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Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos

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Apresentação em tema: "Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina: Avaliação de Fertilizantes e Corretivos
Instituição – Departamento – Fitossanidade – Áreas – Fertilidade do Solo, Adubação e Nutrição de Plantas - AFC

2 Conteúdo programático:

3 Programa Conceitos básicos de fertilizantes e corretivos;
Caracterização de fertilizantes e corretivos; Métodos de obtenção dos fertilizantes e dos corretivos; Matérias-primas usadas na indústria; Adubos e adubação nitrogenada, fosfatada, potássica, com enxofre e com micronutrientes; Adubos e corretivos calco-magnesianos Cálculo de adubação, calagem e gessagem para vários tipos de solos e culturas.

4 Critérios de avaliação da aprendizagem
1 prova = (P) teórico-prática e 1 Seminário = Adubação de uma cultura ou tópico da disciplina. MF= (P + Seminário)/2 Prova: 30/11/2012 Seminários: outubro e novembro: entregar ao Professor no mínimo 10 dias antes da apresentação.

5 Seminários: 28/09: Adubação verde - Adubação de plantas ornamentais - Adubação da seringueira 19/10: Adubação de eucalipto - Adubação da cana de açúcar - Adubação do mamoeiro 26/10: Adubação orgânica - Adubação de pastagem - Adubação foliar - 09/11: Adubação da bananeira - Adubação da mangueira - Adubação de mudas 23/11: Adubação da videira - Adubação do tomateiro - Adubação da mamoneira - Adubação com enxofre.

6 Aulas 10/08: Programa de Curso, Conceitos, Resolução de formulações,
A importância dos fertilizantes para a produção de alimentos, Dinâmica dos fertilizantes no solo.

7 17/08: Adubos e adubação nitrogenada
24/08: Adubos e adubação fosfatada 31/08: Adubos e adubação potássica 14/09: Adubos e corretivos contendo cálcio e/ou magnésio 21/09: Adubos e adubação com micronutrientes.

8 Bibliografia básica ALCARDE, J.C. A calagem e a eficiência dos fertilizantes e produtos utilizados para a correção da acidez dos solos. Rio Claro, Asprocal, 49p. Boletim Técnico. ALCARDE, J.C., GUIDOLIN, J.A. e LOPES, A.S. Os adubos e a eficiência das adubações . São Paulo, ANDA, 1989, 35p. (Boletim Técnico, 3). BOARETTO, E. A., CRUZ, A. de P. e LUZ, P.H. de C. Adubo Líquido: produção e uso no Brasil. Campinas, Fundação Cargill, 19991, 100p. EMBRAPA- Embrapa Brasileira de pesquisa agropecuária. Cerrado: uso e manejo. Simpósio sobre o Cerrado. Ed. Editerra, Brasília, 1980, 760p.

9 FERNANDES, M. S. Nutrição Mineral de Plantas
FERNANDES, M. S. Nutrição Mineral de Plantas. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. Viçosa-MG, 2006, 432p. IPT – Instituto de Pesquisa Tecnológica, Tecnologia de produção de fertilizantes. Efraim Cebinski (Coord.) IPT/SCTDE, São Paulo, 1990, 237p. KIEHL, E. J. Fertilizantes orgânicos. Ed. Agronômica Ceres Ltda, Piracicaba, 1985, 492p. LOPES, A.S. e GUILHERME, L.R.G. Uso eficiente de fertilizantes: aspectos agronômicos. São Paulo ANDA, 1990, 60p. MALAVOLTA, E. Manual de química agrícola: adubos e adubação. 3ª Ed. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1981, 595p.

10 MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. Ed
MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. Ed. Agronômica Ceres, 2006, 638p. NOVAIS, R. F. et al. Fertilidade do Solo. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa-MG, 2007, 1017p. RAIJ, B van et al. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. Campinas, Instituto Agronômico, 1985, 109p (Boletim Técnico, 100) SÁ, M.E., BUZETTI, S. Importância da adubação na qualidade dos produtos agrícolas. Editora Ícone, São Paulo, 1994, 433p. TISDALE, S.L., NELSON, W.L., BEATON, J. D. e HAVLIN, J. L. Soil fertility and fertilizers. 5th. edition. New York, MacMillan Publishing, Inc, 1993, 634p.

11 Área x Produtividade

12

13 24 13 8,4 4,3 3,2 2,4 2,3 0,8 0,7 Soja Milho Cana Feijão Arroz Café Trigo Laranja Algodão Principais lavouras em milhões de ha

14 Adubos - Conceitos

15 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Fertilizante é toda substancia mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes das plantas. Fertilizante simples – todo o fertilizante formado de um composto químico contendo um ou mais nutrientes primários. Fertilizante misto ou mistura de fertilizante: o fertilizante resultante da mistura de dois ou mais fertilizantes simples. Fertilizante complexo – fertilizante contendo dois ou mais nutrientes, resultante de processo tecnológico, em que se formam dois ou mais compostos químicos.

16 Mistura de grânulos : é o fertilizante misto, produzido pela mistura de dois ou mais elementos simples granulados. Mistura granulada ou complexa: é o fertilizante misto mais ou menos homogêneo, apresentando no mesmo grânulo, todos os nutrientes citados na sua fórmula. Fertilizantes pó: são fertilizantes simples ou misto, finamente moído. Corretivo: todo material capaz de quando aplicado ao solo, corrigir-lhe uma ou mais características desfavoráveis às plantas. Fertilizantes orgânicos: são os fertilizantes de origem animal ou vegetal contendo um ou mais nutriente de plantas. Fórmula: serve para expressar em porcentagem a quantidade de nutrientes contidas no fertilizante.

17 Cada nutriente tem a sua representação:
N –P2O5- K2O para adubo e CaO e MgO para os corretivos. Os outros elementos são expressos na forma elementar.

18 A IMPORTÂNCIA DA ADUBAÇÃO NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

19 A adubação é o meio mais fácil, mais rápido e mais barato de se aumentar a produtividade das culturas > 40%. A área mundial cultivada por grãos por habitantes tem decrescido, passando de 0,24 em 1950 para 0,12 ha/hab em 2011. A produção mundial de grãos passou de 600 milhões de tonelada em 1950 para 2,3 bilhões em 2011.

20 A produtividade passou de 1,1 t/ha em 1950 e ultrapassa 3 t/ha nos dias atuais.
O consumo mundial de fertilizantes, que era de 15 milhões de toneladas em 1950, chega a 140 milhões de toneladas de N + P2O5 + K2O em 2005: t N t P2O t K2O. Produção mundial de grãos – 250 kg/hab. em 1950 e hoje está próximo a 360 kg/hab./ano. A população aumentou 3,6 vezes (1,5 em 1950 para +7,0 bilhões de habitantes em 2012) e a área e a produtividade juntas aumentaram 4 vezes.

21 POR QUE HOUVE AUMENTO DE PRODUTIVIDADE?

22 - A contribuição dos adubos no aumento da produtividade das culturas é da ordem de 30% a 50%, enquanto os demais fatores de produção (variedades melhoradas, sementes selecionadas, práticas culturais, controle de pragas e doenças, etc.) conjuntamente, contribuem com os 50% a 70% restante. - Nas adubações, não se deve esquecer a “lei dos acréscimos decrescentes”, isto é, as respostas de produtividade às doses de adubo não são lineares, conforme mostra a Figura a seguir.

23 Doses de adubo Y = 1300 + 11,5 F – 0,05 F2 Custo Total Custos Fixos
Maior Receita Líquida = Maior Lucro Produtividade ou Renda Bruta PME PM Doses de adubo Y = ,5 F – 0,05 F2

24 QUESTÕES 1. Calcular as quantidades de fertilizantes necessárias para se preparar 1t da fórmula , dispondo-se de : S.A. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 (50%). 2. Preparar 5t da fórmula , sendo ¼ do N como NO3 e o restante como NH4, dispondo-se de NaNO3 (16%), S.A. (20%), S.S. (18%) e KCl (60%). 3. Preparar 1t da mistura utilizando-se de sulfato de amônio (20%), monofosfato de amônio ( ), e KCl (60%). Iniciar os cálculos pelo fertilizante simples que tem mais de 1 nutriente da fórmula e pelo elemento que aparece em pelo menos uma fonte.

25 4. Quais as quantidades de fertilizantes necessárias para se preparar 1 t da , usando-se 400 kg de torta de algodão ( ), sulfato de amônio (20%), super fosfato triplo (45%) e KCl (60%)? 5. Qual a fórmula para se adubar a cultura da soja, seguindo a recomendação: , utilizando-se 350 kg/ha e S.A. + S.T. + KCl? 6. Quantos kg de S.A. (20%), S.T. (45%) e KCl (60%) existem em 1 t da fórmula ?

26 7. Qual a fórmula obtida com a mistura de 180 kg de uréia, 250 kg de MAP ( ) e 240 kg de KCl (60%)? 8. A recomendação por pé de laranja é : 150 g de N – 60g de P2O5 – 50g de K2O / caixa de laranja produzida. Calcular a fórmula e a quantidade necessária para se adubar um pomar de 200 pés, produzindo 5 caixas /pé, utilizando-se nitrato de amônio (33%), MAP ( ) e KCl (60%). 9. Preparar, sem enchimento, 1 t da fórmula , usando S.A. (20%), S.S. (20%), S.T. (45%) e K2SO4 (50%).

27 DINÂMICA DO FERTILIZANTE NO SISTEMA SOLO X PLANTA

28 M adubo M sólido M solução M raiz M lixiviação

29 M.O. + Argila NH 4 H Al K Ca Mg ++ +++ OH -

30

31 ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) X f
N - P2O5 - K2O - APROVEITAMENTO x FATOR DE EFICIÊNCIA ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) X f

32 LEI DO MÍNIMO “A produção agrícola não pode ser maior do que o possibilitado pelo nutriente que se encontra em estado de mínimo em relação às exigências do vegetal”.

33 ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) x f
f : Uso eficiente do fertilizante Sistema de plantio: PD (aumenta M.O.) CM PC Práticas conservacionistas; Fonte e parcelamento dos nutrientes; Uso da agricultura de precisão (GPS); Práticas corretivas: Calagem Gessagem Fosfatagem ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) x f

34 Resultado da Análise de Solo
M.O. pH P resina K Ca Mg H Al SB T V g/dm3 CaCl 2 mg/dm 3 mmol c / dm % 25 4,5 10 2,0 9 6 30 8 17 55 22 4,0 1,0 31 50 18

35 RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO PARA A CULTURA DO MILHO
a) no sulco Espaçamento: para a produção de grãos: 0,80 a 0,90 m entre linhas com 5 plantas por metro de linha; para silagem: 0,90 a 1,00 m entre linhas, com 5 plantas por metro de linha. Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70% e o Mg a um teor mínimo de 5 mmolc/dm3. Adubação mineral de plantio: Aplicar de acordo com a análise do solo e a produtividade esperada, conforme a seguinte tabela:

36 (1) Improvável obter altas produtividades em solos com teores muito baixos de P.

37 Aplicar 20 kg/ha de S para metas de produtividade até 6 t/ha de grãos e 40 kg/ha de S para produtividades maiores. Utilizar 4 kg/ha de Zn em solos com teores de Zn (DTPA) inferiores a 0,6 mg/dm3 e 2 kg/ha de Zn quando os teores estiverem entre 0,6 e 1,2 mg/dm3. Os adubos devem ser aplicados no sulco de plantio, 5 cm ao lado e abaixo das sementes.

38 b) Adubação de cobertura
b) Adubação de cobertura Deve ser aplicada levando em conta a classe de resposta esperada a nitrogênio, o teor de potássio no solo e a produtividade esperada, de acordo com a seguinte tabela. Classe de r esposta a nitrogênio K + trocável, mmol c /dm 3 Produtividade esperada 1. alta 2. Média 3. Baixa - 0,7 0,8 1,5 1,6 3,0 t/ha N, kg/ha 2 O, kg/ha 4 6 8 10 12 40 60 100 120 140 20 70 90 110 50 80

39 As classes de resposta esperadas a nitrogênio têm o seguinte significado:
1. Alta resposta esperada: solos corrigidos, com muitos anos de plantio contínuo de milho ou outras culturas não leguminosa; primeiros anos de plantio direto; solos arenosos sujeitos a altas perdas por lixiviação. 2. Média resposta esperada: solos muito ácidos, que serão corrigidos; ou com plantio anterior esporádico de leguminosas; solo em pousio com um ano; ou uso de quantidades moderadas de adubos orgânicos. 3. Baixa resposta esperada: solo em pousio por dois ou mais anos, ou cultivo de milho após pastagem (exceto em solos arenosos), cultivo intensivo de leguminosas ou plantio de adubos verdes antes do milho, uso constante de quantidades elevadas de adubos orgânicos.

40 Aplicar o nitrogênio ao lado das plantas, com 6-8 folhas totalmente desdobradas, em quantidades até 80 kg/ha e o restante cerca de dias depois. Aplicar o K juntamente com a primeira cobertura de nitrogênio. Aplicações tardias desse elemento são pouco eficientes. Em áreas irrigadas, o N pode ser parcelado em três ou mais vezes, até o florescimento, e aplicado com água de irrigação. As doses de N podem ser reduzidas em condições climáticas desfavoráveis, baixo estande ou em lavouras com grande crescimento vegetativo.

41 Tabela 1- Quantidade de adubo em função do espaçamento em gramas por 10 metros lineares de sulco.

42 Tabela 2- Tabela para calcular quilos de adubo necessários para fazer uma tonelada de mistura.

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