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PublicouLuciana Cabral Antas Alterado mais de 9 anos atrás
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DOENÇA FALCIFORME Internato em Pediatria-HRAS/2010
Medicina ESCS-6º ano Estudantes: Diogo Wagner; Fernando Galli Orientadora: Dra. Luciana Sugai Brasília. 29 de janeiro de 2009
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Caso Clínico Identificação:
G.R.O, 08 anos de idade, natural, residente e procedente do Gama-DF. Possui família evangélica. Queixa principal “Febre há 4 dias”
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Caso clínico HDA Paciente deu entrada na unidade de pediatria desse hospital com quadro de febre, 39ºC, há 4dias, acompanhada de calafrios, ocorrendo preferencialmente à noite e refratária ao uso de antitérmicos. Apresentava tosse seca há 08 dias, ocorrendo com moderada intensidade e freqüência, preferencialmente à noite. Associado, relata uma crise de dispnéia de moderada intensidade. Procurou Posto de Saúde próximo à residência por três vezes sendo realizado penicilina benzatina + NBZ + Dipirona®. Fez uso de Amoxicilina, (não sabe informar dose), por três dias. Não houve, no entanto melhora do quadro.
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Caso clínico Revisão dos sistemas
Cefaléia bitemporal e parietal de moderada intensidade, dois episódios, há 03 dias (em relação à data de admissão no hospital). Houve melhora ao uso de analgésicos. Antecedentes pessoais Nasceu de parto normal, a termo, com peso e estatura adequados. Não houve intercorrências durante a gestação. Pré-natal completo. Aleitamento materno até 01 ano e 02 meses de idade.
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Caso clínico Antecedentes familiares
Mãe: 28 anos, possui 2º grau incompleto. Dona de casa. Saudável Pai: 29 anos, (acompanhante não sabe informar sobre escolaridade), segurança. Saudável. Irmão materno: 04 anos de idade, saudável Antecedentes Sociais Mora em casa de alvenaria, com 6 cômodos onde moram 6 pessoas. Possui Luz elétrica, instalação hidro-sanitária e água tratada. Não possui tapete, pelúcia ou cortinas em casa. Relata poeira e higienização da casa com vassoura. Nega mofo.
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Exame físico Dados antropométricos: Peso: 25 kg Estatura: 1.50 m
Sinais vitais FC: 119 bpm FR: 38 irpm Ectoscopia: BEG, eupneico, hipocorado (3+/4+), acianótico, hidratado, anictérico, febril ao toque. LOTE. AR: Eupneico. Sem sinais de esforço respiratório ou uso de musculatura acessória. À Ausculta, murmúrio vesicular presente em ambos os hemitóraces, pouco diminuído em base D. Creptações em terço inferior de HTD.
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Exame físico ACV: RCR em 2T C/ BNF com sopro sistólico 2+/6+ em focos mitral e tricúspide. Abdome: Simétrico, normotenso, com ruídos hidroaéreos presentes. Baço palpável à 08 cm de RCE. Fígado palpável à 03 cm de RCD. Leve desconforto em Hipocôndrio D à palpação. Extremidades: Bem perfundidas e sem edema. SNC: Sem sinais de irritação meníngea.
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Hipóteses diagnóstica
Febre Tosse Dispnéia Palidez cutânea Sopro mitral Ausculta respiratória + Baço palpável a (08 cm) Fígado palpável (03 cm)
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Exames complementares
Hemograma ( 18/01/2010) Leucócitos: Segmentados: 57% Bastões: 00 Linfócitos: 19% Monócitos: 08% Eosinófilos: 16% Hemoglobina: 7.09 g/dl HCT: 21.2% VCM: 62.2 fL HCM: 23.2 pg CHCM: 33.5 g/dl RDW: 24.2% Plaquetas: Reticulócitos: 1,8 %
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Exames complementares
Hemograma ( 18/01/2010) Leucócitos: Segmentados: 57% Bastões: 00 Linfócitos: 19% Monócitos: 08% Eosinófilos: 16% Hemoglobina: 7.09 g/dl HCT: 21.2% VCM: 62.2 fL HCM: 23.2 pg CHCM: 33.5 g/dl RDW: 24.2% Plaquetas: Reticulócitos: 1,8 %
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Exames complementares
Bioquímica: Bilirrubina total: 0,5 Bilirrubina direta: 0,2 TGO: 34 TGP: 13 Na: 141 K: 4,2 Cl: 112 PCR: 13,2
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Exames complementares
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Exames complementares
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Informações complementares
Diagnóstico de Doença falciforme Variante S/Talassemia Diagnosticado há 4 anos. Há 04 anos Crise do seqüestro esplênico Realizado Transfusão sanguínea. Sem outras internações Nega Crises álgicas Pai possui traço falcêmico e mãe, possivelmente, traço talassêmico (SIC)
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Introdução Drepanocitose é uma doença hemolítica crônica
Cursa com uma alteração genética da hemoglobina. Doença hematológica hereditária mais comum no mundo. βs - sickle = afoiçamento Tendência a polimerização Hemólise Vasoclusão
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Epidemiologia População Africana – 45% possui o gene βs (Traço falciforme) Intensa miscigenação da populção Traço falcêmico X Malária Principalmente com P.falciparum Hemácias mais propensas a se afoiçarem Diminui parasitemia
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Em 1954, médico inglês A. C. Allison
Parasitemia 4vezes menores em AS do que em AA
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Patogênese Genética Polimerização da hemoglobina S
Fatores determinantes Fenômeno Vasoclusivo Hemólise
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Genética Hemoglobina = 4 cadeias de globina, cada uma ligada a um radical heme. Eletroforese de Hemoglobina Indivíduo normal: HbA(97%): 2 cadeias α e 2 cadeias β HbA2(2%): 2 cadeias α e 2 cadeias δ HbF(1%): 2 cadeias α e 2 cadeias γ
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Genética Hemoglobina HbS é uma HbA mutante.
Cadeia βs tem o aminoácido valina no lugar do ácido glutâmico na posição 6 Anemia Falciforme (SS) – homozigoto HbA(0%): 2 cadeias α e 2 cadeias β HbS(93%): 2 cadeias α e 2 cadeias βs HbA2(2%): 2 cadeias α e 2 cadeias δ HbF(5%): 2 cadeias α e 2 cadeias γ
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Genética Traço Falcêmico (AS) – heterozigoto
HbA(57%): 2 cadeias α e 2 cadeias β HbS(40%): 2 cadeias α e 2 cadeias βs HbA2(2%): 2 cadeias α e 2 cadeias δ HbF(1%): 2 cadeias α e 2 cadeias γ
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Probabilidade Genética
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Polimerização Cadeia βs aumenta a atração entre as moléculas de hemoglobina O estado dessaturado leva a formação dos polímeros de hemoglobina Citoplasma da hemácia torna-se um gel alongado Condições normais em um paciente falcêmico o afoiçamento ocorrerá no sistema venoso.
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Polimerização Fatores Determinantes:
Dessaturação – grandes altitudes, orgão com menor PO² intersticial pH – acidose reduz a afinidade da hemoglobina pelo O² CHCM – maior interação entre as moléculas, desidratação Presença de outras hemoglobinas
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Polimerização Outras hemoglobinas (atenuantes da doença):
HbF – excluída do polímero (sinais e sintomas após 6 meses) Traço falcêmico e persistência hereditária da hemoglobina fetal (HPFH- 70%HbS, 30%HbF)- formas mais brandas da doença Doença SC (50% HbC, 50% HbS) – forma intermediária
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Fenômeno Vasoclusivo Fatores que promovem a adesão das hemácias no endotélio e oclusão da microvasculatura: Desidratação celular – aumenta a interação entre hemácias Estresse oxidativo da membrana – HbS ao se desnaturar libera pigmentos que catabolizam a formação de radicais livres Fatores inflamatórios e hemostáticos – Ativa leucócitos e o sistema de coagulação. Trombospondina (plaquetas) é a ponte entre hemácia e endotélio, liberação do fator de Von Willebrand
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Hemólise Tipos de Hemólise: Meia vida da hemácia com HbS: 20 dias
Extravascular (predominante): macrófagos do tecido retículo-endotelial. Intravascular: polimerização da HbS e a desidratação da célula tornam a propensa à lise direta. Meia vida da hemácia com HbS: 20 dias
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Hemólise Fatores que aumentam a fagocitose das hemácias pelos macrófagos esplênicos: Ambiente com relativa hipóxia e acidose Opsonização por auto-anticorpos IgG Precipitados do citoplasma são expostos na membrana Perda da elasticidade e deformabilidade. ISCs (hemácias permanentemente afoiçadas – 5 a 50%)
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Quadro Clínico Crises Vasoclusivas AVE Infecções
Anemia hemolítica e Crises anêmicas Disfunção Orgânica Crônica
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Fatores desencadeantes
Infecção Desidratação Frio Estresse emocional, cirúrgico Menstruação Gestação Alcóol
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Crises Vasoclusivas Início aos 6 meses de idade
Síndrome mão-pé (Dactilite Falcêmica) isquemia aguda dos ossos leva a dor intensa e edema Abrupta, dura 7-14 dias, recorrente, até o 3º ano Crise óssea Infarto da medula óssea (ossos longos, coluna vertebral e arcos costais) Edema periarticular Dor de grande intensidade Duração 4-5dias Opiáceo
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Crises Vasoclusivas Crise Abdominal Crise hepática
Dor difusa no abdome, súbita, distensão e sinais de irritação peritoneal Mecanismo: Microinfartos do mesentério Presença de peristalse (≠ abdome agudo) Crise hepática Obstrução dos sinusóides hepáticos Dor súbita em HCD, hepatomegalia, elevação de transaminases e bilirrubina, icterícia
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Crises Vasoclusivas Síndrome Torácica Aguda (grave) Priapismo
Febre alta, taquipnéia, dor torácica, leucocitose e infiltrado pulmonar Multifatorial: Infecção X infarto pulmonar S. pneumoniae, Mycoplasma, Chlamydia, embolia gordurosa Priapismo Obstrução dos sinusóides do corpo cavernoso Ereção prolongada e bastante dolorosa 5-13 anos e anos Dura 3horas, recorrente, autolimitado, impotência.
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Priapismo
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Acidente Vascular Encefálico (AVE)
5-15% dos falcêmicos Recorrência 70 – 90%, caso não tratado Prevenção: hemotransfusão frequente mantendo HbS <30% reduz a recorrência para 10% Lesão macrovascular – oclusão trombótica Parede vascular Proliferação da íntima e rotura da lâmina externa Rotura de aneurisma (hemorrágico)
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Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Isquêmico Mais comum em crianças Déficit neurológico focal(hemiparesia, afasia, sensitivos), súbito, perda da consciência Evolui com Sequelas Hemorrágico Cefaléia, convulsões, rigidez de nuca, déficit focais e perda consciência Alta mortalidade
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Disfunção Esplênica <6 meses de idade – infartos no parênquima esplênico 2-5 anos o baço tem consistência endurecida e torna-se impálpavel na fase escolar (SS) – Autoesplenectomia. Hipoesplenismo Corpúsculos de Howell-Jolly (fragmento do núcleo) Corpúsculos de Heinz (hemoglobina precipitada)
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Baço – Órgão Imunológico
Antígeno Linfócito T Linfócito B IgM Via Clássica (complemento) IgG Opsonização Macrófagos esplênicos (Properdina) Via alternada Lise celular Baço
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Hipoesplenismo Infecções graves Bacteremia: pneumococo
Meningite: pneumococo, hemófilos Osteomielite: salmonella (translocação intestinal) Pneumonia: micoplasma, clamídia, legionella, vírus, pneumococo Sepse é a mais comum causa de óbito < 5a
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Anemia Hemolítica Hg: 6-10g/dl Ht: 18-30% Reticulócitos: 4-24%
Icterícia leve (BI) Paciente adaptado aos níveis
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Crises Anêmicas Crise do sequestro esplênico Letalidade de 10-15%
Fenômeno vasoclusivo nos sinusóides esplênicos dificultando a drenagem venosa Esplenomegalia, hipovolemia e anemia grave Reticulócitos aumentados 6-12 meses(SS), 1ª manifestação Esplenectomia
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Crises Anêmicas Crise Aplásica Crise Megaloblástica Mais Comum
Parvovírus B19, tropismo pelo proeritroblasto, citotóxico, hipoplasia. Queda abrupta Hematócrito e reticulócitos Autolimitado: 5-10dias Hemotransfusão Crise Megaloblástica Hemólise , alto consumo de ácido fólico Reposição de ácido fólico
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Disfunção Orgânica Crônica
Crescimento e Desenvolvimento Atraso (2-3anos): ganho de peso, desenvolvimento ósseo, estirão puberal, menarca. Osteoarticular Infartos ósseos + aumento do espaço medular = remodelamento das trabéculas ósseas Vértebras em “boca de peixe” Osteonecrose da cabeça do Fêmur, criança com dor no quadril insidiosa.
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Disfunção Orgânica Crônica
Envolvimento renal: Necrose de papila leva a hematúria, cólica nefrética. Isostenúria – perda da capacidade de concentrar urina. Isquemia inibe o mecanismo de hiperosmolaridade na medula renal renal(ADH alto) Sindrome Nefrótica – isquemia - hiperfiltração dos glomérulos remanescentes. GESF com proteinúria nefrótica, edema, hipoalbuminemia, IRC, rins terminais de volume aumentado Disfunção tubular – acidose metabólica hiperclorêmica hipocalêmica
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Disfunção Orgânica Crônica
Hepatobiliar Aumento da bilirrubina Cálculos de bilirrubinato de cálcio (radiopacos) Colelitíase (adultos jovens) e coledocolitíase Multiplos infartos, fibrose periportal, hipertensão porta e ascite Pulmonar Insuficiência Respiratória Fibrose intersticial (TC)
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Disfunção Orgânica Crônica
Cardiovascular Coração: dilatado e alto débito Síndrome hiperdinâmica: sopro sistólico, b3 SNC Sequelas dos AVE e infartos silenciosos Retinopatia (SC) Não proliferativa (hemorragias) e proliferativa (neovasos)
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Disfunção Orgânica Crônica
Cutâneo Úlceras maleolares >20 anos e homem Isquemia + infecção = dificuldade de cicatrização Desbridamento + Antibióticos Gestação Alto risco Complicações materna e fetal Mortalidade 20-50% Insuficiência utero-placentária
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Diagnóstico Hemograma: Hgb: Entre 6,0 e 10,0 g/dl Hct: 18 a 3o%
Anemia normocítica e normocrômica. Presença de VCM baixo sugere associação com A. ferropriva ou talassemia. VCM alto: crise megaloblástica? Reticulocitose Leucocitose neutrofílica Trombocitose
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Diagnóstico Esfregaço do sangue periférico
Presença de drepanócitos ISCs Hemácias em alvo Corpúsculos de Howell-Jolly
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Diagnóstico Teste de afoiçamento Gota espessa de sangue...
Acurácia limitada Eletroforese de hemoglobina Confirmação diagnóstica
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Diagnóstico (eletroforese)
Doença HbA HbS HbA2 HbF HbC SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+- talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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Tratamento- (Medidas gerais)
Prevenção de infecções Imunizações Para hepatite B; meningococo ; pneumococo e gripe Profilaxia penicilina V oral Ácido fólico Crises álgicas Febre alta ATB H. Vigirosa Opiáceos (meperidina ou morfina)
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Tratamento Transfusão Exsanguíneo-transfusão Hipertransfusão
Desferoxamina Hidroxiuréia Hemotransfusão aguda Crise anêmica (aplasia, sequestro esplênico) Crise álgica refratária Pré-operatório Exsanguíneo-transfusão Fase aguda de AVE Crise torácica grave Priapismo refratário Hipertransfusão crônica História de AVE Retinopatia grave Úlcera maleolar refratária Doença renal progressiva Alt. Do doppler transcraniano
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Variantes falcêmicas Traço falcêmico Hemoglobinopatia SC
Variante S/Beta-Talassemia
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Variantes falcêmicas Traço falcêmico Hemoglobinopatia SC
Variante S/Beta-Talassemia Doença HbA HbS HbA2 HbF HbC SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+- talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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Variantes falcêmicas Traço falcêmico Hemoglobinopatia SC
Variante S/Beta-Talassemia Doença HbA HbS HbA2 HbF HbC SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+- talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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Variantes falcêmicas Hemoglobinopatia SC Doença HbA HbS HbA2 HbF HbC
SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+- talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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Variantes falcêmicas Hemoglobinopatia SC Doença HbA HbS HbA2 HbF HbC
SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+- talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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Variantes falcêmicas Variante S/Beta-talassemia B0 Doença HbA HbS HbA2
HbF HbC SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+ talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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Variantes falcêmicas Variante S/Beta-talassemia B+ Doença HbA HbS HbA2
HbF HbC SS (anemia falciforme) 0% 85-95% 2-3% 5-15% AS (“traço falcêmico) 55-60% 40-45% 1% SC (hemoglobinopatia SC) 45-50% Variante S/b0 –talassemia 70-80% 3-5% 10-20% S/b+ talassemia 60-75% S/HPFH 1,5-2% 20-30%
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E é isso....
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