamação da República
Diferentemente da monarquia, na qual reis ou imperadores recebiam o poder como herança e governavam até o fim da vida (cargo vitalício), na república, o chefe de governo (presidente ou primeiro-ministro) é eleito para governar por um período de tempo limitado. Proclamação da República (1889) Período republicano Período colonial Período imperial 1822 a 1889 Primeiro Reinado ( ) Regência ( ) Segundo Reinado ( ) Independência do Brasil (1822) Lei de Terras (1850) Início da Guerra do Paraguai (1864) Lei Áurea (1888) Confederação do Equador (1824)

3 A Queda da Monarquia A alegoria ao lado representa os três processos que levaram à mudança, em 1889, da forma de governo monárquica para a republicana: o descontentamento de um setor da elite com a monarquia, principalmente a elite cafeeira do interior paulista; a participação dos militares nos assuntos políticos; o triunfo das ideias republicanas no Brasil. A exclusão da representação do povo na alegoria mostra que ele não teve uma participação efetiva na derrubada da monarquia e ascensão da república.

4 O Avanço das Idéias Republicanas
Entre as influências assimiladas pela cultura e pensamentos brasileiros estava uma corrente filosófica conhecida como positivismo, criada pelo pensador francês Auguste Comte ( ). Segundo o positivismo, a humanidade deveria passar por sucessivas etapas que levariam ao progresso constante, o que no século XIX, por causa do grande desenvolvimento científico e tecnológico, rendeu muitos adeptos à teoria. De fato, à época, ocorria uma verdadeira revolução tecnológica, com o avanço das comunicações e a invenção do telégrafo, do telefone, de diversos meios de transporte, da navegação a vapor, do automóvel, da eletricidade, etc. Tudo isso, aliado ao crescimento dos centros urbanos, parecia ilustrar o progresso anunciado pelo positivismo.

5 O Avanço das Idéias Republicanas
Todos os inventos e avanços pareciam dar razão à teoria positivista, que, por sua vez, levava seus adeptos a interpretarem a Proclamação da República como uma representação de “progresso”, e a monarquia, como uma representação do “atraso”. Alexander Graham Bell faz a primeira ligação telefônica entre a cidade de Nova York e a cidade de Chicago.

6 O Avanço das Idéias Republicanas
Ainda que uma parte da elite não tivesse aderido ao positivismo, a república era vista como algo moderno, tendo em vista que a França, grande modelo das classes ricas, adotara esta forma de governo em 1848. Para muitos representantes da elite, a república seria a forma de governo que levaria o Brasil à modernidade já alcançada na França. Apesar disso, a elite não apoiava a participação do povo no novo sistema de governo, diferentemente do que ocorrera na França, em que o processo de mudança de governo teve grande participação das classes populares. A elite republicana brasileira temia que a participação das camadas populares no processo levasse a medidas extremas, como a condenação de opositores à guilhotina, a exemplo do que ocorreu na França durante a Revolução Francesa, preferindo a implantação da nova forma de governo sem apelar para a revolução.

7 A Insatisfação das Elites
A atração das elites pelas ideias republicanas ocorria também por sua insatisfação com a monarquia a partir da segunda metade do século XIX. As elites eram formadas por proprietários de terra, empresários (banqueiros, industriais, etc.) e grandes comerciantes e, tendo em vista a diferença entre os grupos sociais, tiveram diferentes motivações no apoio à república. Havia fazendeiros a favor e contra a abolição de escravos, entretanto, a vontade de uma maior participação na vida política acabou unindo as duas partes no apoio à nova forma de governo. Assim, alguns dos integrantes da elite cafeeira se uniram para a criação do Partido Republicano Paulista, em 1873, ampliando o movimento pela república. Pouco antes, em 1870, outro partido republicano já havia sido criado no Rio de Janeiro.

8 A Velha Elite Rompe com a Monarquia
No final da década de 1880, muitos cafeicultores do Vale do Paraíba e de outras regiões do Brasil encontravam-se decadentes e endividados, tornando-se totalmente dependentes de favores do governo imperial. A abolição da escravidão, em 1888, aumentou a crise da elite rural, que ainda se apoiava na monarquia. Indignados com a Lei Áurea, os fazendeiros exigiam que o governo os indenizasse pela perda de seus trabalhadores escravizados e, não tendo a reivindicação atendida, romperam com a monarquia, passando a apoiar o movimento republicano. Litografia atribuída a Ângelo Agostini, A Pátria repele os escravocratas (c. 1880), representa a rejeição da pátria aos fazendeiros escravocratas que, para aceitar a abolição, exigiram ser indenizados. Ilustração publicada na Revista Illustrada.

9 A Hora e a Vez dos Militares
A presença de militares na cena política brasileira ganhou maior importância após a Guerra do Paraguai. De modo geral, os políticos tradicionais viam a presença dos militares com muita desconfiança, preocupando-se com a possibilidade de que eles se tornassem líderes políticos, como havia ocorrido em outros países latino-americanos. Quanto aos militares, muitos aderiram ao positivismo e, assim, aos ideais republicanos. O principal líder do positivismo e do republicanismo no Exército brasileiro foi Benjamin Constant, que acreditava que o Exército era a verdadeira força patriótica brasileira.

10 A Hora e a Vez dos Militares
Na opinião de Benjamin Constant, cabia aos militares combater os políticos tradicionais e instaurar a república inovadora e forte com base no binômio Ordem e Progresso. Apesar disso, nem todos os militares que apoiaram a república eram positivistas, como era o caso de Marechal Deodoro da Fonseca. Detalhe de Glória à Pátria! Honra aos Heroes do dia 15 de novembro de 1889 – Alegoria de Pereira Neto publicada na Revista Illustrada, de 16/11/1889, em homenagem à Proclamação da República.

11 A Proclamação da República
Sem o apoio dos fazendeiros escravagistas e dos militares, o governo se encontrava cada vez mais isolado na sociedade. Em contraponto, o movimento republicano crescia cada vez mais, apoiado por fazendeiros do Oeste paulista e pelas camadas médias da população urbana. Ciente disso, o governo reagiu elegendo como presidente do Conselho de Ministros, em 1889, o político liberal republicano Afonso Celso de Assis Figueiredo (visconde de Ouro Preto), que apresentou à Câmara dos Deputados uma proposta de maior autonomia para as províncias. A medida não surtiu efeito, já que a Câmara rejeitou a proposta, tendo sido dissolvida pelo imperador, que convocou novas eleições.

12 A Proclamação da República
Em 17 de novembro, o imperador embarcou com sua família rumo a Portugal, e de lá seguiu para Paris, onde faleceu em dezembro de 1891. O golpe que derrubou a monarquia foi organizado sem participação popular; assim, mesmo na capital Rio de Janeiro, o povo não sabia ao certo o que estava ocorrendo na manhã de 15 de novembro (tanto que algumas pessoas chegaram a pensar que se tratava de uma parada militar). Proclamada a república, os líderes que derrubaram a monarquia constituíram o Governo Provisório presidido pelo marechal Deodoro da Fonseca. A Proclamação da República, óleo de Henrique Bernardelli. Na imagem vemos a figura de Marechal Deodoro da Fonseca, exaltado como grande herói republicano.

13 Novembro de 1888 Tropas comandadas pelo Marechal Deodoro da Fonseca depõem o gabinete de ministros. Dom Pedro II, que se encontrava em Petrópolis, ainda tenta nomear outro Ministério, mas não obtém sucesso. Reunido sob a presidência de Benjamin Constant, o Clube Militar decide pelo fim da monarquia e pela Proclamação da República. 9 11 15 Militares e civis republicanos reúnem-se com o Marechal Deodoro da Fonseca, convencendo-o a apoiar a república. Inicialmente, o movimento militar pela Proclamação da República foi marcado para o dia 20 de novembro. Entretanto, diante de rumores de que o visconde de Ouro Preto havia ordenado a prisão de marechal Deodoro, o golpe de Estado é adiantado.

14 Referência Bibliográfica
Projeto Teláris: História / Gislane Campos de Azevedo, Reinaldo Seriacopi. – 1ª Edição – São Paulo: Ática, 2012.

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