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REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña.

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1 REALISMO/ NATURALISMO Profª. Mara Magaña

2 O REALISMO / NATURALISMO
Entrada do Passeio Público no séc. XIX O REALISMO / NATURALISMO (2º metade do séc. XIX)

3 Época de mudanças Na segunda metade do século XIX, a ciência impõe-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas.

4 Época de mudanças Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam as ideias liberais, socialistas e anarquistas. A literatura, como expressão do homem em seu tempo, torna-se analista: a pena, transformada em bisturi, corta e recorta o comportamento humano em busca de uma explicação metódica.

5 A carruagem de terceira classe(1863-65) Daumier, Honoré (1808-1879)

6 A ERA DAS REVOLUÇÕES O século XIX foi pródigo em transformações de toda ordem: políticas, econômicas, sociais, filosóficas e, sobretudo, científicas. Essas mudanças determinaram os rumos do século XX e obrigaram à reformulação de várias perspectivas tidas como fundamentais até então. "O capital atropela não apenas os limites máximos morais, mas também os puramente físicos na jornada de trabalho. Usurpa o tempo para o crescimento, o desenvolvimento e a manutenção sadia do corpo. Rouba o tempo necessário para o consumo de ar puro e luz solar."(Marx - O capital,1867)

7 A ERA DAS REVOLUÇÕES O capitalismo industrial já estava em curso, criando uma nova elite e uma nova burguesia. No momento pós-abolição da escravatura, eram impingidos salários miseráveis à numerosa classe proletária, gerando conturbações sociais. Edição antiga de Flores do mal, de Baudelaire, o poeta que expressou em seus textos a sensação da modernidade.

8 A ERA DAS REVOLUÇÕES As ciências fervilham de descobertas, especialmente as ligadas à Biologia, levando a novas concepções filosóficas e à revisão de conceitos religiosos consagrados Dentro da explosão científica e médica da época, a utilização da hipnose tornou-se corrente, atraindo multidões e convertendo-se quase sempre em charlatanismo e mistificação. Este quadro data de 1887.

9 A ERA DAS REVOLUÇÕES Dentre as correntes de pensamento, destacamos o Positivismo, o Determinismo, o Evolucionismo, o Marxismo; e a Psicanálise, desenvolvida por Sigmund Freud Sigmund Freud ( )

10 O RACIONALISMO POSITIVISTA DE COMTE
O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por meta. Augusto Comte ( ) só admite as verdades positivas, ou seja, as científicas, aquelas que emanam do experimentalismo, da observação e da constatação, e repudia a metafísica. Para ele só cinco ciências são relevantes: a Astronomia, a Física, a Química, a Filosofia e a Sociologia, em ordem de importância

11 O SOCIALISMO DE MARX Em 1848, os economistas e filósofos alemães Karl Marx ( ) e Friedrich Engels ( ) publicaram o MANIFESTO COMUNISTA Este manifesto era destinado, sobretudo, à classe operária, pretendendo despertar a consciência de classes.

12 O EVOLUCIONISMO DE DARWIN

13 O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos

14 O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
Darwin elaborou a teoria da seleção natural, defendendo que a concorrência entre as espécies eliminaria os organismos mais fracos, permitindo à espécie evoluir, graças às heranças genéticas favoráveis dos indivíduos mais fortes e mais aptos.

15 O EVOLUCIONISMO DE DARWIN
A teoria da evolução abrange também a espécie humana e é apoiada pela Paleontologia, ciência que estuda os fósseis, e que demonstra existirem espécies intermediárias entre as fósseis e as vivas.

16 O DETERMINISMO DE TAINE
Todo acontecimento é uma consequência necessária de um acontecimento ou de uma série de acontecimentos anteriores. Hippolyte Taine defende que o comportamento humano é determinado por três fatores: o meio, a raça e o momento histórico.

17 Para ele, o impulso sexual é o centro das tendências afetivas.
A PSICANÁLISE DE FREUD Libido e Sonho Para ele, o impulso sexual é o centro das tendências afetivas. O sonhos viriam disfarçados para atravessarem a censura e serem aceitos pela consciência.

18 Num momento de efervescências científicas e filosóficas, acompanhadas de convulsões sociais e de profundas mudanças econômicas, era natural que a arte não permanecesse atada à subjetividade romântica. Era necessário um compromisso maior com a realidade objetiva, para combater o idealismo da escola antecessora Peneiradoras de trigo, de Gustave Courbert, iniciador da pintura realista.

19 CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO
Compromisso com a realidade O Realismo-Naturalismo é contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: ela tem compromisso com o seu momento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.

20 CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO
O Realismo e o Naturalismo têm princípios comuns, como a objetividade, o universalismo, a correção e clareza de linguagem, o materialismo, a contenção emocional, o antropocentrismo, o descritivismo, a lentidão da narrativa, a impessoalidade do narrador.

21 CARACTERÍSTICAS DO REALISMO / NATURALISMO
Cabe lembrar que o Naturalismo é uma ramificação cientificista do Realismo. Distinguem-se em vários pontos, uma vez que tinham objetivos diferentes. Vamos destacar algumas dessas peculiaridades entre as duas estéticas.

22 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Os escritores realistas propõem-se a fazer o “romance de revolução”, pretendendo reformar a sociedade por meio da literatura crítica. Preferem trabalhar com um pequeno elenco de personagens e analisá-los psicologicamente.

23 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Esperavam que os leitores se identificassem com as personagens e as situações retratadas e, a partir de uma autoanálise, pudessem transformar-se. Tratava-se, portanto, de um trabalho de educação intelectual e moral, que pretendia converter-se em transformação social.

24 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Já os naturalistas, comprometidos com a ótica cientificista da época objetivavam desenvolver o “romance de tese”, no qual seria possível a demonstração das diversas teorias científicas. Tinham uma perspectiva biológica do mundo, reduzindo, muitas vezes, o homem à condição animal, colocando o instinto sobre a razão.

25 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Os aspectos desagradáveis e repulsivos da condição humana são valorizados, como uma forma de reação ao idealismo romântico. Os naturalistas retratam preferencialmente o coletivo, envolvendo as personagens em espaços corrompidos social e/ou moralmente.

26 DIFERENÇAS ENTRE REALISMO E NATURALISMO
Acreditavam que a concentração de muitas pessoas num espaço desfavorável fazia aflorar os desvios psicopatológicos – um alvo de interesse desses escritores, o que denota uma visão determinista, em que o meio e o contexto histórico têm influência.

27 Romance realista   É uma narrativa mais preocupada com a análise psicológica, fazendo crítica à sociedade a partir do comportamento de determinados personagens. Faz uma análise da sociedade "por cima", visto que seus personagens são capitalistas, pertencentes à classe dominante.   Este tipo de romance é documental, sendo retrato de uma época.   Foi cultivado no Brasil por Machado de Assis, em obras como "Memórias Póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro".

28 Romance naturalista    Sua narrativa é marcada pela análise social a partir dos grupos humanos marginalizados, valorizando o coletivo. A influência de Darwin é marcante na máxima naturalista segundo a qual o homem é um animal, deixando-se levar pelos instintos naturais, que não podem ser reprimidos pela moral da classe dominante. Esses romances são mais ousados, tocando até em temas como o homossexualismo.   

29 REALISMO / NATURALISMO
AUTORES PORTUGUESES

30 José Maria Eça de Queirós (1845 – 1900)

31 Características literárias de sua obra
Cenas “grotescas” com linguagem “polida”; Ironia: A ironia utilizada em seus romances desmascara o comportamento hipócrita e ocioso da burguesia lisboeta . Descritivismo e detalhismo; Determinismo. A crítica literária costuma identificar três fases distintas na obra de Eça de Queirós . 

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35 Principais obras O Crime do Padre Amaro , Segunda edição refundida , O Primo Basílio , O Mandarim , A Relíquia , Os Maias , A Ilustre Casa de Ramires , Correspondência de Fradique Mendes , A Cidade e as Serras , Prosas Bárbaras , 1903.

36 ANTERO DE QUENTAL (1842 – 1891)

37 Características literárias de sua obra
A poesia de Antero de Quental apresenta três faces distintas: A das experiências juvenis, em que coexistem diversas tendências A da poesia militante, empenhada em agir como “voz da revolução” E a da poesia de tom metafísico, voltada para a expressão da angustia de quem busca um sentido para a existência. A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da ação e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma seqüência cronológica de três fases.

38 Obra Sonetos de Antero, 1861, Raios de extinta luz 1892
Primaveras românticas, 1872 Odes modernas, 1865 (na origem da polemica Questão Coimbrã) Sonetos, 1886. Prosas

39 CESÁRIO VERDE

40 Características realistas:
Supremacia do mundo externo, da materialidade dos objetos; impõe o real concreto à sua poesia. Predomínio do cenário urbano (o favorito dos escritores realistas e naturalistas). Situa espaço-temporalmente as cenas apresentadas (ex: «Num Bairro Moderno» - «dez horas da manhã»). Atenção ao pormenor, ao detalhe. A seleção temática: a dureza do trabalho («Cristalizações» e «Num Bairro Moderno»); a doença e a injustiça social («Contrariedades»); a imoralidade das «impuras», a desonestidade do «ratoneiro» e a «miséria do velho professor» em «O Sentimento dum Ocidental». A presença do real histórico: a referência a Camões e o contexto sócio-políticos em «O Sentimento dum Ocidental». A linguagem burguesa, popular, coloquial, rica em termos concretos. Pelo fato da sua poesia ser estimulada pelo real, que inspira o poeta, que se deixa absorver pelas formas materiais e concretas.

41 Características temáticas:
    A questão da inviabilidade do Amor na cidade. A humilhação (sentimental, estética, social).         A preocupação com as injustiças sociais.        O sentimento antiburguês.         O perpétuo fluir do tempo, que só trará esperança para as gerações futuras.         Presença obsessiva da figura feminina.

42 Obra O Livro de Cesário Verde é a edição póstuma da coletânea dos poemas do poeta portugues Cesário Verde, feita por seu amigo Silva Pinto em 1887, reunindo os poemas editados em periódicos

43 Outros autores Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho (1839 – 1871). É por muitos considerado como um escritor de transição entre o fim do Romantismo e o princípio do Realismo. Principal Obra: As Pupilas Do Senhor Reitor (1867)


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