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Self – Awareness: Behavior Analyses and Neuroscience Travis Thompson The Behaviour Analyst 2008 Alice Almeida Chaves de Resende Tatiane Carvalho Castro.

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1 Self – Awareness: Behavior Analyses and Neuroscience Travis Thompson The Behaviour Analyst 2008 Alice Almeida Chaves de Resende Tatiane Carvalho Castro

2 Considerações iniciais Aborda o conceito de autoconsciência e de self para a análise do comportamento e para as teorias psicológicas dualistas e as questões filosóficas envolvidas. Aborda questões práticas relacionadas à aprendizagem do comportamento autoconsciente em indivíduos com autismo, considerando as disfunções cerebrais dessa condição e a necessidade do arranjo de contingências de aprendizagem adequadas.

3 Introdução O eu ou o self na Psicologia: Teorias Dualistas Behaviorismo Metodológico (Watson, 1913): Psicologia só estuda os eventos passíveis de haver concordância entre observadores. Behaviorismo Radical (Skinner): Considera os eventos privados e comportamentos encobertos, mas diferentemente do dualismo, não atribui a eles status causal, nem os considera diferentes em relação a sua ontologia.

4 Neurociência cognitiva e mentalismo reducionista A revolução cognitiva e o avanço das neurociências: retorno das psicologias dualistas. Premack e Woodruf (1978): Does a chimpanzee have a theory of mind? The Behavioral and Brain Sciences Teoria da Mente: expressão utilizada para designar o comportamento que consiste em atribuir estados mentais a outros indivíduos e usar estes estados inferidos para predizer e explicar seu comportamento. Cientistas adotaram largamente a linguagem mentalista (mind blindness, mind reading), como se esses termos se referissem a fenômenos físicos de fato.

5 Questões filosóficas Não é uma teoria: - Refere-se a identificação de uma suposta habilidade (autistas, crianças). - A linguagem da neurociência cognitiva reintroduz conceitos dualistas. Erro categorial: - Apresenta os fatos da vida mental como se pertencessem a um tipo ou categora lógicos quando na verdade pertencem a outra (Ryle, 1949). - Descartes: mente-corpo via glândula pineal - Neurociência cognitiva: mente-corpo amídala

6 Questões filosóficas Charada enigmática: –Será que a Teoria da Mente não seria passível de investigação científica? –Se uma questão pode ser levantada, ela também pode ser respondida (Wittgenstein, 1961). –A questão pode ser respondida se for feita da maneira adequada.

7 O que é Self? Não existe como uma entidade mental. The picture which emerges from a scientific analysis in not a body with a person inside, but of a body which is a person in the sense that it displays a complex repertoire of behavior. (Skinner, 1971)

8 Autoclíticos – Autoconsciência Autoconsciência é um tipo específico de comportamento autoclítico discriminativo e generalizações inferenciais a performances similares exibidas por outras pessoas. Autoclíticos: categoria de comportamento verbal em que os antecentes são respostas verbais do próprio sujeito, ou seja, o estímulo é verbal. A consequência é social e o próprio sujeito se auto reforça. (Matos,1991) A habilidade de tatear variáveis que frequentemente exercem o controle sobre o próprio comportamento é uma parte importante do que chamamos autoconsciência.

9 Generalização Inferencial A tendência a responder discriminativamente as disposições e motivações de outras pessoas, com base na experiência em relação aos nossos próprios comportamentos e disposições. Experimento de Sally and Ann false-belief (Baron-Cohen et al., 1985)

10 Questões empíricas adicionais Como explicar o fato de pessoas com autismo frequentemente falharem em exibir habilidades de consciência e autoconsciência? Dados de neurociência: Sulcus temporal inferior esquerdo está mais ativado quando a pessoa está engajada em um discurso interno auto-avaliativo. A estrutura cerebral pode ser um pré-requisito, mas não é uma explicação para o comportamento. Sidmam sugere que a explicação de um fenômeno envolve a determinação das condições sobre as quais este fenômeno ocorre ou não (contingências ambientais).

11 Questões empíricas adicionais Condições necessárias para estabelecer comportamento indicativo de autoconsciência e consciência sobre os outros : –Ensinar a observar aspectos próprios e de outras pessoas (imitação motora, apontar partes do seu corpo e dos outros, ensinar nome de ações). –Ensinar a identificar sentimentos comuns seus e dos outros (fome, felicidade,raiva), associados a sinais externos (expressão facial, postura corporal).

12 Questões empíricas adicionais –Ensinar generalização entre várias pessoas. –Ensinar sequências causais (antecedente – comportamento - consequência), iniciando das simples para as mais complexas. –Ensinar acontecimentos que estão associados com sentimentos em sequências causais.

13 Questões empíricas adicionais Pré-requisitos cerebrais para autoconsciência –Há um alto grau de concordância entre pesquisadores que há relação entre disfunção em certas áreas do cérebro, assim como diferenças anatômicas em crianças e adultos autistas (amídala, cortex pré-frontal). –Metade das crianças com autismo que passaram por programas de intenvenção intensivos e precocemente foram capazes de adquirir os repertórios que são pré-requisitos para exibir habilidades de autoconsciência.

14 Questões empíricas adicionais –Isso sugere que para essas crianças deve haver uma distribuição residual de neurônios, com proliferação de dendritos e axônios em algumas ou todas as áreas que representam disfunções cerebrais. A prática daquelas habilidades são capazes de formar sinapses para compensar déficits iniciais. Estudos com humanos: Morrow et al., 2008 Estudos com animais: Kleim et al., 2002, Kleim, Barbay & Nudo, 1998; Nudo et al., 1996

15 Questões empíricas adicionais Não há um centro cerebral da autoconsciência –O fato de parecer que há relação entre disfunções em certas estrutras cerebrais em indivíduos com autismo que não apresentam autoconsciência, não prova que essas disfunções causam essa deficiência, mas elas estão relacionadas.

16 Conclusão Autoconsciência é um tipo específico de comportamento autoclítico discriminativo e generalização inferencial a performances similares exibidas por outras pessoas. Indivíduos que apresentam disfunções cerebrais limitadas a determinadas áreas e não são parte de anormalidades cerebrais mais generalizadas, são sensíveis a aquisição substancial de habilidades de autoconsciência.

17 Conclusão Aproximadamente metade das crianças autistas que não apresentam habilidades de autoconsciência devido a um desenvolvimento anormal do cérebro são capazes de aprender essas habilidades em pelo menos algum grau através de métodos de terapia comportamental efetivos intensos e precoces.

18 Referências Ryle, G. El Concepto de lo Mental. Buenos Aires: Paidos, 1949 Thompson, T. Self – Awareness: Behavior Analyses and Neuroscience. The Behavior Analyst, 31, 137-144, 2008 Matos, M. A. As Categorias Formais de Comportamento Verbal em Skinner. Anais da XXI Reunião Anual da Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto – 1991, pp. 333-341.


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