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PublicouBrian Mangual Alterado mais de 9 anos atrás
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Marta Beatriz Fontenele Santos R1 – Cirurgia pediátrica
Atraso no manejo da onfalocele gigante usando creme de sulfadiazina de prata: Uma experiência de 18 anos Journal of Pediatric Surgery (2012)47, 494–500 Marta Beatriz Fontenele Santos R1 – Cirurgia pediátrica Brasília, 2 de julho de 2014
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Introdução Tratamento de pacientes com onfalocele gigante é problemático: -tamanho do defeito e a desproporção viscero-abdominal; -anomalias congênitas associadas; Fechamento 1ário difícil ou impossível;
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Objetivo Avaliar o uso tópico do creme de sulfadiazina de prata (SSD) no tratamento de onfaloceles gigantes no Hospital for Sick Children durante um período de 18 anos;
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Metodologia Análise retrospectiva dos dados de todos os pacientes com onfalocele gigante (diâmetro > 10 cm) entre 1991 e 2008; Aqueles que fizeram uso da SSD = grupo de estudo; Uso da SSD – decisão do cirurgião; 2 grupos de paciente: uso 1ário e uso 2ário;
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Técnica 2 fases de manejo: -aplicação da SSD;
-correção da hérnia (uma etapa ou mais);
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1a fase: aplicação da SSD
20 g de SSD em fina camada + curativo com gazes; .
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1a fase: aplicação da SSD
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1a fase: aplicação da SSD
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2a fase: correção da hérnia
Um ano de idade, se todos os outros problemas médicos estivessem resolvidos; 1-4 cirurgias;
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2a fase: correção da hérnia
Incisão mediana com mobilização lateral dos retalhos cutâneos laterais até exposição do músculo reto abdominal; Redução do conteúdo; Rafia do músculo reto abdominal, se necessário uso de tela;
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Resultados
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Resultados
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Resultados
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Resultados
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Resultados
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Discussão Tratamento da onfalocele é controverso;
Muitas crianças – fechamento com uso do silo; Prematuridade, hipoplasia pulmonar e anomalias cardíacas – tratamento não-cirúrgico como ponte até o tratamento definitivo;
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Discussão Uso da SSD – Hatch e Baxter em 1995;
Não há definição consistente de onfalocele gigante na literatura: muitos autores definem como um defeito que não pode ser primariamente fechado. Os presentes autores definiram como um defeito maior que 10 cm de diâmetro Comparado a outras coberturas/ curativos, a SSD é a mais barata ($1 por dia); SSD pode ser usada em casa conforme a necessidade do paciente;
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Discussão Toxicidade por prata: Nenhum paciente teve complicações;
-convulsões; ↑ TGO/TGP; -neuropatia periférica; leucopenia; -patologias oculares; argiria; -síndrome nefrótica; Nenhum paciente teve complicações; Dosagem segura e consequências a longo prazo em RNs são desconhecidas;
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Discussão SSD cria ambiente úmido que promove epitelização e reduz risco de infecção invasiva; 2 infecções do saco por estafilococos; Não houve infecção fúngica; Poucas aderências intra-abdominais;
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Discussão 71% dos 14 sobreviventes – hernioplastia com bons resultados; 14% - recorrênciá; 14% - ainda aguardam correção; Não há pressa em realizar a hernioplastia; O tratamento pode ser realizado em casa se o paciente tiver condições de alta.
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Conclusão O uso de SSD é um método eficaz e barato no tratamento dos pacientes gravemente comprometidos com onfaloceles gigantes;
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Conclusão Tratamento pode ser continuado em casa;
A hérnia ventral resultante pode ser corrigida quando o paciente estiver estabilizado;
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OBRIGADA!
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Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Consultem também!
Avanços na cirurgia para defeitos na parede abdominal-gastrosquise e onfalocele Autor(es): Islam S. Apresentação: : Priscila Dias Alves Manejo do Defeito Grande ou Gigante No geral o manejo cirúrgico dos defeitos pequenos e médios (2-4cm) é bem definido, sendo preferencialmente o fechamento primário com bons resultado cirúrgicos. Pequenos defeitos centralizados tem uma maior incidência de anomalias associadas. A maioria dos grandes defeitos que sobrevive ao nascimento não tem anomalias letais associadas, e constituem um dos maiores desafios dos cirurgiões pediátricos e neonatologistas. Ao longo dos últimos 30 anos dois métodos para o fechamento da parede persistem: estagiado ou conservador.
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A medida conservadora consiste em usar um agente escarificador, visando a epitelização do cordão umbilical com a formação de um saco herniário, que necessitará de intervenção cirúrgica para correção em um momento posterior. A indicação para realizar um procedimento conservador é o paciente ter um quadro cardíaco e respiratório que não permitam a intervenção cirúrgica e ter um defeito grande demais para realização de um fechamento primário. Agentes como o álcool, mercúrio-cromo e o nitrato de prata já foram usados como escarificadores mas tiveram seu uso abandonado devido a toxicidade.
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Outros agentes utilizados na escarificação: sulfadiazina de prata, iodopovidona, atadura impregnada com prata, neomicina, pomadas de polimixina/bacitracina. O processo de escarificação/epitelização pode durar entre 4 a 10 semanas e alguns pacientes completam o processo após a alta. Há relatos de associação do agente escarificador e curativo compressivos visando diminuir o tamanho do tecido herniário a ser corrigido posteriormente. A correção é feita entre 1 a 5 anos de idade. O reparo pode ser por fechamento primário da fáscia, autólogo com separação de componente ou com uso de tela.
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