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COLÉGIO POLIVALENTE Equipe ANDRÉA SERRAVALE ANDREIA GÓIS

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Apresentação em tema: "COLÉGIO POLIVALENTE Equipe ANDRÉA SERRAVALE ANDREIA GÓIS"— Transcrição da apresentação:

1 COLÉGIO POLIVALENTE Equipe ANDRÉA SERRAVALE ANDREIA GÓIS
MARIA ELIANA LEITE MILENA FALCÃO ROSANA GONÇALVES

2 Tema Colégio Polivalente: Modelo e Ensino

3 Contexto Histórico As Escolas Polivalentes começaram a ser construídas no Brasil no período da Ditadura Militar ( ), após a assinatura dos acordos MECUSAID, fusão das siglas Ministério da Educação (MEC) e United States Agency for International Development (USAID), cujo objetivo era aperfeiçoar o modelo educacional brasileiro.

4 Diversos contextos políticos, sociais e econômicos influenciam na criação desse novo modelo de escola. Entre eles estão: Guerra Fria; Aprovação da LDB Nº 4.024/61; Ditadura Militar ( ); Assinatura do Acordo MEC – USAID e a Aprovação da LDB Nº 5692/71. Guerra Fria Aliança para o Progresso trazia como meta do plano de educação “reorientar a estrutura, conteúdo e métodos de educação em todos os níveis, a fim de adaptá-lo melhor aos progressos do domínio do saber, da ciência e da tecnologia, às necessidades culturais dos países latino-americanos e às exigências de seu desenvolvimento social e econômico”. (apud ARAPIRACA, 1982, p. 141);

5 Aprovação da Lei n º 4.024/61 Primeira lei brasileira específica para a educação.
A lei 4.024/61 estruturava o ensino em três graus: o primário, o médio e o superior. O ensino primário tinha por fim o desenvolvimento do raciocínio e das atividades de expressão da criança, e a sua integração no meio físico e social. A educação de grau médio era destinada à formação do adolescente .Era ministrado em dois ciclos, o ginasial e o colegial, e abrangeria, entre outros, os cursos secundários, técnicos e de formação de professores para o ensino primário e pré-primário(Magistério).

6 Considerações sobre a Lei 4024/61
A lei 4024/61 foi promulgada com o objetivo de organizar o sistema de ensino no Brasil. Quando foi instituída já era considerada ultrapassada, pois não conseguia mais atender as necessidades da época. Apesar de ser considerada arcaica, foi considerada um avanço já que até aquele momento não havia uma lei especifica para a educação. Muito dos objetivos da lei não foram cumpridos depois da entrada dos militares no poder.

7 Ditadura Militar( 1964-1985) Situação econômica nacional promissora
Desenvolvimento do processo de industrialização Necessidade de mão-de-obra qualificada. Necessidade de atrelar a escola ao trabalho Êxodo rural. Surgimento de excedentes no ensino superior e no mercado de trabalho: No ensino superior- carência de vagas para todos nas escolas públicas, abrindo, assim, um espaço para a iniciativa privada. No mercado de trabalho- aumento de exército de reserva, que enfraquecer os trabalhadores durante suas negociações com os empresários, aumento da oferta de empregos com baixos salários, favorecendo a exploração do trabalhador.

8 Assinatura do Acordo MEC – USAID em 1969.
Trouxe como Proposta nos termos de acordo “prestar assistência na implantação de sistemas estaduais de ensino secundário destinados a introduzir e estimular o desenvolvimento de Ginásios Polivalentes, e adaptar os currículos tradicionais de ensino secundário brasileiro às atuais necessidades socioeconômicas do país”. (apud ARAPIRACA, 1982 p. 149).

9 Aprovação da Lei 5692/71 Propõe profundas transformações do ensino de 1º e 2º graus, pressupostos da proposta de criação das Escolas Polivalentes. objetivos gerais de “auto-realização do educando”; “qualificação para o trabalho” e “preparo para o exercício consciente da cidadania” (Art. 1º). Parte de formação especial do currículo que tem “o objetivo de sondagem de aptidões e iniciação para o trabalho, no ensino de 1º grau, e de habilitação profissional, no ensino de 2º grau”. Profissionalização no ensino médio como intenção de inserir o jovem no mercado de trabalho após o ensino médio sem a necessidade de um curso superior.

10 Considerações sobre a Lei 5692/71
A lei aumentou a obrigatoriedade do ensino, mas não a disponibilização de recursos materiais e humanos adequados a essa demanda. A profissionalização não ocorreu devido à falta de profissionais devidamente capacitados, as instituições particulares não atenderam as determinações da lei e continuaram a proporcionar seu ensino direcionado apenas para a formação geral para o ingresso do aluno na universidade, o que influenciou para a gradual privatização do ensino.

11 Estrutura curricular da Escola Polivalente
Os Polivalentes foram criados para serem centros de excelência e escolas-modelos a fim de preparar os jovens para uma vida profissional, suprindo a carência da sociedade por mão de obra qualificada. Portanto, a criação de tais escolas faz parte da reforma educacional já prevista pela lei 5.692/71, que reformulou os ensinos de 1° e 2° graus, tornando este obrigatório e profissionalizante. A escola trabalhava com 180 dias letivos, distribuídos em 90 dias semestrais e 5 semanais.

12 Métodos de Ensino Na teoria: o Artigo 17 da 5692/71 afirma que “o ensino de 1º grau destina-se à formação da criança e do pré-adolescente, variando em conteúdo e métodos segundo as fases de desenvolvimento dos alunos. Na prática: segundo depoimentos de ex-alunas, os métodos de ensino pouco variavam, apresentando, quase em sua totalidade, a mera transmissão de conteúdos, em que somente o professor falava e o aluno ficava reduzido ao papel de ouvinte, sem a oportunidade de uma participação ativa nas aulas. Avaliação A avaliação era feita através de testes, provas, trabalhos escritos e sabatina de tabuada e verbos. O aluno que não atingisse a média faria estudos de recuperação, sendo uma obrigatoriedade do estabelecimento de ensino. Pelo Artigo 14 da referida Lei, “a verificação do rendimento escolar ficará, na forma regimental, a cargo dos estabelecimentos, compreendendo a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade”, sendo que a predominância era dos aspectos qualitativos.

13 Currículo A educação geral era composta por cinco áreas de estudo:
A área de Comunicação e Expressão incluía Língua Portuguesa, Educação artística, Língua Estrangeira (Inglês / Francês) e Educação Física; A área de Estudos Sociais por História, Moral e Cívica, OSPB e Geografia; A área de Ciências e Matemática constituía-se em Ciências Físicas e Biológicas, Programa de saúde, Matemática, Ensino Religioso; A quinta área, Biblioteca, oferecida somente para a 5ª série. A Formação Específica era composta pela s três áreas econômicas: Primária: Olericultura, Jardinagem, Fruticultura, industriais de produtos alimentícios, Zootecnia; Secundária: Artes Gráficas, Cerâmica, eletricidade, Madeira, Metal, Mecânica; Terciária: Mini empresa comercial, atividades comerciais, atividades bancárias, atividades de escritório, datilografia e habitação e decoração.

14 Considerações sobre o colégio polivalente
A reforma do ensino, da qual as Escolas Polivalentes fizeram parte, foi amplamente divulgada. Assim, a preparação para a sua implementação e implantação foi uma realidade nos principais estados do Brasil. Na Bahia o processo de implantação e implementação desse modelo voltado a alunos de 5ª a 8ª séries após certo tempo foi estagnado e a sua disseminação não ocorreu; Ainda hoje existem problemas na oferta de ensino de 5ª a 8ª série e de ensino médio especialmente no que se refere à articulação educação e trabalho.(SANTOS, 2009).

15 Experiências Vividas... Depoimento pessoal

16 REFERENCIAS ARAPIRACA, José Oliveira. A USAID e a Educação Brasileira. Serie Memória da Educação. São Paulo. Cortez, 1982.p.p.190. GONÇALVES, Rosana Fernandes. Histórico Escolar 1° Grau : Escola Polivalente de Itajuípe. N. da matrícula: RESENDE, Luciana Araújo Valle. Reorganização Educacional: as escolas polivalentes como vias para a profissionalização do ensino. Disponível em: Acesso em 13/07/2009. SANTOS, Alda Quintino dos. As LDBs – EM da Educação Nacional: Currículo e Diretrizes SANTOS, Alda Quintino. O modelo de “ginásio polivalente” implantado no Sistema Oficial de Educação do Estado da Bahia. Década de 70. séc. XX. (1972): Bahia SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castelo a Tancredo. 4.ed. Local: Paz e Terra, 1988.


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