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PublicouGabrielhenrique Espinola Alterado mais de 10 anos atrás
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As etapas da história Para compreender as Cartas Paulinas é importante situá-las no seu contexto histórico. A história das primeiras comunidades do NT pode ser dividida em três grandes partes: Dos anos 30 a 40 O anúncio do Evangelho entre os judeus: manifestação de Pentecostes (At 2,1-36)
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Boa nova por toda a Palestina (At. 2,41.47; 4,4; 5,14; 6,7; 9;31);
a maioria dos cristãos é formada por judeus convertidos. Fundam comunidades ao redor das sinagogas, à margem do judaísmo oficial. a escolha de novos animadores, chamados diáconos (At 6,2-6).
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O objeto da pregação é o anúncio da chegada do reino (Mt 10,6) e a Morte e Ressurreição de Jesus (At 2,23–3,6; 3,14-15; 4,10-12). a primeira divergência entre os cristãos judeus. Havia um grupo mais ligado a Estevão, que buscava uma abertura aos judeus da diáspora e ao helenismo (At 7,1- 53).
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Havia o grupo ao redor de Tiago, ligado aos judeus da Palestina, que defendia uma fidelidade à Lei de Moisés e à “Tradição dos Antigos” (Mc. 7,5; Gl. 1,14). Na primeira perseguição só os cristãos ligados ao grupo de Estêvão foram perseguidos (At. 8,1). Na segunda perseguição, aquela de Herodes Agripa (At. 12,1-3), todos os grupos cristãos eram alvo da repressão.
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Esta perseguição aos cristãos, na Palestina, teve como conseqüência a missão para fora do território judeu. Paulo e Barnabé, seguindo a linha de Estevão, estavam entre esses missionários que foram pelo mundo para formar novas comunidades.
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Dos anos 40 a 70 Nesses trinta anos o Evangelho se expandiu por todo o império, chegando a todas as grandes cidades, inclusive a capital Roma, o “fim do mundo” (At 1,8). Paulo e Barnabé percorreram algo em torno de16 mil quilômetros.
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Além disso, a mensagem de Jesus foi marcada pelas mudanças de contextos. Vejamos as principais:
Do Oriente para o Ocidente; Da Palestina para a Ásia Menor, Grécia e Itália; Da cultura judaica para a cultura grega (helenismo); Da realidade rural para a realidade urbana;
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Das periferias ao redor das sinagogas para as grandes cidades da Ásia e da Europa.
Marcadas profundamente pela mudança de mentalidade; pela tensão entre os cristãos vindos do judaísmo e os novos cristãos que vinham de outras culturas (At 15; Gl 2).
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A passagem da visão de um povo eleito, privilegiado por Deus entre todos os povos
para a certeza de que em Cristo todos os povos faziam parte de um único povo (multirracial e pluricultural) diante de Deus (Ef. 2,17-18; 3,6). Em Antioquia, para distingui-los, deram a eles o nome de Cristãos (At. 11,26).
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Os Atos dos Apóstolos relatam a beleza e o vigor dessas primeiras comunidades (At. 2,42-47; 4,32-37). Mas nós não temos as notícias de todas as primeiras comunidades. Os Atos e as Cartas relatam basicamente a missão do Apóstolo Paulo e das comunidades surgidas através da sua missão.
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Quase nada sabemos do trabalho de outros missionários,
das comunidades espalhadas pelo norte da África, na Itália e pelas outras regiões e que estavam presentes no dia de Pentecostes (At. 2,9-10). das comunidades da Síria e da Arábia, cujo centro era Antioquia.
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A comunidade de Antioquia chegou a competir em autoridade e influência com a de Jerusalém.
Foi desta comunidade que Paulo partiu para as suas viagens missionárias, e onde viveu muito tempo.
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Dos anos 70 a 100 Alguns fatos políticos ajudam a entender esta terceira fase da história. A ascensão de Nero ao poder do império romano, com a perseguição aos cristãos, o martírio dos Apóstolos Pedro e Paulo.
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O massacre aos judeus, sobretudo no Egito (66 d.C);
a revolução judaica na Palestina, iniciada no ano 68 d.C e que levou à brutal destruição de Jerusalém no ano 70. As comunidades cristãs, pequenas e sem influência, eram alvos fáceis da perseguição romana.
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A destruição de Jerusalém e o fim do estado judaico e das suas instituições religiosas, provocou a separação definitiva entre cristãos e judeus. Tornaram-se duas religiões distintas, inimigas entre si, que se excomungavam mutuamente.
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E foi também o período do surgimento de muitas religiões e doutrinas gnósticas e mistéricas, que começavam a invadir o império romano. Elas penetraram também nas comunidades cristãs e provocaram novos conflitos e tensões.
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No final do século I os cristãos foram perseguidos pelo imperador Domiciano.
O cristianismo foi declarado religião não-lícita pelo império. NON LICET ESSERE CRISTIANO
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