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“Human immunodeficiency virus” HIV – causador da AIDS

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Apresentação em tema: "“Human immunodeficiency virus” HIV – causador da AIDS"— Transcrição da apresentação:

1 “Human immunodeficiency virus” HIV – causador da AIDS

2 Retrovírus humanos HIV 1 e 2: AIDS
HTLV-1: leucemias / linfomas de células T paraparesia espástica tropical (TSP) ou mielopatia associada ao HTLV (HAM) HTLV-2: patologia ? - RNA diplóide, fita simples, positiva - transcriptase reversa

3 HIV - dois tipos: HIV-1 e HIV-2 - HIV-1: mais freqüente
- HIV-2 mais freqüente na África (40% homologia com HIV-1)

4 HIV- o vírion gp160 gp120 gp41 p17 p24 Bicamada Lipídica Capsídeo RNA
Transcriptase Reversa p9, p7

5 Genomas de HIV-1 e HIV-2

6 Genoma do HIV-1

7 Gag (group antigen). O gene gag sintetiza o capsídeo viral em forma de cone (p24, ou CA), a proteína do núcleocapsídeo (p17, NC) e um proteína da matriz (MA). Pol (polimerase). O gene pol codifica as proteínas enzimaticamente ativas do vírus. A mais importante é a chamada transcriptase reversa(RT),  integrase (IN) pol-codificadora e a protease (PR). Essa enzima cliva o gag e as proteínas derivadas de gag e pol em pedaços funcionais. env. (envelope). Codifica gp120 e a proteína transmembrana gp41. Tat (transativadora). Um porção da estrutura do RNA do HIV é uma estrutura como um grampo de cabelo que inicialmente impede que a transcrição completa ocorra. Parte do RNA é transcrita (ie. antes do grampo) e codifica a proteína tat. A tat liga-se à CdK9/CycT e a fosforila, ajudando a alterar sua forma e a eliminar o efeito do grampo. Isso por si só aumenta a taxa de transcrição, fornecendo um ciclo de retroalimentação positiva. Isto permite que o HIV tenha uma resposta explosiva, uma vez que uma grande quantidade de tat é produzida. rev. A rev suprime proteínas regulatórias e estimula a produçáo de proteínas virais. Permite que fragmentos do mRNA do HIV que contém um elemento responsivo à rev (RRE) sejam exportados sem serem clivados, do núcleo ao citoplasma. Na ausência da rev, a maquinaria de splicing do RNA no núcleo rapidamente cliva o RNA. Na presença da rev, o RNA é exportado do núcleo antes de ser clivado, num mecanismo de retroalimentação positiva. RNA clivado codifica proteinas regulaórias, como tat e nef; RNA integral codifica proteinas virais, como envelope e capsídeo. Fonte:

8 Genes do HIV "vif" ("virion infectivity factor“) => aumenta a infectividade do vírion. Vif é encontrada dentro de células infectadas – interfere com a proteína celular chamada  APOBEC3G. Vif se liga a APOBEC3G e estimula a célula a degradá-la. Massa de vif 23 kD APOBEC: Apoliprotein B mRNA-editing enzyme-catalytic polypeptide-like 3G nef ("negative replication factor“) codifica uma proteína que permanece no citopolasme e retarda a replicação do HIV. Provavelmente o faz por modificar proteínas reguladoras da transcrição. Massa de nef 27 kD

9 Genes do HIV Vpr: ("Viral protein R“) acelera a produção de proteinas do HIV. Também facilita a localização nuclear do complexo pre-integração  - um aglomerado de  RNA viral,  transcriptase reversa e integrase  que deve ser formado para que o genoma do  HIV possa ser integradoi. Vpr carrega “sinais de localização nuclear” (sequencias de prote[inas que são reconhecidas pela célula e que indicam que deve ser transportada para oi núcleo), semelhante à proteína celular chamada importin-beta. Parace haver participação da Vpr na obstrução do ciclo de replicação celular normal. Células em "G2“ são mais aptas à replicação do HIV. More information: Massa devpr : 15 kD Há 100 copies desta proteína em cada vírion. A proteína celular cyclophilin A  é importante para a produçãop de Vpr.

10 Genes do HIV Vpu ("Viral protein U“) participa na montagem de novos vírions e brotamento. Vpu também aumenta a degradação de proteínas CD4 diminuindo a chance de superinfecção. Secundariamente, a vpu atrasa o efeito citopático, mantendo-a viva por mais tempo e produzindo mais vírions. Sem o gene vpu gene, HIV mata a célula mais rápido! Fonte:

11 HIV Afinidade por receptores CD4 - Linfócitos T auxiliares (Th)
Macrófagos/monócitos Co-receptores importantes (CCR5, CXCR4)

12 Adsorção - HIV Adsorção via CCR5 e CD4 permite que o vírus penetre em macrófagos e células T (“M-tropismo”); Adsorção via CXCR4 e CD4 permite que o vírus penetre somente células T (“T-tropismo”).

13 TRANSCRIPTASE REVERSA
Multiplicação do HIV RNA HIV RNA TRANSCRIPTASE REVERSA DNA INTEGRASE Núcleo Cellular DNA Genoma PROTEÍNAS DO CAPSÍDEO mRNA TRANSCRIÇÃO Novo HIV

14 HIV-1- origem: chimpanzé (Pan troglodytes)
HIV "sooty mangabey” (Cercocebus atys) Pan troglodytes Cercocebus atys

15 TRANSMISSÃO MECANISMO DE INFECÇÃO SÊMEN SANGUE SANGUE SANGUE

16 HIV - transmissão - sangue - sêmen Pequenas quantidades de vírus:
insuficientes para transmitir a infecção

17 Fonte

18 HIV - suscetibilidade portadores de alelos recessivos para os co-receptores CCR5, CXCR4 => refratários (proteínas de adesão intercelular)

19 HIV – infecções crônicas
Infecções crônicas assintomáticas: 3 a 20 anos, dependendo do indivíduo (Levi, 2009) Carga viral decresce de muitos milhões para mil cópias RNA/mL na fase crônica

20 Terapia anti-retroviral
HIV: Definição das populações de “controladores” mais frequentes (Poropatich & Sullivan 2011) EC LTNP Quant. de céls T CD4+ ≥ 500 Carga viral (cópias/mL) ≤ 50 Terapia anti-retroviral Não Anos sem AIDS Meses- anos ≥ 7-20

21 HIV - exemplos de alto risco
- pessoas com contato sexual com contaminados - usuários de drogas injetáveis - crianças de mães infectadas - trabalhadores da área da saúde - laboratoristas (contato com sangue) - hemofílicos - transfusionados - pacientes de transplantes

22 HIV - PATOGENIA - infecção de céls T CD4 + e macrófagos
- infecção disseminada - resposta imune específica: imunidade humoral imunidade celular - destruição da maior parte dos vírus - alguns persistem - destruição gradual de células T CD4+ - desorganização da resposta imune

23 HISTÓRIA NATURAL DA INFECÇÃO POR HIV

24 HIV - infecção primária
- doença ~ resfriado, coincidindo com soroconversão 2 a 4 semanas após exposição - febre, suores noturnos, dor de garganta, linfadenopatia, diarréia - auto-limitante Fase assintomática: variável (2 a 10 anos)

25

26 Patogenia – HIV Carga viral na fase aguda: muitos milhões de cópias de RNA/mL sangue Progressores rápidos: tipicamente desenvolvem AIDS em 3-5 anos

27 HIV- não progressores Não progressores de longo termo, ou “Long-term non-progressors” (LTNPs): Também chamados “controladores virêmicos” Mantém entre 5 a 15 mil cópias de RNA/mL, sendo a maioria com < 10 mil cópias; alguns: 50 a 2000 cópias/mL Alguns LTNPs e mantém-se sem carga viral detectável passados 1-2 anos da infecção (Madec et al, 2005; Okulicz et al. 2009) Alguns chamados “controladores de elite” ( CEs), ou “supressores de elite”, tem níveis de RNA indetectáveis ( <50 cópias/mL) por meses ou anos, sem terapia- estimados em cerca de 0,55% dos infectados (em 4586 pacientes acompanhados desde 1986). Nestes 4586, 3,32% se mantiveram LTNPs por 7 anos; 2, 04% se mantiveram LTNPs por 10 anos (Okulicz et al. 2009); - Nunca receberam terapia anti HIV; - Infectados com HIV por até anos; - Representam 2 a 5% de todos os HIV-infectados - Durante o curso da infecção, os LTNPs mantém baixos níveis de viremia e T CD4+ elevados ( > 500 µL)

28 LTNPs e HIV A maioria dos ECs e LTNPs tem TCD4+ normais
Alguns podem progredir para imunodeficiência por depleção de TCD4+ No estudo CASCADE (“Concerted Action on Seroconversion to AIDS and Death in Europe”): 7% progrediram para AIDS (Madec et al. 2005)

29 Controladores de Elite (ECs) - HIV
Em uma coorte de 30 ECs: infectados por > 16 anos com carga viral muito baixa (<75 cópias/mL), Tinham < 350 céls. T CD4+ µL e AIDS.

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31 HIV: “progressores lentos”
Progressores lentos , ou “slow progressors” ( SPs): - tem níveis de T CD4+ < 500 céls/µL - tem cargas virais mais elevadas do que os LTNPs;

32 Terapia anti-retroviral
HIV: Definição das populações de “controladores” mais frequentes (Poropatich & Sullivan 2011) EC LTNP Quant. de céls T CD4+ ≥ 500 Carga viral (cópias/mL) ≤ 50 Terapia anti-retroviral Não Anos sem AIDS Meses- anos ≥ 7-20

33 AIDS 1) doença constitucional: febre, diarréia, perda de peso,
exantemas 2) doença neurológica: demência, mielopatia, neuropatia periférica 3) Imunodeficiência (suscetibilidade aumentada a infecções oportunísticas) 4) tumores raros (KS, leucoplaquia oral, linfomas)

34 HIV- INFECÇÕES OPORTUNÍSTICAS COMUNS
Pneumocistis carinii Criptosporidiose crônica - Toxoplasmose - Candidíase - Criptococose - Tuberculose e outras micobacterioses - Citomegalovírus (CMV) - Herpes simples (HSV1 ; HSV2) - Vírus Epstein Barr (EBV) Sarcoma de Kaposi (KS) Leucoencefalopatia Multifocal progressiva (poliomavírus)

35 Documento preliminar4:
HIV e Tuberculose Fonte: Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV /2008 Documento preliminar4:

36 HIV – diversidade genética
Tipo-grupo - subtipo- cepa- quasispécie Infecção dupla/múltipla e recombinação=> formação de híbridos O que direciona a evolução viral é a resposta do hospedeiro!

37 GRUPOS, SUBTIPOS e RECOMBINANTES DE HIV
EPIDEMIOLOGIA GRUPOS, SUBTIPOS e RECOMBINANTES DE HIV HIV- três grupos: Main (principal) (M) Outlier (O) New (N) Grupo M: vários subtipos: A a L e formas recombinantes circulantes (RCF)

38 M (maior) A,B,C,D,E,F B/F, A/G, A/E, A/C, G,H,I,J,K,L A/G/J
TIPO GRUPO SUBTIPO RECOMBINANTES M (maior) A,B,C,D,E,F B/F, A/G, A/E, A/C, G,H,I,J,K,L A/G/J HIV-1 O (outlier) N (no M, no O) HIV-2 A,B,C,D,E,F

39 Distribuição geográfica do HIV (Subtipos e Recombinantes)
CRF12-BF ,C,D B/F,B/D A,C,D,F B,D B,A,C,D,G A,D,E,O A HIV-2

40 25 milhões de mortos desde 1981.
Em 2007, estimava-se que viviam com o HIV entre 30,6 e 36,1 milhões de pessoas. Morte ~ 2,1 milhões sendo 330 000 crianças; e que tenham ocorrido 2,5 milhões de novas infeções.81 A África subsaariana é de longe a região mais afetada, 21,6 a 27,4 milhões de pessoas infectadas. Destes 2 milhões =>crianças com <15 anos. Mais de 64% de todas as pessoas portadoras de HIV vivem na África subsaariana, assim como mais de 75% de todas as mulheres portadoras do vírus. Em 2005 havia na região entre 10,6 e 13,6 milhões de órfãos em consequência da SIDA.3  A África do Sul tem o maior número de casos de VIH no mundo, seguida pela Nigéria.  Nos 35 países com a maior prevalência de VIH, a expectativa média de vida é de 48,3 anos, ou <6,5 anos do que seria esperado.83 A introdução da HAART (coquetel) reduziu de forma substancial a mortalidade relacionada com o HIV nas áreas onde exista o acesso generalizado a cuidados de saúde. No entanto, à medida que aumentou a esperança de vida de portadores de VIH em países desenvolvidos, aumentaram também a probabilidade de disseminação da doença e, de forma substancial, o número de portadores vivos.84 Fonte:

41 Prevalência estimada de HIV em jovens adultos (25-49 anos)

42 Municipios que reportaram pelo menos um caso de AIDS, por ano de diagnóstico. Brasil, 1980 to 2009

43 Distribuição percentual de casos de AIDS cases entre homens com 13 anos ou mais, por categoria de exposição e por ano. Brasil, 1991 a 2008

44 AIDS no Brasil – resumo Epidemia concentrada: anos 80 => principalmente os usuários de drogas injetáveis, gays e outros HSH, transfusionados e receptores de produtos derivados de sangue Anos 80 e início dos 90 => transmissão heterossexual => principal via de transmissão do HIV Esta vem apresentando maior tendência de crescimento em anos recentes, com participação das mulheres na dinâmica da epidemia. Além disso: Nos últimos anos => interiorização e pauperização da epidemia => Passou dos estratos sociais de maior escolaridade para os menos escolarizados. Fonte:

45 Testes específicos para detecção de infecção por HIV
Detecção de antígeno p24 Isolamento viral Detecção de genoma viral ou DNA pró-viral Detecção de anticorpos

46 Diagnóstico de HIV Se a dose infectante é baixa ( p.ex. infecção c/ agulha o processo pode ser muito retardado Antigenemia p24 e viremia seguida de anticorpos IgM => doença aguda Usar teste de captura de antígeno p24 (ELISA) este contém anticorpos anti-p24 na fase sólida => 30% sensibilidade

47 Diagnóstico de HIV Isolamento viral pode ser realizado a partir de orgãos e de linfócitos periféricos Utiliza-se co-cultivo de linfócitos do paciente com linfócitos não infectados na presença de IL-2 A replicação viral pode ser detectada por ensaios em busca de transcriptase reversa Isolamento somente em laboratórios com condições de segurança adequadas

48 HIV - Diagnóstico: Detecção de anticorpos
Soro/ plasma ELISA IFI SORO- NEUTRALIZAÇÃO Positivo repete positivo testes complementares: western blot, IFI, RIP Negativo se suspeito: repetir mais adiante e fazer detecção de vírus (PCR, etc) fazer testes complementares

49 HIV - Diagnóstico: Detecção de vírus
Células mononucleares periféricas p PCR Cultivo Positivo carga viral Detecção de vírus intracelular: Sobrenadante Ensaio para Transcriptase reversa ou detecção de Ag p24 IF, IPX Hibridização PCR Positivo: lisado de células=> imunoblot (com soro anti-HIV-1, anti HIV-2)

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51 Western Blot SDS-PAGE (PolyAcrylamide Gel Electrophoresis)
Separar proteínas de acordo com o seu tamanha SDS- detergente que dá carga negativa e forma primária as proteinas Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I

52 Western Blot Blotting Passagem para um membrana de nitrocelulose Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I

53 Ac secundário conjugado
Western Blot Detecção Bloqueio da membrana Ac primário Ac secundário conjugado Detecção Passagem para um membrana de nitrocelulose Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I

54 Western Blot Aplicação
Passagem para um membrana de nitrocelulose Aula 3 - Técnicas Diagnóstico Virologia - Parte I

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56 Testes não-específicos – HIV
- Contagem total de linfócitos e leucócitos usualmente abaixo de 2000/mL Céls. T CD4+ menos de 350/mL Trombocitopenia - Níveis de IgA e IgG elevados

57 HIV: Diagnóstico em crianças
- até meses: anticorpos maternos - testes para anticorpos: falsos positivos - testar para p24 ou PCR

58  Vikia HIV  O Vikia HIV 1/2 => teste rápido imunocromatográfico (ICT ou Fluxo Lateral) para a detecção qualitativa de anticorpos anti-HIV 1 e anti – HIV 2, no soro humano, plasma ou sangue total. > Amostras: Sangue Total, Soro ou Plasma. > Resultados em menos de 30 minutos. > Controle interno incluído por teste. > Apresentação: Kit com 25 testes. 

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60

61 Testes imunocromatográficos – ex.: teste oral HIV

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63 Sarcoma de Kaposi - É um tumor de células endoteliais
- antigamente prevalente em homens judeus africanos e mediterrâneos - frequente em homossexuais masculinos aidéticos - pacientes apresentam uma forma muito agressiva - associado ao herpesvírus humano 8 (HHV-8; KSHV)

64 KS

65 KS

66 KS

67 KS

68 Sarcoma de Kaposi

69 KS

70 HIV- CONTROLE Medidas comportamentais: - educação sexual
- contato com infectados - toxicômanos - bancos de sangue e hemoderivados - manuseio de sangue

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72 Influência do tamanho do espaço morto na seringa e transmissão de HIV
Zule W. et al (

73 Tratamento - HIV HIV positivo: monitorar a carga viral antes de tratar. - Monitorar o nível de linfócitos T CD4. - Se CD4 baixar de 350 iniciar o tratamento - O objetivo do tratamento é reduzir o nível de HIV no paciente

74 Carga viral Estima o número de cópias do genoma viral circulando no paciente Expresso em número de cópias do RNA de HIV/mL. Há vários métodos; Presentemente os testes de real time PCR, também chamados PCR quantitativa (qPCR) Os testes são capazes de detectar até  ~50 cópias/mL ou menos Abaixo disso – é considerado negativo ou não detectável.

75 Inibidores de transcriptase reversa nucleosídicos (ITRN)
AZT (zidovudine, Retrovir), ddI (didanosine, Videx), 3TC (lamivudine, Epivir), d4T (stavudine, Zerit), Abacavir (Ziagen), FTC (emtricitabine, Emtriva) Tenofovir (Viread). AZT e 3TC  combinados em uma pílula = Combivir AZT + 3TC + abacavir em uma única pílula= Trizivir. AZT + abacavir = Kivexa. FTC(emtricitabine) + tenofovir = Truvada. FTC + tenofovir + um ITRNN chamado efavirenz (Sustiva) = Atripla

76 Inibidores de transcriptase reversa não-nucleosídicos (ITRNN)
Efavirenz (Sustiva) Etravirine (Intelence)  Nevirapine (Viramune).

77 Inibidores de Protease (IP)
atazanavir (Reyataz), darunavir (Prezista),   fosamprenavir (Telzir), indinavir (Crixivan), lopinavir/ritonavir (Kaletra), nelfinavir (Viracept), ritonavir (Norvir) saquinavir (Invirase) tipranavir (Aptivus). Todos estes tem ação potenciada pelo Ritonavir (IP/r), à exceção de Nelfinavir. Como tal devem sempre ser associados a este (IP/r = inibidor de protease + ritonavir).

78 Inibidores de fusão, adsorção e integrase
Todos correntemente reservados para pacientes que já tomaram múltiplos anti-retrovirais: Um só inibidor de fusão: T20 (enfuvirtide, Fuzeon). É o único que precisa ser injetável. Maraviroc (Celcentri) é um inibidor de CCR5, bloqueando a adsorção do vírus à célula. Vicriviroc é outro inibidor de CCR5 (em avaliação). Raltegravir (Isentress) é um inibidor de integrase.

79 Truvada TRUVADA é uma combinação de EMTRIVA e VIREAD (emtricitabine & tenofovir), ambos análogos nucleosídicos inibidores da transcriptase reversa do HIV-1. TRUVADA é indicado em combinação com outros anti-retrovirais em adultos ou crianças com idade maior ou igual a 12 anos. TRUVADA é indicado em combinação com práticas sexuais mais seguras para profilaxia pré-exposição (PPrE) para reduzir o risco de HIV-1 sexualmente adquirido em adultos em grupos de comportamento de alto risco. Recentemente liberado pelo FDA para esse uso; porém, ainda não liberado para tal finalidade no Brasil.

80 Primeira escolha de ITRN inicial: associação AZT/3TC
Terapia HIV Primeira escolha de ITRN inicial: associação AZT/3TC ITRNN, o efavirenz (EFZ) -primeira escolha. Apresenta elevada potência de supressão viral, comprovada eficácia em longo prazo e ao menor risco de efeitos adversos sérios. Em gestantes, primeira escolha: nevirapina (NVP). IP: sempre associados ao ritonavir!

81 Transmissão materno-infantil do HIV
Gestantes portadoras: iniciar tratamento a partir da 14ª semana com terapia Antiretroviral (ARV) tripla

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84 HIV e vacinas - desafios
O HIV integra-se no genoma celular rapidamente O HIV integra-se no genoma celular rapidamente O HIV infecta e destrói células-chave da resposta imune As amostras de HIV isoladas são hiper-variáveis A resposta imune natural do hospedeiro não elimina a infecção Os antígenos necessários para induzir uma resposta protetora ainda são desconhecidos Testes de eficácia de vacinas são longos e complexos Fonte: Anatoli Kamali MRC/UVRI Uganda Research Unit on AIDS

85 O desafio dos anticorpos neutralizantes
Tipicamente, as vacinas não produzem anticorpos do tipo desejado, ou seja, anticorpos amplamente neutralizantes. Alguns indivíduos infectados naturalmente desenvolvem estes anticorpos Anticorpos amplamente neutralizantes podem ser o caminho adequado em busca de uma vacina

86 A maioria das vacinas induz anticorpos neutralizantes
No entanto, não induzem anticorpos amplamente neutralizantes, isto é, capazes de neutralizar diferentes amostras do vírus Existem anticorpos amplamente neutralizantes em alguns humanos Entretanto, nenhuma vacina até o presente induz anticorpos amplamente neutralizantes

87 HTLV (Human T cell Leukemia Virus)
Leucemia/linfoma de células T ou Adult T cell leukemia (ATL) - tumor agressivo de células CD4 - genoma viral integrado nas céls. Tumorais - infiltram-se no cérebro e pele - longo período de incubação - < 1% dos soropositivos desenvolvem o tumor

88 Paraparesia espástica tropical (TSP)
ou Mielopatia associada ao HTLV (HAM) - mielopatia crônica HTLV 1 paresia espástica (membros inferiores) entre 4a e 5a década 20-30 anos pós-infecção > mulheres risco em portadores (HTLV +): 0,18 a 0,26%

89 Testes imunocromatográficos – ex.: teste oral HIV

90 Análogos de nucleosídeos
Muitas drogas antivirais são nucleosídeos sintéticos que interferem de alguma maneira com a síntese de DNA ou RNA Exemplos: Ribavirina Ganciclovir Aciclovir - Trifluridina Cidofovir - Didanosina (ddl) Famciclovir - Lamivudina (3TC) Idoxuridina Zidovudina (AZT)

91 Antivirais nucleosídicos

92 Inibidores enzimáticos
São aqueles que interferem com os processos de replicação viral, mas não são análogos de nucleosídeos Podem inativar as enzimas virais por ligarem-se diretamente a elas ou por serem inibidores da protease Exemplos: Fosfato de oseltamivir Efavirenz Foscarnet Indinavir Nevirapina Ritonavir Delavirdine Saquinavir

93 Nucleosídeos inibidores da transcriptase reversa
Drogas utilizadas contra retrovirus (HIV) Uso prolonga e melhora a qualidade de vida Não cura a infecção Zidovudine (AZT), Abacavir (ABC) Lamivudine (3TC), Didanosine (ddl) Zalcitabine (ddC), Stavudine (d4T)

94 Azidotimidina (AZT) CH3 HOCH2 N O H HN N N N

95 Fonte: http://www.intechopen.com/source/html/45649/media/image2.png
Azidotimidina (AZT) Fonte:

96 Azidotimidina (AZT) Inibe a transcriptase reversa
Previne a infecção de novas células pelo HIV Resistencia: mutação pontual que altera a transcriptase reversa Cinética: Biodisponibilidade: 60 a 80% Meia-vida: 1 hora / intracelular: 3 horas

97 Azidotimidina (AZT) Efeitos colaterais:
Anemia, náusea, vomito, dor abdominal Interação: paracetamol (inibe o metabolismo de AZT) Uso: HIV em combinação com Lamivudine (3TC) e NVP

98 Duovir-N Composto contendo: Lamivudine: 150 mg Zidovudine: 300 mg
Nevirapine: 200 mg Fonte:

99 Inibidores não-nucleosídicos da transcriptase reversa
Nevirapine (NVP), Efavirenz (EFZ), Delavirdine (DLV) Inibem diretamente a transcriptase reversa sem fosforilação intracelular Se liga próximo a sitio catalítico e causa desnaturação Mais potente que AZT contra HIV-1, mas não contra HIV-2

100 Não-nucleosideos inibidores da transcriptase reversa
Cinética: Administração oral Meia vida: 20 min no plasma Pode prevenir a transmissão de HIV da mãe para o feto se administrado em ambos Efeito colateral: febre, dor de cabeça, letargia, hepatite

101 Inibidores de protease
Saquinavir (SQV), Nelfanir (NFV), Indinavir (IDV), Ritonavir (RTV), Lopinavir e Aprenavir (AMP) Se ligam a poliproteina e impedem a clivagem em proteínas funcionais Administrado oralmente Saquivir: meia-vida de 12 horas

102 Terapia combinada contra o HIV
Objetivos: alcançar eficácia máxima, minimizar a toxicidade pela redução da dosagem individual da droga e diminuir as chances de desenvolvimento de resistência. Combinação usual: 1 inibidor de protease + 2 inibidores de transcriptase reversa

103

104 HAART Highly active antiretroviral therapy
Fonte:

105 HAART Highly active antiretroviral therapy
Terapia antiretroviral agressiva com o objetivo de suprimir a carga viral no plasma Combinação de várias drogas: 2 NRTIs + 1 NNRTI (Z+L+Efavirenz) 2 NRTIs + 1 ou 2 inibidor de protease (Z+L+Lopinavir)

106 Terapia combinada contra HIV
Norvir + AZT + 3TC Indinavir + AZT + 3TC Indinavir + AZT + ddI AZT + ddl AZT + ddC AZT + DLV AZT + 3TC ddl + DLV d4T + ddl Ritonavir + 1 análogo de nucleotídeo Ritonavir + AZT Indinavir + AZT 3 drogas 2 drogas


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