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Prof. Dr. Marco Antonio de Moraes

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Apresentação em tema: "Prof. Dr. Marco Antonio de Moraes"— Transcrição da apresentação:

1 Promoção da Saúde e sua interação com o Meio Ambiente: Uma visão para o bem estar animal
Prof. Dr. Marco Antonio de Moraes - Enfermeiro Sanitarista do CVE ∕ CCD ∕ SES-sp - Doutor e Mestre em Saúde Pública - Docente da Pós-Graduação da UNIFESP e São Camilo

2 A realidade da Humanização Animal
Nas últimas décadas a humanização de tudo o que diz respeito aos animais de companhia é uma realidade cada vez mais expressa na integração dos mesmos no seio da vida da família e da sociedade de uma maneira geral

3 Enfocando a questão em relação à promoção da saúde e o meio ambiente
Com a domesticação dos animais, o ser humano tornou-se responsável por prover suas necessidades, controlar suas populações, zelar por sua saúde e bem estar. Cães e gatos são as espécies domesticadas mais utilizadas para preencher necessidades afetivas dos seres humanos, contribuindo para melhoria da saúde mental e interações sociais, facilitando a integração da comunidade. De outro lado ainda assistimos o manejo inadequado desses animais e sua falta de controle populacional, representando risco para saúde humana, ambiental e obviamente desse animais, necessitando portanto de princípios da promoção da saúde e de condutas de humanização que o Curso de Formação de Oficiais de Controle Animal (FOCA), vem realizando com grande competência. Fonte: Rev Saúde Pública 2009 – Texto de difusão técnico-científica da SES-SP∕CCD

4 Promoção da saúde

5 Conceituando Promoção da Saúde
Promoção à saúde é um processo de ação integrada e multidisciplinar, que alcança as dimensões sociais, políticas, econômicas e cultural (saúde e qualidade de vida). Promover saúde é lidar com a política e a administração pública, é trabalhar em parceria com diferentes segmentos da sociedade, população, organizações nacionais e internacionais que resultam em melhores condições de vida para a população.

6 Conceituando Promoção da Saúde
A promoção da saúde configura-se como o instrumento para capacitação dos indivíduos para aumentar o controle sobre os Determinantes da Saúde.

7 Conceituando Promoção da Saúde
A promoção da saúde, como uma das estratégias de produção de saúde, ou seja, como um modo de pensar e de operar articulado às demais políticas e tecnologias desenvolvidas em um sistema de saúde contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde.

8 Conceituando Promoção da Saúde
Atualmente, está amplamente reconhecido que o processo social é o real determinante do processo saúde-doença.

9 Conceituando Promoção da Saúde
A Teoria da Determinação Social do Processo Saúde Doença que está em voga hoje em dia, é entendido como sendo o modo específico pelo qual ocorre nos grupos o processo biológico de desgaste e reprodução, destacando como momentos particulares a presença de um funcionamento biológico diferente, com conseqüências para o desenvolvimento regular das atividades quotidianas, isto é, o surgimento da doença.

10 Conceituando Promoção da Saúde
Contrária a explicação meramente biológica do processo saúde-doença , a Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença declara que os processos construtores e destrutivos da saúde (processos de fortalecimento e de desgaste), portanto, os determinantes da saúde e da doença são parte dos processos de integração do homem no trabalho (formas de trabalhar) e na vida (formas de viver).

11 Conceituando Promoção da Saúde
Neste contexto é colocado no centro da explicação dos determinantes da saúde: o trabalho (a produção capitalista) e, a ele subordinado, a vida (o consumo sob o comando do processo de acumulação capitalista).

12 Conceituando Promoção da Saúde
Promover saúde implica em formular a legislação que regule a comercialização de alimentos, medicamentos, tabaco e álcool, assim como instituir relações acolhedoras de cuidado entre trabalhadores e usuários dos serviços de saúde, pois ambas as atividades operam pela garantia dos direitos de cidadania, pela redução dos riscos à saúde e da vulnerabilidade às doenças e agravos, pela ampliação das possibilidades de escolha e de decisão da população. Ambas implicam em certa forma de organização e gestão do trabalho em saúde que reconheça e respeite a singularidade dos vários atores sociais presentes na produção de saúde, atuando para reduzir as desigualdades.

13 Conceituando Promoção da Saúde
A estratégia de promoção da saúde deve ser pensada como uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-adoecimento, como por exemplo: falta de saneamento básico, habitação inadequada e∕ou ausente, desemprego, abuso de drogas lícitas e ilícitas, violência, dificuldade de aceso à educação, fome, urbanização desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada, deteriorada; e potencializar as formas mais amplas de intervir em saúde.

14 História da Promoção da Saúde
Início - século XIX - já se reconhecia os governos locais e as associações comunitárias como importantes agentes no equacionamento dos problemas de saúde. o termo “Promoção de Saúde” foi inicialmente utilizado → Henry E. Sigerist já colocava a promoção de saúde como uma das quatro áreas essenciais da área da saúde. surgiu a primeira declaração teórica geral da promoção de saúde, quando o Ministro da Saúde do Canadá – Marc Lalonde publicou o documento intitulado “Nova Perspectiva sobre a Saúde dos Canadenses”, propondo mudanças na área da saúde. URSS → Primeira Conferência Internacional sobre Assistência Primária a Saúde denominada “Alma Ata”, onde surge a meta “Saúde para todos no ano 2000”.

15 História da Promoção da Saúde
A partir de 1984 a OMS começa a introduzir o conceito de Promoção de Saúde, mediante as dimensões recomendadas por Lalonde, e desse momento em diante é produzido diferentes documentos objetivando discutir “promoção de saúde”.

16 História da Promoção da Saúde
I Congresso Internacional sobre Promoção da Saúde, Otawa – Canadá → principal marco de referência na constituição deste campo – Carta de Otawa A promoção da saúde conceituada na Conferência de Otawa como um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. II Congresso Internacional de Promoção de Saúde, Adelaide – Austrália → discussões centraram-se no tema das Políticas Públicas Saudáveis, reforçando o entendimento da saúde como um direito humano fundamental e um sólido investimento social. Sundswal – Suécia → III Congresso Internacional sobre Promoção da Saúde, papel de colocar o tema ambiente na agenda da saúde, contribuindo para a melhor caracterização do campo de ação relacionado aos amb ientes saudáveis.

17 História da Promoção da Saúde
Bogotá – Colômbia, → Conferência Internacional de Promoção da Saúde, com a participação de representantes de vários países do continente latinoamericano, → adequação da incorporação dos conceitos do novo paradigma da Promoção da Saúde no contexto desta região. Jacarta – Indonésia → IV Conferência Internacional de Promoção à Saúde, destacando a importância de formular ações concretas para alcançar os propósitos e de estabelecer uma articulação mundial para efetiva-las, dadas as condições desiguais vivenciadas pelos diferentes países. V Conferência Internacional de Promoção da Saúde → México, → necessidade de construir um mundo com mais equidade. VI Conferência Internacional de Promoção da Saúde → Bangcoc – Tailândia, versando sobre o tema políticas e parceria para a saúde: procurando interferir nos determinantes sociais da saúde. VII Conferência Internacional de Promoção à Saúde e Educação para Saúde → Vancouver – Canadá.

18 Objetivos da Promoção da Saúde
Objetivo geral Promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.

19 Objetivos da Promoção da Saúde
Objetivos específicos I – Incorporar e implementar ações de promoção da saúde, com ênfase na atenção básica; II – Ampliar a autonomia e a co-responsabilidade de sujeitos e coletividades, inclusive o poder público, no cuidado integral à saúde e minimizar e/ou extinguir as desigualdades de toda e qualquer ordem (étnica, racial, social, regional, de gênero, de orientação/opção sexual, entre outras); III – Promover o entendimento da concepção ampliada de saúde, entre os trabalhadores de saúde, tanto das atividades-meio, como os da atividades-fim; IV – Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança das ações de promoção da saúde; V – Estimular alternativas inovadoras e socialmente inclusivas/contributivas no âmbito das ações de promoção da saúde; VI – Valorizar e otimizar o uso dos espaços públicos de convivência e de produção de saúde para o desenvolvimento das ações de promoção da saúde; VII – Favorecer a preservação do meio ambiente e a promoção de ambientes mais seguros e saudáveis; VIII – Contribuir para elaboração e implementação de políticas públicas integradas que visem à melhoria da qualidade de vida no planejamento de espaços urbanos e rurais; IX – Ampliar os processos de integração baseados na cooperação, solidariedade e gestão democrática; X – Prevenir fatores determinantes e/ou condicionantes de doenças e agravos à saúde; XI – Estimular a adoção de modos de viver não-violentos e o desenvolvimento de uma cultura de paz no País; XII – Valorizar e ampliar a cooperação do setor Saúde com outras áreas de governos, setores e atores sociais para a gestão de políticas públicas e a criação e/ou o fortalecimento de iniciativas que signifiquem redução das situações de desigualdade;

20 DIRETRIZES DA PROMOÇÃO DA SAÚDE
I – Reconhecer na promoção da saúde uma parte fundamental da busca da eqüidade, da melhoria da qualidade de vida e de saúde; II – Estimular as ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações de promoção da saúde; III – Fortalecer a participação social como fundamental na consecução de resultados de promoção da saúde, em especial a eqüidade e o empoderamento individual e comunitário; IV – Promover mudanças na cultura organizacional, com vistas à adoção de práticas horizontais de gestão e estabelecimento de redes de cooperação intersetoriais; V – Incentivar a pesquisa em promoção da saúde, avaliando eficiência, eficácia, efetividade e segurança das ações prestadas; VI – Divulgar e informar as iniciativas voltadas para a promoção da saúde para profissionais de saúde, gestores e usuários do Sistema de Saúde, considerando metodologias participativas e o saber popular e tradicional.

21 Meio Ambiente

22 Meio Ambiente A Saúde Ambiental, compreende os aspectos da saúde humana, inclusive a qualidade de vida, determinados por processos físicos, químicos, biológicos, sociais e psicossociais no ambiente.

23 Saúde Ambiental Campo de estudo das condições ambientais que possam afetar a saúde e o bem-estar humano. Preocupa-se com questões referentes a: - saneamento básico; - poluição ambiental; - desenvolvimento sustentável.

24 Ambiente e Saúde O desejo de conforto, o consumo desenfreado, a competitividade, a corrida contra o tempo, induzidos pelo modelo sócio econômico e cultural vigentes contribuem para a degradação progressiva do nosso espaço social ∕ ambiental.

25 Ambiente e Saúde: Problemas Emergentes
Excesso de resíduos sólidos; Saturação do ar por poluentes → aquecimento global; Redução da água doce; Falta de áreas verdes; Perda da Biodiversividade.

26 Excesso de resíduos sólidos
EUA – cada pessoa gera em média 2 Kg de lixo por dia; Brasil - cada pessoa gera em média 1 Kg de lixo por dia; aqui são produzidos 55 trilhões de quilos por ano (apenas 5% é reciclado) - 30% do lixo no Brasil é jogado nas ruas contaminando solo, nascentes, córregos, margens de rios, assim como entupindo bueiros causando redução de água potável e enchentes, emitindo gases tóxicos que contribuem para o aquecimento global. - prolifera-se ratos e insetos → Dengue, Leptospirose, Parasitoses, Doenças respiratórias e diarréicas.

27 Meio Ambiente Na Legislação Brasileira:
Artigo 3º da Lei 6938 de 31 de agosto de 1981, com redação dada pela Lei 7804, de 18 de julho de 1989 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente: “Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida de todas as suas formas.”

28 Meio Ambiente “Patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo.”

29 Meio Ambiente Engloba meio ambiente natural: solo, água, ar, flora, fauna meio ambiente cultural: patrimônio arqueológico, artístico, histórico, paisagístico, turístico “Interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem o desenvolvimento equilibrado da vida humana.”

30 Poluição É a degradação da qualidade ambiental resultante da atividade que, que direta ou indiretamente: a) prejudique a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biosfera; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lançam matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

31 Poluição O Brasil é o quarto maior emissor do planeta, com 75% das emissões oriundas de desmatamento - especialmente a Floresta Amazônica.

32 Poluição A queima de produtos combustíveis é o princípio fundamental da poluição atmosférica. Fontes industriais; Veículos motorizados Efeito Estufa - aquecimento global

33 Consequências do aquecimento Global
Degelo; Desaparecimento das corredeiras que alimentam as bacias fluviais; Reduções da água; Aumento dos níveis dos mares; Inundações costeiras

34 Consequências do aquecimento Global
O aumento da temperatura nas áreas urbanas deu origem as chamadas ilhas de calor. Edifícios elevados aprisionam o mormaço entre ruas e avenidas e impedem as ações do ventos superaquecendo as regiões centrais, somando-se a isto a poluição automotiva, industrial o excesso de concreto e asfalto e a redução de árvores. O calor excessivo eleva a incidência de doenças causadas por água e alimentos contaminados além do prolongamento das temporadas das doenças transmitidas por vetores.

35 Tipos de Poluições Irritação da pele, queda de cabelo, câncer, hemorragia no nariz, diminuição no número de glóbulos bancos e vermelhos, convalescência - morte. Lixo atômico, uso e deposição indiscriminado de pilhas, baterias, produtos químicos, entre outros. POLUIÇÃO RADIOATIVA Contato direto de poluentes com produtos agrícolas, erosão- desertificação, contaminação da água, descontrole ambiental dos micro-organismos que reciclam os componentes orgânicos e inorgânicos. Uso de biocidas, lixo, desmatamento, queimadas, resíduos e indústrias. POLUIÇÃO DOS SOLOS Contaminação da água, assoreamento de rios e lagos, drástica diminuição da água potável. Agricultura, pecuária, indústria, esgotos e lixo.  POLUIÇÃO DA ÁGUA Agride o bem-estar e induz ao consumismo. Excesso de propagandas, notas políticas, anúncio, recados, avisos, luminosos, placas. POLUIÇÃO VISUAL CONSEQÜÊNCIAS CAUSAS TIPO

36 Tipos de Poluições CONSEQÜÊNCIAS CAUSAS TIPO
Irritação das vias respiratórias, inversão térmica, efeito estufa, destruição da camada de ozônio, chuva ácida. Indústrias, agricultura, domicílios e escapamento de gases dos carros. POLUIÇÃO DO AR Afeta o equilíbrio psíquico, a audição, o coração, a pressão. A circulação e a concentração, provoca insônia, impotência, neurose, taquicardia, contrações musculares. Transportes, estabelecimentos comerciais e industriais, atividades domésticas e de lazer. POLUIÇÃO SONORA São Paulo é a 8ª cidade mais barulhenta do mundo

37 Desenvolvimento Sustentável
O desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem as suas, baseia-se em dois conceitos chaves: a prioridade na satisfação das necessidades das camadas mais pobres da população, e às limitações que o estado atual da tecnologia e da organização social impôs sobre o meio ambiente. (Comissão Brundtland)

38 Desenvolvimento Sustentável
O que podemos fazer: Reduzir a produção de lixo; Proteger a flora e a fauna; Promover o controle do tabagismo; Aumentar o consumo de alimento naturais e saudáveis; Utilizar sempre que possível o transporte coletivo e bicicleta; Preferir opções ecológicas nas construções; Usar água de forma racional; Racionalizar o uso de energia; Evitar o despejo de óleo de cozinha; Plantar árvores, reflorestrar; Dar exemplo como cidadão e como profissional de saúde.

39 “A Humanidade encontra-se em um momento de definição histórica.
Defrontamo-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas de que depende nosso bem estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações relativas ao meio ambiente e ao desenvolvimento e a elas se dedique mais atenção, será possível satisfazer as necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. São metas que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém, podemos – em uma associação mundial em prol do Desenvolvimento Sustentável”. Agenda 21 Capítulo 1 – Preâmbulo (1992)

40 Nossa Responsabilidade com as Futuras Gerações !!!!!!

41 Que o caminho do ontem para o amanhã possibilite o encontro da promoção da saúde baseado em aspectos de controle ambiental visando o bem estar animal. Prof. Dr. Marco Antonio de Moraes

42 Muito Obrigado pela atenção
FIM

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