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Fernando Bisinoto Maluf, Interno-ESCS

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Apresentação em tema: "Fernando Bisinoto Maluf, Interno-ESCS"— Transcrição da apresentação:

1 Fernando Bisinoto Maluf, Interno-ESCS
SOCERJ 2004; 17: Fernando Bisinoto Maluf, Interno-ESCS Marco Antônio Rios Lima, Interno-ESCS Coordenadora: Dra. Sueli R. Falcão

2 Fisiologia da Despolarização e Repolarização
Despolarização  Progressão de uma onda de cargas positivas (potencial de ação) para dentro das células. Repolarização  Restituição de cargas negativas dentro das células

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4 Fisiologia da Despolarização e Repolarização
Despolarização nas células musculares  resultado do movimento de íons (K+, Na+, Ca+) através do canais protéicos localizados nas membranas celulares. O potencial de ação transmembrana da célula muscular cardíaca, chega a durar 15 vezes mais que no músculo esquelético (graças à presença de um platô).

5 Fases do Potencial de Ação
Ascensão, com influxo de Na+ (canais rápidos) e Ca+ (canais lentos) para dentro da célula. Fase 1 Inativação rápida da corrente de Na+ e ativação de uma corrente transitória de curta duração para fora da célula. Fase 2 Platô do potencial de ação, com equilíbrio entre o influxo de Ca+ decadente e o efluxo de K+ crescente Fase 3 Repolarização rápida, com ↑ do efluxo de K+ e inativação dos canais de Ca+ Fase 4 Fase de diástole elétrica, sem alterações na voltagem transmembrana -45 mV no interior da célula

6 Fisiologia da Despolarização e Repolarização
Freqüência Temperatura Concentrações extracelulares de Ca+ e K+ Agonistas simpáticos e parassimpáticos Agentes farmacológicos cardioativos. Determinantes da duração do platô

7 Fisiologia da Despolarização e Repolarização
Período Refratário  Intervalo de tempo durante o qual o impulso cardíaco normal não pode reexcitar uma área já excitada, tendo uma duração de 0,25s – 0,30s (duração do potencial de ação). Período Refratário relativo  surge no final do período refratário, quando algum estímulo muito intenso pode desencadear uma nova despolarização (despolarização diastólica precoce).

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9 Fisiologia da Despolarização e Repolarização
A configuração do potencial de ação das células cardíacas varia com a localização, tamanho e função do vários tipos celulares presentes no coração. Nódulo sinusal  marcapasso cardíaco, produz despolarizações espontâneas moduladas pelo SNA. Propagação do impulso  depende também das zonas de oclusão (discos intercalares) que facilitam a transmissão célula a célula.

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11 Intervalo QT Indica a duração da atividade elétrica total dos ventrículos. Vai do início do complexo QRS até o final da onda T, medido preferencialmente nas derivações AVL e D1, V3 e V4 (sem interferência da onda U).

12 Fórmula para QT corrigido
Intervalo QT A duração normal do QT (0,3- 0,46) varia conforme idade, sexo e principalmente com a Freqüência Cardíaca. QTc = QTi √RR Fórmula para QT corrigido

13 Síndrome do QT Longo Miocárdio Ventricular Células M são
mais propensas a um prolongamento do seu potencial de ação

14 Síndrome do QT Longo Camadas de miocárdio excitáveis Diferença entre X
Camadas ainda em despolarização Diferença entre o potencial de ação dos miócitos Despolarização diastólica precoce Fenômeno de Reentrada (perpetuador)

15 Síndrome do QT Longo Aspectos da Síndrome do QT Longo no ECG:
do intervalo QT Onda T bífida (denteada)  maior evolução para EAD. Alternância de onda T (precede aparecimento do Torsade de Pointes)

16 Síndrome do QT Longo Causas Externas (QT longo adquirido)
Mutações genéticas (QT longo congênito) ↑ Período vulnerável do coração Facilita eclosão de Torsade de Pointes Degeneração em FV  Morte Súbita

17 Síndrome do QT Longo Torsade de Pointes: Taquicardia Ventricular polimófica distinta, com aspecto sinusoidal (padrão fusiforme-nodal).

18 Síndrome do QT Longo Etiologia: Dois grandes grupos:
– Formas congênitas: Síndromes hereditárias  mutações em canais iônicos. – Formas adquiridas: Drogas, distúrbios hidroeletrolíticos e doenças de base.

19 Síndrome do QT Longo Adquirida
Drogas: – Capacidade do fármaco em promover QT longo e induzir arritmias ventriculares malignas  multifatorial – Ação da droga nos canais iônicos – Variabilidade genética destes canais – Situações metabólicas e autonômicas

20 Síndrome do QT Longo Adquirida
Drogas: – Probabilidade de ocorrência de Torsade de Pointes  não depende somente do intervalo QT. – Segurança de uma droga  Considerar o número de pacientes potencialmente expostos a ela. – Decisão de uso da droga  Pesar o risco-benefício, considerar a existência de outras opções mais seguras e o prognóstico do não-tratamento

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22 Síndrome do QT Longo Adquirida
Drogas – Antiarrítmicos  devem ser usados com cautela, com monitorização cuidadosa do paciente, considerando o início intra-hospitalar em pacientes de alto risco. – O uso de fármacos pode “desmascarar” um paciente com QT normal ou discretamente elevado e portador da síndrome do QT longo congênito.

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24 Síndrome do QT Longo Adquirida
Distúrbios hidroeletrolíticos associados: – Hipopotassemia – Hipomagnesemia – Hipocalcemia  hiperexcitação do sistema nervoso  aumento da permeabilidade neuronal aos íons sódio  início fácil dos potenciais de ação.

25 Síndrome do QT Longo Adquirida
Doenças de base – Miocardite aguda – Pericardite – Bradicardias muito associadas – Idiopática

26 Síndrome do QT Longo Adquirida
Tratamento: Correção das anormalidades metabólicas Suspensão do fármaco ofensor Infusão de Magnésio + estimulação elétrica temporária (diminuem o QT e evitam arritmias pausa-dependentes. Antiarrítmicos (classe 1B)

27 Síndrome do QT Longo Congênita
Existem 3 genes que codificam os canais de sódio e potásssio: KVLQT1 Canais K+ Incapacidade de ativação dos canais HERG Prolongamento QT Mutação Incapacidade de inativação dos canais SCN/5A Canais Na+

28 Síndrome do QT Longo Congênita
Jerwell (autossômico recessivo) Lange-Nielsen (autossômico recessivo) Romano-Ward (autossômico dominante)

29 Síndrome do QT Longo Congênita
Tratamento: Beta-bloqueadores Estimulação elétrica permanente Implante de cardioversor/desfibrilador Ganglionectomia simpática cervicotorácica esquerda

30 Obrigado! Ddo Marco Antônio Ddo Fernando Maluf


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