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CAJAZEIRAS – PB 5 a 8 novembro de 2007

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Apresentação em tema: "CAJAZEIRAS – PB 5 a 8 novembro de 2007"— Transcrição da apresentação:

1 CAJAZEIRAS – PB 5 a 8 novembro de 2007
Mutirão Eixo Norte CAJAZEIRAS – PB 5 a 8 novembro de 2007 Equipe Jozelita – MPA / PE Paulinho – MAB / CE João – MST / CE Ruben – CPT / BA

2 1. Reunião com a CPT Sertão PB e a CAAASP – Central das Associações dos Assentamentos do Sertão Paraibano. Acolhimento no Centro Frei Beda de Formação dos Camponeses e Camponesas, em Cajazeiras Interrupção da reunião mensal de três dias da CPT e CAAASP 17 participantes Apresentações / histórico e objetivo do mutirão / definição do programa

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4 DIA 5 2. Reunião Acampamento Água Viva I (50 famílias) 3
DIA 5 2. Reunião Acampamento Água Viva I (50 famílias) 3. Reunião Acampamento Pau d’Arco (36 famílias) (Mara, dirigente do STR de Aparecida) Várzeas de Souza, município de Aparecida – PB: perímetro de irrigação (DNOCS) iniciado em 1998 / 5000 ha ainda não implantados Canal da Redenção: 37 km, a partir do Açude Coremas 2 empresas recentes: melões finos para França 178 lotes para colonos pelo Crédito Fundiário Acampados há 4 anos, sem acesso à água e sem garantia da terra Conversa sobre a transposição: Não tinham informações maiores, apenas as que receberam da CPT Participação boa, com muitos posicionamentos, dúvidas e perguntas Principais questões: impacto da transposição sobre a situação insegura deles, quanto a terra e a água (teriam acesso a ela também?) Disposição de lutar até o fim pelo seu pedaço de terra, com ou sem transposição. Abertos ao debate crítico.

5 DIA 6 4. STR São José de Piranhas (Aldineide, da CAAASP)
Reunião com Girlândia e Damião, dirigentes do STR: processo descontínuo quanto aos inícios da transposição... escritório do DNOCS centraliza as ações quase totalidade da sociedade local e da base do STR amplamente favorável ao projeto resistência inicial das famílias atingidas pela barragem de Cuncas aderiram com força quando viram os possíveis valores das indenizações preferência inicial pelo canal, que não as tirariam de suas terras, e ainda os beneficiariam com as águas transpostas STR, ligado à FETAG/CONTAG, apesar de saber os problemas causados pela transposição, inclusive informações técnicas de assessor do INCRA, não quer se indispor com suas bases e com seus aliados políticos.

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8 Riacho da Boa Vista: (Aldineide – CAAASP e Damião STR S. J. Piranhas)
5. Família do Sr. Claudino local da futura instalação da barragem de Boa Vista (Reservatório de Cuncas) mostraram-se desejosos da transposição sr. Claudino prefere não sair e duvida de que a obra seja concretizada, por causa de jogo político que atrapalha um projeto que desde menino já ouvia falar.

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10 6. Família do Sr. José Alves
mostraram-se bastante favoráveis ao projeto descrentes e descontentes com as avaliações da terra e das benfeitorias feitas a dois anos e a demora das indenizações até agora não concretizadas relatório de avaliação feito pelo MI: - terras: 2 ha no fundo sedimentar do baixão e 7 ha em encosta pedregosa - R$ 2.700,00 - casa e benfeitorias: R$ ,00 - com R$ ,00 mal compraria uma casa na cidade, onde a especulação imobiliária já é grande em função da transposição - fruteiras estão sendo mal indenizadas não considerando o prejuízo futuro: p. ex., um pé de acerola ou goiaba ou coco a R$ 25,00, manga a R$ 100,00)

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12 7. Sr. Francisco Mostrou-se radicalmente contra a transposição:
- a região não precisa dessa água, pois está entre três grandes açudes, sem uso das águas aí acumuladas - a razão e interesses do projeto estão na politicagem (má administração de Lula)

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14 8. Bartolomeu Barragem de São Bartolomeu: DNOCS, em 2000, sem grandes usos além de um balneário Parada em três casas, onde conversamos com representantes de cinco famílias As pessoas estão desacreditadas, por causa das indenizações que não chegam, as avaliações feitas há dois anos com os valores já defasados, terão dificuldade em adquirir outra área na região ou casa na cidade uma senhora disse que receberia R$ e com isso teria que comprar duas casas na cidade... na região, entre serras, há “olhos d’água” ainda botando, mesmo no auge da seca, água ainda muito utilizado para consumo humano animal e vegetal desconfiança geral de que o projeto não saia...

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19 9. Dia de formação da CPT, CAAASP e STR de Aparecida (17 participantes)
Dificuldades: “rolo compressor” regional a favor da transposição, comandando por políticos, comerciantes, mídia e igreja grande ilusão sobre o projeto, a CPT no isolamento, proibida pelo bispo de falar do assunto demonização de quem se pronuncia contra a uma grande desinformação ou má informação agentes e lideranças têm medo de falar sobre o asunto, se omitem faltam subsídios para fazer o trabalho na base Questões: qual a lógica do sistema por trás do projeto? em que pé está o projeto, vai ser feito mesmo? o que pensa a sociedade civil, os movimentos que luta estão fazendo, o que estão conseguindo? no que o projeto contribui na questão social? como enfrentar o “rolo compressor”, contrapor ao argumento de grande apelo emocional da “água pro povo não morrer de sede”? que outros argumentos temos, mais contundentes?

20 Estratégias de enfrentamento
evitar a polarização, não bater de frente, mas “comer pelas beiradas”, isto é, questionar a situação concreta de cada comunidade quanto à água, se tem, não tem, como está sendo gerida, qual seria a melhor solução... questionar também por outros aspectos do projeto pouco divulgados: como será a gestão da água da transposição, preço, quem, como vai pagar, etc.? outro ponto bastante sensível é quanto ao processo autoritário nas comunidades diretamente afetadas: os modos dos órgãos governamentais, desinformação, avaliações, preços, etc. para tanto as entidades teriam que priorizar o tema em suas atividades programadas, já que dificilmente terão agentes, recursos e atividades específicas para isso...

21 Principais encaminhamentos
- discutir nas áreas de acampamentos e assentamentos / CPT fomentar o debate na região “beneficiada” - procurar parceiros em igrejas, sindicatos, associações, movimentos sociais; - tentar abrir a discussão dentro da diocese, entre os padres (superar obscurantismo) - criar um comitê para estudo e debates (aproveitar espaços das redes escolares) e organizar mutirões - estudo individual e coletivo - fazer um documentário sobre a realidade das pessoas que vivem nas Várzeas de Souza, mostrando os problemas de acesso e uso da água, os gargalos da produção - estreitar os laços com a Frente Paraibana contra a Transposição - estreitar os laços com o Mutirão e a luta no SF - novo mutirão na região ou a partir de lá para o restante das áreas não visitadas do eixo norte

22 Dia 8 10. Acampamento Novo Horizonte (Cajazeiras)
Açude Lagoa do Arroz: - DNOCS, 45 km extensão, 36 de profundidade máxima, capacidade de 96 mil m3 de água 24 famílias oriundas das periferias de Cajazeiras ocuparam áreas desapropriadas do açude retomadas ilegalmente pelos antigos proprietários, que não produzem nada e ainda impedem o acesso dos sem-terra à água sofreram intimidações, inclusive com queima de barracos, mas resistiram DNOCS passou as terras ao INCRA para reforma agrária Conversa com 12 acampados/as: um se mostrou favorável abertamente à transposição os demais não se posicionaram claramente, mas expressam dúvidas e receios de que a transposição não viesse ou viesse e fosse um mal.

23 11. Acampamento Verdes (município de Aparecida)
- Canal da Redenção: 37 km, traz água bombeada do Açude Coremas - Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa: DNOCS, criado em 1998 e até agora não foi completamente implantado - Acampamento: 34 famílias da periferia de Aparecida (5 km), março deste ano, um despejo, voltaram para a mesma área, não podem fazer nenhum tipo de plantação nem tirar água do canal, revezam-se no acampamento. Para nossa conversa vieram. - Conversa: 28 pessoas, questionamentos em relação ao preço da água da transposição, que seria proibitivo para eles, já que pagam cara a água na cidade (R$ 14,80 por 10 m3). As explicações sobre o mecanismo do subsídio cruzado foram mais compreensíveis dada essa experiência vivida.

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27 12. Assentamento Acauã (município de Aparecida)
– 120 famílias, é o primeiro assentamento da região, iniciado em 1995, fruto de muita luta com vários acampamentos em área da família do ex-governador João Pessoa, assassinado nos anos 30. 7 meses, 7 despejos e 7 prisões ocupação também da água, pois com a construção do Canal da Redenção, passaram a tirar a água proibida do canal acampando no local para garanti-la - demonstram preocupações ambientais, são pioneiros nas mandalas, das quais famílias chegam a tirar cerca de R$ 750,00, em produtos vendidos na feira.

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