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MALÁRIA
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Carga de doença MALÁRIA Mundo Brasil Amazônia
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A malária como um problema no mundo
40% da população mundial está exposta à transmissão milhões de casos/ano 1,5 a 3,0 milhões de mortes/ano (crianças e mulheres gestantes) Mata em 1 ano o que a AIDS mata em 5 anos
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Distribuição geográfica da malária no mundo
Alto risco de transmissão Médio risco de transmissão Baixo risco de transmissão Sem risco de transmissão
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MALÁRIA NO BRASIL Fonte: Ministério da Saúde, 2008
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Agentes etiológicos: Reino: Protista Filo: Apicomplexa
Gênero: Plasmodium Plasmodium vivax (1890) – terçã benigna Plasmodium falciparum (1897) – terçã maligna Plasmodium malariae (1881) – quartã benigna Plasmodium ovale (1922) – terçã benigna Bruce-Chwatt, 1985
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Doença transmitida por vetor (inseto do tipo mosquito)
A TRANSMISSÃO Doença transmitida por vetor (inseto do tipo mosquito) Gênero Anopheles é o principal da malária humana Conhecido como mosquito prego, por assentar em forma quase vertical para o repasto sangüíneo A espécie A.darlingi é a principal no Brasil São geralmente antropofílicas, endofílicas, endofágicos (picam no interior dos domicílios) e de hábitos noturnos (crepúsculo e amanhecer)
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Vetor Mosquitos fêmea do gênero Anopheles , conhecidos também como mosquito prego ou carapanã Reservatório O homem é o único reservatório das espécies causadoras de malária humana Anopheles darlingi Bruce-Chwatt, 1985
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Formas do Parasita Esporozoítos – forma infectante, encontrada na glândula salivar do mosquito-prego Trofozoítos – encontrado nos hepatócitos Merozoítos – encontrado nas hemácias Gametócitos – encontrado na corrente sanguínea Macro e microgameta – encontrado no tubo digestivo do mosquito
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Formas de reprodução do Plasmodium
Esquizogonia (divisão múltipla): um núcleo sofre várias mitoses e após isso o citoplasma de divide em várias células – reprodução assexuada, ocorre no hospedeiro intermediário (homem)
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Formas de reprodução do Plasmodium
Gametas R! Fecundação Esporogonia: fusão do gameta feminino com o masculino formando o zigoto. Após várias meioses são liberados esporozoítos. Reprodução sexuada – hospedeiro definitivo (Anopheles)
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Ciclo Biológico Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros
Hospedeiro definitivo – Anopheles Hospedeiro intermediário – homem e outros primatas
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Homem Anopheles Inoculação de esporozoítos no sangue do vertebrado
Invasão dos hepatócitos – trofozoítos Esquizogonia e liberação de merozoítos Ciclo exo-eritrocítico Picada Invasão das hemácias – trofozoítos Migração dos esporozoítos para glândula salivar do mosquito Ciclo eritrocítico Esquizogonia, liberação de merozoítos e gametócitos Fecundação, esporogonia e liberação de esporozoítos no intestino do mosquito Ingestão de sangue do vertebrado contendo merozoítos e gametócitos Formação dos macro e microgametas Picada Anopheles
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Patogenia da Malária Destruição dos eritrócitos parasitados e suas consequeências
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Patogenia da Malária Citoaderência
e seqüestro de eritrócitos infectados com obstrução de fluxo microvascular
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Patogenia da Malária Produção
de citocinas (endoteliotoxicidade) e resposta inflamatória sistêmica
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Patogenia da Malária Deposição de imunocomplexos
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Clínica da malária grave
Orgãos/sistemas freqüentemente acometidos Rins Pulmões Fígado Cérebro Hematológico
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Hemólise Anemia ?
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Edema agudo de pulmão
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Hemorragia retiniana
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Icterícia
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Coagulação intravascular e
Fenômenos hemorrágicos
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Aspectos clínicos
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Aspectos clínicos da malária
O período de incubação varia de 7 a 14 dias Tríade clássica: febre, calafrios e sudorese Pode ser acompanhado por náuseas, vômitos, cefaléia e mialgia Gravidade depende da espécie do parasito, parasitemia, tempo de doença, imunidade prévia do paciente Maior gravidade em crianças, gestante e primoinfectados Fonte: Warrel, 1993
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CURVA TÉRMICA CLÁSSICA DA MALÁRIA
Malária terçã Malária quartã
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O diagnóstico clínico da malária
Principais sintomas referidos por 161 pacientes com malária aguda no HUJM, 1996 n % Correa & Fontes, 1997 Sem utilidade na prática Muito inespecífico Não há diferença por espécie
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Diagnóstico clínico SUSPEITA FORTE Procedência Cefaléia Dor no corpo
Fraqueza Febre Epigastralgia Lombalgia Tonteira Náusea Calafrio Procedência
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Diagnóstico microscópico da malária
Gota espessa
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Diagnóstico microscópico da malária
Esfregaço delgado
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MÉTODOS ALTERNATIVOS Imunocromatográficos e PCR
Imunocromatografia Não-P.falcip
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Princípio dos testes rápidos imunocromatográficos
DIPSTICK Antígenos Antígenos n n presentes presentes no no sangue sangue Anticorpos Anticorpos Conjugados Conjugados n n n n presentes presentes reveladores reveladores na fita na fita
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Tratamento da malária no Brasil
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Porque o tratamento é importante?
Porque diminui o sofrimento do paciente Porque reduz o risco de letalidade Porque reduz a fonte de infecção Porque reduz a probabilidade do parasito desenvolver resistência.
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Orientações para o tratamento
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O CICLO BIOLÓGICO DO PLASMODIUM
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Alvos dos antimaláricos no ciclo evolutivo
MOSQUITO HOMEM esporozoítas hipnozoítas, esquizontes teciduais sangüíneos gametócitos gametócito no estômago mosquito zigoto, oocineto oocistos gl. salivares Drogas hipnozoiticidas (teciduais) Drogas Esquizonticidas sanguíneas Drogas gametocitocidas
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COMO ESTÁ O TRATAMENTO PARA
Plasmodium vivax? Cloroquina 25 mg/kg de dose total em 3 dias + Cloroquina comp 150 mg Antigamente: 0,25 mg/kg por dias. Atualmente: 0,50 mg/kg por 7 dias Primaquina 15mg ou 5 mg Maior frequencia de recaidas?
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e gestantes e crianças < 6 meses?
Plasmodium vivax: e gestantes e crianças < 6 meses? Cloroquina 25 mg/kg em 3 dias Cloroquina 5 mg/kg semanalmente Até o final de dois meses de lactação
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Plasmodium falciparum?
E para o Plasmodium falciparum?
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Perda progressiva de eficácia dos antimaláricos
Taxa de cura (%) 100 Amodiaquina Quin+Tetra 80 Quinina 60 Mefloquina25 Mefloquina15 40 20 Sulfadoxina+Pirimetamina Cloroquina 1975 1980 1985 1990 1995 2000 ANO
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A distribuição geográfica da resistência do P.falciparum
Resistência à cloroquina Resistência à sulfadoxina-pirimetamina Resistência à mefloquina
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Plasmodium falciparum:
Artemeter + Lumefantrina: 20mg/120mg
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Artemeter + Lumefantrina:
Plasmodium falciparum: Artemeter + Lumefantrina:
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Artemeter + Lumefantrina:
Plasmodium falciparum: E a primaquina como gametocitocida Não adm em gestantes (1º trim) e crianças menores de 6 meses
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MALÁRIAGRAVE E COMPLICADA
Sinais de Perigo Vômitos repetidos Icterícia Oligúria Hipotensão arterial Dispnéia Alteração da consciência Convulsão Sangramentos Hiperparasitemia
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