Carregar apresentação
PublicouDiego Martha Alterado mais de 10 anos atrás
1
VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE TEMPO SAGRADO E TEMPO PROFANO?
O QUE É O TEMPO? VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE TEMPO SAGRADO E TEMPO PROFANO? COMO O TEMPO É PENSADO NAS ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS?
2
Escutar a música “Tempo Perdido” de Renato Russo – Legião Urbana.
3
Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião.
TEMPO PARA TUDO Tudo neste mundo tem seu tempo; cada coisa tem sua ocasião. Há um tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir;
4
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar:
tempo de chorar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar;
5
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar; tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar. Há tempo de amar e tempo de odiar tempo de guerra e tempo de paz. A Bíblia Sagrada Eclesiaste 3 1-8
6
A letra da música “Tempo Perdido” e o trecho da Bíblia “Tempo para Tudo” nos permite refletir sobre a passagem do tempo. Na sua opinião esse tempo pode ser entendido como tempo sagrado ou tempo profano? Justifique.
7
TEMPO SAGRADO PARA AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS
8
Toda religião possui uma data que convenciona como o início do tempo.
No entanto, cada tradição religiosa tem uma maneira específica de reviver e comemorar o tempo sagrado.
9
MAS O QUE É O TEMPO SAGRADO?
10
Para ELIADE, tempo sagrado é o tempo mítico, ou seja,
primordial, o tempo da origem das coisas que se torna presente. Cada festa sagrada,
11
cada tempo litúrgico consiste na atualização de um evento sagrado que teve lugar num
passado mítico. (2001. p 63)
12
Podemos dividir em duas percepções para definir o tempo para as religiões: o tempo cíclico e o tempo linear.
13
Tempo cíclico: é aquele em que o fim é sempre um novo começo
Tempo cíclico: é aquele em que o fim é sempre um novo começo. Por exemplo, na cultura hindu, na qual a reencarnação é uma crença religiosa, o tempo é cíclico, pois a morte significa uma nova vida. (SILVA, p. 390)
14
Para os iorubás, tudo o que acontece é repetição pois já foi experimentado antes por outro ser humano, por outro antepassado, pelos próprios orixás. (Revista Brasileira de Ciências Sociais - Candomblé and the time)
15
Tempo linear: é aquela que acredita em um único início para o mundo, o universo e a história, e em um único final. Por exemplo, a crença judaíco-cristã:
16
“O mundo foi criado por Deus do nada, evolui de modo constante e culminará na destruição total, na volta para o nada. Assim, criado por Deus, o universo tem toda a sua
17
história dirigida para o fim, também determinado por Deus, onde Este irá separar os bem-aventurados dos que não merecem o Paraíso”. (SILVA, p. 391)
18
A grande diferença entre o tempo linear e o tempo cíclico é que, enquanto para o primeiro a história tem começo, meio e fim, para o segundo ela está sempre recomeçando. (SILVA, p. 391)
19
TEMPO DE CRIAÇÃO PARA AS RELIGÕES
Uma das possibilidades de trabalhar com a temporalidade sagrada é por meio dos mitos. Neles encontramos uma das formas de entender a origem das coisas ou a origem da criação do mundo.
20
EXEMPLOS DE MITO DE CRIAÇÃO:
21
Mito de criação - Índios Dessâna
22
Mito de criação - Tradição Judaíco-Cristã
23
Mito de criação – Exu ajuda Alofim na criação do mundo.
24
Outra possibilidade de trabalhar com a temporalidade sagrada é pela passagem do Ano Novo.
25
O Ano Novo é uma reatualização, ou seja, a retomada do tempo em seu primórdio, isto é, aquele que existia no momento da Criação.
26
Na China, o Ano Novo é comemorado segundo o calendário lunar.
Cada ano é dedicado a um animal do signo chinês.
27
No judaísmo, a comemoração que marca o início do ano
chama-se “Rosh Hashaná”.
28
No hinduísmo, uma das festas de comemoração de Ano Novo é o Divali, conhecida também, como “Festas das Luzes”.
29
Solicitar aos estudantes uma pesquisa de como se manifesta o tempo sagrado nas festividades da passagem de ano na região em que mora.
30
REFERÊNCIAS: ELIADE, M. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, p. 63 à 98. _________ Tratado de História das Religiões. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, p. 313 à 331. PRANDI, R. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, p. 44 à 45. SILVA, K. V. e SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. 2ª edição. São Paulo: Contexto, 2006. VILHENA, M. A . Ritos: Expressões e propriedades. São Paulo: Paulinas, p. 123 à 145. Sites consultados:
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.