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INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES DE URINA

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Apresentação em tema: "INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES DE URINA"— Transcrição da apresentação:

1 INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES DE URINA
Profa. Dra. Talita Seydell

2 Esquema representativo de um néfron
1 a 1,5 milhão de néfrons/ rim

3 Formação da Urina

4 Composição da Urina valores médios da urina humana em 24 horas
Componente quantidade relação urina/plasma Sódio mEq 0,8 - 1,5 Potássio 1,5-2,0 g 50-70 mEq 10-15 Magnésio 0,1-0,2 8-16 mEq Cálcio 0,1-0,3 g 2,5-7,5mEq ferro 0,2mg Amônia 0,4-1,0g N 30- 75 mEq H+ 4x x10-6 MeQ /L 1-100 ÁCIDO ÚRICO 0,8-2,0gN 20 aminoácidos 0,08- 0,15 gN Ácido hipúrico 0,04-0,08 gN Cloreto mEq 0,8-2 0-2 bicarbonato 0-50mEq fosfato 0,7-1,6gP 20-50mmol 25 sulfato inorgânico 0,6-1,8gS 40-120mEq 50 Sulfato orgânico 0,06-0,2gS uréia 6-18gN 35 creatinina 0,3-0,8gN 70 peptídeos 0,3-0,7gN

5 Em quantidade aumentada frequentemente indicam doença.
Composição da Urina Hormônios, vitaminas, medicamentos, células, cilindros, cristais, muco, bactéria etc. entre outros que Em quantidade aumentada frequentemente indicam doença.

6 Como coletar a urina – Instruções aos pacientes
Mulheres: De preferência no vaso sanitário, sentar com a pernas afastadas; fazer assepsia da vagina (lavar com água e sabão e enxaguar bem e secar); Destampar o frasco estéril; Com uma das mãos afastar os grandes lábios e com a outra segurar o frasco destampado; Desprezar o primeiro jato – Cuidado para para que a urina não escorra na região genital; Colher aproximadamente 20mL do frasco (sua metade) Desprezar o restante da micção; Tampar o frasco imediatamente.

7 Homens: Fazer assepsia do pênis – lavar com água e sabão, enxaguar e secar; Destampar o frasco estéril; Retirar o prepúcio com uma das mãos e com a outra segurar o frasco já destampado; Desprezar o primeiro jato – Cuidado para que a urina não escorra na região genital; Colher aproximadamente 20mL do frasco (sua metade); Desprezar o restante da micção; Tampar o frasco imediatamente.

8 Coleta: A coleta depende da hora que a amostra foi coletada, dieta, medicamentos ingeridos, métodos de coleta, recipiente limpo e seco e recipiente estéril no caso de urocultura. OBS: Fracos devidamente identificados e levados para a análise no prazo máximo de 2 horas após a coleta.

9 Frasco utilizado para a coleta da urina

10 Tipos de coleta: URINA ALEATÓRIA: bastante utilizada em caso de pacientes no pronto atendimento e urgência. Portanto, estão mais propensos à resultados equivocados – devido à ingestão de alimentos ou à atividade física realizada antes da coleta da amostra. PRIMEIRA AMOSTRA DA MANHÃ – JATO MÉDIO: ideal para exame de rotina ou Tipo I. Amostra mais concentrada facilitando a detecção de substâncias que poderiam estar menos concentradas. Ex: Evita falsos negativos no teste de gravidez.

11 AMOSTRA DE JEJUM: Segunda micção após período de jejum
AMOSTRA DE JEJUM: Segunda micção após período de jejum. Evita a presença de metabólitos provenientes do metabilismo dos alimentos ingeridos. Recomendado para a monitorização da glicosúria (glicose na urina). AMOSTRA COLHIDA 24h APÓS A REFEIÇÃO: Coleta a urina pouco antes da alimentação e uma outra amostra 2h após comer. Utilizada para controlar a terapia com insulina no DM2, fazendo-se então, a prova da glicosúria nestas 2 amostras.

12 AMOSTRA DE 24 HORAS: Utilizada para mensurar a quantidade exata de uma substância química na urina, ao invés de registrar apenas sua presença o ou ausência. É necessário a amostra ser coletada cronometrada para a abtenção de resultados quantitativos exatos. Ex: 10 dia: 7h da manhã. Urinar e descartar a amostra. O paciente então colhe toda a urina nas próximas 24h. As amostras colhidas devem ser mantidas refrigeradas; 20 dia: 7h da manhã. O paciente urina e junta toda esta urina com aquela previamente colhida e leva ao laboratório todo o volume que foi recolhido.

13 COLETA ESTÉRIL – JATO MÉDIO PARA REALIZAR UROCULTURA: A coleta deve ser realizada em frasco estéril – urinas suspeitas de infecção bacteriana.

14 Exames de urina Exame físico
Volume, densidade, aspecto, cor, odor, presença de sedimento. Exame bioquímico pH, proteína, cetona, glicose, sangue oculto, urobilinogênio, pigmentos biliares, nitrito, leucócitos. Exame microscópico (citológico) Inorgânicos: cristais. Orgânicos: células(leucócitos, hemácias, epiteliais, do túbulo renal, piriformes etc), cilindros, cilindróides filamento de muco, bactérias, fungos e leveduras, parasitas, etc.

15 Testes: TESTE COM TIRA REAGENTE: permitem a determinação dos aspectos bioquímicos e microscópicos da urina. A tira contém substâncias químicas que reagem com substâncias específicas na urina produzindo resultados visuais codificados por cores. A intensidade da cor é proporcional à concentração da substância presente na urina. A cor formada é comparada com um padrão presente no material da realização do exame.

16 TIRA REAGENTE Tira Reagente

17 interpretar os resultados.
Tira Reagente interpretar os resultados.                                                                                                                         

18 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA URINA
COR A coloração depende do urocromo (substância sulfurada de natureza ainda não esclarecida) e da uroblilina (produto da degradação da bilirrubina). Amarelo Claro ou incolor: Ingestão excessiva de água, DM2, DM1, insuficiência renal. conforme o grau de concentração.

19 Amarelo-escuro ou Castanho: Oligúria, estados febris, icterícias.
Vermelho ou Avermelhado: Hematúria, hemoglobinúria, ingestão de beterraba. Alaranjado: Ingestão de certos medicamentos. Escuro ou negro: hematúria. Verde a Azulado: Ingestão de azula de metileno.

20 ASPECTOS (PRESENÇA DE SEDIMENTOS)
Condições normais: cristalina e translúcida. Turva: urina alcalina, precipitação de fosfatos, ácido úrico, oxalato de cálcio, excesso de células como leucócitos, hemácias, células epiteliais.

21 ODOR Condições Normais: odor característico, cuja causa ainda não é esclarecida. Em repouso, a urina passa apresentar odor amoniacal, devido à hidrólise bacteriana da uréia,resultando amônia. VOLUME Varia entre 1 a 2 litros por dia. Depende a dieta, temperatura ambiente, quantidade de água ingerida (desidratação ou choque) sudorese, presença de vômito, diarréia, obstrução uretral, edemas e qualquer outra patologia realcionada.

22 DENSIDADE Depende da concentração de solutos e varia inversamente ao volume excretado.

23 CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DA URINA
REAÇÃO E pH pH= 5 a 6 (levemente ácida). Condição normal: a acidez urinária oscila principalmente pelas características da dieta. Ex: ingestão de proteínas, amônia urinária, verduras e frutas ácidas- metabolização desta= origem ácida.

24 ELEMENTOS QUÍMICOS ANORMAIS
Pesquisados qualitativamente ALBUMINA/PROTEÍNA Classificada em ++++. Glomerolunefrite aguda e crônica, síndrome nefrótica, nefropatias tóxicas, neoplasias renais, albominúria febril, desidratação, icterícias etc. GLICOSE Glicosúria: DM2.

25 CORPOS CETÔNICOS Cetonúria: Deficiência da metabolização da glicose- “corpos cetônicos”, estado de cetose como, DM2, casos inanição. BILIRRUBINA Pigmento do catabolismo do pigmento da hemoglobina. Somente a forma conjugada por se solúvel em água); a forma livre é insolúvel. Icterícia por hiper-hemólise: Não há eliminação pela urina = urina clara, pois o pigmento retido no sangue é do tipo indireto (ligados à proteínas). Icterícia causada por dano hepatocelular: Há eliminação pela urina= urina escura, pois o pigmento retido no sangue é do tipo direto (livre).

26 UROBILINOGÊNIO E UROBILINA
OXIDAÇÃO LUZ Formado pela ação da flora bacteriana intestinal sobre a bilirrubina.Pressupõe a chegada de bilirrubina no intestino. PRESENTE: Icterícia hemolítica, icterícia hepatocelular, extravazamento sanguíneo, policitemia. AUSENTE ou Negativa: Icterícia obstrutiva completa, anemia hipocrômica intensa, insuficiência renal.

27 ESTUDO MICROSCÓPICO DOS SEDIMENTOS
Centrifugação da urina sobrenadante lâmina lamínula. CILINDROS + Indicam comprometimento dos túbulos. Vários tipos: Hialinos, Granulosos, Céreos, Hemáticos, Leucocitários, Purulentos e Bacterianos.

28 HEMÁCIAS + Hematúria de origem renal: Glomerulonefrite aguda, nefrite, tumores renais, traumatismo renal etc. Hematúria de origem uretral: traumatismo, tumor. Hematúria de origem vesical: cistite aguda, corpo estranho, uretrite etc. Hematúria de doenças gerais ou de causa desconhecida.

29 LEUCÓCITOS + Indica processo suporativo situado em qualquer segmento do aparelho urinário – infecção urinária (cistite, uretrite). CÉLULAS EPITELIAIS + São: Pavimentosas, redondas, caudadas. Especial atenção com as de origem tubular, característica de nefrose.

30 CRISTAIS + Escasso valor diagnóstico. São formados pelas substâncias da urina que foram deixadas em repouso. Podem fornecer uma “pista” para cálculo renal. MUCO + Sua quantidade aumenta nas inflamações e irritações das vias urinárias.

31 UROCULTURA Avalia o número de colônias que se desenvolveram – microbiologia. +: o número de bactérias ultrapasse /mL

32 Valores normais da urinálise
Características Gerais e Medidas Determinações Químicas Exame Microscópico do Sedimento Coloração amarelo-pálido a âmbar Glicose: negativo Cilindros negativos: cilindros hialinos ocasionais Aspecto: límpido e ligeiramente turvo Cetonas: negativo Hemácias: ausentes ou raras Densidade urinária: 1, com ingestão hídrica normal Sangue: negativo Cristais: ausentes ou raras pH: 5,0-6,0 Proteína: negativo Cristais: ausentes ou rarasLeucócitos: ausentes ou raros Volume: mL/Kg; média 1.200mL/24h Bilirrubina: negativo Células epiteliais: poucas Urobilinogênio: 0,5-4,0 mg/dia Nitrato para bactérias: negativo

33 Procedimento para urocultura

34 ANTIBIOGRAMA

35 ANTIBIOGRAMA


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