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Professora: Vera Lúcia da Silva

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Apresentação em tema: "Professora: Vera Lúcia da Silva"— Transcrição da apresentação:

1 Professora: Vera Lúcia da Silva
Língua Portuguesa Professora: Vera Lúcia da Silva

2 Linguagem como meio de ação e interação social
Unidade 1 Linguagem como meio de ação e interação social

3 Linguagem, comunicação e interação
1a. Série do Ensino Médio

4 Língua portuguesa Última flor do Lácio, inculta e bela,
Olavo Bilac Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela... Amo-te assim, desconhecida e obscura. Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela, E o arrolo da saudade e da ternura! Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma, em que da voz materna ouvi: "meu filho!", E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

5 O português, língua que falamos, é uma língua neolatina, novilatina ou românica, pois foi formado a partir das transformações existentes no latim levado pelos dominadores romanos à região da Península Ibérica. O latim que chegava aos territórios conquistados era o latim vulgar, falado pelos soldados e pelo povo. Nossa Língua

6 A partir do século XV, os navegantes portugueses iniciaram um longo processo de expansão linguística, e assim, a língua portuguesa foi levada a várias regiões do mundo. Das línguas neolatinas, o português foi a primeira língua a se expandir fora do continente europeu.

7 Até chegar aos dias de hoje, nossa língua percorreu um longo caminho
Até chegar aos dias de hoje, nossa língua percorreu um longo caminho. Para essa mudança contribuíram a herança indígena (tupinismo) e a africana (africanismo), esta deixada pelos negros escravizados. A língua portuguesa é falada em todos os continentes. Atualmente é a língua oficial de 8 países, ditos lusófonos: Portugal (incluídos os Açores e a Ilha de Madeira), Brasil, Angola, Moçambique, Guiné – Bissau, Cabo – Verde, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

8 LINGUAGEM O que é linguagem ? A linguagem é própria do ser humano ?
Quais os diferentes tipos de linguagem de que o homem dispõe para se comunicar?

9 LINGUAGEM É... ... a atividade humana que, nas representações de mundo que constrói, revela aspectos históricos, sociais e culturais. É por meio da linguagem que o ser humano organiza e dá forma às suas experiências. Seu uso ocorre na interação social e pressupõe a existência de interlocutores*. São exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo ser humano as línguas, a pintura, a dança, os logotipos, os quadrinhos, os sistemas gestuais, entre outros. * Interlocutor: cada um dos participantes de um diálogo.

10 USAMOS A LINGUAGEM PARA...
...pedir ou transmitir informações na maior parte do tempo, mas, além do intuito comunicativo, a linguagem deve dar conta também das necessidades subjetivas, que se expressam nas palavras, nos sentimentos, nas sensações, nas emoções. “A linguagem é um fato exclusivamente humano, um método de comunicação racional de ideias, emoção e desejos por meio de símbolos produzidos de maneira deliberada.” Rabaça & Barbosa (1987, p. 367)

11 TIPOS DE LINGUAGEM As diferentes linguagens representam uma dada realidade por meio de signos, isto é, de sinais que significam. Assim, dependendo dos sinais utilizados, pode-se falar em duas formas de linguagem: 1. VERBAL: aquela que utiliza a língua (oral ou escrita), que tem a palavra, ou signos linguísticos, por sinal.

12 TIPOS DE LINGUAGEM NÃO-VERBAL: aquela que utiliza qualquer código que não seja a palavra, como a música, que tem o som por sinal, a dança, que tem o movimento por sinal, a mímica, que tem o gesto por sinal, a pintura, a fotografia e a escultura, que têm a imagem por sinal etc. “A leitura não-verbal é uma maneira peculiar de ler: visão/leitura, espécie de olhar tátil, multissensível (...). Não se ensina como ler o não-verbal: exige uma leitura, se não desorganizada, pelo menos sem ordem estabelecida, convencional ou sistematizada.” Ferrara (1996, p. 19.)

13 LINGUAGENS: GESTOS O CORPO FALA.

14 O CORPO FALA. LINGUAGENS: GESTOS

15 GESTOS E CULTURA ELE ESTÁ BÊBADO! DESCULPA! EU JURO! NADA! ACABOU!
PERFEITO!

16 LINGUAGENS: DANÇA O CORPO FALA. DÉBORA COLKER EM “CASA” (1999)
COREOGRAFIA VASOS DO ESPETÁCULO “4 POR 4” (2002) O CORPO FALA.

17 LINGUAGENS: ESCULTURA
“Guiado pela minha primeira inspiração (Dante), imaginei um outro pensador, um homem nu, sentando em uma rocha, os pés encolhidos, ele sonha. O pensamento fértil devagar se desenvolve em seu cérebro. Ele não é mais um pensador, ele é criador.” Auguste Rodin A ESCULTURA TATEIA. “O Pensador” (Auguste Rodin)

18 LINGUAGENS: LITERATURA
Voo Alheias e nossas as palavras voam. Bando de borboletas [multicolores, Voam as palavras como águias imensas. Como escuros morcegos como negros abutres, Oh! Alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor [de nós as palavras voam. E às vezes pousam. (Cecília Meireles) A POESIA SURPREENDE.

19 LINGUAGENS: LITERATURA
Paulo Leminski "Para o zen budismo, a lua na água é um símbolo da impermanência de todas as coisas.“ Paulo Leminski

20 LINGUAGENS: MÚSICA ADRIANA CALCANHOTO JOTA QUEST A MÚSICA IRRADIA.

21 O TEATRO ENCENA O VERBAL, O VISUAL E O SONORO.
LINGUAGENS: TEATRO Fernanda Montenegro ao lado de Fernando Torres, em cena da peça "Dias Felizes" (1985/6). O TEATRO ENCENA O VERBAL, O VISUAL E O SONORO.

22 LINGUAGENS: CINEMA O CINEMA MOVIMENTA. “TEMPOS MODERNOS”
“O AUTO DA COMPADECIDA”

23 LINGUAGENS: PINTURA A PINTURA IMPRIME.
"Passeava pela estrada com dois amigos, olhando o pôr-do-sol, quando o céu de repente se tornou vermelho como sangue. Parei, recostei-me na cerca, extremamente cansado - sobre o fiorde preto azulado e a cidade estendiam-se sangue e línguas de fogo. Meus amigos foram andando e eu fiquei, tremendo de medo - podia sentir um grito infinito atravessando a paisagem." (Edvard Munch – “O Grito)

24 LINGUAGENS: FOTOGRAFIA E DESENHO
A FOTOGRAFIA FLAGRA. CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

25 LINGUAGENS: CHARGE “Rio Balavilha”

26 LINGUAGENS: QUADRINHOS

27 LINGUAGENS: TRÂNSITO

28 TODA LÍNGUA É UM CÓDIGO, MAS NEM TODO CÓDIGO É UMA LÍNGUA.
Língua, código e Fala LÍNGUA : é um tipo de linguagem que utiliza palavras para um grupo de indivíduos se comunicar. CÓDIGO : sistemas de sinais ou símbolos preestabelecidos entre os interlocutores para comunicar suas ideias. FALA: é o uso individual que cada membro da comunidade linguística faz da mesma língua. TODA LÍNGUA É UM CÓDIGO, MAS NEM TODO CÓDIGO É UMA LÍNGUA.

29 Ao selecionar as palavras, o indivíduo é influenciado pela sua personalidade, seu gosto, sua cultura etc. Surgem, então, seus estilos próprios e níveis de fala, que são os modos variados que o indivíduo usa a língua, de acordo com o meio sociocultural em que vive.

30 O VALOR SIMBÓLICO DA LINGUAGEM
“As linguagens utilizadas pelos seres humanos pressupõem conhecimento, por parte de seus usuários, do valor simbólico dos seus signos. Se não houvesse acordo com relação a esse valor, ou seja, se não fosse possível aos usuários de uma mesma linguagem identificar aquilo a que determinado signo faz referência, qualquer interação através da atividade da linguagem ficaria prejudicada, pois não haveria comunicação.” Abaurre & Pontara (2006, p. 3)

31 O VALOR SOCIAL DA LINGUAGEM
“Tudo o que ser humano alcançou de crescimento cultural está ligado à linguagem. Sem ela, a cultura não existiria, e os conhecimentos não poderiam ser transmitidos de geração para geração. A linguagem torna possível o desenvolvimento e a transmissão de culturas, bem como o funcionamento eficiente e o controle dos grupos sociais.” Campedelli & Souza (1998, p. 10)

32 OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO VERBAL
(referente) (emissor) (canal) (receptor)

33 FUNÇÕES DA LINGUAGEM (referente) referencial emotiva poética conativa
(receptor) (emissor) (canal) fática metalingüística

34 TEXTO 1 “É mais fácil suportar dores crônicas do que a fome. Trinta e cinco anos de clínica me ensinaram que geralmente somos patifes para dores agudas de forte intensidade; vi doentes rolarem no chão e suplicarem a Deus que se lembrasse deles no auge de uma cólica renal, de uma crise de vesícula ou de uma cefaléia excruciante. Em compensação, muita gente convive com dores crônicas na coluna, cólicas abdominais, episódios repetitivos de enxaquecas, estoicamente, sem lamentar a sorte. (...) Já com a fome não é assim. Quando ela aperta, o prazer de estar vivo desaparece. A paisagem mais encantadora, a mulher amada, o prêmio da loteria, nada traz ao faminto alegria que se compare a um prato de comida.” Dráuzio Varella

35 FUNÇÃO EMOTIVA (Quem: emissor)
Traduz opiniões e sentimentos do emissor da mensagem. Nas cartas pessoais, nos poemas confessionais, nas canções sentimentais, nos artigos de opiniões, nos diários, há predomínio dessa função.

36 Colabore com a campanha Natal sem Fome.
TEXTO 2 Colabore com a campanha Natal sem Fome. Ação contra a Fome e pela Cidadania.

37 FUNÇÃO CONATIVA (Para quem: receptor)
Influi no comportamento do receptor da mensagem por meio de um apelo, ordem, súplica, sugestão etc. Entre os gêneros em que há predomínio dessa função estão os anúncios publicitários, os discursos políticos, as previsões (horóscopos) e outros.

38 Funai mantém alimentos estocados onde índios passam fome
TEXTO 3 Funai mantém alimentos estocados onde índios passam fome Um mutirão foi formado ontem por determinação da Presidência da República para que as cerca de 27 toneladas de alimentos estocadas há 19 dias na sede da Funai em Dourados (MS), sejam embaladas e distribuídas aos índios. Desde janeiro, 21 indiozinhos morreram de desnutrição. A Funai alegava não dispor de pessoal ou material para embalar os alimentos entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O governo federal desconhecia o fato de que os alimentos estavam estocados enquanto os índios passam fome na região. O Globo, 11 mai 05.

39 FUNÇÃO REFERENCIAL (O quê: referente)
Traduz objetivamente a realidade, privilegiando o referente da mensagem, isto é, o assunto de que se fala. É a função que predomina nos gêneros de caráter científico, didático e jornalístico.

40 Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa,
TEXTO 4 O bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão. Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. Manuel Bandeira

41 FUNÇÃO POÉTICA (Como: mensagem)
Enfatiza a elaboração da mensagem de modo a ressaltar o significado e produzir um efeito artístico. Tem seu lugar privilegiado nos gêneros literários, mas podemos encontrá-la em anúncios publicitários, canções etc.

42 1. Grande apetite; urgência de alimento. 2. Subalimentação (1).
TEXTO 5 fome [Do lat. fame.] S. f. 1. Grande apetite; urgência de alimento. 2. Subalimentação (1). 3. Falta do necessário; penúria, miséria. 4. Situação de míngua ou escassez de víveres: a fome assolou a região. 5. Fig. Avidez, sofreguidão. Dicionário Aurélio

43 FUNÇÃO METALINGÜÍSTICA (Com o quê: código)
Utiliza o código como assunto ou como explicação do próprio código. Os exemplos mais comuns em que há predominância dessa função são as aulas, os livros de gramática e os dicionários. Há também metalinguagem em um poema que reflete sobre a criação poética, um filme que tematiza o próprio cinema etc.

44 TEXTO 6

45 FUNÇÃO FÁTICA (Por onde: canal)
Abre, prolonga, testa ou interrompe um canal de contato entre emissor e receptor. Em textos orais, por exemplo, essa função se manifesta todas as vezes em que se inicia e se termina um ato comunicativo.

46 O DIÁLOGO ENTRE AS FUNÇÕES
A maioria das mensagens se utiliza de várias funções da linguagem estreitamente relacionadas. "Se você gosta de viajar para bem longe nas férias, uma dica: o Brasil tem ,5 Km2." (ANÚNCIO PUBLICITÁRIO DA VARIG)

47 IMPORTANTE Seja para efeito de análise ou produção de um exemplar de determinado gênero textual, deve-se definir sempre: o conteúdo da mensagem; a situação de comunicação; a atitude do emissor; o perfil do receptor; a escolha dos meios a serem usados e a utilização de uma ou outra função (os propósitos comunicativos).

48 Variedades Linguísticas

49 “A língua é ou faz parte do aparelho ideológico, comunicativo e estético da sociedade que a própria língua define e individualiza."   (Leonor Buescu)

50 Variedade Linguística do nosso português
1. Variação e norma; 2.Variedades do Português: 2.1 Variedades geográficas; 2.2 Variedades sócio-culturais; 2.3 Variedades situacionais/ estilísticas. 3. Empréstimos linguísticos.

51 1. Variação e Norma As línguas naturais são sistemas dinâmicos e extremamente sensíveis a fatores como (entre outros) a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social dos falantes e o grau de formalidade do contexto.

52 2.Variedades do Português

53 Precisamos estar atentos aos conceitos de “certo” e “errado” no que se refere à língua.
O preconceito linguístico é uma forma de discriminação que deve ser enfaticamente combatida.

54 2.1 Variedades Geográficas
Variações entre as formas que a língua portuguesa assume nas diferentes regiões em que é falada. 2.1.1 Falares regionais / dialetos:

55 2.1.2 Linguagem urbana/ rural.(o falar “caipira”)

56 2.2 Variedades Sócio-culturais
2.2.1 Variedades devidas ao falante/ grupos culturais; O jargão; A gíria.

57 O jargão Linguagem técnica utilizada por profissionais de uma especialidade em comum. Logo, é empregada por um grupo restrito e, muitas vezes, inacessível a outros falantes da língua. Ex1: Sutura, traqueostomia, cefaléia, prescrição, profilaxia = jargão dos médicos. Ex2: variações diafásicas, análises diacrônica e sincrônica, metafonia = jargão dos professores de Português.

58 A gíria Linguagem técnica utilizada, predominantemente, por jovens. Também funciona como um meio de exclusão dos indivíduos externos a esse grupo.

59 2.3 Variedades Situacionais
A linguagem varia de acordo com a situação em que ela é empregada.

60 Em Situações formais: Uma palestra feita para uma platéia sobre matéria científica; Uma solenidade de formatura; Uma carta endereçada a uma autoridade.

61 Em Situações informais:
Em uma reunião familiar; Em conversa com colegas e amigos; Em um bate-papo informal.

62 2.4 Variedades Temporais “ Quando Boorz partiu da abadia, uma voz lhe disse que fosse ao amr, ca Percival o atendia i. El se pertiu ende, assi como o conto já há devisado.E quando chegou aa riba do mar, a fremosa nave, coberta de um eixamente branco aportou, e Boorz desceu e encomendou-se a Nostro Senhor,e entriu e leixou seu cavalo fora. E tanto que entrou, viu que a nave se partiu tam toste de riba, como se voasse. E catou pela nave e nom viu rem, que a noite era mui escura; e acostou-se ao bordo e rogou a Nostro Senhor que a guaaiasse tal lugar u sua alma podesse salber”. (Trecho da Demanda do santo Graal, traduzido para o português do séc. XIII)

63 3. Empréstimos Lingüísticos
INFLUÊNCIA EXEMPLOS DE ESTRANGEIRISMOS Alemão Gás, níquel. Árabe Algodão(al-qu Tun); Dialetos africanos Acarajé, dendê, fubá, quilombo, moleque, caçula...  Espanhol Bolero, castanhola... Francês Paletó, boné, matinê, abat-jour (abajur), bâton (batom), cabaret (cabaré), maiô... Inglês Show, software, hamburger, deletar... Italiano Macarrão, piano, soneto, bandido, ária, camarim, partitura, lasanha... Tupi Nomes de animais e plantas: tatu, arara, jibóia, caju, maracujá... Nomes de lugares: Ipanema, Copacabana... Nomes de pessoas: Ubirajara, Iracema..

64 Língua Falada x Língua Escrita
As diferenças entre os dois códigos não podem ser ignoradas por quem se dispõe a comunicar de forma satisfatória. O domínio da língua falada, aparentemente mais fácil, ganha complexidade quando se trata do emprego da variedade formal: é necessário aprender o registro da língua falada mais adequado a situações de formalidade. O uso do código escrito, entretanto, é o que costuma produzir maiores obstáculos.

65 Modalidades de Uso ou registro lingüístico:
Tipo Registro Formal Comum; Sofisticado. Registro Informal Descontraído; coloquial; Ultradescontraído.

66 Professora: Vera Lúcia da Silva
Para não esquecer: A língua é a identidade de um povo. Preserve-a! Um abraço! Professora: Vera Lúcia da Silva


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