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PublicouMarcos Paixão Martinho Alterado mais de 8 anos atrás
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1 Lógica de 1a Ordem Introdução Na Lógica Proposicional (LP) um átomo (P, Q, R,...) representa uma sentença declarativa que pode ser V ou F, mas não ambos. Um átomo é tratado como uma entidade única. Seus atributos e componentes são desprezados Muitas idéias não podem ser tratadas de maneira tão simples
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2 Lógica de 1a Ordem Introdução Exemplo: Representar na Lógica Proposicional Todo homem é mortal Sócrates é um homem Logo, Sócrates é mortal Se representarmos por: P: Todo homem é mortal Q: Sócrates é um homem R: Sócrates é mortal {P, Q} | ≠ R Isso acontece porque os atributos (predicados ou características) de P, Q e R não são considerados
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3 Lógica de 1a Ordem Introdução Para provar que esse argumento é válido, é necessário identificar indivíduos tais como Sócrates, e os predicados desse indivíduo (é mortal, é homem). Predicados descrevem características ou relacionamentos entre indivíduos (objetos, elementos) A Lógica dos Predicados apresenta mais três conceitos lógicos: termos, predicados e quantificadores.
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4 Enunciados Categóricos Todo S é P Qualquer que seja x, se x é S, então x é P. x (S(x) P(x)) Nenhum S é P Qualquer que seja x, se x é S, então x não é P. x (S(x) ~P(x))
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5 Enunciados Categóricos Algum S é P Para pelo menos um x, x é S e x é P. x (S(x) ^ P(x)) Algum S não é P Para pelo menos um x, x é S e x não é P. x (S(x) ^ ~P(x))
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6 Enunciados Categóricos É preciso considerar: Universo (ou Conjunto, ou domínio): Os Homens Predicados: M(x): x é mortal H(x): x é um homem Um individuo: Sócrates Exemplo Formalizar: Todo homem é mortal Sócrates é um homem Logo, Sócrates é mortal x (H(x) M(x)) H(sócrates) M(sócrates)
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7 Exercício: Para formalizar os argumentos que seguem, Interprete as letras C, R, V e S como: C está chovendo; R(x) x é uma rã; V(x) x é verde; S(x) x é saltitante; a – Todas as rãs são verdes. x (R(x) V(x))
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8 Exercício: b – Nenhuma rã é verde. x (R(x) ~V(x)) c – Algumas rãs são verdes. x (R(x) ^ V(x)) d – Toda coisa é uma rã. x (R(x)) e – Nada é uma rã. x (~R(x)) ou ~ x (R(x))
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9 Exercício 1: f – Qualquer coisa é uma rã verde. x (R(x) ^ V(x)) g – Está chovendo e algumas rãs estão saltitando. C ^ x (R(x) ^ S(x)) h – Somente rãs são verdes. x (V(x) R (x))
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10 Exercício 1: i – Algumas rãs verdes não estão saltitando. x ((R(x) ^ V(x)) ^ ~S(x)) j – Rãs verdes saltitam se, e somente se, está chovendo. x ((R(x) ^ V(x)) (S(x) C))
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11 Exercício 2: Para formalizar os argumentos que seguem considere a interpretação: Indivíduos: Carlos, João e Maria Predicados: Mecânico(x) x é mecânico Enfermeiro(x) x é enfermeiro Ama(x, y) x ama y
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12 Exercício 2: 1) Carlos é mecânico Mecânico(Carlos) 2) Carlos e João são mecânicos Mecânico(Carlos) ^ Mecânico(João) 3) Carlos é mecânico ou enfermeiro Mecânico(Carlos) v Enfermeiro(Carlos)
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13 Exercício 2: 4) Se Carlos é mecânico então Carlos não é enfermeiro Mecânico(Carlos) ~Enfermeiro(Carlos) 5) João ama Maria Ama(João, Maria) 6) João ama a si próprio Ama(João, João)
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14 Exercício 2: 7) Todo mundo ama João x(Ama(x, João)) 8) Existe alguém que Maria não ama x(~Ama(Maria, x)) 9) Todo mundo é amado por alguém x y(Ama(y, x))
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15 Exercício 2: 10) Alguém é amado por todos x y(Ama(y,x)) 11) Alguém que ama todo mundo x y(Ama(x,y)) 12) Alguém ama alguém x y(Ama(x,y))
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16 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: um quantificador e predicados monádicos Não existem marcianos (M(x) x é marciano) (não existe x tal que x seja um marciano) ~ x M(x) ( oupara todo x, x não é um marciano) x (~ M(x))
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17 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: um quantificador e predicados monádicos Nem todos são sábios (S(x) x é sábio) (para nem todo x, x é sábio ) ~ ( x S(x)) (ou existe um x tal que x não é sábio) x (~ S(x))
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18 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: um quantificador e predicados monádicos Os morcegos são mamíferos (C(x) x é morcego; M(x) x é um mamífero) (para todo x, se x é um morcego, x é um mamífero) x (C(x) M(x))
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19 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: um quantificador e predicados monádicos Os cavalheiros não são sempre ricos (para nem todo x, se x é um cavalheiro então x é rico) ~ x (C(x) R(x)) (ou, existe um x tal que x é um cavalheiro e x não é rico) x (C(x) ~R(x))
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20 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: um quantificador e predicados monádicos Somente os médicos podem cobrar por tratamento clínico (para todo x, se x pode cobrar por tratamento clínico, então x é médico) x (C(x) M(x))
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21 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: um quantificador e predicados monádicos Nenhum carro é seguro, a menos que tenha bons freios (para todo x, se x é um carro, então x é seguro se e somente se tiver bons freios) x [ C(x) (S(x) F(x)) ]
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22 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: mais de um quantificador e predicados monádicos Alguns são espertos, outros não (existe x tal que x é esperto, e existe y tal que y não é esperto) x E(x) y (~E(y))
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23 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: mais de um quantificador e predicados monádicos Existem políticos honestos e desonestos (existe x tal que x é político e x é honesto, e existe y tal que y é político e y não é honesto) x (P(x) H(x)) y (P(y) ~H(y))
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24 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: Relações Todos têm pai (F(x,y) : x é pai de y) (para todo x existe y tal que y é pai de x) x y F(y,x) Todas as pessoas têm pai (para todo x, se x é uma pessoa, existe y tal que y é pai de x) x (P(x) y F(x,y))
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25 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: Relações Existe um ancestral comum a todas as pessoas (existe um x tal que para todo y, se y é uma pessoa, x é ancestral de y) x y (P(y) A(x,y)) (ou, para todo y, se y é uma pessoa, existe um x tal que x é ancestral de y) y (P(y) x A(x,y))
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26 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: Relações estabelecendo regras de parentesco Genro se x é casado com a filha de y, então x é genro de y; ou, mais precisamente: se existir z tal que x seja casado com z, e z seja filha de y, então x é genro de y x y [ z (C(x,z) F(z,y)) G(x,y) ]
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27 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: Relações estabelecendo regras de parentesco Avô se x é pai do pai de y, então x é avô de y x y [ z (P(x,z) P(z,y)) A(x,y) ]
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28 Exercício 3: EXPRESSÕES TEXTUAIS MOSTRANDO FORMAS LÓGICA E SIMBÓLICA: Relações estabelecendo regras de parentesco Irmão se o pai de x for também pai de y, x é irmão de y x y [ z (P(z,x) P(z,y)) I(x,y) ]
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29 Cuidados na Formalização: 1) Variáveis diferentes não classificam necessariamente objetos diferentes. Ex.: x y ama(x, y) Afirma não somente que qualquer pessoa ama uma outra pessoa, como também que qualquer pessoa ama a si própria.
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30 Cuidados na Formalização: 2) O nome de variáveis não faz diferença para o significado. Ex.: x y ama(y, x) equivale a y x ama(x, y) equivale a z w ama(w,z)
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31 Cuidados na Formalização: 3) Quando dois ou mais quantificadores justapõem-se numa mesma parte da fórmula, uma variável diferente deve ser usada para cada quantificador. Ex.: x x ama(x, x) não é correto x y ama(y, x) é correto
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32 Cuidados na Formalização: 4) A mesma variável usada em vários quantificadores, não designa necessariamente o mesmo objeto em cada caso. Ex.: x ama(josé, x) ^ x ama(carlos, x)
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33 Cuidados na Formalização: 5) A ordem dos quantificadores consecutivos afeta o significado somente quando os quantificadores são diferentes. Ex.: x y ama(x,y) e y x ama(x,y) tem significados distintos x y ama(x,y) e y x ama(x,y) significam a mesma coisa
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34 Regras de Inferência para a Lógica de 1ª Ordem As regras do Sistema Formal S1 para a lógica proposicional também são usadas para a lógica de 1ª ordem: Exemplo: Provar o argumento: {~F(a) v x F(x), x F(x) P} ├ F(a) P
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35 Prova: {~F(a) v x F(x), x F(x) P} ├ F(a) P 1. ~F(a) v x F(x) P 2. x F(x) PP 3. | F(a) H p/ PC 4. |~~F(a)3 DN 5. | x F(x)1e 4 SD 6. |P2e 5 MP 7. F(a) P3e 6 PC
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36 Regras de Inferência para a Lógica de 1ª Ordem A Lógica de 1a Ordem herda todas as regras da Lógica Proposicional e adicionalmente tem regras específicas para a Introdução e a Eliminação dos quantificadores Universal e Existencial.
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37 Eliminação Universal (EU) De uma fórmula quantificada universalmente x , podemos inferir uma fórmula ’ da forma [a/x], que resulta da substituição de todas as ocorrências de x em pela constante a
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38 Eliminação Universal (EU) Exemplo Provar que: { x (H(x) M(x)), H(s)} |- M(s) 1. x (H(x) M(x)) P 2. H(s) P 3. H(s) M(s) 1 EU 4. M(s)2, 3 MP
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39 Eliminação Universal (EU) Esta regra estabelece que o que é verdade para qualquer indivíduo deve ser verdade para um indivíduo particular
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40 Eliminação Universal (EU) Ex:{~F(a)} |- ~ x F(x) 1. ~F(a) 2. | x F(x)H p/RAA 3. | F(a)2 EU 4. | F(a) ^ ~F(a)1, 2 ^I 5. ~ x F(a) RAA
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41 Eliminação Universal (EU) Ex:{ x yF(x,y)} |- F(a,a) 1. x yF(x,y)P 3. yF(a,y)1 EU 4. F(a,a)2 EU
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42 Introdução Universal (IU) Para uma fórmula contendo uma constante ‘a’, podemos inferir uma fórmula da forma x `, onde ` é com a variável x substituindo todas as ocorrências da constante ‘a’, [x/a] Restrições: ‘a’ não ocorre nas premissas ‘a’ não ocorre em qualquer hipótese vigente na linha em que ocorre ‘x’ não ocorre em .
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43 Introdução Universal (IU) Exemplo: { x (F(x) ^ G(x))} ├ x F(x) ^ x G(x) 1. x (F(x) ^ G(x))P 2. F(a) ^ G(a)1 p/ EU 3. F(a)2 p/ ^E 4. G(a)2 p/ ^E 5. x F(x) 3 p/ IU 6. x G(x)4 p/ IU 7. x F(x) ^ x G(x)5e 6 ^I
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44 Introdução Universal (IU) Esta regra estabelece que se pudermos provar algo a respeito de uma indivíduo b sem fazer suposição que distinga b de um outro indivíduo, então o que tivermos provado para b estará provado para todos.
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45 Introdução Universal (IU) Restrições: 1) A constante ‘a’ não deve ocorrer em qualquer premissa. 1. P(a)P 2. x P(a)1 p/ IU derivação é incorreta ! “Da premissa que ‘a’ é primo, não implica que todos os números são primos”
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46 Introdução Universal (IU) Restrições: 2)A constante ‘a’ não deve ocorrer em qualquer hipótese vigente numa linha em que ocorre: 1. x (P(x) C(x)) P 2. P(a) C(a) 1 EU 3. | P(a) H p/PC 4. | C(a) 2, 3 MP 5. | x C(x) 4 IU 6. P(a) x C(x)3, 5 PC Derivação incorreta ! (Suponha P: é Políto; C é corrupto)
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47 Introdução Universal (IU) Restrições: Derivação incorreta! Da premissa de que “todos os políticos são corruptos, não se segue que, se João é político todos são corruptos.
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48 Introdução Existencial (IE): Dada uma fórmula contendo uma constante ‘a’, podemos inferir uma fórmula da forma x `, onde ` é obtida de pela substituição de uma ou mais ocorrências de ‘a’ em pela variável x, [x/a]. Restrição: x não ocorre em .
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49 Introdução Existencial (IE): Ex.: { x (F(x) v G(x))} ├ x (F(x) v G(x)) 1. x (F(x) v G(x))P 2. F(a) v G(a)1 p/ EU 3. x (F(x) v G(x))2 p/ IE
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50 Introdução Existencial (IE): A regra IE estabelece duas pressuposições: 1) Todas as constantes referem-se a indivíduos existentes Exemplo: M (a) Apolo é mitológico x M(x) 2) Existe pelo menos um indivíduo
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51 Eliminação Existencial (EE): Dada uma fórmula quantificada existencialmente x e uma derivação de alguma conclusão a partir de uma hipótese da forma [x/a], podemos descartar a hipótese e reafirmar . Restrições: ‘a’ não ocorre em , ‘a’ não ocorre em ‘a’ não ocorre em qualquer premissa ‘a’ não ocorre em qualquer hipótese vigente na linha em que EE é aplicada.
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52 Eliminação Existencial (EE): Exemplo: { x (F(x) ^ G(x)) } ├ x F(x) 1. x (F(x) ^ G(x))P 2. | F(a) ^ G(a)H 3. | F(a) 2 ^E 4. | x F(x)3 IE 5. x F(x)1 e 2-4 EE
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53 Essa regra requer cuidados: 1)A constante ‘a’ não deve ocorrer em : 1. x A(x, x)P 2. | A(a, a)H P/EU 3. | xA(a, x)2 IE 4. xA(a, x)1e 2-3 EE Derivação incorreta! “ Da premissa que alguém ama a si próprio não se segue que Ana ama alguém” ( x A(a, x)).
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54 Essa regra requer cuidados: 2)A constante ‘a’ não pode ocorrer em : 1. x y F(y, x)P 2. y F(y, a)1 EU 3. | F(a, a)H p/ EU 4. | x F(x, x)3 IE 5. x F(x, x)2e 3e 4 EE Derivação incorreta! “Da premissa que todos tem um pai ( x y F(y, x)) não se segue que alguém é pai de si mesmo.”
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55 Exemplo de prova da validade de um argumento. 1. x (H(x) M(x)) P 2. H(sócrates) P 3. H(socrates) M(sócrates) 1, EU 4. M(sócrates) 2,3 MP Todo homem é mortal Sócrates é um homem Logo, Sócrates é Mortal
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56 Exemplo de uma prova de teorema. ├ ~( x F(x) ^ x ~F(x)) 1. | x F(x) ^ x ~F(x)H p/ RAA 2. | x F(x) 1 ^E 3. | x ~F(x)1 ^E 4. ||~F(a)H p/EE 5. ||F(a)2 EU 6. ||P ^ ~P4,5 CONTRAD 7. |P ^ ~P3 E 4-6 EE 8. ~( x F(x) ^ x ~F(x)) 1-7 RAA
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57 Exercícios: Prove { x(F(x) G(x)), xF(x)} ├ xG(x) 1. x(F(x) G(x))P 2. xF(x)P 3. |F(a)H p/EE 4. |F(a) G(a)1 EU 5. |G(a)3,4 MP 6. | xG(x) 5 IE 7. xG(x) 2,3-6 EE
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58 Exercícios: Prove { x(F(x) v G(x))} ├ xF(x) v xG(x) 1. x(F(x) v G(x)) P 2. |F(a) v G(a) H p/EE 3. ||F(a) H p/PC 4. || xF(x) 3 IE 5. || xF(x) v xG(x) 4 vI 6. |F(a) xF(x) v xG(x) 3-5 PC 7. ||G(a) H p/PC 8. || xG(x) 7 IE 9. || xF(x) v xG(x) 8 vI 10.| G(a) ( xF(x) v xG(x)) 7-9 PC 11.| ( xF(x) v xG(x) 2,6,10 vE 12. xF(x) v xG(x) 1,2-11 EE
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59 Exercícios: Prove { x(F(x) (G(x) v H(x)), x~G(x)} ├ x(F(x) H(x)) 1. x(F(x) (G(x) v H(x))P 2. x~G(x) P 3. F(a) (G(a) v H(a)) 1 EU 4. ~G(a)2 EU 5. |F(a)H p/PC 6. |G(a) v H(a)3,5 MP 7. |H(a) 4,6 SD 8. F(a) H(a)5-7 PC 9. x(F(x) H(x)) 8 IU
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60 Exercícios: Prove { xF(a,x), x y(F(x,y) G(x,y))} ├ xG(x,a) 1. xF(a,x)P 2. x y(F(x,y) G(x,y))P 3. F(a,b) 1 EU 4. y(F(a,y) G(x,a)) 2 EU 5. F(a,b) G(b,a)4 EU 6. G(b,a) 3,5 MP 7. xG(x,a) 6 IU
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61 Exercícios: Prove x y L(x,y) ├ x y L(y,x) 1. x y L(x,y) P 2. | y L(a,y) H p/EE 3. |L(a,b) 2 EU 4. | y L(y,b) 3 IU 5. | x y L(y,x) 4 IU 6. x y L(y,x) 1,2-5 EE
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62 Exercícios: Prove x(F(x) ~G(x)) ├ ~ x (F(x) ^ G(x)) 1. x(F(x) ~G(x)) P 2. | x (F(x) ^ G(x)) H p/RAA 3. ||F(a) ^ G(a)H p/EE 4. ||F(a) ~G(a) 1 EU 5. ||F(a)3 ^E 6. ||~G(a) 4,5 MP 7. ||G(a) 3 ^E 8. ||P ^ ~P 6,7 CONTRAD 9. |P ^ ~P 2,3-8 EE 10. ~ x (F(x) ^ G(x))2-9 RAA
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