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O BALIDO 15 anos! NO EXTERIOR! Nesta edição: A experiência de estudar

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Apresentação em tema: "O BALIDO 15 anos! NO EXTERIOR! Nesta edição: A experiência de estudar"— Transcrição da apresentação:

1 O BALIDO 15 anos! NO EXTERIOR! Nesta edição: A experiência de estudar
Alimentos transgênicos: vilão ou solução? Zooterapia: O potencial de cura dos animais E MUITO MAIS... Plástico feito de mandioca?

2 Universidade de São Paulo
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Pirassununga-SP

3 Construção da revista Responsável: Tutor Valdo Rodrigues Herling
Edição: Fernanda Capone Buzatto Hugo Felipe da Costa Santos Karina Perez da Silva Colaboradores: Beryk Lopriato Salab Júlio Guerra Miguel Alejandro Diaz Manrique Naira Suahyli Cabral Suzanne Ferte Autores: Anderson Roberto Cabral Daniela Atílio Vianello Fernanda Capone Buzatto Hugo Felipe da Costa Santos Karina Perez da Silva Vanusa de Souza Godoy Publicação: PET-ZOOTECNIA 2010: Anderson Roberto Cabral Daniela Atílio Vianello Fernanda Capone Buzatto Hugo Felipe da Costa Santos Karina Perez da Silva Karla Carolina de Oliveira Miguel Machado Vanusa de Souza Godoy Victor Favaretto Pinto Antonialli

4 Sumário O que é o PET-ZOOTECNIA da FZEA USP?
06 Alimentos Transgênicos: vilão ou solução ? 07 12 Cadê ? Plástico feito de mandioca ? 13 A experiência de estudar no exterior 17 Hora de relaxar! 21 Bem estar animal 23 27 Pesquisa na FZEA: abate humanitário na aquicultura 28 Zooterapia

5 O E D I T O R A L 5 Tutor Valdo Rodrigues Herling
Balido está numa fase de transição e reformulação, não apenas no formato, mas em seu conteúdo. O objetivo principal constituiu em lançar um desafio aos Petianos para a inovação e incentivar a sua leitura pela comunidade interna e externa ao Campus de Pirassununga. O São inúmeras as matérias que o Grupo PET Zootecnia julga importante e de interesse. Saber o que acontece no âmbito de nossa Faculdade e mesmo da Universidade pode ser desvendado; ter informações de nossos egressos, de sua vida profissional, o que pensam da Faculdade, do Curso, enfim um relato rápido e interessante pode ser descoberto na matéria entrevista. A partir deste número serão mencionadas as inúmeras atividades coordenadas e com participação do Grupo, a importância de cada uma delas e a repercussão que traz e poderá trazer como benefício aos demais alunos do Curso. O PET tem muito a oferecer para a comunidade discente e docente da unidade a qual está integrado, principalmente aos alunos que ainda demonstram falta de identidade com o curso que abraçou para ser um profissional no futuro. Os desafios que qualquer Grupo PET enfrenta em seu dia-a-dia são: passar à comunidade a importância de suas atividades e torná-la interessada; fazer com que as inúmeras atividades de ensino – pesquisa – extensão indissociáveis sejam o fiel retrato do PET, e que isso tudo possa ter efeito multiplicador nas atividades dos demais discentes da unidade. É preciso saber aceitar a filosofia do PET e destinar tempo para que isso aconteça. Não é fácil adotar e cumprir as etapas de uma convivência tutorial. Os Petianos e o tutor precisão estar alinhados no pensamento deste formato, que está incutido no PET desde sua criação. Se possível, e todos sabemos que não é quando se quer, tornar a Universidade um grande PET (frase sempre dita pelo nosso grande Tutor Professor Doutor Antonio Joaquim Rossini). E D I T O R A L Tutor Valdo Rodrigues Herling

6 O que é o PET-ZOOTECNIA da FZEA USP?
6 O que é o PET-ZOOTECNIA da FZEA USP? O Programa de Educação Tutorial (PET) é um grupo formado por estudantes de graduação de diversos cursos, podendo ser de universidades públicas e particulares, cujo intuito é moldar o aluno para atingir uma formação de excelência conciliando ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO, ou seja, preparar o aluno para as três principais áreas do conhecimento , destacando-o dos demais. Dentro da FZEA-USP existe o grupo PET do curso de Zootecnia composto por dez membros, sendo estes bolsistas, voluntários e um professor Tutor. Para ingressar neste grupo é preciso passar por um processo seletivo que avaliará se o candidato está apto a compor a equipe, isto é, se possui o perfil de petiano. Ao participar do PET-ZOOTECNIA o aluno é preparado para o mercado de trabalho, pois realiza diversas atividades que o ensinarão a atuar em conjunto, organizar eventos, desenvolver pesquisas particulares e em grupo, a participar de projetos sociais dentro da comunidade e aprimorar a sua capacidade de comunicação. Além de acrescentar contatos na área acadêmica e com pessoas influentes do ramo, oferece condições, através de bolsa mensal, de o aluno cursar um idioma estrangeiro, facilitando o seu sucesso profissional.

7 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS :
7 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS : VILÃO OU SOLUÇÃO?

8 8 Os alimentos transgênicos, ou organismos geneticamente modificados (OGM´s), são aqueles que tiveram genes provenientes de um ser vivo de outra espécie, inseridos em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica de interesse existente em certo organismo para outro, ao qual se pretende incorporar esta característica. Os produtos que mais comumente sofrem uma transgenia são algodão, canola, milho e a soja. A comercialização desses produtos ainda é polêmica no mundo. Empresas, produtores e cientistas defendem esta ideia, enquanto ambientalistas, pesquisadores e ONG´s criadas em pró deste assunto a recriminam fortemente.

9 9 A razão da polêmica reside na eficácia do melhoramento e nos riscos ambientais... Aos que dizem SIM ao alimento transgênico, cabem a eles defender a ideia mostrando o lado positivo dessa aprovação: E, aos que banalizam, e são a favor da PROIBIÇÃO da transgenia, se justificam, por exemplo: - maior produtividade agrícola, a partir de sementes resistentes a pragas específicas ou pesticidas; - produção de alimentos modificados com a função de estimular o sistema imunológico, assim prevenindo doenças; - com a maior produção de alimentos, especialistas acreditam que se pode resolver mais facilmente o problema da fome; - melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos); - maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento. - no fato do lugar em que o gene é inserido não poder ser controlado completamente, o que pode causar resultados inesperados uma vez que os genes de outras partes do organismo podem ser afetados; - no aumento de alergias a determinados alimentos, que de alguma forma tiveram contato com alterações genéticas; - nos riscos ambientais devido ao acúmulo de pesticidas nos solos; - na maior resistência a pragas, com conseqüente aumento das mesmas; - na grave redução da biodiversidade.

10 TRANSGÊNICOS NO BRASIL?
10 A entrada dos transgênicos no Brasil teve início no Governo FHC, quando houve o primeiro pedido de uma empresa multinacional pela liberação da plantação de OGM´s. Entre decisões e indecisões do governo plantações experimentais foram liberadas com o porém de serem feitas de acordo com a Biossegurança Brasileira. O problema surgiu quando essas plantações experimentais não foram fiscalizadas com êxito, tendo uma significativa expansão além da área estabelecida. Nesse meio tempo grandes quantidades de soja transgênica estavam sendo contrabandeadas para o Rio Grande do Sul diretamente da Argentina, a qual possuía já mercado transgênico. Apesar dessa soja contrabandeada não ter vingado em nossa terra por ser preparada especialmente ao tipo de solo argentino, ela já estava presente em nosso território. Algum fim para essa quantidade de soja tinha que acontecer. Foi quando, em 2002, Luís Inácio Lula da Silva assume a presidência do país, e, para a surpresa da população, e em especial para ONG´s e institutos de proteção, “legaliza o ilegal” para escoar a safra de soja 2002/2003. Estava temporariamente legalizada a transgenia no Brasil, (apenas em pró deste escoamento da soja). Em 2008 é aprovada a liberação do milho transgênico. Da aprovação da primeira Lei de Biossegurança, em 1995, até Junho de 2010, sob a vigência de nova Lei, foram autorizadas 21 plantas transgênicas, sendo 11 variedades de milho, 4 de soja e 6 de algodão.

11 Autora: Daniela Atílio Vianello
11 Apesar dessas plantações de OGM´s existentes no país, a lei de proibição dos transgênicos se mantém no Brasil, porém, como podemos ver, é uma proibição flexível, a partir da real possibilidade de autorização para plantio de alguns destes produtos.   Exatamente pela existência dessa polêmica entre o sim e o não para esses tipos de alimentos, pelas indecisões do governo e pelas aberturas na lei, a possibilidade da introdução de OGM´s na dieta dos brasileiros se torna cada vez mais real e presente no cotidiano, e por isso um decreto federal (n ) foi publicado em abril de 2003, regulamentando o direito dos consumidores quanto aos alimentos e ingredientes transgênicos destinados ao consumo humano e animal. De acordo com esta regulamentação todos os produtos que contenham mais de 1% de matéria-prima transgênica devem ser rotulados com o símbolo de transgênico em destaque, juntamente com o aviso que contém transgênico/ matéria-prima transgênica. Tal símbolo é encontrado facilmente em embalagens de óleo de soja. ... Por fim, cabe a espera, sendo que a pressa nas decisões é uma expressão do interesse de alguns grupos contra o interesse maior da sociedade.  A resposta é, nem vilão nem solução, visto que ainda é necessário conhecimento suficiente para tal decisão. Autora: Daniela Atílio Vianello (Miabraça)

12 ??? Cadê 12 Por onde andam alunos que se formaram na FZEA/USP?
Aline Zampar, Zootecnista, formada pela FZEA(2004 – XXII Turma) e mestre pela mesma Instituição (2007). Atualmente, cursa o doutorado na ESALQ/USP, no Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens na área de Melhoramento Animal. 1)Qual sua área de pesquisa? R: Melhoramento Genético Animal 2) Quando você decidiu que a sua área era a pesquisa? R: Sempre gostei muito de genética e queria aprender mais. Quando comecei a estagiar com melhoramento animal, achei muito interessante e resolvi que iria fazer o mestrado. Daí pro doutorado foi um passo. 3)Você já atuou no mercado de trabalho? Se sim, onde e como foi a experiência. Se não, porquê? R: Já atuei sim. Assim que entrei no doutorado, comecei a lecionar em uma faculdade privada, em Bragança Paulista. Dava aulas de Genética Básica e Melhoramento Genético Animal para o curso de Medicina Veterinária. Foi uma experiência muito boa, com a qual aprendi muito também, além de ensinar. 4)O que você considerou importante, durante o período de faculdade, que fez com que você decidisse a escolher a área da pesquisa e a que atua? R: Acho que o importante é procurar saber de tudo, principalmente quem não tem ainda algum interesse específico. Procure com amigos que fazem estágios, converse, busque saber das atividades realizadas. É através dos estágios que conseguimos decidir entre uma ou outra área. 5)Você considera a sua área de atuação crescente no mercado de trabalho? R: Acho que sim e que todas as outras também. Por produzirmos alimentos, creio que toda tecnologia é bem-vinda para o incremento de produção em menor tempo. 6)Qual área da pesquisa que considera deficiente de profissionais? R: A Aquicultura tem crescido bastante, ainda mais agora com o Ministério da Pesca. Talvez essa seja uma área de grande oportunidade. 7)Você encontrou alguma dificuldade por ter escolhido a área da pesquisa? Ainda não, porque fiz a pós-graduação logo após a graduação e mesmo assim tive a oportunidade de dar aulas. 8)O que você mudaria no curso de graduação para melhorar a formação do profissional? Talvez a grade horária. Não sei agora, mas há uns anos, a grade era bem cheia e tínhamos poucas “janelas” para estagiar. Isso dificulta a aproximação do aluno com as atividades mais práticas, o que pode causar algum desinteresse. 9)Onde fez seu estágio obrigatório? Fiz o estágio obrigatório na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, na parte de melhoramento animal e bioinformática. 10)O que você considera importante que um aluno tem que fazer durante seu período de faculdade? Além de estudar e se dedicar, acho também que deve aproveitar para fazer amizades, contatos profissionais e participar de eventos científicos e estágios. Autor: Anderson Roberto Cabral (Dipsy)

13 13 Enfim, pesquisadores encontraram uma alternativa para transformar um plástico, fruto de uma fonte finita e de um impacto ambiental negativo incalculável, em um plástico natural vindo de uma fonte renovável: a mandioca!

14 14 Há mais de 10 mil anos surgiram as primeiras embalagens com a função de conter, proteger e facilitar o transporte de mercadorias sendo elas alimentícias ou não. Elas eram confeccionadas a partir de chifres, crânios, conchas e frutas. Com o desenvolvimento de novas tecnologias e a exploração do petróleo, foram desenvolvidas as embalagens de plástico, que na década de 1940 já faziam parte do cotidiano das famílias brasileiras. Devido a diferentes fatores como à facilidade para ser moldado, o baixo custo, o peso reduzido, a elevada resistência e a variação de formas e cores, o plástico hoje em dia é encontrado em todos os lugares! Em contra partida, pelo fato de as pessoas darem um fim incorreto a esse material tão abundante no cotidiano humano, o plástico acabou se transformando em um problema gravíssimo, causando um impacto ambiental negativo de proporções imensuráveis. Em busca de alternativas para minimizar esse problema, pesquisadores de diversas instituições têm trabalhado para de algum modo substituir o plástico produzido a partir de derivados do petróleo por um plástico de fonte renovável e de menor impacto ambiental. Embalagens e outros objetos produzidos com plástico.

15 15 Após anos de pesquisa, no Laboratório de Engenharia da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo no campus de Pirassununga, foi possível produzir um plástico biodegradável, comestível e renovável feito a partir de amido de mandioca. O fato de o Brasil ser o segundo maior produtor mundial de mandioca, e o amido ser cada vez mais utilizado como matéria-prima nas indústrias de alimentos, esse tipo de pesquisa ganha bastante força. Mas quem poderia imaginar que do amido seria possível produzir plásticos? Na entrevista concedida ao Canal Rural da TV por assinatura, as pesquisadoras desse projeto financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) junto ao apoio de uma das maiores petroquímicas da América Latina, Cynthia Ditchfield, Ana Cristina de Souza e Otília de Carvalho explicam que para produzir esse material é feita uma mistura de açúcar invertido, açúcar convencional, amido de mandioca e água que depois de ser levada ao microonda sai com aspecto gelatinoso. Então, essa solução é colocada em uma placa e segue para uma estufa, e quando sai, o plástico está pronto. Plástico feito a partir do amido da mandioca leva apenas quatro ingredientes.

16 Autora : Karina Perez da Silva
Em breve, esse tipo de plástico denominado “plástico verde” deve virar realidade e começar a ser produzido em escala industrial. ... Por fim, essa nova alternativa colaborará de modo bastante significativo para um mundo mais sustentável e para a preservação do meio ambiente já que, ao contrário do plástico convencional que demora cerca de 100 anos ou mais para se decompor na natureza, esse plástico demora apenas de 2 a 3 meses para ser totalmente degradado. E mais uma vez a Natureza agradece! ¹ Autora : Karina Perez da Silva (Boo) 16 ¹ Matéria elaborada a partir de informações cedidas pela Professora Doutora Elyara Maria Pereira da Silva do Departamento de Ciências Básicas da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA/USP). Além disso, a entrevista concedida ao Canal Rural da TV por assinatura das pesquisadoras Cynthia Ditchfield, Ana Cristina de Souza e Otília de Carvalho do Departamento de Engenharia de Alimentos da FZEA também proporcionou a base necessária para a construção deste texto.

17 17 A experiência de estudar no exterior

18 18 Não é novidade pra ninguém que falar uma segunda língua é um requisito básico na conquista de boas posições no mercado de trabalho. Realizar um intercâmbio é a oportunidade para por em prova o que foi aprendido nos intermináveis cursos de idiomas e, diga-se de passagem: é a melhor delas! No primeiro semestre deste ano fiz parte do programa “Ruminant Production in the 21st Century: Globalization of Teaching, Research, and Extension to Support Environmentally-Friendly Nutrition and Management Systems”, mais conhecido na FZEA como “Programa CAPES/FIPSE” em janeiro de 2010 embarquei para o Texas, para estudar na Texas A&M University, umas das 10 melhores universidades estadunidenses, onde retornaria após seis meses. Cursei matérias de Tecnologia de carnes, Gado de corte e Marketing de produtos agropecuários, onde pude aprender sobre produção, indústria e o comércio de carnes norte americano, que é infinitamente diferente da brasileira, pelo gado confinado, pelo pagamento da carne por qualidade, pelo custo de produção, pela preferência do consumidor, entre outras características. Realizei ainda, trabalho de pesquisa com o professor Dr. Luís Orlindo Tedeschi, no laboratório de nutrição de ruminantes com análise de digestibilidade por produção de gases. Nome: Julio Guerra País: Equador Curso: Pós-Graduação em Zootecnia Por qual motivo escolheu o Brasil? Porque além de ter um crescente desenvolvimento em diversas áreas do conhecimento, afins com as condições de vários países da América Latina, o Brasil oferece vários programas de cooperação internacional, que possibilitam aos estrangeiros (como no meu caso) o acesso as melhores instituições de ensino superior brasileiro, em cursos de pós-graduação de excelente nível acadêmico.

19 Nome: Miguel Alejandro Diaz Manrique
País: Colômbia Estágio: 5meses Na sua faculdade há projetos para que os alunos possam cursar parte de sua graduação no exterior? A minha faculdade não tem projetos para que os alunos cursem aulas ou façam estágio no exterior. Nós estudantes que procuramos estágio internacional e temos muita dificuldade no processo de documentação, nunca recebemos bolsa de estudos ou outro tipo de ajuda. Diante do anterior são poucas as possibilidades dos estudantes colombianos de zootecnia de conhecer e comparar diferentes pontos de vista em todas as áreas do nosso curso. A Texas A&M University é maravilhosa! Com uma população de quase 200 mil pessoas, tem toda a tecnologia e estrutura digna de uma instituição de primeiro mundo, mas não é para menos... Se paga bem caro para estudar lá! O que logo me remete a pensar o quanto somos privilegiados por estudar em uma Universidade pública e de qualidade, que não perde em nada ao nos capacitar profissionalmente. As dificuldades que enfrentamos por não ter tudo sempre disponível nos fazem mais capacitados para “improvisar’’ e as aulas intermináveis, que por vezes podem não fazer sentido, por outro lado nos faz entender o porquê as coisas são como são, e entendendo, podemos modificá-las. Encorajo todos os alunos a viverem a experiência de um intercâmbio, a abraçarem as oportunidades e não ter medo de ficar longe de casa, de encarar o desconhecido, de não falar a língua. Nem tudo é fácil, mas momentos difíceis são testes que nos comprovam que podemos chegar muito mais longe do que imaginávamos. Procurem aprimorar-se sempre, tanto no que se refere as qualidades profissionais quanto pessoais. Estou feliz por estar de volta! Tenho muito mais orgulho de ser brasileira, admiro e amo muito mais o meu país e a nossa gente! Tenho também respeito pelos estadunidenses, porque são pessoas muito honestas e educadas, com quem temos muito a aprender e para quem temos muito a ensinar! Conviver com outras culturas, costumes e valores fez de mim uma pessoa diferente, aprendi a respeitar as coisas importantes para alguns, e que podem não significar nada para a gente e a ter humildade para perguntar e dizer que não entendi (o que aconteceu muitas e muitas vezes!)

20 Autores: Vanusa Godoy (Bolor) e Hugo F. da C. Santos (Melocoton)
Vou trabalhar para dividir o que aprendi com o maior número de pessoas possível e ajudá-las a terem a oportunidade de viver a mesma oportunidade que tive. Estou à disposição se precisarem de ajuda! Eu gostei também das bebidas cerveja, caipirinha, cú de burro e outras. Eu mudei também minha opinião, os brasileiros que eu conheci não escutam só samba, mas também sertanejo e funk. Você mudou sua opinião sobre as pessoas, ensino e etc.? Quando cheguei, eu gostei muito da acolhida. Todas as pessoas queriam me ajudar, saber se eu conseguia entender as aulas, saber mais sobre meu país, sobre os costumes franceses e se eu gostava do Brasil. Gostei da facilidade de iniciar uma conversa, mesmo quando não falamos bem. Também gostei de ver e conhecer o Brasil – Aqui, todo o ambiente é diferente, a fauna, a flora, as cidades. Conheci novas frutas, novas comidas e bebidas. Não mudei realmente de opinião sobre o Brasil na medida em que cheguei sem esperar nada. Quais as dificuldades que encontrou quando chegou ao Brasil?  A maior dificuldade que eu encontrei aqui quando eu cheguei, foi o problema da língua. Eu falava um pouco de espanhol e nada de português. Foi bem cansativo, mas, aprendi me comunicar basicamente com as mãos, o pouco de vocabulário que eu tinha. E por isso também me aproximei muito dos meus amigos estrangeiros com quem tínhamos os mesmo problemas. A comida daqui é bem diferente, arroz, feijão, todos os dias! Mas me acostumei rapidamente e agora sinto falta depois de dois dias sem arroz e feijão. Aqui, achei amigas muito legais, como uma segunda família. E, além disso, faz tempo que eu não moro mais com meus pais então não tenho muita saudade da minha família, um pouco às vezes, quando estou cansada e que não quero mais falar português. Sinto-me muito grata a Deus, por sua infinita bondade me colocando nos lugares certos nos momentos certos, a minha família por todo o apoio e sacrifícios que enfrentaram, aos meus antigos amigos que me encorajam e se alegram por minhas conquistas, a FZEA pela oportunidade, ao PET, aos petianos e a meu tutor, (Não! Não quero puxar o saco!), por todo o preparo que me fazem ser uma profissional e uma pessoa melhor e aos novos amigos que conheci na América, que me ajudaram a suportar a saudade que senti por estar longe. Depoimento de Beryk Lopriato Salab 4º ano Zootecnia Quando chegou o que mais lhe agradou no Brasil? Quando cheguei, o que eu gostei foram as brasileiras mesmo, este corpo gostoso, estas bundinhas redondas... A-DO-REI! Nome: Suzanne Ferte País: França Intercâmbio em zootecnia e engenharia de alimentos Cinco meses e meio de estada no Brasil. Autores: Vanusa Godoy (Bolor) e Hugo F. da C. Santos (Melocoton)

21 21 Hora de relaxar!

22 Jogos 22 Sudoku Caça-palavras

23 Bem estar animal 23 Confinamento intensivo de animais no Brasil
O conceito de bem-estar animal refere-se a uma boa ou satisfatória qualidade de vida que envolve determinados aspectos referentes ao animal tal como a saúde, a felicidade, a longevidade (Tannenbaum, 1991; Fraser, 1995). Um dos conceitos mais populares de bem–estar animal foi dado por Barry Hughes que o define como "um estado de completa saúde física e mental, em que o animal está em harmonia com o ambiente que o rodeia" (Hughes, 1976). Outra definição foi dada por Broom (1986) em que o bem-estar animal é definido pela "sua capacidade em se adaptar ao seu meio ambiente". Tendo por base o consenso entre cientistas, surgiu as cinco liberdades dos animais teoria criada pelo professor John Webster e divulgada pelo Farm Animal Welfare Council (FAWC): ele deve ser livre de fome e de sede; livre de desconforto; livre de dor, lesões ou doença; livre para expressar os seus comportamentos normais; livre de medo e aflição. Confinamento intensivo de animais no Brasil Os dados apresentados a seguir são de opiniões dos sites pesquisados e apenas estamos expressando essas ideias. Escolhemos a avicultura e a suinocultura devido a especialistas colocarem como as principais criações que menos se preocupam com o bem – estar. De onde vêm os ovos que você consome? Apesar de associarmos a criação de animais a fazendas agradáveis em que os bichos são livres para passear pelo terreno, os ovos industriais que comemos hoje podem estar financiando uma prática completamente oposta - em que as aves passam a vida inteira, praticamente imobilizada.

24 24 Gaiolas em bateria para galinhas poedeiras É cada vez maior a pressão dos consumidores, sobretudo dos europeus, para a elevação dos níveis e métodos de produção das empresas avícolas. Tudo para assegurar o respeito ao bem estar-animal das aves durante o processo de produção. O bem-estar animal, a rastreabilidade e a segurança alimentar formam hoje um conjunto indissociável que constitui as necessidades básicas que as empresas do setor devem atender para garantir a segurança e qualidade de seus produtos e a manutenção de sua participação no mercado internacional. No Brasil, cerca de 80 milhões de galinhas poedeiras são intensivamente confinadas nas chamadas gaiolas em bateria, visando à produção de ovos. Espaços são tão apertados que as galinhas confinadas são impedidas de desenvolver muitos comportamentos naturais importantes (o que caracteriza o não bem-estar do animal), inclusive andar, empoleirar-se, tomar banho de poeira, fazer ninhos, e até mesmo esticar as asas. As práticas da indústria padrão, como a retirada de parte do bico sem anestésico e a muda forçada das galinhas pela privação de alimento, causam significativa dor nas aves.

25 25 Segundo Irenilza de Alencar Naas, o aumento da competitividade entre as empresas avícolas mundiais, verificada nos últimos anos, tornou a questão do bem-estar uma demanda real no mercado internacional de carne de frango. "O bem-estar animal é uma barreira fácil de ser criada e seu não atendimento pode representar a perda de espaço no mercado internacional", afirma. "Diante de tal realidade é fundamental que as empresas avícolas brasileiras se adequem rapidamente a essa exigência", completa Naas. Segundo ela, são vários os agentes causadores dos problemas de bem-estar das aves. Dentre eles estão: os físicos (temperatura, umidade, ruídos, exposição à poeira), os químicos (gases tóxicos e odores, qualidade da água de bebida) e os de manejo (debicagem). De acordo com a pesquisadora, a avicultura brasileira atende de forma satisfatória as exigências de bem-estar animal preconizadas pelos países desenvolvidos. No entanto, encontrar medidas efetivas para se garantir o bem-estar das aves, além de medidas de produtividade continua a ser um grande desafio. "No Brasil, o fato da grande maioria dos frangos produzidos serem alojados em galpões predominantemente abertos resulta em grande vantagem nas questões de qualidade de ar, embora haja algumas restrições quanto ás temperaturas ideais", avalia. De maneira geral, argumenta Nass, o alojamento de frangos de corte no Brasil são melhores do que aqueles utilizados em países de clima temperado e frio, sob o ponto de vista do bem-estar animal, considerando principalmente as nuances de ambiência aérea, tanto no condizente a presença de poeira, como nos valores de amônia. "Resta encontrar uma forma eficiente de registrar e padronizar essas informações em favor da avicultura brasileira", concluiu.

26 26 Celas de Gestação e parição
No Brasil, mais de 1 ½ milhão de matrizes são tratadas como unidades produtoras de leitões em meios industriais. Essas matrizes sofrem com os rápidos ciclos de fecundação, gestação e amamentação. Durante a gestação de quatro meses, em alguns lugares, elas são mantidas em celas de gestação, baias de metal individuais com apenas 0.6 metros (60 cm) de largura por 2.1 metros de comprimento, espaços tão pequenos que os animais não conseguem se virar. Logo após o parto, elas são transferidas para celas de parição igualmente restritivas. Matrizes confinadas em celas não são capazes de ter comportamentos naturais importantes, tais como fuçar, revolver a terra, construir ninhos, pastar, espojar-se, e socializar. Como resultado do confinamento intensivo, elas sofrem estresse psicológico assim como inúmeros danos físicos, incluindo infecções urinárias, enfraquecimento dos ossos, crescimento exagerado dos cascos, e debilidade. A HSI está trabalhando no Brasil para combater o confinamento intensivo de animais, conscientizando os consumidores e pedindo-lhes que digam NÃO aos ovos produzidos em gaiolas em bateria, o que já acontece na Europa e começam a exigir de países exportadores, sendo que dentro de dois anos, todas as gaiolas estarão proibidas dentro do território da União. A partir do dia 1° de janeiro de 2012, os ovos produzidos na União Européia (UE) só poderão ser comercializados se produzidos ao ar livre, celeiros, enriquecidos ou por métodos orgânicos. Além disso, trabalham junto a produtores, governantes e varejistas, buscando mudanças institucionais que impliquem no respeito às necessidades mais básicas de bem - estar destes animais. De acordo com os últimos números apresentados por Mark Willians, em 2008 na UE, entre 278 milhões de galinhas, apenas 7% estavam em métodos de enriquecimento. Ele acredita que todo setor enfrenta um enorme desafio para se adequar às novas regras até 2012. A produção em massa tem que ser aliada com a produção sustentável, por estarmos trabalhando com vidas, sempre respeitando o bem-estar dos animais. Autor: Anderson Roberto Cabral (Dispy)

27 A Abate humanitário na Aquicultura Pesquisa na FZEA 27
Apoio: Abate humanitário na Aquicultura A aquicultura moderna, assim como outros setores zootécnicos deve ser uma atividade direcionada a produção de alimentos seguros, de forma sustentável. Com o continuado crescimento da aquicultura industrial no mundo todo, aumentam as discussões sobre o potencial negativo que esta atividade pode gerar, em termos de agressão ao meio ambiente, bem como sobre o bem estar animal. Pesquisas relacionadas aos efeitos dos procedimentos da aquicultura sobre o bem estar são essenciais para produzir dados e recomendações sobre a melhor prática e futuras legislações. Por ser um produto altamente perecível, os procedimentos do manejo pré-abate e métodos de abate dos peixes devem ser realizados com cuidado para evitar severas condições de estresse, os quais influenciarão fortemente a qualidade e as mudanças subsequentes durante a estocagem do produto final. A aquicultura no Brasil encontra-se numa fase de elevado crescimento, principalmente com o cultivo intensivo da tilápia do Nilo (Oreochromis nilóticus). O método de abate convencional é asfixia por imersão em água e gelo, porém as técnicas de abate na aquicultura são diversas e as diferentes espécies de peixe têm respostas variadas em relação aos métodos de abate existentes. Atentos a esta macrotendência, o laboratório de Aquicultura da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, FZEA- USP desenvolveu um projeto de abate humanitário para tilápia do Nilo, testando um método de abate alternativo, o choque-elétrico, avaliando as alterações pós mortem e qualidade da carne. Desta forma, a Tilápia pode ser abatida por choque elétrico sem perda de qualidade da carne durante o armazenamento refrigerado por até 20 dias. Além disso, o abate com choque elétrico aparece como um método mais econômico, rápido e pouco estressante. Analises Realizadas: RIGOR MORTIS (%) FORÇA DE COMPRESSÃO (g) COR (L*) CONTRAÇÃO MUSCULAR (mm) BASES NITROGENADAS VOLÁTEIS (mg.100g-1) Fig. 1: choque elétrico - 150V E 8A DURANTE 2 MINUTOS Fig. 2: Água e Gelo (1:1) - DURANTE 6 MINUTOS EQUIPE: NAIRA S. CABRAL – Aluna de Iniciação Científica pelo CNPq, FZEA/USP; ELAINE C.B. SANTOS – Aluna de doutorado pelo CAUNESP; PAULO R.C.O. Filho – Pós doutorando pela FZEA/USP; ELISABETE M. M. VIEGAS – Orientadora, Professora Doutora FZEA/USP -

28 O potencial de cura dos animais
Zooterapia 28 O potencial de cura dos animais Até que ponto uma terapia que conta com a presença de animais ou parte deles(penas, chifres e conchas) pode nos trazer benefícios? Em 1969 começou a ser estudado por Boris Levinsson em “Pet-Oriented Child Psycology” (Psicoterapia Infantil Assistida Por Animais), qual era influência que os animais poderiam ter como co-terapeutas. No artigo, Levinsson relata as experiências vividas junto a seu cão e pacientes introvertidos, que perdiam todas suas inibições e medos graças à presença do cão no consultório, já que este favorecia a comunicação entre o psiquiatra e seus pacientes. animais de estimação, apresentaram uma taxa maior de sobrevivência durante o primeiro ano, após a liberação do hospital. Esse estudo foi seguido por muitos outros, fazendo que com aumentasse o número de publicações sobre as Terapias Assistidas por Animais (TAA), que envolve várias áreas do conhecimento, fazendo médicos, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, veterinários e adestradores trocarem informações e conhecimentos para adequar as atividades realizadas a cada paciente, hoje os animais são usados em clínicas geriátricas, hospitais, escolas, instituições de educação especial, assistindo pessoas de diversos perfis. Estimulando o crescimento da curiosidade na interação homem-animal, Corson e Corson (1984), confirmou que pacientes com severas doenças nas artérias coronárias e que possuíam

29 Em escolas, os animais são usados para auxiliar no ensino das crianças
Em escolas, os animais são usados para auxiliar no ensino das crianças. Segundo BRIDGER (1976), “Através do Animal, a criança exercita sua responsabilidade, resgata valores, regras e a moral”. Solomon (1981) ressalta também o valor do animal de estimação como refúgio emocional para crianças. Aqui em Pirassununga contamos com a Profª. Dra. Maria de Fátima Martins, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – FMVZ/USP, como entusiasta , estudando a interação homem-animal, criando e ministrando a disciplina de zooterapia. Trocando os estudos convencionais com cães e cavalos, a Profª realiza trabalhos utilizando Achatina fulica, comentando que “o escargot foi escolhido por ser um bicho de fácil inclusão, que não oferece perigo às crianças e de fácil transporte que ajuda a desmistificar outras formas de preconceito, já que muitas pessoas sentem nojo do bichinho". 29 Acredita-se que a zooterapia em ambiente hospitalar ou em asilos ajuda na dificuldade de se expressar de forma verbal, seus sentimentos e estresse vivenciado no ambiente, favorecendo sua auto-estima, reduzindo ansiedade e consequentemente melhorar sua qualidade de vida, e embora que o Brasil tenha alguns projetos de relevância, ainda falta divulgação dos trabalhos realizados em hospitais.

30 Programa de Educação Tutorial
Curso de Zootecnia FZEA-USP

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