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Conceitos básicos em Geriatria e Gerontologia

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Apresentação em tema: "Conceitos básicos em Geriatria e Gerontologia"— Transcrição da apresentação:

1 Conceitos básicos em Geriatria e Gerontologia

2 Gerontologia (1903) Geriatria (1909)
Elie Metchnikoff ( ) Ignatz L.Nascher ( )

3 Década de 30 delineou os primórdios da avaliação multidimensional e a importância da interdisciplinaridade Marjory W. Warren ( ) Costa EFA, 1998

4 O que é Gerontologia? E Geriatria?
“É a ciência que estuda o envelhecimento” (REBOUL, 1973) É o conjunto das disciplinas que intervêm no mesmo campo, o campo do envelhecimento” (DONFUT, 1973) GERIATRIA Se ocupa do aspecto médico do idoso, pode ser considerada como parte da gerontologia” (CARVALHO, 1984) É a ciência médica que cuida das pessoas idosas (REBOUL, 1973)

5 Objetivos da Gerontologia Gerontologia biomédica
Tratar dos aspectos biológicos, sociais, psíquicos e legais do envelhecimento, entre outros. Promover pesquisas que possam esclarecer os fatores envolvidos no envelhecimento. A Ciência do Envelhecimento geriatria Gerontologia social Gerontologia biomédica

6 Gerontologia social aspectos não orgânicos
(antropológicos, psicológicos, legais, sociais, ambientais, econômicos, éticos e políticos de saúde). Gerontologia Biomédica estudo do fenômeno do envelhecimento (molecular e celular, estudos populacionais e de prevenção de doenças associadas). (COMO e POR QUE envelhecemos?) Geriatria Relação estreita com disciplinas da área médica – subespecialidades.

7 ENVELHECIMENTO “fase de um continuum que é a vida, começando com a concepção e terminando com a morte. Ao longo deste continuum é possível observar fases de desenvolvimento, puberdade e maturidade, entre as quais podem ser identificados marcadores biofisiológicos, que representam limites de transição entre as mesmas” “processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo à morte” (Papaléo Neto, 1996)

8 ENVELHECIMENTO NORMATIVO
Primário: universal, presente em todas as pessoas, geneticamente determinado ou pré-programado. Secundário: resultante da interação entre as influências externas e o indivíduo. É variável entre indivíduos em diferentes meios (decorrente de fatores geográficos, cronológicos e culturais). SENESCÊNCIA X SENILIDADE Senescência ou senectude: resultante do somatório de alterações orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento normal. Senilidade: modificações determinadas por afecções que freqüentemente afetam o idoso.

9 Envelhecimento: Comum x Saudável
Envelhecimento usual ou comum: processo inerente ao envelhecimento + hábitos de vida “insalubres”. São não patológicos, mas de alto risco. Envelhecimento saudável ou bem-sucedido: os fatores extrínsecos (estilo de vida) → preservação da saúde nesta fase da vida. São de baixo risco e alta função.

10 Idoso saudável x idoso frágil
baixo risco de doenças e de incapacidades funcionais bom funcionamento físico e mental vida ativa Idoso frágil: Pertence a um grupo de idosos com múltiplas doenças crônicas e com importantes limitações nas AVDs.

11 Conceito de Saúde (OMS)
Projeto EPIDOSO – 1667 pessoas  65 anos 94% tinham ao menos 1 doença crônica 33,2 % referiram 5 ou + doenças crônicas 34% sem dificuldades em AVD 33,7% 1 a 3 dificuldades em AVD 16% 4 a 6 dificuldade em AVD 16% 7 ou mais dificuldades

12 Capacidade funcional (CF): um novo conceito de saúde para o idoso
É a habilidade de executar atividades em um padrão considerado como normal, de acordo com comportamentos socialmente construídos (NAGI, 1993) Resultante da interação multi-dimensional entre: saúde física saúde mental independência na vida diária integração social suporte familiar independência econômica Psico-social Suporte social Físico-ambiental

13 Atividades de vida diária (AVD) Deitar/levantar da cama Pentear cabelo
Vestir-se Andar no plano Ir ao banheiro em tempo Subir escadas Comer Atividades de vida prática (AVP - AIVD) Medicar-se na hora Andar perto de casa Fazer compras Preparar refeições Cortar unha dos pés Sair de condução Fazer a limpeza da casa

14 Classificação dos idosos quanto a CF
Perda de capacidade funcional em idosos: Importante marcador de institucionalização e morte. Diagnóstico Funcional Idosos dependentes Idosos independentes Força muscular encurtamentos musculares postura marcha equilíbrio controle motor riscos de quedas dispositivos de auxílio à marcha avaliação ambiental mobilidade transferências AVD e AIVD LIMITAÇÃO FUNCIONAL

15 Avaliar os graus de dependência e de autonomia
Dependência: É um estado no qual o indivíduo acredita ser dependente de outros ou de equipamentos que lhe permitam adaptação. Independência: É a capacidade do indivíduo sobreviver sem ajuda de outros. Autonomia: É a capacidade de tomar decisões, livre escolha, autogoverno.

16 Classificação de Incapacidades (ICDH- Classificação internacional de deficiências, incapacidades e desvantagens) Deficiência (impairment): perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Ex.: deficiência sensorial, física, orgânica e mental. Incapacidade(disability): restrição, resultante da deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Ex.: incapacidade de ... Desvantagem (handicap): prejuízo para o indivíduo resultante de uma deficiência ou incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais. Ex.: desvantagem na orientação, na mobilidade, na integração social, nas AVDs, etc.

17 Intervenção ser humano / ambiente fatores intrínsecos e extrínsecos modificáveis e não-modificáveis
Individual Coletivo Grupo Patologias Faixa etária etc...

18 Serviços de Atenção ao Idoso
Serviços de inclusão social Serviços de proteção social

19 Serviços de Inclusão Social
Objetivo: prevenir o isolamento e assegurar a participação social dos indivíduos na sociedade. Centros de convivência Espaço onde são desenvolvidas atividades de promoção da sociabilidade, do lúdico, de participação e usufruto de bens culturais. Oficinas de Trabalho Espaço destinado ao desenvolvimento de atividades produtivas, visando aumento da renda. Universidades Abertas

20 Inserção da Fisioterapia nos Serviços de Inclusão Social
Programas de promoção de saúde: grupos de atividade física com enfoque na capacidade funcional Grupos de educação em saúde: orientações sobre patologias (medidas preventivas e curativas, auto-cuidado) Inserção em atividades culturais e de lazer Orientações de dispositivos de auxílio à locomoção

21 Serviços de Proteção Centro dia República Casa lar
Conjunto de ações que envolvem inclusão social e proteção na comunidade. Centro dia República Casa lar Instituições de longa permanência Centro de Referência do Idoso Hospital dia Assistência Domiciliária

22 Centro dia programa de atenção integral às pessoas cujas carências familiares ou funcionais as impede de permanecer no domicílio durante certo período do dia. Atividades desenvolvidas atendimento das necessidades básicas (alimentação, higiene, cuidados de enfermagem) atividades terapêuticas (equipe interdisciplinar) atividades sócio-culturais Usuários: idosos com algum grau de dependência e que necessitam de cuidados médicos e sociais.

23 República Alternativa de residência para idosos independentes organizada conforme o número de usuários, mantida principalmente pelos próprios usuários Atividades: de acordo com o interesse dos moradores. Casa Lar Alternativa de residência para idosos com renda insuficiente para a sobrevivência: mantida por órgãos públicos e ONGs. Atividades: planejadas de acordo com as necessidades biopsicossociais e a rede de suporte social local.

24 Centro de Referência Espaço de múltiplas funções: assistência, pesquisa, encaminhamento, orientação. Vinculado a uma instituição de ensino, de modo a garantir o trabalho de pesquisa. Atividades: atendimento médico/odontológico; serviço social; atividades de lazer; reabilitação; fornecimento de medicação; orientação jurídica; atendimento domiciliar. Usuário: indivíduos acima de 60 anos. Ambulatório de Gerontologia Triagem Centro de reabilitação Consultas e atendimentos terapêuticos. Usuários: idosos estáveis clinicamente, em acompanhamento médico ou terapêutico.

25 Enfermaria Geriátrica
Hospital-dia Local para tratamento médico, especialmente de manutenção e reabilitação, devendo sempre contar com a participação de equipe multiprofissional e pessoal de apoio. Usuário: pacientes cujas condições clínicas requeiram serviços hospitalares sem necessidade de atenção noturna e que não têm indicação para assistência domiciliária. Enfermaria Geriátrica Equipe interdisciplinar preocupada em recuperação ou manutenção da capacidade funcional Preocupação com a fragilidade dos pacientes x tempo de internação Condições clínicas associadas x ambiente Usuários: idosos em episódios agudos, instabilidade clínica, investigação diagnóstica.

26 Instituições de Longa Permanência
Estabelecimento em regime de internato, equipados para o atendimento integral. Pública ou particular. Atividades Usuários: idosos dependentes físico, cognitivo ou socialmente. Assistência Domiciliária Atendimento público ou privado realizado no domicílio por equipe multi ou interprofissional. Usuários: idosos frágeis e incapacitados.

27 Inserção da Fisioterapia nos Serviços de Proteção e Inclusão Social
Programa individualizado de melhora da capacidade funcional Tratamento dos episódios agudos ou crônicos com dor e incapacidade através de meios físicos e cinesioterapia Trabalho em grupos para manutenção do quadro funcional após alta do tratamento individualizado Discussão dos casos em equipe de forma periódica e sistematizada levando-se em conta o potencial de reabilitação e o prognóstico funcional do paciente Grupos de educação em saúde Grupos de prevenção de quedas e atividade física

28 Formas de Atuação Terapêutica
fisioterapeuta paciente cuidador

29 Focos de Atuação do Fisioterapeuta
Idosos dependentes e restritos ao leito posicionamento, transferências e manuseio correto. Prevenção de imobilidade e suas conseqüências. Atenção à condição respiratória. Identificação dos meios de locomoção e prescrição, se necessário. Adequação ambiental favorecendo a prestação de ajuda.

30 Idosos dependentes, porém com capacidade de deambulação
Facilitação da marcha Indicação de dispositivos de auxílio à marcha e calçados adequados. Treinamento de equilíbrio, força muscular e mobilidade geral. Orientação de transferências Adequação ambiental favorecendo a aquisição de padrões motores. Adaptação a perdas funcionais com novas estratégias de movimento.

31 Idosos independentes, porém vulneráveis
Prevenção de perdas funcionais Treino de marcha, equilíbrio, força e resistência muscular. Identificação e eliminação do fatores de risco para quedas. Treinamento do idoso em ambientes que coloquem demandas de requisitos motores compatíveis com a complexidade de tarefas do dia-a-dia. Manutenção do condicionamento e da tolerância ao exercício. Adequação de dispositivos de auxílio à marcha.

32 Laurence (1964)- “Anjo de Pedra” (Hagar recorda os anos passados no fim de sua vida):
“Sentimentos de Hagar durante uma consulta com seu médico, acompanhada por sua nora Doris: Finalmente chamam meu nome. Dóris entra também no consultório e fala com o DR. Corby como se eu estivesse ficado em casa. Seu intestino não melhorou nem um pouco... outro dia ela vomitou... _ E assim por diante, por que ela não deixa que eu fale? Afinal, de quem são os sintomas?”

33 Reação de Hagar como paciente em hospital:
“Deve haver 30 ou mais leitos nesta enfermaria. Parece um manicômio. Estou aqui deitada nessa prancha de cama, com o lençol puxado até o queixo, a barriga parecendo uma gelatina debaixo dos cobertores, que se mexe um pouco a cada respiração. Meus pés estão voltados para cima para evitar cãibras. Pareço uma peça de exibição de museu. Qualquer pessoa pode passar à vontade e parar para me olhar, sem pagar entrada!”


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