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Aplicações das Ferramentas da Internet na Educação a Distância

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Apresentação em tema: "Aplicações das Ferramentas da Internet na Educação a Distância"— Transcrição da apresentação:

1 Aplicações das Ferramentas da Internet na Educação a Distância
Renato M.E. Sabbatini, PhD Copyright 2001 Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, Campinas, Brazil Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por quaisquer meios, no todo ou em parte, na forma de textos, imagens ou qualquer outro recurso eletrônico ou impresso. O aluno regularmente inscrito neste curso pode baixar uma única cópia para visualização em seu computador local, vetada qualquer forma de redistribuição ou comercialização, conforme as leis internacionais de direitos autorais.

2 Objetivos da Aula Identificar os principais fatores envolvidos na escolha de recursos tecnológicos, ferramentas e serviços disponíveis na Internet para implementar um ambiente a distância Escolher adequadamente as tecnologias a serem usadas, conhecendo quais são seus usos, vantagens e limitações A partir do conhecimento que o aluno deste módulo deve ter sobre as principais tecnologias e protocolos disponíveis através da Internet atualmente, esta aula se propõe a elaborar o conhecimento de sua aplicação direta numa plataforma de ensino a distância baseada na Internet, ou mais especificamente na Web.

3 Tópicos As nove funções básicas da classe
Classificações das tecnologias de EAD e como elas influenciam a escolha de ferramentas Tipos de comunicação mediada por computador (CMC) Recursos off-line: papel, CD-ROM, disquete Aplicabilidade das várias ferramentas da Internet na EAD: , listas, grupos de notícias, chat, FTP, Web, Telnet, tele e vidoconferência Recursos avançados

4 Os Nove Elementos Básicos
Materiais pré-classe: bibliografia, vídeos, páginas da WWW. Materiais pós-classe: provas e avaliações, trabalho de casa, projetos e trabalhos de campo. Materiais em classe: demonstrações, anotações no quadro-negro, apostilas e outros materiais para trabalho individual ou em grupo. Condução do debate e orientação em classe. Instrutor dirige perguntas aos estudantes. Estudantes dirigem perguntas ao instrutor. Estudantes dirigem perguntas uns aos outros. Avaliação da reação dos estudantes ao assunto, e revisão ou ajuste de uma explicação com base no retorno dado pelos estudantes. Avaliação do grau de compreensão do estudante antes, durante e depois da aula, usando exames, relatórios ou apresentações. O trabalho educacional em classe envolve nove elementos básicos reconhecidos. A implementação on-line deve, pelo menos procurar imitar esses pontos, em todas suas formas (próximos slides).

5 Classificação das Tecnologias EAD
Segundo o estilo de comunicação Sincrônicas vs. assincrônicas Centradas no estudante vs. centradas no professor Individuais vs. coletivas Colaborativas vs. não colaborativas Estes são os cinco eixos básicos de classificação das tecnologias aplicadas à educação a distância, e que podem ser consideradas de forma sistemática ao se fazer o planejamento e a implementação do curso. A escolha de ferramentas tecnológicas vai depender da combinação que se desejar para o mesmo (estilo do curso em seus três aspectos: instrução, interação, avaliação). Naturalmente, um curso mediado por redes pode ter mais de um estilo ao mesmo tempo. Exemplos: Um para muitos, assincrônico, centrado no professor, individual, não colaborativo => curso baseado em lista de distribuição de , com o aluno e o professor em casa. Muitos para muitos, sincrônico, centrado no aluno, individual, colaborativo => curso baseado em grupo de notícias, discussões provocadas por material instrucional na Web, com dinâmica de formação de grupos Um para muitos, sincrônico, centrado no professor, coletivo, colaborativo => videoconferência bidirecional simétrica com alunos em classe e o professor remotamente. Combinação de estilos: a fase instrucional ser do tipo 3, e a fase de discussão ser do tipo 2.

6 Tecnologias de EAD Segundo o Estilo de Comunicação
Um a um , chat individual, telefone Um para muitos Aula expositiva, transmissão de vídeo ou de áudio, documento na Web, impressos Muitos para um Questionários, pesquisas on-line, avaliação Muitos para muitos Lista de discussão, grupos de notícias, webfórum, chat coletivo Segundo a teoria da comunicação, cada ponta do elo de comunicação pode ser formado por uma ou por muitas pessoas. Assim, temos quatro estilos combinados: um a um, um para muitos, muitos para um e muitos para muitos. Neste slide vemos os tipos de ferramentas tecnológicas que correspondem a cada estilo. A escolha vai depender do projeto pedagógico do curso, do tipo de informação ou interação que se quer implementar, das técnicas de avaliação de desempenho, etc.

7 Tecnologias de EAD Sincrônicas vs. Assincrônicas
Sincrônica: ocorre quando as interações entre os participantes são feitas em tempo real Chat (IRC), telefone, tele e videoconferência, execução remota de programas (TELNET), telepresença Assincrônica: ocorre quando as interações entre os participantes não são feitas em tempo real Impressos, , Web, webcasting, lista de discussão, audio/video, grupos de notícias, FTP Este é um dos eixos principais de classificação das tecnologias, e tem enorme impacto sobre uma série de fatores, inclusive sobre a viabilidade técnica do curso (por exemplo, não adianta usar “webcasting” com alunos que tem acesso muito lento à Internet), e sobre as escolhas pedagógicas. Muitos cursos oferecidos pela Internet não usam técnicas assincrônicas por opção, uma vez que exige marcação de data e hora. O uso de videoconferência pela Internet ainda é muito restrito devido a problemas de banda, também.

8 Tecnologias de EAD Centradas no Estudante vs Centradas no Professor
Centrado no estudante: ocorre quando o material está disponibilizado pelo professor e a iniciativa e timing de acesso são controlados pelo estudante. Exemplo: ensino baseado na Web Centrado no professor: ocorre quando o material chega até o aluno por iniciativa e timing do professor. Exemplo: tele e videoconferência Este fator também é muito importante para a seleção das ferramentas a serem usadas. O ensino tradicional é centrado no professor, que irradia o conhecimento para uma classe coletiva, que se comporta de maneira mais passiva. Essa situação (que na maioria das vezes não é a ideal do ponto de vista didático, mas pode ser desejável por vários motivos para um curso on-line) geralmente exige tele ou videoconferência. Um show de slides na Internet é um outro exemplo (imitação da aula expositiva). Na EAD, geralmente se considera que o melhor aprendizado é obtido atraves de ferramentas e de uma pedagogia que centrem a atividade no aluno, ou seja, será de inicitativa dele acessar o material disponibilizado, decidir quando acessar o professor, etc. Nesse caso, as ferramentas têm que ser do tipo “pull”, permanentemente disponíveis, assim como o conteúdo, e ferramentas de interação em que todos possam ter iniciativas de apresentação e discussão. Nas tecnologias centradas no estudante também se usa muito o aprendizado colaborativo, que pode ser realizado via chat, por exemplo.

9 Tecnologias de EAD Individuais vs. Coletivas
Individual: ocorre quando distribuição, acesso e interações ocorrem apenas entre um aluno e seu professor. Exemplo: curso por Coletivo: ocorre quando tanto a distribuição quanto as interações envolvem mais de um aluno e/ou professor no mesmo processo, ao mesmo tempo. Exemplo: curso por videoconferência em classe Embora possa parecer que a EAD é SEMPRE individual, na realidade existem muitos modelos em que o ensino é baseado em classe. Até mesmo navegar na Web pode ser um exercício de classe (todos os alunos em um único laboratório ou sala de aula, por exemplo. A vantagem do ensino individual é evidente: possibilita diferentes estilos e velocidades de aprendizado dos alunos coexistirem pacificamente sem atrapalhar o andamento geral do curso.

10 Tecnologias de EAD Colaborativas vs. Não colaborativas
Colaborativa: ocorre quando os alunos interagem entre si em trabalhos de classe, avaliação, produção de documentos, etc. Não colaborativa: ocorre quando o estudante interage com alunos e professores, mas os trabalhos e avaliações são produtos individuais Este é outro eixo interessante de classificação de atividades de EAD e que condiciona as ferramentas a serem disponibilizadas. O aprendizado colaborativo tem grande poder de resolução e motivação, e geralmente exige ferramentas sincrônicas, como chat, workgroups (softwares de trabalho em grupos, como Groove, Lotus, FirstClass, etc.) dotados de recursos de colaboração (veja slide seguinte).

11 Ferramentas Colaborativas (WorkGroup Software)
Para alunos-alunos, alunos-professores, professores-professores Navegar conjuntamente na Web Compartilhar uso de software de produtividade (Word, PowerPoint, Excel, etc.): T-120 Áreas comuns de desenho e imagem: T-126 Área de diálogo (chat de texto, vídeo e/ou imagem Ferramentas para marcar reuniões, fazer buscas de temas e perfis comuns, etc. Cadastro de usuários Softwares: NetMeeting, Lotus Notes, Groove, FirstClass, etc. As ferramentas de trabalho colaborativo a distância são muito utilizadas e têm grande aplicabilidade na educação. Podem servir para professores colaborarem na criação de conteúdo e na gestão de cursos, para alunos colaborarem com professores, e para alunos colaborarem entre si em trabalhos de grupo propostos pelos professores, por exemplo. Os usuários de um workgoupware se cadastram previamente, o que facilita muito o recrutamento para atividades, contatos, etc. A maioria das ferramentas de workgroup são sincrônicas, mas também podem ser assincrônicas, com uma interação mais lenta e estendida. Dos softwares disponiveis gratuitamente, o NetMeeting e o Groove são os mais interessantes e com maiores recursos. Várias das funcionalidades das ferramentas colaborativas são baseados em padrões internacionais, denominado T-120 e T-126

12 Curso Baseado na Internet
O que é: Um ambiente criado na Internet no qual estudantes e professores podem realizar tarefas relacionadas ao aprendizado O que faz: Proporciona recursos e mecanismos para identificação do estudante, distribuição de conteúdo, comunicação, gerenciamento acadêmico, avaliação e acompanhamento do desempenho do aluno O termo genérico “Internet” permite abrangermos um grande número de tecnologias isoladas ou combinadas para compor a “plataforma de EAD” (recursos e mecanismos disponíveis) que vamos utilizar no curso. Atualmente, o grande desenvolvimento da Web e dos browsers permite praticamente convergir todas as tecnologias, mesmo as com protocolos que antecedem a Web, em direção a uma interface única.

13 Ferramentas Básicas da Internet para o Ensino à Distância
Correio Eletrônico LISTSERV: Listas de Distribuição NEWS: Grupo de Notícias FTP: Transferência de Arquivos TELNET: Execução Remota IRC: Chats HTTP: Hipermídia Estes são os protocolos usados mais comumente na disponibilização de recursos interativos e não interativos em uma plataforma de EAD. Teoricamente, pode-se usar qualquer combinação de ferramentas, desde que haja pelo menos uma de comunicação interativa, sincrônica ou assincrônica. Na maoria dos cursos utiliza-se pelo menos o (ou lista de distribuição) associado à Web (HTTP) para implementar, respectivamente, a interação e a distribuição de conteúdo hipermídia. LISTSERV = Electronic Mail List Server NEWS = Newsgroup Server FTP = File Transfer Protocol TELNET= Telenetworking Protocol IRC = Internet Relay Chat HTTP = Hypertext Transfer Protocol

14 Correio Eletrônico Características
Utiliza os protocolos POP3 (Post Office Protocol 3), SMTP (Simple Mail Transfer Program) e MIME (Multimedia Mail Extensions) Acesso via programas específicos (ex. Eudora, Outlook) ou através dos browsers da WWW Webmail permite acesso via interface da Web, de qualquer lugar do mundo Não é em tempo real, mas pode ser aproximado Comunicação um-para-um Geralmente texto ou HTML (inclusive imagens) Pode ter anexos binários (programas, áudio, vídeo, imagens) com visualização off-line O correio eletrônico existente atualmente através das interfaces mais sofisticadas (MS Outlook, por exemplo), permite visualizar arquivos multimídia enviados pelo SMTP/MIME, com as mesmas características de uma página Web. O uso de anexos (“attachments”) flexibiliza enormemente o e pode transformá-lo em uma das melhores ferramentas assincrônicas de distribuição de conteúdo E interatividade, em uma única interface, agradável e universal.

15 Correio Eletrônico Aplicações Educacionais
Usado mais para comunicação entre professor e aluno Envio de questões, resolução de dúvidas Permite tutoria e orientação Envio de trabalhos pelo aluno Envio de instruções específicas Podem existir cursos inteiramente baseados em Novas interfaces permitem uma “Web por ” ou interativo (exemplo: eTeam) Eis aqui as principais aplicações para a plataforma de EAD. Muitos professores não gostam de disponibilizar seu endereço de para os alunos, com medo do excesso de perguntas repetitivas. Entretanto, como veremos, a maneira de resolver isso é direcionar perguntas e dúvidas relativas à materia para os recursos assincrônicos um-para-muitos e muitos-para-muitos, como o webfórum, lista de discussão e newsgroups, e especificar uma regra que o deve ser usado apenas para contatos exclusivamente de interesse particular do aluno.

16 Listas de Distribuição Características
Listas unidirecionais lista de endereços simples no gerenciador de , não é necessária assinatura. Fácil gerenciamento de sublistas. Listas bidirecionais programas de servidor: LISTPROC, LISTSERV, MAJORDOMO. Necessária assinatura (SUBSCRIBE). Não é em tempo real, leitura off-line Permite discussão entre vários participantes Utiliza os mesmos programas do correio eletrônico, também pode incluir anexos binários Pode ser combinada com arquivos na Web (mailing-list gateway) Comunicação um-para-muitos e muitos-para-muitos As listas podem ser unidirecionais ou bidirecionais, conforme o software utilizado permita automaticamente todas as mensagens enviadas serem recirculadas para os membros da lista. Para as listas bidirecionais existem softwares específicos que devem ser instalados no servidor, e a assinatura e cancelamento, assim como várias outras funções, podem ser realizadas por . Finalmente, existem softwares que permitem associar no servidor, uma lista de discussão a arquivos na Web (exemplo: eGroups), chamados de gateways. O aluno pode então escolher só receber via , receber via e visualizar na Web, ou só visualizar na Web. A lista de distribuição é primitivamente uma comunicação um-para-muitos, mas se a recirculação de mensagens é permitida, passa a ser muitos=para-muitos.

17 Listas de Distribuição Aplicações Educacionais
Distribuição de material pelo professor (textos para leitura, imagens, instruções, etc.) Envio de avisos, circulares, novidades, gerenciamento do curso Discussões estendidas sobre um determinado tema (muitos dias, material abundante, participação assíncrona e com engajamento altamente variável) Resolução coletiva de dúvidas e perguntas “Classe virtual” em que o fator temporaneidade não é importante, facilita a vida do aluno e do professor A lista de distribuição é certamente um dos recursos mais importantes e valiosos para a EAD baseada na Internet. Serve para distribuir (“broadcasting”) material para os alunos, enviar avisos e mensagens de gerenciamento de cursos, assegurando automaticamente que todos recebam o material. Na sua versão bidirecional (lista de discussão) permite a fácil implementação de discussões em grupo sobre um determinado tema, com participação potencial de todos os alunos, bem como a resolução de dúvidas e respostas a perguntas que foram feitas por um aluno, mas que interessam a todos. Isso poupa muito tempo e otimiza a atuação do professor (que teria que responder individualmente a muitos s com o mesmo conteúdo). Portanto, a lista de discussão funciona como um fórum ou uma classe virtual em que o fator “tempo real” não é importante

18 Grupos de Notícias Hierarquia pré-determinada de assuntos
Utilizam o protocolo NEWS:// e podem ter clientes leitores próprios (NewsAgent) ou embutidos nos browsers da Web Permitem a assinatura e a filtragem de conteúdo Funcionam como quadro de avisos, têm a mesma aplicabilidade em EAD Existem versões para a Web, chamados de webforums, e que tem muito mais liberdade de criação para o professor Historicamente os newsgroups (grupos de notícias) foram os primeiros recursos usados para EAD, pois existiram antes da Internet (em uma rede chamada User-to-User Net (UUNET), formada por servidores UNIX. Também foram muito comuns em redes privadas discadas, através dos BBS (“Bulletin Board System”). Atualmente se confundem muito em modo de operação com a lista de discussão, embora um newsgroup puro teoricamente não seja distribuido por . Existem versões de softwares que funcionam em servidores baseados na Web, que são chamados de webforuns. Isso permite que o professor crie um número arbitrariamente indefinido de grupos de discussão (um para cada aula ou tema, por exemplo), sem precisar recorrer a administradores de redes, como ocore com o newsgroup tradicional.

19 Transferência de Arquivos Características
Usa o protocolo FTP (File Transfer Protocol), via programas específicos ou pelos browsers da WWW Estabelecimento de diretórios FTP vinculados ao curso, gerenciados pelo professor Transferências bidirecionais são possíveis (cliente-servidor e servidor-cliente) Novos softwares que não precisam de servidores (transferência PTP, ou peer-to-peer), como o Napster e o Gnutella. Embora não pareça o FTP é um recurso muito usado em EAD, pela sua simplicidade operacional. Funciona assim: o professor carrega no servidor (ou até em sua própria máquina) os arquivos que deseja disponibilizar para o aluno, usando um programa FTP. Em seguida disponibiliza os links de hipertexto que chamam esses arquivos, em qualquer ponto da home page do curso, ou em mensagens de , etc. Basta o aluno clicar sobre esse link para baixar em seu disco o arquivo. Em seguida pode usar um software local para visualizar ou executar esse arquivo (aliás, o FTP é a única maneira de distribuir software para execução fora do ambiente do browser). O FTP clássico necessita de um servidor, que o professor e o aluno possam usar. Mas existem softwares mais modernos, como o infame Napster (usado para distribuir arquivos de som sem passar por um servidor central, ou seja de disco de computador de usário para outro), que podem ter aplicabilidade em educação a distância.

20 Transferência de Arquivos Aplicações Educacionais
Distribuição de software, arquivos de texto, imagem, vídeo ou som por descarregamento, para uso off-line Carregamento de trabalhos pelos alunos Contribuições espontâneas a diretórios de recursos Espelhos localizados em vários servidores Estas são algumas das aplicações educacionais do FTP e do PTP. O FTP também é muito util para “espelhar” (fazer cópias idênticas) de diretórios disponibilizados para os alunos, em servidores distribuidos, com a finalidade de minimizar o tempo de acesso (importante para arquivos grandes para download, como arquivos de vídeo).

21 Execução Remota Características
Utiliza os protocolos TELNET ou RLOGIN, via programas específicos ou pelos browsers da WWW Permite o login e execução remota de programas localizados no servidor, bem como acesso a bases de dados remotas Utilização em tempo real Este protocolo permite que um aluno,a través do seu microcomputador ligado à Internet, possa “entrar” (acessar via login e senha) um computador remoto ligado também a Internet (“host”), e comandar, através de uma interface, geralmente em UNIX, um programa residente localmente, que por sua vez pode acessar um banco de dados ou repositório localmente.

22 Execução Remota Aplicações Educacionais
Execução de softwares específicos, protegidos, ou muito grandes Acesso estruturado e interativo a bases de dados e imagens (acervos, bases bibliográficas, etc.) Exemplos: programas de simulação, processamento gráfico e matemático, etc. Acesso a recursos computacionais especiais (por exemplo: supercomputadores Permite o teletrabalho, integrando o terminal remoto a uma rede local na universidade Permite a metodologia ASP (maior flexibilidade, menores custos) A execuçào remota é muito utilizada, por exemplo, para acesso a bases de dados remotas, programas de simulação, processamento gráfico e matemático, Inteligência Artificial, etc., que devem ficar protegidos contra cópia, ou rodam em um processador específico, ou são muito grandes para baixar. Na EAD o professor pode dar trabalhos para fazer ou atribuir tarefas ao aluno, que só podem ser realizados através dessa execução remota, bem como trabalhar na escola sem necessidade de sair de casa. Finalmente, o TELNET, por centralizar recursos computacionais caros, permite maior flexibilidade e menores custos para os usuários (em vez de comprar várias cópias de softwares caros, apenas uma instalada no servidor é suficiente. A isso se dá o nome de ASP (Application Service Provider: provedor de serviços aplicativos)

23 Execução Remota: CGI Common Gateway Interface Cliente Servidor HTTPD
HTML HTTP CGI-BIN Outra forma de execução remota, desta vez indireta, é usando um protocolo chamado CGI. O software a ser executado fica em um diretório de binários chamado CGI-BIN, no servidor, e através de uma interface via página de Web, o protocolo HTTP pode ter acesso e comandar a execução desse software. O intercâmbio de comandos, dados e resultados com o computador cliente é feito através da Internet, usando o browser. Por exemplo, a consulta ao banco de dados bibliográficos da BIREME (MEDLINE) é feita desta forma. CGI significa Common Gateway Interface e permite a comunicação bidirecional entre o servidor HTTP e os programas executáveis existentes no servidor. Common Gateway Interface uma maneira de executar programas no servidor (localizados no CGI-BIN) e comunicando-se com o servidor HTTP

24 Tarefas CGI Comuns em Uma Plataforma de EAD
Resposta automática a s e formulários Geração automática de páginas personalizadas Acesso a mecanismos de busca internos Acesso do aluno por identificador e senha Acesso e manutenção de bancos de dados Implementação de contadores de acessos Questionários de avaliação on-line A maioria das tarefas de uma plataforma de EAD baseada na Web geralmente é implementada através de um conjunto de softwares funcionando em CGI. Aqui vemos algumas dessas funções. Existem milhares de programas disponíveis para implementação em servidores CGI, disponíveis na própria Internet, por meio dos quais o designer de um curso on-line pode implementar muitas funções necessárias para cursos on-line.

25 IRC (Chat) Características
Utiliza o protocolo de troca de mensagens em tempo real IRC (Internet Relay Chat) Usa uma área comum de diálogo de texto (refletor) de forma sincrônica Tem comandos de gerenciamento do ambiente virtual (interface complexa) Pode ser implementado através de cliente-servidor dedicado (exemplo: mIRC para Windows) ou através de softwares do lado do servidor e/ou do lado do browser (applets em Java, CGI, etc) Variantes e softwares aplicativos: MUDs, MOOs, ICQ, Instant Messengers, NetMeeting, etc. O IRC é o protocolo da Internet que permite a troca de mensagens instantâneas em um ambiente muitos-para-muitos (ou seus subconjuntos, um-a-um, muitos-para-um e muitos-para-muitos). Desta forma é a técnica sincrônica por excelência. Consiste em ter-se um refletor (servidor que recebe as mensagens dos clientes ligados ao IRC, disponibiliza e armazena em uma área central, e transmite de volta em tempo real para os clientes). Os softwares clientes para IRC que surgiram no inicio tinha interface exclusivamente de texto, e comandos mnemônicos de difícil uso para o não especialista, e com um número enorme de variantes e parâmetros. Depois surgiram softwares clientes com interface adequada para Windows, como o mIRC (muito popular), e, finalmente, softwares especializados que tornam transparente e desnecessário para o usuário conhecer os comandos intrínsecos do IRC. Esses programas, como ICQ, AOL e Yahoo Instant Messenger, MS NetMeeting, clientes de chats em Java, etc., facilitaram muito a adoção da tecnologia de chat pelo educador e a fácil implementação de classes virtuais.

26 IRC (Chat) Aplicações Educacionais
Implementação de ambientes de “classe virtual” orientados à dinâmica de grupo (discussões, resolução de dúvidas, propostas de trabalho, etc.) em tempo real (muitos-para-muitos) Ambiente de consultoria e tutoria um-a-um Contato periódico com os estudantes para fins de controle e acompanhamento (exames “orais”) Ambientes de colaboração em equipes de alunos ou de professores Ambientes de “convivência virtual”, para bate-papo e amizade entre os participantes Utilização de som (“voice chats”) e video de baixa velocidade O chat é uma ferramenta muito flexível e vantajosa para a EAD, pois permite imitar de forma virtual as várias situações de encontros “téte a téte”, como entrevistas individuais, exames ao vivo, aulas expositivas, salas virtuais de discussão, resolução de dúvidas, dicas, etc. Também pode ser usado pelos próprios estudantes para marcar reuniões de grupo para trabalho colaborativo, com hora e data, ou para simples convivência e conhecimento mútuo. Atualmente os chats de voz e de voz/vídeo gradativamente vem invadindo o terreto na videoconferência e teleconferência profissionais de alta velocidade, uma tendência que na educação eventualmente levará a uma convergência desses

27 Exemplo de Chat em CGI Uma área de chat implementada com a tecnologia CGI (lado do servidor), permite enviar texto, links, imagens, etc. Desenvolvido no Núcleo de Informática Biomédica da UNICAMP.

28 Exemplo de Chat em Java Este é um exemplo de um programa facilmente instalável em um servidor, e embutido em uma página em HTML do curso, que permite disponibilizar uma área de chat. Programa compilado (executável) que é baixado junto com a página HTML, como um binário

29 Hipermídia Características
Utiliza o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) via programa cliente (browser) Permite a distribuição integrada de textos, imagens estáticas e dinâmicas, som Permite navegação por hipertexto e interatividade Permite a integração de outros protocolos em uma mesma plataforma (FTP, TELNET, etc.) Permite execução no servidor (CGI) Permite execução distribuída (JAVA) Paradigma da WWW, universal, muito conhecido, fácil treinamento, intuitivo, interface gráfica

30 Hipermídia Aplicações educacionais (1)
Home-page do curso, do professor e dos alunos Integração das listas de recursos on-line para o curso Disponibilização de revistas e livros eletrônicos, artigos, manuais, tutoriais, shows de slides, módulos multimídia, transcrições de e de listas de discussão Meio de publicação preferencial para os trabalhos dos alunos (disponibilização centralizada ou distribuída) As aplicações educacionais mais elementares da Web são listadas aqui. Os cursos baseados na Web começam sempre com uma home-page, constituida de vários submódulos que permitem o acesso às várias informações, ferramentas, conteúdo instrucionai, etc., disponiveis para o curso. Além disso, permitem o fluxo inverso, ou seja, a criação de trabalhos dos alunos, textos, contribuições colaborativas, etc., que são colocadas no site.

31 Show de slides O show de slides na Internet é prototípico da aula expositiva, e pode ser HTML puro, ou combinar varias tecnologias, como narração em áudio, clipes de vídeo, animações gráficas, vínculos de hipertexto, etc. Tem a vantagem de dar o controle da exposição ao aluno, através de menu de slides, botões de avança/recua, etc.; portanto adicionando a experiência de acesso não linear ao material, ao contrário do que acontece com uma palestra ao vivo, que é linear e ininterrupta.

32 Hipermídia Aplicações educacionais (2)
Uso de plug-ins e helpers (programas auxiliares ao browser) que permitem executar módulos multimídia interativos desenvolvidos em outras linguagens (ex.: ToolBook, MediaDirector, AuthorWare, etc.) Inclusão de áudio e vídeo sob demanda Inclusão de “chats” de texto/imagens estáticas Inclusão de tecnologia “push” (webcasting) Execução distribuída (JAVA): programas de auxílio à cálculo e decisão, questionários interativos, animações gráficas, simulações, etc. As aplicações mais avançadas dos browsers disponiveis atualmente para navegar na Web incluem muitos recursos mais sofisticados e de amplas aplicabilidades educacionais, tais como a possibilidade de visualizar módulos multimídia interativos desenvolvidos em outros ambientes off-line, como softwares de autoria multimídia (ToolBook, MediaDirector, Authorware, etc. Atualmente também os browsers já facilitaram muito a disponibilização de áudio e vídeo sob demanda e em tecnologia streaming, o acesso a chats, e a execução distribuída, ou seja, o contrário da execução remota: o software é baixado juntamente com a pagina da Web e executado localmente (Java, JavaScript e outras tecnologias semelhantes). As aplicações educacionais então ficam extremamente mais poderosas e diversificadas, como Rádio Internet, TV Internet, programas de cálculo e simulação, questionários interativos, animações gráficas, etc.

33 Execução Distribuída (Java)
Cliente Servidor HTTPD HTML HTTP JAVA JAVA Ao contrário da execução remota, em que o software se encontra no servidor e o cliente o acessa através de um programa emulador de terminais, como o TELNET, o aplicativo na linguagem JAVA (chamado applet), é transferido para o computador cliente e executado localmente no mesmo. Isso oferece muitas vantagens, incluindo maior velocidade, melhor funcionalidade e interatividade, etc. JAVA Applets Pequenos programas escritos em JAVA que se descarregam junto com a página solicitada e que executam na computador cliente

34 Calculadora On-Line (Java)
Exemplo de calculadora on-line (cálculo da área de superfície corporal) educacional feita em JavaScript Cálculo da área da superfície corporal Medstudents

35 Recursos Avançados da Internet em Ensino à Distância
MBONE: Multicasting PUSH: Pointcasting, webcasting VRML: Realidade virtual Bancos de dados Videoconferência interativa via Internet Existem muitos outros recursos on-line que podem ser usados em aplicações da EAD. Nesta aula nos limitamos a examinar os recursos básicos. Em aula futura, examinaremos o multicasting, o webcasting e pointcasting, a realidade virtual, os bancos de dados e a videoconferência interativa.


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