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PublicouMatheushenrique Sardinha Alterado mais de 10 anos atrás
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Metodologia da Pesquisa Educacional Organizadora Ivani Fazenda
Texto: Capítulo 5: Enfoque Fenomenológico de Pesquisa em Educação Autora: Elcie F. Salzano Masini FEUSP
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Fenomenologia ÊNFASE ao "mundo da vida cotidiana". Retorno àquilo que ficou esquecido, encoberto pela familiaridade (senso comum). Remonta àquilo que está estabelecido como CRITÉRIO DE CERTEZA e PERGUNTA SOBRE SEUS FUNDAMENTOS.
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Cogito “Cogito, ergo sun” (Descartes). Husserl
O ser tem sua identidade assegurada por ser racional, ao invés da racionalidade ser vista como um modo de ser do humano. O ser humano se reconhece como aquele que pensa a partir desse mundo da vida, que esta aí e se visualiza como protagonista. Edmund Husserl Fonte:
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Pesquisa Fenomenológica
Existe um método fenomenológico ?
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ATITUDE fenomenológica do pesquisador
Compreender o que se mostra LIVRE de valores, crenças, preconceitos e distorções. Não estar preso a CONCEITOS e DEFINIÇÕES.
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Atitude fenomenológica visão de Heidegger
CAMINHO que nos conduza a ver nosso existir simplesmente como ele se mostra. COMPREENDER deixa de ser um modo de conhecer. É visto como um modo de ser. Propõe reeducar nossos olhos e reorientar o olhar. ROMPIMENTO com os debates do método e da Teoria do Conhecimento. Não há separação SUJEITO-OBJETO. Martin Heidegger Fonte:
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Círculo Hermenêutico Afirmação da Autora:
Na pesquisa (como em qualquer outra situação) a apropriação do conhecimento dá-se através dos círculo hermenêutico. Toda hermenêutica é explícita ou implicitamente compreensão de si mesmo mediante a compreensão do outro.
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O que é o MÉTODO FENOMENOLÓGICO ???
Propõe um caminho próprio. FENÔMENO é aquilo que é, ou se mostra a si mesmo (Fato). Não existe “o” ou “um” MÉTODO. Existe uma ATITUDE. (Ato de agir). Não se limita a uma DESCRIÇÃO PASSIVA. É uma tarefa de INTERPRETAÇÃO. Tem uma estrutura de significação, SÍMBOLO. A consciência inicialmente é FALSA CONSCIÊNCIA. - ideologia e racionalização.
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Pesquisa Fenomenológica em Psicologia Educacional
“Como compreender o aluno – que propicia a ele abertura de horizonte e reencontro das próprias possibilidade?”
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Etapas da Pesquisa 1) Discussão e Ação 2) Reflexão 3) Ação
Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)
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Etapa 1: Discussão e Ação
Atendimento do “aluno difícil” e de grupos de discussão das aconselhadoras e da pesquisadora sobre as situações vividas pela aconselhadora junto ao aluno difícil. MÉTODO: Relato por escrito do aconselhamento atenta à descrição e interpretação. Cada aconselhadora fez um relato por escrito desse aconselhamento (que durou dois semestres)
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Etapa 2: Reflexão Recuo da pesquisadora: enfoque da vivência aconselhadora / aconselhado sob um outro ângulo. Busca de significados manifestos na situação, sem utilizar referencial. A preocupação “compreender o aluno como ele é”. Que deu origem a pesquisa e orientou a análise. Descrição e interpretação, dois momentos: 1) Abertura de possibilidades ao aluno (FALA do outro). 2) O que o limitava. Primeira Conclusão: No decorrer da análise constatou-se que seria insuficiente só a interpretação em detrimento de um compreensão mais global do aluno. (dimensões cotidianas do aluno percebidas pela aconselhadora junto a ele).
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Etapa 3: Ação Constitui-se numa Proposta de aconselhamento, ou numa NOVA COMPREENSÃO da situação de aconselhamento, surgida nas etapas anteriores. Embora apresentada como proposta, novamente se apresenta como pergunta – deixa no interior e nos seus interstícios espaços e brechas para ser questionada e a partir dela provocar novas questões.
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Conclusão A pesquisa exploratória está sempre a novas interpretações.
Esta ação sem fechamentos é criticada por pesquisadores empiristas, pois a consideram como um trabalho não concluído. Para os fenomenólogos, em contrapartida, essa ação sem fechamentos, não constitui um trabalho inacabado, mas mostra a sua maneira de estar no mundo interrogando-o. Esta é a maneira da fenomenologia mostrar-se em sua verdadeira tarefa e fertilidade.
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Considerações finais: sua maneira de interpretar o mundo interrogando.
Heidegger: “Toda resposta só guarda sua força de resposta enquanto permanecer enraizada no questionamento”. Merlau-Ponty: “O mundo não é aquilo que eu penso, mas aquilo que vivo, sou aberto ao mundo, me comunico indubitavelmente com ele, mas não o possuo, ele é inesgotável”.
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Referências Bibliográficas
BOSS, M. “Encontro com Boss” em Daseinsanalyse, I, (Publicação ABATE). CIRIGLIANO, G.D.F. Fenomenologia da Educação. Petrópolis, Editora Vozes, 1976. FORGHIERI, Y.C. (org.) Fenemenologia e Psicologia. São Paulo, Cortez Editora, 1984. HEIDEGGER, M. Being and Time. New York, Harper and Row Publisher, 1962. ---. Sobre a essência da verdade. São Paulo, Livraria Duas Cidades, 1970. MARTINS, J/BICUDO, M.V. Existencialismo, Fenomenologia e Educação. São Paulo, Ed. Moraes, 1984. MASINI, E.F.S. Aconselhamento Escolar – uma proposta alternativa. São Paulo, Ed. Loyola, 1984. MERLEAU-PONTY, M. Ciência do Homem e Fenomenologia. São Paulo, Edição Saraiva, 1973. RICOER, P. Interpretação e Ideologia. Rio de Janeiro, Editora Francisco Alves, 1977. SMART, B. Sociologia, Fenomenologia e Análise Marxista. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1978.
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