A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS"— Transcrição da apresentação:

1 SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS
Eliane Velame Santos

2 Conceitos Semiologia médica- Entende-se o estudo dos sintomas e sinais das doenças. Sinais comportamentais- São sinais objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente. Sintomas – vivencias subjetivas relatadas pelos pacientes, suas queixas, aquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma comunica a alguém

3 Conceitos Semiologia psicopatógica- Estudo dos sinais e sintomas produzidos pelos transtornos mentais. Síndromes- Agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas

4 Consciência Personalidade Inteligência Temperamento Caráter Atenção
Orientação Funções Cognitivas Afetivas Volitivas Básica Básica Superiores Básica Superiores Superiores Pensamento Emoções Motivação Atividade voluntária Humor Memória Linguagem Sentimentos Sensopercepção Inteligência Temperamento Caráter Personalidade

5 ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA Conceito
Memória cognitiva (psicológica) Atividade altamente diferenciada do sistema nervoso que permite ao individuo registrar, conservar e evocar dados apreendidos da experiência.

6 MEMÓRIA É a capacidade psíquica que as pessoas têm de fixar, conservar em latência, de reproduzir, evocar ou representar (voltar a apresentar na consciência), sob de imagens representativas ou mnêmicas aquelas impressões sensoriais, recebidas transmitidas e conscientizados, sob a forma de sensações.

7 MEMÓRIA

8 ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA A memória cognitiva é composta de fases ou elementos básicos: Fase de percepção, registro e fixação Fase de retenção e conservação Fase de reprodução e evocação Fase de reconhecimento da imagem evocada

9 ALTERAÇÕES DA MEMÓRIA Em relação ao processo temporal de aquisição e evocação dos processos mnêmicos ela se divide em: Memória remota ou longo prazo Memória recente ou de curto prazo Memória imediata ou de curtíssimo prazo

10 ALTERAÇÂO DA MEMÓRIA

11 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA
QUANTITATIVA E QUALITATIVA QUANTITATIVA Atingem tanto a capacidade de fixação como a de evocação Hipermnésia: Capacidade de fixação e evocação aumentadas Observam-se em estado crepusculares histéricos ou epilépticos, no transe farmacoinduzido (narcoanálise )

12 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA
QUANTITATIVA Hipomnésia/ amnésia: Incapacidade de recordar de forma parcial ou total. Pode ser: Retrógrada: O indivíduo perde a memória para fatos ocorridos antes do início da doença ou traumas.

13 Retrógrada Amnésia de evocação ou retrógrada
raramente são puras (desacompanhadas da alteração da fixação). Nesses casos, a impossibilidade de evocação decorre da perda parcial ou total de imagens mnêmicas que já tinham sido fixadas e conservadas. Isso se apresenta com caráter progressivo e irreversível. Podem ocorrer nos estados demenciais, nos TCE, psicoses orgânicas.

14 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA
QUANTITATIVA Anterógrada: o indivíduo não consegue mais fixar elementos mnêmicos a partir do momento em que ocorreu o evento que lhe causou o dano cerebral.

15 Anterógrada Incapacidade de reter informações recentes. Os indivíduos esquecem de acontecimentos vividos pouco antes, evocando normalmente fatos antigos, anteriores ao início do transtorno. É o sintoma fundamental da Síndrome de Korsakoff: amnésia acompanhada de desorientação temporo-espacial e fabulação. Podem ocorrer no Alcoolismo, traumatismo, abuso de substâncias ilícitas, AVE.

16 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA
QUANTITATIVA Lagunar: fatos isolados Afetiva: fatos carregados afetivamente (de forma mais sutil e menos completa da Lagunar) é uma forma de defesa.

17 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA
QUALITATIVA Paramnésia: é constituída por falsas recordações pelas distorções e erros amnésicos patológicos. Podem referir-se às recordações e ao reconhecimento

18 ALTERAÇÕES PATOLOGICAS DA MEMORIA QUALITATIVA
Paramnésia de recordação: trata-se de uma distorção de recordação que a pessoa tem em relação a fatos vividos. Confabulação ou fabulações: elementos de imaginação do doente ou mesmo lembranças isoladas completam artificialmente as lacunas de memória, produzida geralmente por um déficit da memória de fixação.

19 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA
Paramnésia de reconhecimento: lança mão de dados da memória para reconhecer alguém, alguma coisa ou lugar. O sujeito distorce o reconhecimento do vivido, talvez por uma codificação errônea.

20 ALTERAÇÕES PATOLOGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA
Ilusões mnêmica: há acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro: a lembrança adquire cunho fictício. Verdadeiras lembranças fictícias, ou seja, a recordação vívida de alguma coisa irreal. Nesses casos haveria um acréscimo de elementos falsos na consciência, os quais resultariam em lembranças fantásticas Por exemplo, ter existido antes do universo, ter vivido 10 mil anos, ser mãe de dezenas de filhos, ter participado da queda da Bastilha ou da Guerra de Tróia e assim por diante. São observadas no alcoolismo agudo e crônico, nos transtornos orgânicos e nos epilépticos

21 ALTERAÇOES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA
Falsos reconhecimentos Falsos desconhecimentos Fenômeno do já visto, já ouvido, já vivido etc. (dejá-vu, dejá vecu) . Comuns nas psicoses delirantes crônicas e estados epilépticos Fenômeno de jamais ter visto (jamais vecu, jamais vu)

22 ALTERAÇOES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA

23 SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
Conceitos Sensação Quando os órgãos sensoriais são influenciados por estímulos físicos, químicos ou biológicos variados, originados fora ou dentro do organismo, eles produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os.

24 SENSAÇÃO

25 SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
Percepção: conjunto de sensações organizadas pela nossa mente que nos põe em contato com o mundo externo, sendo imprescindível para a vida. É a tomada de consciência pelo indivíduo do estímulo sensorial

26

27 SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
Quando há falha na associação das sensações, há alteração da sensopercepção.

28 SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
Sensopercepção: é a capacidade que desenvolvemos de formar uma síntese de todas as sensações e percepções que temos a cada momento, e com ela formarmos uma idéia do nosso corpo e de tudo o que está a nossa volta.

29 SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
Para isto fazemos uso de todos os nossos sentidos. É a elaboração de uma série de funções parciais, que permitem a adequada identificação do próprio corpo e de tudo que nos rodeia.

30

31 ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO QUANTITATIVA
Hiperestasia: é a condição na em que percepções estão anormalmente aumentadas. Ex: os sons parecem estrondos. Hiporestasia: diminuição da capacidade que o indivíduo tem de perceber, e ver as coisas. Pode chegar à abolição da percepção ou anestesia.

32 ALTERAÇÕES PATOLOGICAS DA MEMÓRIA QUALITATIVA
Ilusão: percepção deformada de um objeto real e presente. São percepções falsas ou respostas falsas a um estímulo real.

33 ILUSÃO

34 ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO QUALITATIVA
Alucinação: é definida como impressões ou experiências sensoriais falsas. É a percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem etc.), Sem a presença do objeto estimulante real. Tipos de alucinação: auditiva, táteis (Cenestésicas e Cinestésicas); visual, olfativa, gustativa.

35 ALUCINAÇÃO

36 ALTERAÇÕES DE SENSOPERCEPÇÃO QUALITATIVA
Alucinose: alucinação com crítica, o indivíduo percebe consciente de que aquilo é um fenômeno estranho patológico.

37 PENSAMENTO O pensamento é o resultado da capacidade de organizar idéias de forma, curso e conteúdo harmônicos com as necessidades individuais e circunstanciais, necessitando, assim, de constância, organização e continuidade.

38 PENSAMENTO

39 FASES DO PENSAMENTO Forma ou produção ou estrutura do pensamento: é a sua estrutura básica, a sua “arquitetura”, preenchidos pelos mais diversos conteúdos e interesses do indivíduo. Curso ou progressão: é o modo como o pensamento flui, a sua velocidade e ritmo ao longo do tempo (direção do pensamento). O conteúdo do pensamento: o que contem a idéia, aquilo que dar substância ao pensamento, os seus termos predominantes, o assunto em si.

40 ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
Alterações da forma do pensamento Fuga de idéias: é uma alteração da estrutura do pensamento secundária a uma acentuada aceleração do pensamento, na qual uma idéia segue a outra de forma extremamente rápida, perturbando-se as associações lógicas entre os juízos e conceitos.

41 FORMAS DO PENSAMENTO

42 Alterações da forma do pensamento
Dissociação do pensamento: os pensamentos passam progressivamente a não seguir em sequência lógica e bem organizada. Os juízos não se articulam de forma coerente uns com os outros.

43 Alterações da forma do pensamento
Afrouxamento das associações afrouxamento dos enlaces associativos, as associações são mais livres, não tão articuladas. Há uma concentração lógica entre as idéias.

44 Alterações da forma do pensamento
Descarrilamento do pensamento o pensamento passa a extraviar-se de seu curso normal, toma atalhos colaterais, desvios etc. Retornando às vezes ao seu curso original, esta associada á marcante distraibilidade.

45

46 Alterações da forma do pensamento
Desagregação do pensamento dificuldade para desenvolver o pensamento, por associações imprevistas que o dispersam. Total perda da coerência do pensamento sem qualquer articulação racional.

47 ALTERAÇÃO DO PENSAMENTO

48 Alterações do curso do pensamento
Aceleração do pensamento O pensamento flui de forma muito acelerada, uma idéia se sucedendo à outra rapidamente Lentificação do pensamento Pensamento lento acompanhado de verbalização em tom baixo, lenta e entrecortado sempre em torno dos mesmos temas. (Inibição do pensamento)

49 Alterações do curso do pensamento
Bloqueio ou interceptação do pensamento Inibição brusca corte brusco na conversa, sem qualquer motivo aparente. Roubo do pensamento Ligado ao bloqueio, o indivíduo tem nítida sensação que seu pensamento foi roubado por uma força ou ente estranho.

50 Alterações da conteúdo do pensamento
Ou Alteração do juízo de Realidade Juízo de realidade: capacidade de julgar, de autocrítica, de reconhecer, colocar as sensações e fatos determinados lugares. Delírio: juízo patologicamente falseados. O doente tem convicção extraordinária, uma crença subjetiva praticamente absoluta.

51 Delírios Alguns tipos de delírios
Delírio de grandiosidade, delírio paranóide, delírio somático (parafrenia), delírio de perseguição (persecutório), delírio de referência, inserção do pensamento.

52 Delírios

53 Vontade e suas alterações
Conceito Vontade é uma dimensão complexa de vida mental, relacionada intimamente à espera instintiva e afetiva, assim com a esfera intelectiva (avaliar, julgar, analisar, decidir) e ao conjunto de valores, princípios, hábitos e normas socioculturais do indivíduo.

54 Vontade e suas alterações
Hipobulia/abulia: diminuição ou até abolição da atividade volitiva (ato de vontade). Negativismo: é a oposição do indivíduo às solicitações do meio ambiente. Verifica-se uma resistência automática e obstinada a todos ou quase todos os pedidos que lhes são feitas.

55 Vontade e suas alterações
Obediência automática: realiza automaticamente tudo que lhe é solicitado pelas pessoas que entram em contato com ele. Fenômenos do eco: ecopraxia, ecolalia, ecografia

56 Vontade e suas alterações
Ato impulsivo: em oposição à ação voluntária abole abruptamente as fases de intensão, deliberação e decisão. Tipos de impulsos e compulsões patológicas: Automutilação Frangofilia Piromania Impulso suicida

57 Suicídio

58 Vontade e suas alterações
Impulsos e compulsões relacionados à ingestão de drogas ou alimentos Depsomania Bulimia Potomania Atos e compulsões relacionados ao desejo e ao comportamento sexual: fetichismo, exibicionismo, voyeurismo, pedofilia, zoofilia etc.

59 Alteração da psicomotricidade ou alterações do movimento
Agitação psicomotora: mais comum. Implica aceleração e exaltação de toda atividade motora do individuo. Lentificação psicomotora: lentificação de toda atividade psíquica (bradipsiquismo). Toda movimentação voluntária torna-se lenta, difícil.

60 ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO
Estupor: perda de toda atividade espontânea, com vigência de um nível de consciência aparentemente preservada. Estereotipias motoras: são repetições automáticas e uniformes de determinado ato motor complexo, geralmente indicando marcante perda do controle voluntário sobre a esfera motora.

61 ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO
Catalepsia: é um acentuado exagero de tônus postural, com grande redução da mobilidade passiva dos vários segmentos corporais, e com hipertonia muscular do tipo plástico. Cataplexia: perda abrupta do tônus muscular de curta duração.

62 ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO
Maneirismo: è um tipo de estereotipia caracterizada por movimentos bizarros e repetitivos geralmente complexos, que perseguem certo objetivo, mesmo que esdrúxulo. Tiques: movimentos rápidos, automáticos, repetidos e involuntários. São atos coordenados.

63 TIQUES

64 ALTERAÇÃO DA ATENÇÃO A atenção pode ser definida como a direção da consciência. O estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto. Aprosexia: total abolição da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos que se utilizou.

65 ALTERAÇÃO DA ATENÇÃO Hipoprosexia
perda básica da capacidade de concentração com fadigabilidade aumentada, que dificulta a percepção dos estímulos ambientais e a compreensão. As lembranças tornam-se mais difíceis e imprecisas, há dificuldade crescente em todas as atividades psíquicas complexas como o pensar o raciocinar, a integração de informação.

66 ALTERAÇÃO DA ATENÇÃO Hiperprosexia: estado de atenção exagerada, no qual há uma tendência incoercível a obstina-se sobre certos objetos. Distração: é um sinal não de déficit propriamente, mas de super concentração ativa de atenção sobre determinados conteúdos ou objetos, com inibição dos demais.

67 DISTRAÇÃO

68 ALTERAÇÃO DA ATENÇÃO Distraibilidade: estado patológico que se exprime por instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária “com dificuldade ou incapacidade para se fixar ou se manter em qualquer coisa que implique esforço produtivo”. A atenção é desviada de um objeto para outro com facilidade.

69 ALTERAÇÃO DA LINGUAGEM
Logorreia e Taquifasia: na logorreia existe uma produção aumentada e acelerada (taquifasia) da linguagem verbal. Bradifasia: o indivíduo fala muito vagarosamente lento e difícil. Mutismo: ausência de resposta verbal oral por parte do doente. Renuncia em falar.

70 ALTERAÇÃO DA LINGUAGEM
Ecolalia: é a repetição da última palavra proferida por alguém; o paciente repete de forma automática o que acaba de ouvir. É involuntário e sem sentido Palilalia: repetição automática e estereotipada pelo paciente da última ou últimas palavras que o próprio paciente emitiu em seu discurso.

71 ECOLALIA

72 ALTERAÇÃO DA LINGUAGEM
Mussitação produção repetida de uma voz muito baixa, murmurada, em tom monocórdico sem significado comunicativo.

73 ALTERAÇÃO DA LINGUAGEM
Glossolalia: produção de uma fala gutural, pouco compreensível, um verdadeiro conglomerado ininteligível de sons, que imitam a fala normal. Neologismo: criação de novos termos ou palavras já existentes que recebem acepções totalmente novas.

74 ALTERAÇÃO DA LINGUAGEM
Para-respostas: o paciente responde uma pergunta com a inflexão verbal de uma resposta, como se estivesse respondendo de fato a uma pergunta, porém o conteúdo de sua resposta é completamente disparatado em relação ao conteúdo da pergunta

75 A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
Afetividade: a vida afetiva é a dimensão psíquica que dá brilho e calor a todas as vivências humanas. Distinguem-se cinco tipos básicos de vivência afetiva:

76 A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
Humor ou estado de ânimo: tônus afetivo do indivíduo Estado afetivo basal e difuso no qual a pessoa se encontra num determinado momento. Disposição afetiva de fundo que dá a tonalidade de toda a experiência psíquica. O humor ou estado afetivo, varia de momento para momento numa mesma pessoa, atribuindo os devidos valores às vivências, seja a tristeza na tragédia ou a alegria na comédia

77 A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
Emoções: reações afetivas agudas, momentâneas, desencadeadas por estímulos significativos. Estado afetivo intenso, de curta duração, com expressão somática. As emoções podem ser divididas em: Primárias - inatas e diretamente ligadas à vida instintiva, à sobrevivência. Emoção de choque, colérica, afetuosa, medo e asco. Secundárias - mais complexos. São reações aos estímulos do meio Mistas – estados afetivos internos contrastantes

78 A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
Sentimentos: são estados e configurações afetivas estáveis; são mais alternados em sua intensidade e menos reativos a estímulos passageiros. Kurt Schneider considera os sentimentos como estados do “eu” que não podem ser controlados pela vontade e que são provocados por nossas representações, pelos estímulos procedentes do mundo exterior ou por alterações sobrevindas no interior do organismo.

79 A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
Afetos: qualidade e o tônus emocional que acompanham uma idéia ou representação mental.

80 A AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
Paixões: estado afetivo extremamente intenso, que domina a atividade psíquica como um todo, captando e dirigindo a atenção e o interesse do indivíduo em uma só direção.

81 ALTERAÇÕES DO HUMOR Distimia: alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição quanto no da exaltação. Disforia: distimia que acompanha uma totalidade afetiva desagradável, mal humorada. Tristeza patológica: a pessoa sente profundo abatimento, baixa auto-estima, tendência para isolamento, choro fácil.

82 DISTIMIA E DISFORIA

83 ALTERAÇÕES DO HUMOR Alegria patológica ou euforia: cliente eufórico, agitado, com elevada auto-estima, grande desinibilidade. Puerilidade: alteração do humor que se caracteriza por seu aspecto infantil, simplório, regredido. O indivíduo ri ou chora por motivo banal.

84 ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS
Apatia: é a diminuição de excitabilidade emotiva e afetiva. Ausência de reação emocional. Afeto inapropriado ou Paratimia: é a reação completamente incongruente a situações existenciais. Falta de concordância entre o afeto e o estímulo. Anedonia: incapacidade total ou parcial de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida.

85 ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS
Labilidade afetiva e incontinência afetiva: mudança dos estados afetivos sem causa externa aparente. Ambivalência afetiva: para o mesmo objeto, a pessoa tem estado afetivo oposto, um fica visível e o outro reprimido.

86 ORIENTAÇÃO Conceito: É a capacidade de integrar informações a respeito de dados que nos localizem principalmente no tempo e espaço. Dependem da memória, atenção e percepção.

87 ORIENTAÇÃO

88 ORIENTAÇÃO Orientação autopsíquica Orientação alopsíquica
Orientação temporal Orientação espacial

89 CONSCIÊNCIA Definições psicológicas: soma total das experiências conscientes de um indivíduo em determinado momento. É a capacidade do indivíduo de estar em contato com a realidade, perceber e reconhecer o meio e os seus objetos. As alterações da consciência podem ser fisiológicas e patológicas.

90 ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Alterações fisiológicas: sono, sonho, cansaço, hipnose. Alterações patológicas: quantitativa e qualitativa.

91 SONO

92 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
Neste caso, a consciência pode estar diminuída (rebaixada) ou aumentada. Quando a consciência estiver diminuída, pode ocorrer:

93 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
Obnubilação ou turvação da consciência - alteração do sensório: diminuição da consciência acompanhada de uma apatia e consequentemente lentidão da atividade psíquica. O indivíduo não consegue ter percepção globalizada das situações, á geralmente diminuição da sensopercepção, pouco entendimento das impressões sensoriais e lentidão de compreensão.

94 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
Sopor ou torpor: é um estado de marcante turvação da consciência no qual o indivíduo pode ser apenas despertado por estímulo enérgico. Coma: grau mais profundo de rebaixamento da consciência.

95 SÍNDROMES PSICOPATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO REBAIXAMENTO DO NÍVEL DA CONSCIÊNCIA
Delirium: termo que designa as síndromes confusionais agudas. Ocorre desorientação temporo-espacial, angústia, agitação ou lentificação psicomotora, ilusões e alucinações visuais, piora ao anoitecer.

96

97 SÍNDROMES PSICOPATOLÓGICAS ASSOCIADAS AO REBAIXAMENTO DO NÍVEL DA CONSCIÊNCIA
Estado onírico: estado semelhante a um sonho muito vivido. Alucinação visual intensa com caráter cênico: cenas complexas, ricas em detalhes às vezes terríficas. O doente grita se debate na cama, tem sudorese profusa. Há geralmente uma amnésia consecutiva ao período em que o doente permanece em estado onírico.

98 ESTADO ONIRICO

99 ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
Quando a consciência estiver aumentada, pode ocorrer: Hipervigília: os estímulos são percebidos com maior intensidade, o fluxo do pensamento é normalmente acelerado e comumente há uma exuberância psicomotora e das atividades em geral

100 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
É a variação da amplitude do campo da consciência. Estados crepusculares/ estreitamento da consciência: ocorre estreitamento transitório do campo da consciência com conservação de uma atividade psicomotora global, mais ou menos coordenada, permitindo a ocorrência dos chamados atos automáticos.

101 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
Dissociação da consciência: fragmentação ou divisão do campo da consciência, ocorrendo à perda da unidade psíquica comum ao ser humano (o indivíduo desliga da realidade).

102 ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DA CONSCIÊNCIA
Transe: dissociação da consciência que se assemelha ao sonho acordado, mais difere pela presença de atividade motora automática e estereotipada, acompanhada de suspensão parcial dos movimentos voluntários “transe religioso, transe histérico”.

103 ALTERAÇÃO DO SONO Alterações quantitativas Insônia: que pode ser inicial, lacunar, terminal ou total. Hipersonia: é o aumento das horas de sono aproximadamente de 25% do padrão de sono normal. Hipossonia: diminuição das horas de sono

104 ALTERAÇÃO DO SONO Sonambulismo: consiste no ato de caminhar e realizar outras atividades complexas durante o sono. Narcolepsia: estado em que o indivíduo dorme e acorda subitamente. Pode ser desencadeado por emoções.

105 NARCOLEPSIA

106 ALTERAÇÃO DO SONO Terror noturno: é uma crise de medo intenso durante o sono em que a pessoa pode se debater, arregalar os olhos e gritar. Passada a crise não se recorda do ocorrido, mas pode relatar ter tido um pesadelo. Paralisia do sono: é a sensação de estar acordado, mas paralisado, que ocorre durante o sono.

107 "As aparências para a mente são de quatro tipos:
As coisas ou são o que parecem ser, ou não são, nem parecem ser; ou são e não parecem ser; ou não são, mas parecem ser.” Posicionar-se corretamente frente a todos esses casos é a tarefa dos sábios. Epictetus, Século II d.C.

108 Obrigada!!!

109 REFERENCIAS Ballone, G. j; Penha Chaves, P. H. de A., Sinopse de Psiquiatria – Dicionário e Tratamento. Editora Cultura Médica. Riio de Janeiro. RJ   Delgalarrondo, P., Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.


Carregar ppt "SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google