A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Estudo dos Canais da Cadeia de Carnes

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Estudo dos Canais da Cadeia de Carnes"— Transcrição da apresentação:

1 Estudo dos Canais da Cadeia de Carnes
Produto de Inteligência Setorial Estudo dos Canais da Cadeia de Carnes Junho de 2010 Unidade de Projetos Estaduais Setor de Agronegócios

2 Resumo Executivo Principais Conclusões Melhores Canais para Atuação
Investindo em Operações, Mix de Produtos e Marketing Restaurantes e Restaurantes Industriais Investindo em Conformidade e Escala Churrascarias Supermercados Exportação O mercado de carnes é forte e organizado no Paraná Há oportunidades de atuação para MPEs nos segmentos analisado: Produção Agropecuária Precoce, principalmente no segmento de cortes diferenciados No entanto, existe uma lacuna de conhecimento do valor que deve ser pago para o consumo de uma carne de novilho precoce e outras carnes “comuns” Some-se a isto alguma deficiência no processo de aproveitamento da carcaça como um todo: muitas empresas não conseguem reaproveitar a carne que “sobra” do corte diferenciado Há indícios de carência de mão-de-obra especializada Existe um componente de competição com carnes uruguaias, que não são obrigadas a ter os mesmos requisitos que as empresas nacionais, e abatedouros / frigoríficos ilegais, que competem na base do preço e têm baixa ou nenhuma conformidade Apesar de esforços na questão da rastreabilidade as empresas ainda precisam evoluir na conformidade da cadeia como um todo Oportunidades de Atuação do Sebrae Trabalhar a rastreabilidade na cadeia junto a entidades responsáveis Identificar casos de posicionamento de produtos premium de forma a suportar o processo de “educação” do consumidor Organização das melhores práticas de produção e comercialização, principalmente de suínos e ovinos

3 Agenda Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos Análise de Competitividade Conclusões e Ações Sugeridas

4 Principais Itens de Exportação: Principais Itens de Importação:
Visão Geral do Estado do Paraná Fontes: IPARDES, IBGE e PNUD Valor Adicionado - Atividades Econômicas (2007) - R$ Milhão Fonte: IPARDES % Indicadores Paraná % Brasil População (2008): 5.59% (6o) PIB (milhões de R$): 6,12% (5o) Composição do PIB: Agropecuária: 7,5% 8,19% Indústria: 24,27% 5,30% Serviços: 55.90% 5,09% Média Brasil PIB per Capita (2008): R$ ,00 R$ ,46 IDH (2005): 0,820 0,802 Principais Itens de Exportação: Brasil  Soja: Veículos e Peças: Complexo de Carnes: 28,6% 16,5% 13,2% 19,9% (2o) 10,3% (2o) 25% (2o) Principais Itens de Importação: Procedência  Petroquímicos: 47% RJ/RS Máquinas e Equip.: 18,1% São Paulo Crescimento Médio Anualizado das Atividades Econômicas (2002 – 2007) Fonte: IPARDES Atividades Diretamente Ligadas à Cadeia de Carnes

5 Agenda Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos Análise de Competitividade Conclusões e Ações Sugeridas

6 Divisão por Regiões do Sebrae
Visão Geral das Regiões do Paraná Região Noroeste Presença noSindicarne: Região Norte Presença noSindicarne: 6 Membros ESTADO DO PARANÁ Divisão por Regiões do Sebrae 4 Membros PIB (milhões): R$ ,85 Principais Cidades: Maringá, Umuarama, Campo Mourão e Paranavaí Principais Atividades Econômicas: Agronegócio, Indústria de Transformação, Confecção, Serviços de Informação e Comunicação Efetivo do Rebanho 2008: (23% do PR) Crescimento (Produção ): -11% Principais serviços / empresas: Frigorífico Astra do Paraná Ltda. (bovinos) - Cruzeiro do Oeste ; Frigorífico Larissa Ltda. (suínos) – Iporã ; JBS S.A. (bovinos) - Maringá PIB (milhões): R$ , 97 Principais Cidades: Londrina, Arapongas, Apucarana e Cambé. Principais Atividades Econômicas: Agronegócio, Comércio , Serviços de Informação e Comunicação, Móveis e Indústria de Transformação Efetivo do Rebanho 2008: (20% do PR) Crescimento (Produção ): -7% Bovino Região Centro-Sul Presença noSindicarne: 25 Membros Região Oeste Presença noSindicarne: 5 Membros PIB (milhões): R$ ,53 Principais Cidades: Curitiba, Araucária, São José dos Pinhais e Paranaguá Principais Atividades Econômicas: Comércio, Indústria de Transformação, Construção Civil, Automobilística e Transporte e Armazenagem Efetivo do Rebanho 2008: (17% do PR) Crescimento (Produção ): -8% Principais serviços / empresas: Kaefer Agro Industrial (suínos) - Laranjeiras do Sul Região Sudoeste Presença noSindicarne: PIB (milhões): R$ ,60 Principais Cidades: Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo e Marechal Candido Rondon Principais Atividades Econômicas: Agronegócio, Turismo, Geração e Distribuição de Energia, Transporte e Armazenagem Efetivo do Rebanho 2008: (27%) Crescimento (Produção ): 13% Principais serviços / empresas: Sadia S.A. (suínos) - Toledo 4 Membros PIB (milhões): R$ 6.783,91 Principais Cidades: Pato Branco, Francisco Beltrão, Mangueirinha e Dois Vizinhos Principais Atividades Econômicas: Agronegócio, Indústria de Transformação, Transporte e Armazenagem, Confecção e Móveis Efetivo do Rebanho 2008: (12% do PR) Crescimento (Produção ): -2% Sindicarne: Sindicato de frigoríficos (matadouros de bovinos e suínos, onde alguns poucos também abatem caprinos e ovinos), indústrias (embutidos) e distribuidores de carnes. Fontes: IPARDES, IBGE e RAIS/MTE

7 Visão Geral das Regiões do Paraná
Rebanho Bovino Rebanho Ovino* Ovinos Tosqueados não estão incluidos nesse número, porém, encontram-se concentrados nas mesmas regiões. Rebanho Suínos Rebanho Caprinos Caprino

8 Visão Geral das Regiões do Paraná
Rebanho Bovino Comentários Rebanho Ovino* Representam 52% do total de carnes consumido no Brasil. Somente o Brasil e a China, entre os países detentores dos cinco maiores rebanhos mundiais, aumentaram seus rebanhos no período de Estados Unidos, Argentina e Índia viram os seus rebanhos encolherem na década analisada. A cidade com maior rebanho do estado é a de Ortigueira, no Norte do estado (2008). Essa possuía, então, Bovinos. Ovinos Tosqueados não estão incluidos nesse número, porém, encontram-se concentrados nas mesmas regiões. Rebanho Suínos Representam 15% do consumo total de carnes do Brasil. No mundo esse percentual cresce para 44%. Existem dois tipos de suínos: o tipo carne e o tipo banha. Essas variedades são devido a fatores, tais como: ao manejo nutricional, a seleção dos melhores animais e o tempo de abate. A cidade com maior rebanho do estado é a de Toledo, no Oeste do estado (2008). Essa possuía, então, Suínos. Rebanho Caprinos

9 Visão Geral das Regiões do Paraná
Comentários Rebanho Bovino Rebanho Ovino* Dentre as carnes vermelhas, a carne dos ovinos destaca-se por seu alto valor nutritivo, sendo rica fonte de proteínas, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e potássio. A demanda pela carne ovina concentra-se na de cordeiros (carneiro de até 8 meses). O Brasil contribui com menos de 1,0% da produção mundial de carne ovina, apresentando abate médio anual de cabeças; sendo detentor de 1,40% do rebanho mundial. A cidade com maior rebanho do estado é a de Guarapuava, no Centro Sul do estado (2008). Essa possuía, então, Ovinos. Ovinos Tosqueados não estão incluidos nesse número, porém, encontram-se concentrados nas mesmas regiões. Rebanho Suínos Embora o Brasil tenha o 10º maior rebanho do mundo de caprinos, somente há alguns anos vem investindo na melhora da qualidade de seu rebanho, através da seleção de raças, e/ou tipos nativos e introdução de animais de raça especializadas na produção de carne. Rebanho Caprinos A carne caprina é a mais protéica e menos gordurosa entre as analisadas. Além disso, tem maior potencial de aceitação do produtor já que, entre as analisadas, é a que tem o menor ciclo produtivo. A cidade com maior rebanho do estado é a de Guarapuava, no Centro Sul do estado (2008). Essa possuía, então, Caprinos.

10 Agenda Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos Análise de Competitividade Conclusões e Ações Sugeridas

11 Análise da Cadeia de Carnes
Produção Agropecuária - Bovinos - Ovinos - Suínos - Caprinos Produção Agropecuária Comum Esse estudo será focado na Produção Agropecuária Precoce. Produção Agropecuária Precoce - Novilhos abatidos com até 24 meses, exigências de peso mínimo e controle da espessura da gordura. - Práticas de engorda mais sofisticadas, necessitando de alto capital de giro Cortes Nobres Apresentam rastreabilidade do rebanho e criação utilizando tecnologia apropriada, com melhoramento genético, manejo, alimentação e sanidade adequados. Isso garante carnes com maciez, suculência e sabor de acordo com as exigências do mercado. Além disso, o processo de abatimento segue as normas industriais e sanitárias dos produtos de origem animal, promovendo higiene e segurança alimentar. Vantagens: Boa aceitação dos clientes e atende nível alto de exigência Desvantagens: Desconhecimento do consumidor da superioridade qualitativa do produto, preço alto e poucos fornecedores atualmente no mercado. Cortes Comuns São aquelas que, apesar de precoces, não apresentam controle tão rigoroso de produção. Vantagens: Preço mais baixo, que, combinado com a ignorância do consumidor sobre hierarquia de qualidade, possibilita competição dessas com as carnes nobres. Desvantagens: Não atende alto nível de exigência, logo, impossibilita a cobrança de preços maiores. Nota: Trataremos cortes nobres como carnes nobres durante este estudo.

12 Fabricação e distribuição
Análise da Cadeia de Carnes Produção Agropecuária Fabricação e distribuição Comércio e Serviços Cooperativas Restaurantes Minimercados Pequenos Produtores Rurais Abate Mata Limpa Armazena *Peça *Couro Frigorífico Armazena Distribuição Entrega Corte Agrega Valor Cadeia Simplificada Hipermercados e Supermercados Restaurantes Industriais Açougues Exportação Churrascarias Elo 1: Produção Primária Elo 2: Transformação Elo 3: Canais de Comercialização Elo bem diversificado em relação ao tamanho dos produtores. Segue, geralmente, uma tradição familiar. Fazem a cria, recriam e engordam o gado. Os grandes produtores estão altamente preocupados com a questão da rastreabilidade da carne. Há alta taxa de informalidade no elo. Os processos importantes do Elo são o abate, sangramento (limpeza), armazenamento, distribuição e corte. Há empresas que englobam mais de um ou até todos esses processos. Foi verificado que há produtores que seguem esta mesma linha. Distribuidoras de grande porte trabalham com rígidas normas de qualidade sanitária e grande capacidade de armazenamento. Escala é fundamental. Canais de venda que não exigem alto nível de formalidade no processo de compras, como foi verificado em alguns restaurantes, impulsionam a informalidade e clandestinidade do elo. Existe guerra por preços entre os fornecedores, então há grande poder de barganha por parte dos canais. Fidelizar os clientes torna-se, portanto, uma grande conquista para os fornecedores de carne. A falta de esclarecimento do consumidor sobre a diferenciação das carnes o torna indiferente frente a produtos de valor agregado totalmente variados. A exportação no Brasil é o canal de maior crescimento do mercado de carnes.

13 Empresas produtoras de carne Paraná – 2008
Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Elo 1: Produção Primária Na região Sul do Brasil, costuma-se engordar mais o boi por uma questão de paladar, assim, pode-se obter uma porcentagem de gordura maior nos membros do animal. Neste elo, há diversidade nos tamanhos e escalas de produção, o que se reflete no poder de barganha do produtor e em sua visão de agregação própria de valor. Clandestinos e carnes uruguaias são um entrave para a competição leal por preços. Estas são de qualidade inferior, mas são mais baratas. As unidades de produção geralmente apresentam gargalos técnicos. Poucos produtores mantém contato com órgãos de varejo. Os que conseguem, se destacam dentro do padrão do Elo. Empresas produtoras de carne Paraná – 2008 25,544 Empresas 9,524 25,446 MPEs 9,424 527 441 Elo 1 Elo 2 Elo 3 Crescimento 06-08 0% 6% 5% Elo 2: Transformação Elo 3: Comércio e Serviços Frigoríficos de exportação necessitam de muito controle de qualidade e capacidade de armazenamento. O capital de giro costuma ser bastante elevado. A distribuição nesse mercado tem de ser feita com exatidão e muita frequência. O consumo em uma grande rede de supermercado, por exemplo, pode chegar a uma tonelada por dia, o que obriga os fornecedores a manter alto grau de suprimento. Como uma commodity, a carne é um produto de alto grau de substituição entre produtores. Por isso, os canais obrigam que o Elo 2 invista em eficiência. Caso a empresa não produza um serviço satisfatório, os canais não se importam em permutar seu fornecedor. É comum que se terceirize uma parte do processo da empresa quando ela realiza mais de uma das atividades do Elo. Tendência forte de que os açougues adentrem os supermercados. Nesse sentido, a demanda de ambos os canais seriam alteradas. Geralmente não são separados os cortes nobres dos comuns no local de venda, o que implicitamente incorre em uma comparação feita pelo consumidor dos preços mas não da qualidade. Promoções e degustações de produtos de grande qualidade têm se traduzido em grandes sucessos na venda de carnes mais caras. Esse movimento tende a se intensificar principalmente nos supermercados, pois as promoções são financiadas pelos próprios fornecedores a fim de colocar suas marcas em destaque. As empresas do Elo 3 desse mercado representam 10% de todas as empresas do estado do Paraná (2008). Fonte: G1

14 Agenda Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos Análise de Competitividade Conclusões e Ações Sugeridas

15 Aspectos Relativos ao Produto Critérios Operacionais
Avaliação de Competitividade Critérios para elaboração da matriz de competitividade Caracterização dos Segmentos Caracterização dos Canais Após entrevistas com pequenas empresas de transformação de leite e derivados, foram identificados dois segmentos de produtos com características de competitividade diferentes: (1) carcaças e (2) carnes de cortes diferenciados Para cada um deles, foram dadas notas de 1 a 5**, em critérios capazes de qualificar as suas principais competências. Critérios complementares aos utilizados nos segmentos foram definidos para qualificar os requisitos de competitividade dos sete canais de venda de carnes. Da mesma forma, foram atrubiídas notas de 1 a 5** para critérios que qualificam os principais requisitos para empresas atuarem nesses canais. Aspectos Relativos ao Produto Competitividade em custos Nível de conformidade Capacidade de distribuição Investimentos em marketing e promoções Adiciona valor agregado ao produto Ciclo de pedido* Nível de preocupação com o preço Necessidade de conformidade Nível de exigência em confiabilidade de entrega Necessidade de Investimento em Marketing Mix de produtos diferenciados Grau de Necessidade de Produtos Frescos Critérios Operacionais Potencial de atendimento em escala Organização e formalização do processo de venda Capacidade de atendimento Capacidade de capital de giro Escala Maturidade do processo de compras Necessidade de pós-venda Prazo de pagamento ao fornecedor * Tempo despendido desde a colocação do pedido até a entrega do produto na prateleira ** O detalhamento dos critérios e da escala utilizada pode ser encontrado em anexo

16 Avaliação de Competitividade
Racional de Análise Peso Atribuído às Características Observadas Cálculo de Gaps: Requisitos x Competências De forma a ressaltar requisitos e competências de maior intensidade para a combinação segmento x canal, foram determinados três níveis de pesos, com as seguintes características: O cálculo do GAP de um determinado segmento em relação à sua atuação no canal foi calculado a partir da seguinte equação: - Competência Segmento Requisito do Canal = Peso X GAP Nível Caracterização Fator Peso 1 Peso 2 Peso 3 Requisito Mínimo Diferencial Desejável Indispensável 2 4 6 GAP negativo: segmento não atende ao requisito GAP positivo: segmento atende bem ao requisito A soma de todos os GAPs resulta na posição de competitividade total do segmento em relação a um determinado canal. Análise de Dados O nível de competitividade para cada segmento definido foi analisado em relação a duas variáveis consideradas mais relevantes: 1. Margem Potencial Relativa para o Elo 2 Com base em dados secundários e informações coletadas nas entrevistas identificamos o potencial de margem relativo. Foi evitado traçar uma margem específica por canal pela diversidade de operações identificadas no processo. 2. Tamanho do Canal Utilizando informações secundárias (RAIS, Fecomércio) e primárias (Prefeituras) estimamos o número total de empresas existentes em cada um dos canais estudados no estado do Paraná.

17 Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Segmentos Analisados Segmento de Carcaça Segmento de Cortes Diferenciados Qualificação Estabelecimentos que trabalham na fabricação de produtos de maior valor agregado, como: carnes precoces, comuns e nobres já limpas e cortadas. Ato este que agrega valor ao produto. Estabelecimentos que trabalham especificamente com a venda de carcaças de animais. Características gerais de atuação: Características gerais de atuação: Segmento opta por não agregar valor e vende a carcaça como um todo. A opção de agregar valor incorre em riscos de dificuldades no escoamento de carnes comuns. Segmento possui baixo custo fixo, porém necessita de aporte financeiro para agregar valor ao produto. Possui canais limitados de atuação, sendo mais presente em mercados e açougues. Nestes, em geral, não tem poder de barganha suficiente para obter preços vantajosos. Por outro lado, o alto número de açougues e mercados não incentiva que o segmento tente atingir outros canais. Atualmente está muito focado na melhoria da qualidade da carne. O segmento está investindo, portanto, em melhoramento genético, pastagem, entre outros fatores que tornam a carne nobre. Empresas fabricantes de produtos de maior valor agregado não necessitam de altos investimentos para atingirem um maior nível de produção, se já tiverem processos desenvolvidos. Para conseguirem maior nível de conformidade, muitas empresas verticalizaram parte de sua produção. Algumas cooperativas têm um papel fundamental no processo de transformação da carne, já que englobam serviços frigoríficos, distributivos e de corte. O segmento compete com o outro segmento analisado em alguns canais, o que obriga os produtores a abaixarem o preço e, portanto, a margem de seus produtos. Ao contrário do outro segmento analisado, este consegue atingir com facilidade canais de nicho, que trabalham com produtos diferenciados.

18 Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Principais Características dos Canais Analisados Hiper e Supermercados (1) Escala (2) Preço (3) Confiabilidade nas entregas (4) Maturidade nas Compras Este canal compra grandes volumes de carnes e precisam, conseqüentemente, de entrega regular e confiável. Aproveitando-se do alto poder de barganha que possuem, cobram uma taxa de seus fornecedores para financiar promoções ao cliente. Geralmente compram carnes de frigoríficos ou de grandes produtores. Minimercados (1) Escala (2) Preço (3) Prazo de Pagamento Há frequentemente uma parceria entre cooperativas que não têm poder de barganha frente às grandes redes e os minimercados. Este canal garante a compra e embalagem das mercadorias e em troca compram os produtos a um preço mais Restaurantes e Lanchonetes (1) Mix de produtos (2) Marketing (3) Produtos Frescos (4) Preço Os restaurantes, dependendo do seu público, tem um nível de exigência alto quanto à qualidade das carnes. O canal compra, geralmente, carnes de maior valor agregado diretamente de supermercados ou distribuidores. Porém, foi verificado que alguns possuem transações informais com produtores. Restaurantes Industriais (1) Preço (2) Escala (3) Prazo de Pagamento (4) Confiabilidade nas entregas Apresentam grande demanda por carnes já processadas, de forma que a mesma seja somente preparada de forma rápida e adicionada às refeições. Canal exige principalmente preços competitivos. Não são, em geral, clientes de carnes nobres devido ao preço elevado. Churrascarias (1) Mix de Produtos (2) Confiabilidade na entrega (3) Preço Seu produto final, entre acompanhamentos, é a carne. Compram de frigoríficos ou, mais raramente, de grandes produtores. A preocupação com a qualidade e procedência da carne é grande, já que o sabor, maciez e suculência da carne servida será o indicador da qualidade para seu cliente. Açougues (1) Escala (2) Maturidade no processo de compras (3) Prazo de Pagamento Canal representa 29% do total de compradores de carne do estado. Não têm, em geral, demanda por carnes de alto valor agregado, já que a própria empresa faz os cortes. Compram carcaça e fazem o corte e congelamento. Dizem- se bastante preocupados com a procedência do produto. Exportação (1) Escala (2) Preço (3) Prazo de Pagamento (4) Marketing O Brasil é o maior exportador de carne de aves (40% das exportações mundiais) e bovinos (26% das exportações mundiais), e o quarto maior exportador de carne suína (14% das exportações mundiais). Esse canal representa uma grande oportunidade de crescimento. Para isso, a qualidade sanitária e garantia da procedência é indispensável. É o canal mais rigoroso em relação ao quesito. Pode-se exportar carne com alto ou baixo valor agregado para diferentes tipos de público alvo.

19 Agenda Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos Análise de Competitividade Conclusões e Ações Sugeridas

20 Análise da Competitividade
Matriz de Competitividade dos Canais e Gap dos Segmentos Matriz de Competitividade – Carcaça Matriz de Competitividade – Cortes Diferenciados Círculos: quantidade de estabelecimentos estimada para o canal (Estado) Losangos: Potencial de Competiividade do segmento em relação ao canal As MPEs fabricantes de carcaças estão mal posicionadas em relação a todos os canais, exceto minimercados, principalmente pelas parcerias com as cooperativas. Ao contrário deste segmento, as MPEs do segmento de cortes diferenciados estão aptas a serem fornecedoras de pelo menos metade dos canais de venda, sendo o maior gap em relação a super e hipermercados. Em relação à margem, atualmente as MPEs vendem seus produtos a dois preços diferentes aos canais e ainda não exploraram o potencial existente de diferenciação através da qualidade e valor agregado. *Nota: Não há dados sobre o número de empresas que realizavam serviços de exportação em Sabe-se que o valor das exportações de carnes somente suínas e bovinas atingiam em 2007, 2,3 milhões de Toneladas.

21 Canais com Amplas Restrições Canais com Restrições Pontuais
Análise da Competitividade Visão Geral dos Principais GAPs e Possíveis Movimentos Canais com Amplas Restrições Exportação A rigorosa inspeção sanitária e exigência de rastreabilidade juntamente com a venda em escala são grandes barreiras para que os pequenos produtores consigam suprir e se enquadrar nesse canal. Super e Hipermercados A competição com itens de grandes redes, necessidade de investimento em marketing, escala e prazo de recebimento longo tornam este canal de difícil sustentação para as empresas do Elo 2 que não sejam grandes o suficiente para barganhar preços vantajosos. Churrascarias A confiabilidade na entrega determina o sucesso do estabelecimento. Portanto, se o fornecedor falhar, a churrascaria não terá como vender, caso não tenha capacidade de armazenamento. Juntamente com o Marketing e a necessidade de variado Mix de produtos. Possíveis Movimentos Educar o consumidor Ensinar o consumidor a reconhecer o valor do produto diferenciado. Criar certificações de garantia de qualidade Estampar no produto sua procedência, certificando a qualidade do mesmo, inibindo, assim, os clandestinos e ilegais. Trabalhar cortes Incentivar os produtores a agregar valor em suas produções através da realização do corte (em lugar da venda de carcaças inteiras). Novos Canais O SEBRAE deve incentivar o Elo 2 a buscar abertura de portas em novos canais, que ainda hesitam em razão do preço. Combinado às ações (1) e (2), essas barreiras tendem a cair. Exportação internacional e interestadual MPEs devem acompanhar a modernização e digitalização do mercado, o que impulsionará o mercado exportador. Caso não o façam, devem se tornar obsoletas em pouco tempo. Aumentar a oferta de suínos, ovinos e caprinos Investir na produção desses insumos, já que não existe volume suficiente para abastecimento do Paraná atualmente. Canais com Restrições Pontuais Restaurantes Mix variado de produtos e necessidade de investimento em Marketing são os pontos de restrição. Restaurantes Industriais Apresentam alta rigorosidade no controle de custos e necessitam de escala para funcionar, já que a movimentação de chegada de insumos e transformação são muito velozes.

22 Agenda Visão Geral do Estado do Paraná
Visão Geral das Regiões do Paraná Caracterização da Cadeia de Carnes no Paraná Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos Análise de Competitividade Conclusões e Ações Sugeridas

23 Conclusões e Ações Sugeridas
Entendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação Movimento: 1. Educar o consumidor Segmento: Cortes Diferenciados Movimento Proposto Ensinar o consumidor a reconhecer o valor do produto diferenciado é um passo essencial na conquista de maior market share para os produtos de valor agregado. Essa mudança se refletirá no preço, dando mais espaço de manobra aos produtores da cadeia, e trará mais oferta para o mercado. Atuação do Sebrae Atuar conjuntamente com o ministério público federal que lançou em Junho de 2010 a campanha “Carne Legal”. O projeto consiste em alertar o consumidor sobre a procedência da carne que consome, para que se crie uma consciência de negação das carnes clandestinas. O SEBRAE deve fomentar essa e outras campanhas do gênero junto às MPEs a fim de atingir o maior número de consumidores possível. Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: Canais: Todos Estágio Atual O consumidor não demonstra conhecer as diferenças entre as variadas qualidades e características de cada tipo de carne. Por esse fato, ele subestima o valor do produto de alto valor agregado, facilmente substituindo-o por outro de menor valor agregado e preço. Assim, as empresas produtoras não têm incentivos a aumentar a produção itens de maior qualidade.

24 Conclusões e Ações Sugeridas
Entendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação Movimento: 2. Criar certificações de garantia de qualidade Segmento: Carcaça e Cortes Diferenciados Movimento Proposto Identificando a procedência do produto e certificando a qualidade do mesmo, é possível ter o valor agregado concreto estampado nos rótulos dos produtos. Espera-se, com isso, que o consumidor perceba que há importância na rastreabilidade do produto e no cumprimento das normas sanitárias. Portanto, ele passará a notar a diferença e fazer questão da qualidade já que, não possuir o selo, pode significar risco. Com isso, os canais de venda exigirão essa certificação como indispensável para a venda. Assim, inibi-se os clandestinos e irregulares. Atuação do Sebrae Aproveitando o último movimento descrito (1- Educar o consumidor), o SEBRAE deve se posicionar conjuntamente com as organizações e associações de empresas de carnes do Paraná, visando estabelecer um sistema padrão de certificação regional. Já houve iniciativas nesse sentido, mas nenhuma forte o suficiente que alcançasse sucesso. A longo prazo, essa certificação pode ultrapassar os âmbitos regionais e se tornar nacional. Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: Canais: Todos Estágio Atual Nada garante ao consumidor de carnes, atualmente, que o produto possui qualidade mínima necessária. Essa assimetria de informação cria oportunidades aos produtores e transformadores clandestinos e irregulares de escoar sua produção, prejudicando a atividade dos produtores regulares.

25 Conclusões e Ações Sugeridas
Entendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação Movimento: 3. Trabalhar cortes Segmento: Carcaça Movimento Proposto É necessário incentivar os produtores a agregar valor em suas produções. Essa medida, combinada às ações (1) e (2), fará com que o escoamento da produção seja mais bem direcionado. Os riscos da carne comum ficar sem destino diminuirão, pois elas terão, notoriamente, um público-alvo diferenciado das nobres. Atuação do Sebrae O Sebrae deve utilizar sua credibilidade frente aos produtores para mostrar o crescimento que pode-se obter caso se aposte na iniciativa. A parte mais árdua do processo é conseguir convencer os produtores a dar o primeiro passo: querer agregar valor. Para isso, o Sebrae deve mostrar a viabilidade financeira, risco e retorno do movimento. Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: Restaurantes Churrascarias Rest. Industriais Estágio Atual Cortar e arcar com o processo logístico de venda de carnes nobres não apresenta grandes problemas nos dias atuais. O ponto é que, ao fazer isso, sobram as carnes comuns, as quais o processo de venda é bem mais complexo e não parece ser convidativo à grande maioria. Logo, os produtores do Elo 2 optam por vender a carcaça como um todo, ao invés de processá-la. Com isso, deixam de agregar valor e consequentemente perdem a oportunidade de aumentar suas margens.

26 Conclusões e Ações Sugeridas
Entendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação Movimento: 4. Novos Canais Segmento: Cortes Diferenciados Movimento Proposto Com o sucesso do movimento anterior, sugere-se que as MPEs busquem atingir canais como Restaurantes Industriais, Açougues e Minimercados, que usualmente não buscam por cortes diferenciados. Dessa forma, espera-se expandir as oportunidades de negócios das empresas e ainda aumentar as opções de compra dos consumidores de cortes nobres e comuns. Atuação do Sebrae O SEBRAE deve usar seus associados para formatar novas redes de relacionamento comercial. Deve, a partir disso, incentivar os canais a consumirem cortes diferenciados e mostrar às MPEs a possibilidade de atuação nesses canais. É um movimento que exige alto esforço, pelo fato do Sebrae ter que atingir não somente às MPEs, mas sim modificar a cultura de compra dos canais. Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: Restaurantes Rest. Industriais Açouges Minimercados Estágio Atual Assim como destacado no movimento anterior, atualmente os produtores optam por vender a carcaça como um todo, ao invés de processá-la. Como sugerido, deve-se em um primeiro momento agregar valor à produção, de forma a aumentar a margem de lucro das empresas. Feito isso, sugere-se que as MPEs busquem atingir novos canais.

27 Conclusões e Ações Sugeridas
Entendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação Movimento: 5. Exportação internacional e interestadual Segmento: Carcaça e Cortes Diferenciados Movimento Proposto Dentro do contexto de crescimento do mercado de agronegócio brasileiro, sugere-se que as MPEs comecem a realizar transações de venda pela internet (domestica ou internacionalmente). Preparar as MPEs para tal pode ser um grande projeto de alavancagem do SEBRAE-PR. Outra iniciativa nesse sentido é ensinar as MPEs como utilizar a “Bolsa de Carnes”, uma iniciativa da Bolsa Brasileira de mercadorias (BBM). O sistema é simples: pecuaristas lançam seus produtos no sistema para a venda e frigoríficos lançam seus lances de compra. A maior vantagem deste sistema é garantir a venda de produtos, mas também destaca-se a vantagem de aproximação entre mercados. Atuação do Sebrae Incentivar um controle absolutamente rígido das normas sanitárias, pois, caso contrário, esse canal não será receptivo. Desenvolver a gestão dessas MPEs, principalmente o controle financeiro e gestão de operações, com foco na manutenção do atendimento e cumprimento de contratos, até se programando para variações sazonais. Envolver organizações técnicas especializadas que orientem o investimento gradual em linhas de produtos diferenciados. Trazer gestores de carteiras da bolsa de carnes para workshops com os associados do SEBRAE, a fim de que os últimos entendam o processo e tenham visão mais completa da cadeia. Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: Exportação Estágio Atual Atualmente abrem-se oportunidades, a cada momento, de expansão do Agronegócio brasileiro, mercado este que cada vez mais cresce e exige mais de seus fornecedores. Empresas que não acompanharem o ritmo de crescimento e modernização, portanto, se tornarão obsoletas e antiquadas. Percebeu-se, porém, que as MPEs do Paraná ainda não estão preparadas tecnicamente para exportar seus produtos nacional e internacionalmente, o que implica na perda de um mercado potencial.

28 Conclusões e Ações Sugeridas
Entendimento do Estágio Atual e Possibilidades de Atuação Movimento: 6. Aumentar a oferta de suínos, ovinos e caprinos Segmento: Carcaça e Cortes Diferenciados Movimento Proposto É indicado que se invista na produção dos tipos destacados de carnes. O que precisa ser feito é que o Elo 2 pressione e demande que os produtores do Elo 1 ajam no sentido de criar mais suínos, ovinos e caprinos. Conjuntamente com os movimentos (1) e (2), essas carnes terão a diferenciação devida e deixarão de competir tão igualmente com outras, o que torna sua produção ainda mais atrativa. Atuação do Sebrae Mapear onde existem demandas não supridas ou, onde a importação supre a demanda de carnes suínas, ovinas e caprinas. Feito isso, deve identificar os grupos de produtores que têm maior potencial de atender a estas demandas encontradas, seja porque estão melhores localizados ou possuem um perfil de produção mais adequado. Identificadas as MPEs com maiores chances de sucesso para atender às demandas, o Sebrae deve entrar em contato com as mesmas e justificar através de projeções de oportunidades e retorno o porquê de investir nesse movimento. Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: Todos Estágio Atual Percebeu-se que as carnes suínas, ovinas e caprinas produzidas no Paraná são, basicamente, consumidas no Estado. São necessárias, ainda, importações para suprir o mercado doméstico do Paraná, geralmente de carnes não-nobres. Se somarmos a criação de suínos, ovinos e caprinos no Paraná, ela será apenas 67% da criação Bovina (em rebanho). Considerando apenas a região Noroeste, essa porcentagem cai para 17%. Estes números mostram que há, claramente, um potencial de expansão nesse mercado.

29 Benchmarking em Multi Segmentos
Estudo de Caso I Benchmarking em Multi Segmentos Estudo do caso Castrolanda Principais Canais de Atuação Restaurantes e Churrascarias Atua há cerca de 50 anos, hoje com seis unidades de negócios Comercializa produtos de alto valor agregado de origem Ovina Coloca a marca da empresa no produto Castro – PR produtores associados Contato: Sr. Tarciso O que faz… Como se enquadra nos movimentos sugeridos: Peculiaridade Cortes especiais em Suinocultura e Ovinocultura Distribuem em distancias superiores à 100Km Educar o consumidor Criar certificações de garantia de qualidade Trabalhar Cortes Novos Canais Exportação internacional e interestadual Aumentar a oferta de suínos, ovinos e caprinos Em andamento Referência de cooperativa que atua agregando valor e se expandindo com os produtores associados. Destaque por ter desenvolvido bons produtos de ovinos. Recentemente investiu R$ 2,3 milhões na linha de Snacks de Batatas. Disponibiliza recursos de TI para seus associados. Em andamento Perfil Pouco investimento em Marketing. “Boca a boca” é sua grande ferramenta Investimentos em pesquisa, praticando as boas práticas Abate é terceirizado. Porém, gargalos são identificados nesse processo Visa aumentar sua quantidade comercializada como forma de melhorar seu poder de barganha Estão em processo de conseguir certificação pra poder exportar Realizado Em andamento Em andamento Em andamento

30 Barreiras de Entrada no Processo de Agregação de Valor
Estudo de Caso II Barreiras de Entrada no Processo de Agregação de Valor Estudo do caso Novicarnes Principais Canais de Atuação Açougues, Mercados , Minimercados, Restaurantes. Comercializa produtos de baixo valor agregado e não conseguiu emplacar com mix de produtos diferenciado. Os produtos são cortados e embalados com o logo da cooperativa no ponto de venda ( Mercados e Açougues) Pato Branco – PR produtores Contato: Sr. Isonel / Rodrigo O que faz… Reúne a produção de 22 produtores de bovinos, somando 330 toneladas mês. Terceiriza o abate. Agrega valor em pequena parte da produção. A maior parte da carne é negociada em forma de carcaça. Perfil A Cooperativa reúne produtores qualificados especializados em novilhos precoces. Distribui 40% da produção no mercado local. Tem dificuldade de fornecer para grandes redes, pois dessa forma seria capaz de atender apenas um grande cliente. Percebe oportunidades (necessidade) de ações de Marketing coordenado com as outras cooperativas do estado. Pontos de Preocupação Mesmo com produção superior à maioria das cooperativas do Paraná não ainda não conseguiu se estruturar para agregar valor (realizar cortes ), e aumentar sua margem nos canais. Sofre pela cultura local de que carne cortada tem origem e qualidade duvidosa.

31 Movimento Institucional para Rastreabilidade no Setor de Carnes
Estudo de Caso III Movimento Institucional para Rastreabilidade no Setor de Carnes Estudo do caso Carne Legal Ministério Público Federal e IDEC 01/Junho de 2010 O Ministério Público Federal (MPF) lança hoje (1/6), em Belém (PA), a campanha Carne Legal, pelo consumo consciente de produtos bovinos. O objetivo é alertar sobre os problemas ambientais, trabalhistas e sociais associados à criação de gado e também sobre a importância de os consumidores cobrarem informações a respeito da origem da carne que compram nos supermercados.

32 Cortex Intelligence Tel: (21) Rua da Assembléia, 10 Sala 3711/3712 Centro, Rio de Janeiro, RJ © Copyright 2008 Cortex Intelligence Cortex Intelligence Tel: (21) Rua Voluntários da Pátria, 53 Botafogo, Rio de Janeiro, RJ

33 Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Detalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Canais (Parte 1 de 2) Requisitos dos Canais – Aspectos Relativos ao Produto Preço Quanto o canal pressiona por preços baixos? 1: Nenhuma preocupação com o requisito. 2: Até verifica preços, porém está mais preocupado com outros requisitos. 3: Fator qualificador na decisão e processo de cotação menos maduro. 4: Procura comprar o mais barato, tem processos de verificação de preços. 5: Só compra o mais barato, possuindo processos rígidos de verificação de preços. Mix de Produtos O canal disponibiliza muitas marcas e produtos diferentes? 1: Nenhuma preocupação com o requisito. 2: Produtos de alto valor agregado compõem menos de 10% do sortimento. 3: Produtos de alto valor agregado compõem entre 10 e 30% do sortimento. 4: Produtos de alto valor agregado compõem entre 40 e 50% do sortimento. 5: Canal atua em grande parte com produtos de alto valor agregado. Investimento em Marketing Quanto é preciso investir em marketing para acessar o canal? 1: Nenhuma preocupação com o requisito. 2: Suscetível ao marketing e o acesso é, em maior parte, direto. Exige baixo investimento por parte do fornecedor para atingir o canal. 3: Suscetível ao marketing e o acesso é, em maior parte, indireto. Exige baixo investimento por parte do fornecedor para atingir o canal. 4: Suscetível ao marketing e o acesso é, em maior parte, indireto. Exige alto investimento do fornecedor para atingir os distribuidores. 5: Atingido por diversos canais de marketing e em geral o acesso é direto. Exige, porém, alto investimento por parte do fornecedor. Conformidade Que normas e requisitos de qualidade o canal exige? 1: Nenhuma preocupação com o requisito. 2: Basta que o fornecedor cumpra os requisitos mínimos de conformidade. 3: Não empreende esforços para ter um fornecedor super qualificado, porém é parte constante do seu mix de produtos. 4: Não possui um processo de revisão da conformidade dos seus fornecedores, porém prioriza fornecedores super qualificados. 5: Possui processos rígidos de verificação deste requisito e só compra de fornecedores super qualificados. Confiabilidade de Entrega Com que frequência preciso repor e que opções tenho? 1: Nenhuma preocupação com o requisito. 2: Frequência baixa e muitas opções. 3: Frequência baixa e poucas opções. 4: Frequência alta e muitas opções. 5: Frequência alta e poucas opções. . Produtos Frescos Neste canal, os produtos são consumidos imediatamente? 1: Nenhuma preocupação com o requisito (não trabalha com produtos perecíveis / largo prazo validade) 2: Mix de produtos contempla perecíveis e trabalha em grande escala (supermercados) 3: Mix de produtos contempla perecíveis e trabalha em média escala (minimercados) 4: Produto não é consumido imediatamente e a capacidade de estoque é reduzida 5: Produto é consumido imediatamente e nível de estoque dos insumos é baixo.

34 Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Detalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Canais (Parte 2 de 2) Requisitos dos Canais – Critérios Operacionais Escala Qual o tamanho da operação, como isso impacta nas compras? 1: Baixa preocupação com o requisito. 2: Compra em pequenas quantidades. 3: N/A 4: Compras em média quantidade. 5: Compras em grandes quantidades. Maturidade Processo Compras Existe um setor especializado, que verifica a melhor opção? 1: Nenhuma preocupação com o requisito - a compra é realizada de forma informal. 2: Não existe a função de compras (centralizado nos executivos). 3: Possui apenas a função de compras (normalmente executada por um funcionário). Pode ou não ter processo formalizado de compras. 4: Possui um setor de compras centralizado. Pode ou não ter processo formalizado de compras. 5: Exige total formalização do processo de compras, realizando cotações. Possui um setor de compras especializados por segmento. Necessidade de Pós-Venda É necessário interagir muito com o cliente final? 1: Pouco vínculo com o cliente e nenhuma garantia. 2: Menor volume de clientes, com intermediários. 3: Menor volume de clientes, sem intermediários. 4: Alto volume de clientes, com intermediários. 5: Alto volume de clientes, sem intermediários. Prazo de Pagto. ao Fornecedor Quanto tempo, em geral, demora para pagar o fornecedor? 1: Efetua pagamento à vista. 2: N/A 3: Até 15 dias para pagar. 4: Entre 15 a 30 dias para pagar. 5: Tem prazo acima de 30 dias para pagar.

35 Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Detalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Segmentos (Parte 1 de 2) Competências dos Segmentos – Aspectos Relativos ao Produto Competitividade em Custos Meu processo é enxuto e consigo diluir custos fixos? 1: Pequena escala, processos não automatizados e alto investimento em marketing 2: Pequena escala, processos não automatizados e baixo investimento em marketing 3: Pequena escala, processos automatizados e alto investimento em marketing 4: Pequena escala, processos automatizados e baixo investimento em marketing 5: Grande escala, processos automatizados, alto investimento em marketing. Nível de Conformidade Aplico e desenvolvo as principais normas de qualidade? 1: Não atende aos requistos básicos 2: Atende aos requisitos básicos, mas atua de forma reativa. 3: Atende os requisitos básicos e se mantém no mesmo nível de conformidade. 4: Possui certificados acima do nível necessário, mas atua de forma reativa. 5: Possui os certificados acima do mínimo necessário, além de uma função dentro da organização para monitorar novas necessidades. Capacidade de Distribuição Tenho uma estrutura robusta para entregar em alta escala? 1: Estrutura precária, com baixo nível de serviço e confiabilidade. 2: N/A 3: Estrutura adequada, porém ocasionalmente ocorrem falhas 4: N/A 5: Alta capacidade de distribuição e poucas ou nenhuma falha. Investimentos em Marketing Que tipo de ações de marketing realizo nas minhas operações? 1: Não executa ações de marketing. 2: Executa pequenas ações de marketing no momento da venda. 3: Existe uma função de marketing que procura manter e conquistar novos clientes, mas o produto não exige uma grande diferenciação. 4: Existe uma função de marketing que procura manter e conquistar novos clientes, mas o produto exige uma grande diferenciação. 5: Tem área de marketing, executa ações diversas, pois a marca do seu produto está exposta ao consumidor, exigindo uma diferenciação. Adiciona Valor Agregado Meu produto possui diferencial percebido pelos clientes? 1: N/A 2: N/A 3: N/A 4: Apenas fabrica produtos de baixo valor agregado 5: Seu produto é consumido de forma exclusiva . Ciclo de Pedido Quanto tempo demoro para produzir e entregar o produto? 1: Ciclo de pedido/entrega superior ao consumo e não há possibilidade de estoque. 2: N/A 3: Ciclo de pedido/entrega superior ao consumo e há possibilidade de estoque. 4: Ciclo de pedido/entrega inferior ao consumo e não há possibilidade de estoque. 5: Capacidade de atender é imediata (tem estoque, boa logística, d+1)

36 Anexo I - Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Detalhamento dos Critérios Utilizados para Análise de Segmentos (Parte 2 de 2) Competências dos Segmentos – Critérios Operacionais Atendimento em Escala Sou capaz de atender pedidos de que tamanho? 1: N/A 2: Pequena escala. 3: N/A 4: N/A 5: Grande escala. Formalização Processo de Venda Existe um setor ou processos para executar a venda? 1: Não existe um processo de vendas. 2: Processo de vendas é feito por uma pessoa não especializada e não há documentação detalhada sobre a empresa e produtos. 3: Processo de vendas é feito por uma pessoa não especializada e há documentação detalhada sobre a empresa e produtos. 4: Possui uma pessoa dedicada à área de vendas. Possui documentação sobre a empresa e produtos atualizados e bem estruturados. 5: Possui área de vendas e/ou representantes. Possui documentação sobre a empresa e produtos atualizados e bem estruturados. Capacidade de Atendimento Quão estruturado estou para lidar com reclamações ou problemas? 1: Não existe função de atendimento. 2: N/A 3: Possui uma pessoa com função para atendimento. 4: N/A 5: Possui um back office e tem alta capacidade de atendimento. Capacidade de Capital de Giro Preciso arcar com custos fixos e prazos de pagamento apertados? 1: Alto custo fixo e precisa pagar fornecedores à vista. 2: Custos fixos não são altos, mas precisa pagar fornecedores à vista. 3: N/A 4: Custos fixos não são altos, consegue prazos médios para pagar fornecedores. 5: Consegue prazos maiores para pagar fornecedores do que lhe é exigido pelos clientes e uma estrutura de custos equilibrada.

37 Caracterização dos Canais e Segmentos de Produtos
Qualificação dos Canais Comentários O canal de Hiper e Supermercados e Exportação são os que apresentam os requisitos de produto mais rigorosos, embora não tenham tanta necessidade de produtos frescos, já que possuem, em geral, estrutura adequada para armazená- los; Há, aparentemente, menores entraves para atuação no canal de Minimercados. Comentários Em termos de produto, mais uma vez os Hiper e Supermercados e Exportação são os de maiores barreiras para atuação; Os demais canais, entretanto, parecem não ter requisitos tão rigorosos que impeçam a entrada de MPEs nas suas operações.

38 Anexo III Contatos Efetuados Visão Elos Visão Regional Paraná Total 17
Centro Sul 05 Norte 03 Oeste 03 Sudoeste 02 Noroeste 04 Elo 1 - Elo 1 01 Elo 1 - Elo 1 - Elo 1 01 Elo 2 04 Elo 2 - Elo 2 02 Elo 2 02 Elo 2 01 Elo 3 01 Elo 3 02 Elo 3 01 Elo 3 - Elo 3 02 Caiuá Carnes Nobre Dr. Pascoal (44) Umuarama NOROESTE Produtor ligado à Quality Carnes Nobres Milton Pitta (43) Apucarana NORTE Detalhamento Elo 1

39 Anexo III Contatos Efetuados Detalhamento Elo 2
Caiuá Carnes Nobre / Blue Beef Carnes Nobres Heriton (44) Maringá NOROESTE Novi Carnes Isonel (46) Pato Branco SUDOESTE SEAB J. Antonio Baena (41) Curitiba CENTRO SUL Castrolanda Tarcísio Bartmeyer (42) Castro Roberto Carlos (41) Leonir Petrach (45) Cascavel OESTE Associação dos Artezãos de Maripá Ademir Massaroli (44) Maripá Cooperativa A.A. Rotta Ciro (46) Sindicarne Adriane (41) Detalhamento Elo 2

40 Anexo III Contatos Efetuados Detalhamento Elo 3 Pavan Churrascaria
Gilmar (44)       Maringá NOROESTE Leduvino's Churrascaria Caixa (44)        Boi na Brasa Pedro Rodrigues (45) Foz do iguaçu OESTE Churrascão Colônia João (41)     Curitiba CENTRO SUL Açougue Monteiro Ilso (43)       Londrina NORTE Açougue Horas João Pedro (43)       Jandaia do Sul Detalhamento Elo 3

41 Classificação de CNAEs Utilizada
Anexo IV Classificação de CNAEs Utilizada Bovinos 01539 Caprinos e Ovinos 01547 Criação de suínos 01555 Criação de aves 01521 Criação de outros animais de grande porte 03116 Pesca em água salgada 03124 Pesca em água doce 03213 Aqüicultura em água salgada e salobra 03221 Aqüicultura em água doce Elo 1 10112 Abate de reses, exceto suínos 10121 Abate de suínos, aves e outros pequenos animais 10139 Fabricação de produtos de carne 10201 Preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado 10961 Fabricação de alimentos e pratos prontos Elo 2 46346 Comércio atacadista de carnes, produtos da carne e pescado 46397 Comércio atacadista de produtos alimentícios em geral 46915 Comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios 47113 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados e supermercados 47121 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns 47211 Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes 47229 Comércio varejista de carnes e pescados - açougues e peixarias Hotéis e similares Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas 56201 Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada Elo 3

42 Análise da Cadeia de Carnes
Indicadores e % na Cadeia Pecuária de Corte Fabricação e Distribuição Comércio e Serviços Número de Empresas 9.424 (26,69%) 441 (1,25%) (72,06%) Crescimento Médio (2006 a 2008) 0,00% 6,07% 5,05% Participação MPEs 99,52% 85,94% 97,86% Número de Pessoas Ocupadas (9,73%) (23,57%) (66,70%) 2,95% 9,71% 7,04% Massa Salarial* (milhares de R$) 19.931,51 (10,10%) 56.215,79 (28,49%) ,81 (61,41%) 12,99% 18,67% 15,65% Valor Adicionado (milhões de R$) 25.327,53 (43,28%) 8.438,95 (14,42%) 24.751,81 (42,30%) % corresponde à participação do dado na cadeia da Região

43 Análise Comparativa da Cadeia
Pecuária de Corte Indicadores e % na Cadeia Centro Sul Noroeste Norte Oeste Sudoeste PR Número de Empresas 1.394 (10,12%) 3.787 (48,55%) 2.590 (36,37%) 1.119 (24,01%) 534 (27,38%) 9.424 (26,69%) Crescimento Médio (2006 a 2008) 1,17% -1,35% -0,61% 3,48% 2,93% 0,00% Participação MPEs 99,35% 99,79% 99,69% 99,02% 98,31% 99,52% Número de Pessoas Ocupadas 5.505 (4,54%) 7.443 (17,66%) 6.468 (14,69%) 4.887 (8,66%) 3.112 (17,56%) (9,73%) 6,89% 0,23% 2,09% 6,81% -0,56% 2,95% Massa Salarial* (milhares de R$) 4.489,02 (5,27%) 5.288,57 (18,16%) 4.252,47 (14,65%) 3.689,42 (9,01%) 2.212,03 (16,90%) 19.931,51 (10,10%) 17,60% 10,50% 12,32% 16,88% 6,15% 12,99% Valor Adicionado (milhões de R$) 5.376,36 (24,20%) 5.890,13 (55,95%) 4.476,19 (45,64%) 6.885,24 (59,81%) 2.699,61 (60,60%) 25.327,53 (43,28%) Nº Produtores Rurais (20%) (23%) (20%) (24%) (13%) % corresponde à participação do dado na cadeia da Região

44 Análise Comparativa da Cadeia
Fabricação e Distribuição Indicadores e % na Cadeia Centro Sul Noroeste Norte Oeste Sudoeste PR Número de Empresas 103 (0,75%) 99 (1,27%) 98 (1,38%) 98 (2,10%) 43 (2,21%) 441 (1,25%) Crescimento Médio (2006 a 2008) 8,81% 1,55% 0,00% 20,05% 6,07% Participação MPEs 90,29% 77,78% 88,78% 86,73% 86,05% 85,94% Número de Pessoas Ocupadas 9.802 (8,08%) (26,23%) (22,77%) (47,70%) 8.580 (48,41%) (23,57%) 12,47% 16,09% 3,48% 8,36% 11,44% 9,71% Massa Salarial* (milhares de R$) 11.567,38 (13,58%) 8.252,52 (28,34%) 7.611,80 (26,23%) 21.527,73 (52,59%) 7.256,36 (55,45%) 56.215,79 (28,49%) 24,12% 26,62% 10,57% 16,65% 17,92% 18,67% Valor Adicionado (milhões de R$) 3.143,10 (14,15%) 1.495,07 (14,20%) 1.565,52 (15,96%) 1.657,95 (14,40%) 577,31 (12,96%) 8.432,95 (14,42%) % corresponde à participação do dado na cadeia da Região

45 Análise Comparativa da Cadeia
Comércio e Serviços Indicadores e % na Cadeia Centro Sul Noroeste Norte Oeste Sudoeste PR Número de Empresas (89,14%) 3.914 (50,18%) 4.434 (62,26%) 3.443 (73,88%) 1.373 (70,41%) (72,06%) Crescimento Médio (2006 a 2008) 4,28% 5,99% 5,42% 5,47% 7,23% 5,05% Participação MPEs 97,55% 98,19% 98,11% 97,85% 98,98% 97,86% Número de Pessoas Ocupadas (87,39%) (56,10%) (62,54%) (43,65%) 6.033 (34,04%) (66,70%) 7,71% 8,21% 5,78% 5,26% 4,35% 7,04% Massa Salarial* (milhares de R$) 69.101,50 (81,15%) 15.582,75 (53,51%) 17.157,64 (59,12%) 15.719,90 (38,40%) 3.618,02 (27,65%) ,81 (61,41%) 16,20% 17,81% 14,83% 13,27% 11,04% 15,65% Valor Adicionado (milhões de R$) 13.695,74 (61,65%) 3.143,10 (29,85%) 3.766,39 2.968,91 (25,79%) 1.177,67 (26,44%) 24.751,81 (42,30%) % corresponde à participação do dado na cadeia da Região

46 Anexo VI – Critérios para Classificação de Movimentos
Escala Utilizada Investimentos MPE: Retorno/Risco: Esforço Sebrae: São necessários investimentos iniciais vultosos, com grande impacto no capital de giro Garante acesso a novos mercados, porém as empresas precisam se adaptar a novos processos e escala de atuação. Há pouca mobilização entre as empresas e há poucas organizações atuando em torno do movimento e nenhuma política pública. O investimento pode ser gradual, com mecanismos estabelecidos para facilitar tal movimento. As empresas já atuam no canal mas, em geral, deverão reposicionar seus produtos, com novos processos. Há pouca mobilização mas já há organizações atuando em torno do movimento e políticas públicas de baixa adesão ou inexistentes. Não são necessários investimentos vultosos, pouco impacto no capital de giro O movimento possibilita pequenos incrementos em vendas canais já utilizados. Há mobilização, organizações atuantes, exemplos e políticas públicas que facilitam tal movimento.

47 Número de Empresas Utilizadas na Análise
Anexo VII – Critérios utilizados para determinar o tamanho dos canais Canais utilizados Número de Empresas Utilizadas na Análise Critérios utilizados Hiper e Supermercados 2331 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados e supermercados Minimercados, Mercearias e Armazens 6073 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns Lojas de Conveniência 367,8 Corresponde a 15% do número total de empresas da classe CLASSE  Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores do RAIS (2008). Racional da estimativa: 15% dos postos de gasolina possuem lojas de conveniência. Fonte: Gazeta do Povo - 20/07/ "Com novos serviços, mercado de lojas de conveniência cresce 20% ao ano" Buffet 689 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada Hotéis 1353 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Hotéis e similares Institucional 2388 Dado retirado do RAIS (2008) - Soma das classes Educação infantil - creche, Educação infantil - pré-escola, Ensino fundamental, Ensino médio, Educação superior - graduação, Educação superior - graduação e pós-graduação, Educação superior - pós-graduação e extensão e Atividades de atendimento hospitalar Feiras 166 Corresponde a duas vezes o número de feiras municipais de alimentação de Curitiba, dado que a região centro sul compreende 54% do PIB do Estado. O número de feiras municipais de Curitiba foi obtido com a Secretaria Municipal de Abastecimento de Curitiba Restaurantes e Lanchonetes 9731 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas Padarias 3449 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio, doces, balas e semelhantes Açougues 1156 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Comércio varejista de carnes e pescados - açougues e peixarias Churrascarias 490 Foi feita uma proporção do número de churrascarias/número total de restaurantes a partir do número de churrascarias obtido na telelistas online. Restaurantes Industriais 24 Foi feita uma proporção do número de restaurantes industriais/número total de restaurantes a partir do número de restaurantes industriais obtido na telelistas online. Comércio Atacadista de Hortifruti (hortifruti) 575 Dado retirado do RAIS (2008) - CLASSE Comércio atacadista de hortifrutigranjeiros


Carregar ppt "Estudo dos Canais da Cadeia de Carnes"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google