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Curso preparatório para concurso público
Prof Ms Luiz Sanches Neto UnG 12 set a 24 out 2009 Educação Física Escolar Bibliografia Específica
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Educação Física no Brasil: a história que não se conta.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas, SP: Papirus, 1988. (1ª edição, coleção “corpo e motricidade”) Referência bibliográfica específica 1/3
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sumário Apresentação (p.11) Introdução (p.13)
I. Lá vem com história (p.17) II. Da história que nos é contada para o revelar de uma outra história (p.33) III. Pra onde caminha essa história (p.125) Os depoimentos (p.130) Tendências na Educação Física no Brasil (p.194) Bibliografia (p.223) Sumário do livro
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Bibliografia Fundamentação teórica (de 1920 a 1987)
Para tratar da Educação Física escolar, o autor fundamenta sua análise em escritos progressistas sobre a educação. E sobre a relação da Educação Física com a sociedade brasileira, ele busca textos originais para analisar as condições concretas do processo histórico que consolidou a Educação Física no Brasil. Fundamentação teórica (de 1920 a 1987)
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Bibliografia Mais antigas... Mais recentes... AZEVEDO, Fernando de. Da Educação Physica: o que ella é; o que tem sido, o que deveria ser. Rio de Janeiro: Weisflog, (2ª edição) ARENO, Waldemar. “Higiene e saúde”. Educação Física, 53, 1941, p FEIO, Noronha. Desporto e política: ensaios para a compreensão. Lisboa: Compendium, 1978. SÉRGIO, Manuel. Para uma epistemologia da motricidade humana. Lisboa: Compendium, 1987. Referencial teórico utilizado pelo autor
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APRESENTAÇÃO “A história que se conta...”
Medina, que apresenta o texto de Lino Castellani, é autor de livros importantes para a análise crítica da Educação Física escolar, como “o brasileiro e seu corpo” e “a Educação Física cuida do corpo e... mente” “A história que se conta...” Por João Paulo Subirá Medina (novembro, 1988)
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APRESENTAÇÃO “A Educação Física tem sido utilizada politicamente como uma arma a serviço de projetos que nem sempre apontam na direção das conquistas de melhores condições existenciais para todos, de verdadeira democracia política, social e econômica e de mais liberdade para que vivamos nossa vida plenamente.” Interesses que influenciaram a história da Educação Física
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APRESENTAÇÃO “Ela tem servido de poderoso instrumento ideológico e de manipulação para que as pessoas continuem alienadas e impotentes diante da necessidade de verdadeiras transformações no seio da sociedade.” Alienação das pessoas x transformação da sociedade
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APRESENTAÇÃO “Por consequência escreve-se quase sempre uma história que é o próprio reflexo dessa situação de dominação.” A história na perspectiva do dominador
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APRESENTAÇÃO “É contra isto que Lino Castellani procura interpretar a Educação Física com outros olhos, tentando fugir da leitura dominante que se faz dela. Busca reescrever a sua história. Inspirando-se em Adam Schaff não vê a história como verdade absoluta, definida e acabada, mas como processo sujeito a constantes reinterpretações.” Reinterpretação da história
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APRESENTAÇÃO “Apoiada numa concepção histórico-crítica da educação, esta obra procura dar indícios de uma prática transformadora da Educação Física no Brasil. Colhendo depoimentos importantes ou relatando fatos dos mais significativos da nossa história, procura a todo momento resgatar a criticidade, tantas vezes ausente nesta área do conhecimento humano.”
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INTRODUÇÃO História da Educação e da Educação Física
Caracterização da Educação Física História da Educação e da Educação Física
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INTRODUÇÃO Descaracterizar a Educação Física para resgatá-la em sua dimensão histórica, buscando encontrar a sua identidade Identificar a quais necessidades a Educação Física respondeu no Brasil em diferentes momentos históricos, resgatando em seu passado as influências por ela sofridas Descaracterização e resgate do sentido histórico
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INTRODUÇÃO Influência das instituições militares e da categoria profissional dos médicos, desde o Brasil império Reforço aos estereótipos do comportamento feminino e masculino em nossa sociedade Brasil império e republicano
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INTRODUÇÃO Concretização de uma identidade moral e cívica, estimulada pelo reordenamento econômico e social na década de 1930 Envolvimento com os princípios da segurança nacional e com a temática da eugenia da “raça” Nacionalismo e xenofobia = perigo do que vem de “fora”
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INTRODUÇÃO Constituição dos Estados Unidos do Brasil e necessidade do adestramento físico Defesa da pátria contra os “perigos internos” que ameaçariam a ordem política e econômica, e a eminência de um conflito bélico mundial Assegurar mão-de-obra fisicamente adestrada e capacitada, cuidando da recuperação e manutenção da força de trabalho do Homem brasileiro para o processo de industrialização 1930 em diante, a era Vargas
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INTRODUÇÃO Explicar a Educação Física no Ensino Superior, já no período pós-1964 Reforma universitária consolidada na lei 5540/68 Depois da repressão violenta, contribuir para o esvaziamento de qualquer tentativa de rearticulação do movimento estudantil, através do caráter lúdico-esportivo da Educação Física 1964 em diante, o golpe militar
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INTRODUÇÃO Verificar os significantes dessa outra leitura da história da Educação Física no Brasil e correlacioná-los com as tendências que permeiam a área na “atualidade” (final da década de 1980) Estabelecer relações entre os papéis representados pela Educação Física ao longo de sua existência e sua configuração presente 1980 em diante, as abordagens variadas da Educação Física escolar
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Capítulo I “Lá vem com história” Era uma vez...
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Capítulo I Várias maneiras de montar o “quebra-cabeça” sobre a história da Educação Física Inconformismo em relação à forma de tratar o processo histórico da Educação Física Limitações do referencial teórico, com uso predominante dos livros de Inezil Pena Marinho, escritos a partir de 1943
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Capítulo I Duas formas de tratar da história, conforme Adam Schaff: “presentismo” e “efeitos do passado” O presentismo entende ser a reinterpretação da história, movida pelas necessidades do presente Ocorre quando a estabilidade é abalada pelo descontentamento com o presente, assim se busca uma reinterpretação do passado
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Capítulo I Por outro lado, a visão da história varia em função da emergência constante de novos efeitos dos acontecimentos passados Neste sentido, a evolução não pode, pela natureza das coisas, ser plenamente compreendida por aqueles que são seus atores O significado de qualquer fato histórico consiste na sua ação, nos efeitos que dele resultam
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Capítulo I As verdades parciais, fragmentárias, não são erros; elas constituem verdades objetivas, mas incompletas Se a história nunca está definitivamente acabada, se está sujeita a constantes reinterpretações, daí resulta ser ela apenas um processo e não uma imagem acabada ou uma verdade absoluta
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Capítulo I Desde o momento em que se toma o conhecimento histórico como processo e superação das verdades históricas, compreende-se o porquê da constante reinterpretação da história, da variabilidade da imagem histórica Essa variabilidade confirma a objetividade da verdade histórica e justifica a necessidade de reescrever a história
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Capítulo I De acordo com Manuel Sérgio, a Educação Física – ramo pedagógico da ciência da motricidade humana, que trata da compreensão e explicação da conduta motora humana – vem sendo refletida por filósofos e educadores de vários países, mas vista como elemento secundário no fenômeno educacional Para Noronha Feio o problema reside na política reacionária, aliada à ideologia dominante, que é crítico-reprodutiva, e ao desprezo dos intelectuais burgueses
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Capítulo I No Brasil, alguns trabalhos se destacam, como o de Fernando de Azevedo (original de 1916) Para Jacques Rouyer seria possível medir a importância de uma concepção da Educação Física, quando adquirimos, pelo estudo histórico, a convicção de que se trata de ultrapassar o sistema de “classes” na educação, que contém a marca da separação do trabalho intelectual e manual na vida social
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Capítulo I É assim que se começa a vislumbrar uma concepção histórico-crítica da Educação Física O primeiro princípio científico da teoria desta Educação Física é realmente fundamentar seus fins e meios na prática social É pela aprendizagem das diversas formas do trabalho manual que se criará uma cultura politécnica, e na assimilação das atividades do ócio que se enriquecerá as aptidões motrizes
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Capítulo I Conforme Manacorda, em seu trabalho “Marx y la pedagogía moderna”, a educação socialista deve ser intelectual, física e tecnológica A Educação Física não teria um papel secundário, pois a ela caberia a correção dos desvios oriundos de um modelo social desumanizante
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Capítulo I Mais recentemente (1987), na Assembléia Legislativa de São Paulo, Florestan Fernandes, ao tratar da Educação, menciona que a Educação Física nela deva estar inserida, pois além da educação intelectual cabe também a educação dos sentidos
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Capítulo II Da história que nos é contada para o revelar de uma outra história “Primeiro ato – sobe o pano...”
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Brasil império e republicano
Cena I Brasil império e republicano
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Cena I “...Devemos citar ainda a Escola de Educação Física do Exército, subordinada ao Ministério da Guerra pela Inspetoria Geral do Ensino no Exército, aliás, célula máter da Educação Física oficial no Brasil...” (Maria Lenk)
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Instituições militares e positivismo
Cena II Instituições militares e positivismo
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Cena II O positivismo como superestrutura ideológica no Brasil e sua influência na Educação (Antonio Carlos Bergo) “Ordem e Progresso”, sendo a Ordem = Segurança e o Progresso = Desenvolvimento
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Educação do físico e saúde corporal
Cena III Educação do físico e saúde corporal
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Cena III negros escravizados, cujo potencial de rebeldia poderia ser manipulado para servir de apoio aos portugueses recolonizadores Padrões de conduta física, moral e intelectual da “nova” família brasileira Educação Física associada à educação sexual, segundo os higienistas, deveria transformar homens e mulheres em reprodutores e guardiões de proles e raças puras
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Mens sana in corpore sano (Juvenal)
Cena IV Mens sana in corpore sano (Juvenal)
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Cena IV Educação Física como elemento educacional, ainda que atrelada à saúde corporal, saúde física e eugênica Parecer de Rui Barbosa (número 22, sobre “reforma no ensino primário” na Câmara dos Deputados em 12 de setembro de 1882) enfatizando a Educação Física com o aforisma de Juvenal e a relação existente entre corpo e mente, entre matéria e espírito
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Cena IV Versículos 456 e 457 da Sátira X de Juvenal
“Orandem est, ut sit mens sana in corpore sano. Fortem posce animum, mortis terrore acarentem” “Suplica mente sã em corpo são. Alma forte que, fria, a morte encare” (tradução livre feita por Inezil Pena Marinho)
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Modelagem de comportamentos e condutas
Cena V Modelagem de comportamentos e condutas
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Cena V Conforme Fernando de Azevedo (1916), a eugenia é a ciência ou disciplina que tem por objeto o estudo das medidas sociais e econômicas, sanitárias e educacionais que influenciam, física e mentalmente, o desenvolvimento das qualidades hereditárias dos indivíduos e, portanto, das gerações
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p.62 Direitos das mulheres para a prática de esporte Decreto lei 3199 de 14/4/1941 “às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza...” Deliberação CND número 7 de 1965 “às mulheres se permitirá a prática de desportos na forma, modalidades e condições estabelecidas pelas entidades internacionais dirigentes de cada desporto, inclusive em competições...”
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p.64 Sobre a harmonia das formas femininas e as exigências da maternidade futura Projeto número 224 de 1882 “extensão obrigatória a ambos os sexos..., tendo em vista, em relação à mulher, a harmonia das formas femininas e as exigências da maternidade futura” Lei 6503 de 13/12/1977 “é facultativa a prática da Educação Física em todos os graus e ramos de ensino: à aluna que tenha prole...”
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Modernização da escola
Cena VI Modernização da escola
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Cena VI Mudanças no ensino para atender às necessidades de capacitação de mão-de-obra e interesses de qualificação intelectual com a educação
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Capítulo II “Segundo ato...”
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Reformas educacionais
Cena I Reformas educacionais
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Cena I Métodos ginásticos na Educação Física durante o “Estado Novo” com reformas educacionais entre 1920 e 1928
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Obrigatoriedade da Educação Física
Cena II Obrigatoriedade da Educação Física
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Cena II Cumpre que a Educação Física seja devidamente considerada, que a sua prática se torne obrigatória; é inadmissível que se pense em desenvolver apenas o cérebro, em detrimento do restante do organismo, deixando atrofiar-se Ademais disso, não seria possível ministrar com eficiência, amplos ensinamentos intelectuais, a indivíduos doentes, torturados por sofrimentos físicos que lhes diminuem a percepção e a compreensão... Não se pode mais deixar de tratar, com o maior empenho possível, do nosso aprimoramento racial, do robustecimento do nosso povo
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Cena II Não se pode mais deixar de tratar, com o maior empenho possível, do nosso aprimoramento racial, do robustecimento do nosso povo
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Direcionamento da educação
Cena III Direcionamento da educação
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Cena III Educação Física e educação moral e cívica
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Militarização do corpo
Cena IV Militarização do corpo
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Cena IV Artigo de Hélion Póvoas na Revista “Educação Física” (número 44, novembro 1938): “Entreguemos ao exército todos os poderes para que, no setor da Educação Física, ponha em prática em todo o território nacional, a sua técnica disciplinadora que é, no momento, um evangelho salutaríssimo à nação...”
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Ensino profissionalizante
Cena V Ensino profissionalizante
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Cena V Formação de mão-de-obra fisicamente adestrada e capacitada era a justificativa maior da presença da Educação Física no sistema oficial de ensino
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“Nova mentalidade” das classes trabalhadoras
Cena VI “Nova mentalidade” das classes trabalhadoras
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Cena VI Pretendia-se mesmo, de forma articulada à preocupação com a produção, estabelecer um processo de educação da classe trabalhadora, pautada nos valores burgueses dominantes, de forma a descaracterizá-la enquanto classe social, diluindo os antagonismos de classe presentes na relação capital-trabalho Criação do SENAI pelo decreto-lei 4048 de 22 de janeiro de 1942
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Capítulo II “Terceiro ato...”
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Reforma universitária, liberalismo e tecnicismo
Cena I Reforma universitária, liberalismo e tecnicismo
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Cena I Teoria da economia da Educação
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Educação Física como “atividade”
Cena II Educação Física como “atividade”
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Cena II Educação Física como atividade com papel alienante
A ludicidade associada à produtividade no trabalho
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Esportivização e alienação
Cena III Esportivização e alienação
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Cena III Movimento “Esporte para Todos” durante a década de 1970
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Papel ideológico da Educação Física “Desce o pano...”
Cena Final Papel ideológico da Educação Física “Desce o pano...”
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Cena Final Sai a filosofia do currículo escolar e é enfatizado o caráter de “Atividade” da Educação Física
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Capítulo III Pra onde caminha essa história
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Capítulo III Para superar os fatos históricos do passado é necessário reinterpretá-los do modo mais completo possível, conhecendo seus atores
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Os depoimentos Histórias de vida de professores e professoras de Educação Física
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depoimentos História de vida dos professores: La Torre de Faria, Vinícius Ruas Ferreira da Silva, Maria Lenk, Jarbas Gonçalves e Moacir Daiuto
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p.154 Notícias em jornais do Rio de Janeiro e São Paulo, 1955
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TENDÊNCIAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
Biologização e psicopedagogização X transformação da prática
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TENDÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL
Biologização Psicopedagogização Transformação da prática (histórico-crítica)
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p.200 32ª reunião da SBPC, 1980
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SUGESTÃO PARA LEITURA RÁPIDA
p happy days p trabalho p greve p.157 UNE e UNEEF p.159 1º Congresso p Maria Lenk p.186 APEF p.189 Escola Superior p Eventos p SBPC p.208 ENEEF p.214 FBAPEFs p referencial teórico
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PRÓXIMAS REFERÊNCIAS Bibliografia específica
6 referências fazem parte da bibliografia específica para o concurso Bibliografia específica
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NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari.
Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. (capítulos 3, 4 e 5) Referência bibliográfica específica 2/3
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CARVALHO, Yara Maria; RÚBIO, Kátia (Organizadoras).
Referência bibliográfica específica 3/3 CARVALHO, Yara Maria; RÚBIO, Kátia (Organizadoras). Educação Física e ciências humanas. São Paulo: Hucitec, (coleção “paidéia”, p. 89 a 101)
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