Ó Maria, que guardastes no coração os mistérios de vosso Filho, ensinai-me a viver em continua oração.

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3 Ó Maria, que guardastes no coração os mistérios de vosso Filho, ensinai-me a viver em continua oração.

4 Pra compreender algo da oração de Maria, cumpre procurar penetrar o Santuário de sua íntima união com Deus.

5 Ninguém tanto como Nossa Senhora viveu em intimidade com o Senhor.

6 Intimidade de Mãe acima de tudo: quem poderá jamais intuir as íntimas relações de Maria com o Verbo encarnado, durante os meses que o trouxe no seio virginal?

7 “Penso – escreve Isabel da Trindade – o que poderia passar-se na alma da Virgem quando, após a Encarnação, possuía em si o Verbo humanado, o Dom de Deus.

8 Em que silêncio, em que recolhimento, em que adoração deveria mergulhar-se no fundo da alma para abraçar aquele Deus de quem era Mãe!”

9 É Maria o Santuário que oculta o Santo dos Santos, é o tabernáculo vivo do Verbo encarnado, toda palpitante de amor e toda imersa em adoração.

10 Há um momento do dia em que também nós podemos participar mais diretamente dessa oração de Maria, é o momento da Comunhão Eucarística, quando a nós é dado abraçar, o coração de Jesus vivo e verdadeiro.

11 Eis a oração de Maria: adoração perene do Verbo humanado que traz em seu seio, união profunda com Cristo, contínuo abismar-se nele e transformar-se nele por amor.

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