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As Teorias Críticas do Currículo

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Apresentação em tema: "As Teorias Críticas do Currículo"— Transcrição da apresentação:

1 As Teorias Críticas do Currículo
AULA 03

2 A Perspectiva Crítica Currículo, como resultado de determinada seleção feita por quem detém o poder. “As teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e adaptação. As teorias críticas são teorias de desconfiança, questionamento e transformação radical.” T. T. Silva Teorias: portadoras de uma determinada visão do mundo. “A ideia geral de reunir multidões de estudantes (matéria-prima) destinados a ser processados por professores (operários) numa escola central (fábrica) foi uma demonstração de génio industrial.” A. Toffler

3 Ideologia, Reprodução, Resistência
Onde a crítica começa: Ideologia, Reprodução, Resistência A década de 60 do século XX, foi marcada por agitações no mundo inteiro. No campo da educação a concepção tradicional foi posta em xeque. As teorias tradicionais se preocupavam em como fazer o currículo, já as teorias críticas em compreender a função do currículo. Em países como França e Inglaterra, a teoria educacional crítica recebeu influências da sociologia crítica (Bourdieu) e da filosofia marxista (Althusser)

4 A Evolução do Ensino de Ciências
Fonte: KRASILCHIK, M. O Professor e o Currículo de Ciências.

5 Louis Althusser É amplamente conhecido como um teórico das ideologias, e seu ensaio mais conhecido é Idéologie et appareils idéologiques d'état (Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado) escrito em Para ele a escola é um dos principais aparelhos ideológicos, busca saber em que a escola contribui para que a sociedade continue capitalista.

6 Ideologias e Ideologia
Ideologia é um conjunto de idéias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos. A ideologia pode estar ligada a ações políticas, econômicas e sociais. O conceito de ideologia foi muito trabalhado pelo filósofo alemão Karl Marx, que ligava a ideologia aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante. De acordo com Marx, a ideologia da classe dominante tinha como objetivo manter os mais ricos no controle da sociedade.

7 Aparelhos Repressivos e Ideológicos
“Ideologia” atua de forma inconsciente (Freud e Lacan). Mecanismo de defesa que nos impede de encarar de frente a exploração, a opressão e a dominação, alienando-nos dessa realidade. Um continuum de práticas em que todos participam, mesmo os dos grupos e das classes sociais mais desfavorecidas, sendo assim mais complicada a tarefa de reação contra a opressão e a dominação.

8 Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
Les Héritiers, les étudiants et la culture (1964) La réproduction. Éléments pour une théorie du système d’enseignement (1970) La distinction. Critique sociale du jugement (1979)

9 O Capital Cultural "Toda ação pedagógica é, objetivamente, violência simbólica na medida em que é a imposição de um cultura arbitrária de um poder arbitrário". O Domínio simbólico, que é o domínio da Cultura, da significação, atua através de um ardiloso mecanismo. Define os valores, os hábitos e costumes, os comportamentos da classe dominante como os constituintes da Cultura. Mas para garantir sua eficácia é necessário que isso não apareça como tal.

10 A Dupla Violência A imposição e a Ocultação de que se trata de uma imposição faz com que pareça natural, é o que os autores chamam de Dupla Violência. A escola não faz com que os dominados tenham a cultura dos dominantes. Pelo contrário, ela usa a cultura dominante para excluir os dominados. A escola precisa propiciar aos alunos das classes dominadas as condições que as crianças das classes dominantes encontra em sua família.

11 Christian Baudelot e Roger Establet
L’école capitaliste en France (1971) Conformidade a papéis de submissão e subordinação, no caso dos filhos das classes trabalhadoras. Promoção de atitudes de controlo e liderança, nos filhos das classes detentoras dos meios de produção.

12 Samuel Bowles e Herbert Gintis
Schooling in Capitalist America (1976) “A correspondência entre a Relação Social da escola e do trabalho representa a capacidade do sistema educacional para produzir uma força de trabalho favorável e fragmentada. A experiência de escolaridade, e não apenas o conteúdo da aprendizagem formal, é fundamental para este processo.”

13 O Currículo Oculto "O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações..." (SILVA, T. T. Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo.)

14 Contra as concepções técnicas: OS RECONCEPTUALISTAS
O movimento de reconceptualização exprimia uma insatisfação crescente de pessoas do campo do currículo com os parâmetros tecnocráticos estabelecidos pelos modelos de Bobbitt e Tyler. Do ponto de vista marxista, a educação voltada para o emprego faz com que ela esteja a serviço do capitalismo. O currículo, neste caso, estaria servindo para a reprodução das desigualdades de classe.

15 William Pinar I Conferência sobre Currículo em Nova Iorque (1973)
Criatividade, artes e humanidades, valores espirituais e estéticos, ligados a uma perspectiva mais de índole pessoal e intersubjectiva do que política. Concepções fenomenológicas, hermenêuticas, psicanalíticas e autobiográficas.

16 Michael Young Knowledge and Control: New Directions in the Sociology of Education (1971) Relações de poder entre as diversas disciplinas e áreas de saber: Porquê umas com mais prestígio do que outras? Porquê umas com maior carga horária do que outras? Porquê umas com avaliação formal e não outras? Que interesses de classe, profissionais e institucionais, estão presentes nesse jogo de poder?

17 Michael Apple Schooling in Capitalist America (1976) Ideology and Curriculum (1979) Education and Power (1985) Teachers and Texts (1988) Official Knowledge (1993) Democratic Schools (1995) Cultural Politics and Education (1996) "Os ideais de educação, se os homens são ensinados a ensinar ou arado, a tecer ou a escrever, não devem ser autorizados a mergulhar no utilitarismo sórdido. A educação deve manter amplos ideais antes e nunca se esqueça de que está lidando com almas e não com dinheiro."

18 Conexões com as Relações de Poder
Como as formas e divisão da sociedade afetam o currículo? Como a forma como o currículo processa o conhecimento e as pessoas contribui para reproduzir esta divisão? Qual conhecimento – de quem – é privilegiado no currículo? Quais os grupos se beneficiam e quais são prejudicados pela forma como o currículo está organizado? Como se formam oposições e resistências ao Currículo Oficial?

19 Henry Giroux Modelo europeu de cultura e de civilização.
Os “estudos culturais”: questões do multiculturalismo, da raça, da identidade, do poder, do conhecimento, da ética e do trabalho. Conceitos centrais na concepção libertadora e emancipadora: Intelectual Transformador Esfera Pública Voz


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