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Tanto a Revelação como a fé são actos livres.

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Apresentação em tema: "Tanto a Revelação como a fé são actos livres."— Transcrição da apresentação:

0 Teologia Fundamental Aula 5 Razões para crer

1 Tanto a Revelação como a fé são actos livres.
Teologia Fundamental A auto-manifestação de Deus vai dirigida ao homem e o homem é chamado a responder a esse convite divino mediante a fé. Tanto a Revelação como a fé são actos livres. A Revelação é livre porque é acção soberana de Deus, que se revela unicamente por amor a nós. A fé é livre porque não existe motivo que leve necessariamente a crer que seja verdade o que nós escutamos na Revelação. Ninguém pode obrigar outro a crer.

2 Teologia Fundamental Para poder crer de modo coerente, é preciso que, uma vez escutada a Revelação, possamos contar com suficientes razões para identificar a mensagem como proveniente de Deus. 1 A fé não se reduz à razão, mas tão pouco lhe é contrária. Ambas se complementam harmonicamente. A Revelação é digna de ser acreditada: há razões ou motivos que levam a aceitá-la (= “a credibilidade” da Revelação). 2 Jo 10, 37: “Se não faço as obras do meu Pai, não me acrediteis; mas se as faço, crede pelas obras”. Estas obras fazem com que a fé não seja puro salto no vazio, fruto de uma mera decisão da vontade. 3

3 Teologia Fundamental Sinais no AT
O itinerário do povo de Israel para a fé está marcado por dois principais motivos de credibilidade: – os grandes factos (gestos) salvíficos realizados por Yahwéh, – e a palavra dos profetas. Estes factos e palavras não dão a fé, mas são sinais de credibilidade. Factos: sinais, porque dão a conhecer que é Deus quem actua. Levam sua marca e levam o povo a confiar n’Ele. Profetas: para ajudar o seu povo. Deus serve-se deles para confirmá-lo na verdade e bondade da fé revelada. Eles falavam em lugar de Deus e anunciavam promessas divinas.

4 Teologia Fundamental Sinais no NT
Nos Sinópticos: os “sinais” aparecem como algo injustamente exigido pelas autoridades judaicas ou por Herodes. Pelo contrário, os milagres são actos de Jesus que mostram o poder de Deus. Nos Actos dos Apóstolos: ambos os termos são idênticos e designam o actuar extraordi- nário de Pedro, de Filipe... Em São João: Cristo é o único sinal fundamental. Jesus realiza os milagres pre- cisamente porque n’Ele actua Deus: são as “obras” do Pai e são os “sinais” de que é o Filho de Deus. A multiplicação dos pães, cura do cego, ressurreição de Lázaro, estão muito unidos ao que disse sobre si: é Alimento (Jo 6,34), Luz (Jo 9,5), Vida (Jo 11,25).

5 A credibilidade segundo o Magistério
Teologia Fundamental A credibilidade segundo o Magistério Vaticano I: O próprio Deus quis dar “argumentos externos da sua Revelação, quer dizer, factos divinos, e em primeiro lugar milagres (...) que, ao mostrar com toda a clareza a omnipotência e infinita sabedoria de Deus, são sinais certíssi- mos da Revelação divina, acomodados à inteligência de todos” (Dei Filius, 3). Para podermos crer, devem unir-se a estes sinais externos os auxílios internos do Espírito Santo. Vaticano II: não usa a palavra “credibilidade”, mas antes com frequência o que esse termo significa. Apela para um sinal de suma importância = o testemunho dos cristãos: todos estão chamados a ser testemunhas do amor de Deus. Para isso, temos de estar unidos com Cristo, que é o sinal fundamental da Revelação. O sinal não é algo, mas alguém, a saber, a Pessoa de Jesus, em que o homem descobre o próprio Deus.

6 Teologia Fundamental Durante algum tempo, os motivos de credibilidade eram buscados em argu- mentos externos a Jesus Cristo, os milagres e profecias). Mas não parece argumentação suficiente. O milagre central afirmado pelo cristianismo é a Incarnação. Quando uma pessoa considera a vida terrena do Filho de Deus Jesus, pode chegar a crer na sua divindade: Ele é o Cristo! O verdadeiro sinal de credibilidade é Jesus Cristo. Acima de tudo, o cristianismo é Jesus Cristo e a comunhão com Ele. “Seguir Cristo: este é o segredo. Acompanhá-lo tão de perto, que vivamos com Ele, como aqueles primeiros doze; tão de perto, que com Ele nos identifiquemos” (Amigos de Deus, 299).

7 Teologia Fundamental Jesus não é um mito, nem una ideia etérea:
é uma personagem histórica. A fonte mais importante para conhecer a vida e a obra de Jesus são os escritos do NT. Sobre Ele há noticias extra-bíblicas: Plínio, o Jovem (112), Tácito (116), Suetónio (120); Flávio Josefo, o Talmude . No Século XVIII: surge o debate sobre a credibilidade das fontes cristãs. Hoje em dia este debate pode considerar-se superado. Embora os Evangelhos não sejam biografias no sentido moderno, eles correspondem perfeitamente ao que no mundo greco-romano se entendia por uma biografia. Actualmente ficou de novo esclarecido que os Evangelhos transmitem a mensagem e os factos de Jesus com fidelidade.

8 Teologia Fundamental Enquanto que os profetas do AT se remetiam expressamente a Yahwéh, Jesus fala sempre em primeira pessoa (“Eu digo-vos”). Testemunha assim que actua com o poder próprio de Deus. João Paulo II, Discurso, : “Um estudo atento dos textos evangélicos revela-nos que nenhum outro motivo, a não ser o amor pelo homem, o amor misericordioso, explica os ‘milagres e sinais’ do Filho do homem”. Jesus não afasta os pecadores, mas, antes, mostra-lhes também o amor sem limites de Deus por eles. Oferece-lhes o perdão. O amor de Jesus é o motivo mais decisivo para que alguém se abra à fé. Constitui resposta divina ao desejo e à necessidade de amor que cada homem experimenta.

9 Teologia Fundamental O Filho foi obediente até à morte de cruz. O sofrimento que experimentou ao cumprir a vontade do Pai, concedeu à sua fidelidade um valor singular. Mas a cruz não se pode compreender senão à luz da Ressurreição. A cruz não é a última palavra. A Ressurreição constituiu desde o começo o fundamento da fé e o conteúdo essencial da pregação cristã. Os que testemunham ter visto Cristo ressuscita- do são os mesmos Apóstolos que se ocultaram decepcionados depois da crucifixão de Jesus. Estes não esperavam a Ressurreição. A Ressurreição é ao mesmo tempo um grande mistério e um facto histórico.

10 Teologia Fundamental Só é possível encontrar o Cristo real na Igreja. É aqui onde continua a actuar através dos séculos. A Igreja, à qual foi confiada a Revelação plena que é mesmo Cristo, existe para continuar a missão de Jesus Cristo até ao fim dos tempos e dar testemunho do amor de Deus aos homens. A graça que Cristo nos ganhou na cruz é-nos comunicada pela Igreja. A Igreja é Cristo a salvar-nos hoje.

11 Teologia Fundamental Querida por Deus Pai, fundada por Deus Filho,
vivificada por Deus Espírito Santo, a Igreja é santa: Cristo, o seu fundador é santo, o Espírito Santo actua nela e leva Deus Pai aos homens. Esta santidade ontológica deveria reflectir-se na santi- dade moral dos membros. Nós, os cristãos, nem sempre reflectimos a santidade da Igreja nas nossas vidas. A Igreja não mostra sempre a santidade moral que deveria mostrar, mas continua a ter a santidade ontológica. A santidade ontológica não pode aumentar nem diminuir. A Igreja é santa e, ao mesmo tempo, necessita de purificação constante, porque recebe no seu seio os pecadores: está para os santificar.

12 Teologia Fundamental Os cristãos não podem diminuir a santidade da Igreja, com os seus defeitos e pecados, mas sim podem obscurecer o seu rosto e travar o seu passo na terra. Podem impedir que a Igreja se mostre ao mundo tão bela e esplêndida como realmente é. Cada cristão é chamado a dar a conhecer o ver- dadeiro rosto de Cristo, a ser santo. Uma pessoa santa não é aquela que nunca cai, mas a que se levanta, uma e outra vez, pedindo perdão a Deus. João Paulo II, durante o jubileu do ano 2000, pe- diu perdão ao mundo pelos pecados passados e presentes dos cristãos ( ).

13 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Ficha técnica Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com


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