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ORIENTAÇÕES DE BENTO XVI PARA PASTORAL NAS PRISÕES

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Apresentação em tema: "ORIENTAÇÕES DE BENTO XVI PARA PASTORAL NAS PRISÕES"— Transcrição da apresentação:

1 ORIENTAÇÕES DE BENTO XVI PARA PASTORAL NAS PRISÕES
ORIENTAÇÕES DE BENTO XVI PARA PASTORAL NAS PRISÕES* Descobrir o rosto de Cristo em cada detento» Encarte CNBB - Nº /09/2007 Queridos amigos Dou-vos as boas-vindas com alegria ao reunir-vos em Roma por ocasião do XII Congresso Mundial da Comissão Internacional da Pastoral nas Prisões. Agradeço-lhe, presidente, Christian Kuhn, pelas cordiais palavras que me expressou em nome do Comitê Executivo da Comissão. O tema de vosso Congresso deste ano, «Descobrir o rosto de Cristo em cada detento» (cf. Mateus 25, 36), descreve perfeitamente vosso ministério de intenso encontro com o Senhor. De fato, em Cristo, «o amor a Deus e o amor ao próximo se fundem: no mais humilde encontramos o próprio Jesus e em Jesus encontramos Deus» («Deus caritas est», n. 15).

2 Vosso ministério exige muita paciência e perseverança
Vosso ministério exige muita paciência e perseverança. Com freqüência experimentais desilusões e frustrações. Reforçar os vínculos que vos unem com vossos bispos vos permitirá encontrar esse apoio e essa guia de que tanto necessitais para aumentar a consciência de vossa missão. De fato, este ministério, no seio da comunidade cristã local, alentará os demais a unir-se a vós no cumprimento de obras corporais de misericórdia, enriquecendo a vida eclesial da diocese. Ao mesmo tempo, isso ajudará a levar aqueles a quem ofereceis vosso serviço até o coração da Igreja universal, em particular, através da participação regular nos sacramentos da Penitência e da santa Eucaristia (cf. «Sacramentum caritatis», n. 59). Os detentos podem facilmente se afastar por sentimentos de isolamento, de vergonha e rejeição, que correm o risco de tornar fracas as esperanças e suas aspirações para o futuro. Neste contexto, os capelães e seus colaboradores estão chamados a ser arautos da compaixão e do perdão infinitos de Deus.

3 Em colaboração com as autoridades civis, têm a difícil tarefa de ajudar os detentos a redescobrir o sentido para as suas vidas, de forma que, com a graça de Deus, possam transformar sua própria vida, reconciliar-se com suas famílias e amigos e, na medida do possível, assumir a responsabilidade e os deveres que lhes permitam levar uma vida honesta e reta no seio da sociedade. As instituições judiciais e penais desempenham um papel fundamental na hora de tutelar os cidadãos e o bem comum. Ao mesmo tempo, têm de contribuir para recuperar as relações sociais destruídas pelos atos criminosos cometidos (cf. Compêndio da Doutrina Social da Igreja, n. 403). Por sua mesma natureza, portanto, estas instituições têm de contribuir para a reabilitação de quem cometeu o crime, facilitando a passagem da desesperança à esperança, da irresponsabilidade à responsabilidade.

4 Quando as condições nas prisões são obstáculo para o processo de recuperação da auto-estima e a aceitação dos deveres relacionados com ela, estas instituições deixam de cumprir um de seus objetivos essenciais. As autoridades públicas devem estar atentas neste âmbito, evitando todos os meios de castigo ou correção que degradam a dignidade humana do detento. Neste sentido, reitero que a proibição da tortura não pode ser infringida em nenhuma circunstância (Ibidem, n. 404). Confio em que vosso Congresso vos sirva para compartilhar as experiências do misterioso rosto de Cristo que resplandece nos rostos dos detentos. Alento-vos em vosso esforço por mostrar esse rosto ao mundo, promovendo um maior respeito pela dignidade dos detentos.

5 Rezo por último para que vosso Congresso vos ofereça também a oportunidade a vós mesmos para apreciar novamente como, ao satisfazer as necessidades dos detentos, vossos olhos se abrem às maravilhas que Deus atua por vós cada dia (Cf. «Deus caritas est», n.18). Com estes sentimentos vos transmito meus melhores desejos para vós e para todos os participantes do Congresso e envio de todo coração minha bênção a vós e a vossos entes queridos. *Discurso do papa Bento XVI, no dia 6 de setembro, por ocasião do XVI Congresso Mundial da Comissão Internacional da Pastoral Carcerária.


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