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Prof. Daniel Antunes Junior

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Apresentação em tema: "Prof. Daniel Antunes Junior"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Daniel Antunes Junior
Farmácia Magistral Farmacotécnica  Prof. Daniel Antunes Junior 19/04/2017

2 CONHECIMENTO BÁSICO PARA MANIPULAÇÃO
Transformar matérias-primas em formas farmacêuticas. Farmácia Galênica pressupõe a posse de uma sólida preparação científica e técnica. Operações farmacêuticas. 19/04/2017

3 Passos básicos a serem seguidos na manipulação de medicamentos
19/04/2017

4 Leia e interprete a prescrição cuidadosamente.
Observe qualquer informação confusa ou faltante. Verifique a dose, a posologia, a forma farmacêutica e a via de administração. Determine previamente a técnica de preparação Realize os cálculos necessários: confira Selecione os componentes exigidos.

5 Escolha os equipamentos de manipulação adequados.
Realize os procedimentos de controle de qualidade: inspeção visual do produto. medidas como variação do peso da cápsula ou medida de pH. Escolha um recipiente apropriado Determine um prazo de validade

6 Rotule o recipiente, incluindo os rótulos auxiliares recomendados.
Confira todo o trabalho realizado. Documente todo o processo de manipulação. Dispense o produto ao paciente ou responsável com aconselhamento apropriado

7 EQUIPAMENTOS Balanças, exaustores para pós, destilador / deionizador / osmose reversa, placas encapsuladeiras manuais. Grais, espátulas, chapa ou fogão, agitador mecânico, estufa, pHmetro, refrigerador Vidrarias e outros equipamentos Tamises 19/04/2017

8 Armazenamento Em congelador: em temperatura entre 0º e – 20º C;
Em refrigerador: em temperatura entre 2º e 8º C; Local fresco: ambiente cuja temperatura permanece entre 8º C e 15º C; Local frio: ambiente cuja temperatura não exceda 8º C. 19/04/2017

9 OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS
Pesagem Moagem ou trituração Tamisação Mistura ou homogeneização Filtração Medidas de volume Diluições e pré-diluições Dissolução 19/04/2017

10 MATÉRIAS-PRIMAS QUE NECESSITAM DE CORREÇÃO
Quando a substância é comercializada na forma diluída. Quando a substância é diluída na farmácia, por razões farmacotécnicas e de segurança. Quando a substância é comercializada na forma de sal e a dose é administrada em relação a sua molécula base. Quando a substância é comercializada na forma de sal ou base hidratada, e o produto de referência é dosificado em relação à base ou sal anidro. Sais minerais ou minerais aminoácidos quelados em prescrições em que se deseja o teor elementar. Correção do teor, quando o doseamento indicar valores menores do que o mínimo especificado na literatura. 19/04/2017

11 Cálculo do fator de correção:
Fc = Peso molecular do sal Peso molecular da base Exemplos e exercícios 19/04/2017

12 Fórmula Zinco 40mg Cobre 2mg Vitamina C 60mg Vitamina E 30mg
Betacaroteno UI Selênio 40mcg Manipule 30 cápsulas.

13 Compo-nente Dose por cápsula Teor FC Pesar (g) Zinco 40 mg 20% Cobre
Complete os dados: Compo-nente Dose por cápsula Total (g) (30 cápsulas) Teor FC Pesar (g) Zinco 40 mg 20% Cobre 2 mg 13,66% Vitamina C 60 mg 100% Vitamina E 30 mg 50% Betacaro-teno 5.000 UI 1670 UI/mg a 10% Manganês 2 mcg 1,2%

14 Outro cálculo que nos deparamos é com líquidos e suas doses fracionadas:
Exemplo: Ciproheptadina mg Xarope simples qsp mL Manipule 200 mL Quanto pesarei de ciproheptadina para esta fórmula? __________________

15 Outros cálculos na Farmácia Magistral:
Um farmacêutico necessita preparar um lote de um descongestionante oftálmico. Cada frasco deverá conter 15 mL. O conservante a ser utilizado é o cloreto de benzalcônio a 0,01%. O farmacêutico dispõe de uma solução-estoque contento cloreto de benzalcônio a 17 %. Qual o volume da solução estoque para preparar os três frascos? ______________________________________________________

16 Amitriptyline Hydrochloride
C20H23N·HCl 1-Propanamine, 3-(10,11-dihydro-5H-dibenzo[a,d]cyclohepten-5-ylidene)-N,N-dimethyl-, hydrochloride. 10,11-Dihydro-N,N-dimethyl-5H-dibenzo[a,d]cycloheptene- D5, g-propylamine hydrochloride [ ]. » Amitriptyline Hydrochloride contains not less than 99.0 percent and not more than 100.5`percent of C20H23N·HCl, calculated on the dried basis.

17 Ranitidine Hydrochloride
C13H22N4O3S·HCl 1,1-Ethenediamine, N-[2-[[[5-[(dimethylamino)methyl]-2-furanyl]methyl]thio]ethyl]-N¢-methyl-2-nitro-, monohydrochloride. N-[2-[[[5-[(Dimethylamino)methyl]-2-furanyl]methyl]thio]ethyl]-N¢-methyl-2-nitro-1,1-ethenediamine, hydrochloride [ ]. » Ranitidine Hydrochloride contains not less than 97.5 percent and not more than percent of C13H22N4O3S·HCl, calculated on the dried basis.

18 Amoxicillin C16H19N3O5S·3H2O 4-Thia-1-azabicyclo[3.2.0]heptane-2-carboxylic acid, 6-[[amino(4-hydroxyphenyl)acetyl]amino]-3,3-dimethyl-7- oxo-, trihydrate [2S-[2a,5a,6b(S*)]]-.(2S,5R,6R)-6-[(R)-(-)-2-Amino-2-(p-hydroxyphenyl)acetamido]-3,3-dimethyl-7-oxo-4-thia-1- azabicyclo[3.2.0]heptane-2-carboxylic acid trihydrate [ ]. Anhydrous [ ].

19 FORMAS FARMACÊUTICAS

20 PÓS "Pós são misturas de fármacos e/ ou substâncias químicas, secas e finamente divididas, que podem ser destinadas para uso interno (pós orais) ou externo (pós tópicos)" (USP 23). 19/04/2017

21 PÓS Uso interno – Formas de uso Uso externo 19/04/2017

22 VANTAGENS DAS FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
São mais estáveis na ausência de água; Acondicionados, transportados, administrados e armazenados mais facilmente; O sabor indesejável é mais marcante;  Doses exatas; A liberação controlada;  Altas doses de fármaco;   Velocidade de dissolução mais rápida 19/04/2017

23 DESVANTAGENS DAS FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
Mascarar o sabor Os pós e grânulos a granel não são adequados para administração de pequenas doses Inativados no estômago ou que possam causar danos na mucosa gástrica, os quais seriam melhor veiculados na forma de comprimidos ou cápsulas com revestimento entérico, por exemplo. 19/04/2017

24 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DOS PÓS
Tópica – fino, uniforme, macios, não-irritantes, livre escoamento e espalhar-se facilmente.   Uso interno – fino e uniforme. A área superficial de uma dada quantidade de sólido aumenta quando o tamanho da partícula diminui: quanto menor o tamanho da partícula, maior será a área superficial e mais rápida será a velocidade de dissolução. 19/04/2017

25 PROPRIEDADES DESEJÁVEIS DOS PÓS
Granulometria - tamanho das partículas Mesmo que os pós sejam empregados na preparação de outras formas farmacêuticas, o tamanho da partícula é uma característica importante, pois afeta a velocidade de dissolução, a velocidade de sedimentação (nas suspensões), o conforto na aplicação (nos produtos tópicos) e a biodisponibilidade. 19/04/2017

26 PRINCÍPIOS DA PREPARAÇÃO DE PÓS
Redução do tamanho da partícula Trituração Quando dois ou mais sólidos são combinados, é necessária uma mistura homogênea dos pós. 19/04/2017

27 Redução do tamanho da partícula:
O processo de redução do tamanho da partícula é chamado cominuição. Os métodos de cominuição disponíveis para o farmacêutico são a trituração, que foi descrita anteriormente, e a pulverização por intervenção. 19/04/2017

28 Pulverização por intervenção
Recristalização para obtenção de partículas finas. A palavra intervenção refere-se ao primeiro passo do processo, a dissolução do fármaco em um solvente adequado. O solvente é, assim, chamado de agente interventor. Ex. peróxido de benzoíla 19/04/2017

29 Levigação Para sólidos insolúveis.
Atuam como agentes lubrificantes: facilitam a incorporação de sólidos e normalmente contribuem para a obtenção de produtos mais homogêneos. 19/04/2017

30 Selecionando um agente de levigação:
Na formulação - componente que possa atuar como um agente de levigação Compatibilidade Por exemplo, o óleo mineral é o agente de levigação de escolha para bases oleosas, como as hidrofóbicas, as de absorção e as do tipo emulsão água-em-óleo. Glicerina, propilenoglicol e sorbitol que são miscíveis com a água, são utilizados normalmente para as bases removíveis pela água e hidrossolúveis. 19/04/2017

31 Atividade do pó na pele “Amplia-se” a área de evaporação cutânea
Incrementa-se a perspiração da pele, depende da: Temperatura ambiente Tensão de vapor Finura do pó Descida relativamente rápida da temperatura cutânea - pele se refresca; por outro lado, aumento da velocidade de evaporação obriga a água intercelular a difundir-se das camadas profundas para as superficiais, com o fim de manter o estado hídrico cutâneo. As partículas de pó se embebem de água da profundidade para a superfície A quantidade exagerada de pó na superfície cutânea torna mais lenta a evaporação A evaporação é mais fácil quando a camada de pó for mais fina e maior a sua capacidade higroscópica. 19/04/2017

32 redução da capacidade da pele para manter o equilíbrio hídrico
Na época fria  diminuição da temperatura externa  vasoconstrição periférica redução da capacidade da pele para manter o equilíbrio hídrico desidratação secura cutânea descamação fissuras por perda da elasticidade da pele Desengorduramento da superfície cutânea  Desidratação As partículas de pó adsorvem, apenas superficialmente, a gordura quando se fixam à superfície da pele. 19/04/2017

33 Descongestionante, particularmente quando é higroscópico.
Capacidade absorvente ação antissudoral Antisseborreico recolhe a gordura da pele 19/04/2017

34 Podemos adicionar aos pós
Produtos antissépticos Adstringentes Antiseborreicos Antifúngicos, etc. 19/04/2017

35 Usos Usado na pele sã para prevenir irritação ou maceração da pele nas pregas Crianças – Nos locais onde é dificultada a evaporação do suor, e para completar a secagem após o banho. Obesos Na face em mulheres da raça branca: Tirar o brilho da pele, resultante de excreções sebácea e sudorípara, ocultar imperfeições da pele, cicatrizes, manchas 19/04/2017

36 Pós ou grânulos efervescentes
Misturas eflorescidas ácido cítrico / ou ácido tartárico (ácidos) com bifosfato sódico e ou bicarbonato de sódio (bases) Em presença de água, o ácido reage com a base e libera dióxido de carbono, produzindo efervescência Mapric: Efervs / + 1 g de ácido cítrico 19/04/2017

37 Pós efervescentes A solução carbonatada e a liberação de CO2 mascaram sabores salinos e amargos. Os grânulos apresentam vantagem sobre os pós, pelo controle da velocidade da efervescência. O pó dissolve mais rápido (maior superfície) do que os grânulos que se hidratam e dissolvem lentamente. Baixa estabilidade e dificuldade na manipulação em manter os ingredientes secos durante o preparo e o armazenamento. 19/04/2017

38 CÁPSULAS 19/04/2017

39 Definição Administração oral Invólucro solúvel mole ou duro
Gelatina, amido ou HPMC Outros componentes também podem ser adicionados, tais como, os tensoativos, opacificantes, agentes de conservação, edulcorantes, corantes permitidos e se necessário, aromatizantes. 19/04/2017

40 19/04/2017

41 VANTAGENS DAS CÁPSULAS
Fácil deglutição Fácil de ser identificável Elegante Mascaram de forma eficaz as características organolépticas desagradáveis Fácil formulação. Fabricação a seco. Número de adjuvantes reduzidos. Risco reduzido de contaminação cruzada. 19/04/2017

42 VANTAGENS DAS CÁPSULA Para crianças, podem ser abertas e o conteúdo dispersado facilmente na alimentação. Limitado potencial de incompatibilidades. Menos equipamentos para a fabricação. Configurações únicas de cor e forma que realçam a identificação do produto. Menos exigências de validação. Menos etapas de produção. Boa estabilidade. 19/04/2017

43 VANTAGENS DAS CÁPSULAS
Versatilidade para o preparo de fórmulas e doses individualizadas (fórmulas magistrais). Boas características de biodisponibilidade. Elaboração de sistemas de liberação modificada. Protegem o fármaco de agentes externos. Esta proteção não existe em relação à umidade. Resistência física aumentada com o uso de blíster. Boa aceitação pelos pacientes. 19/04/2017

44 DESVANTAGENS DAS CÁPSULAS
Maior custo de produção; Não é fracionável (não pode ser partida); Dificuldade de se conseguir uniformidade de peso em cápsulas duras; Se aderem mais facilmente à parede do esôfago; Garantir a temperatura e umidade na produção; Dificuldade de deglutição (crianças e idosos). 19/04/2017

45 DESVANTAGENS DAS CÁPSULAS
Incompatíveis com: Substâncias higroscópicas – Abs água. Deliquescentes – Abs água e forma sol. conc. Eflorescentes – composto hidratado perde água e forma um depósito de pó nos cristais; Misturas eutéticas - liquefaz Exceto se estas substâncias forem previamente diluídas em excipientes adequados ou então forem revestidas. 19/04/2017

46 Conteúdo: Consistência sólida, líquida ou pastosa.
Constituído por um ou mais princípios ativos, adicionados ou não de excipientes como: solventes, diluentes, lubrificantes, desagregantes. O conteúdo não deve provocar a deterioração do envelope. Deve ser profundamente alterado pelos sucos digestivos, o que resulta na liberação do conteúdo. 19/04/2017

47 Categorias Cápsulas duras; Cápsulas moles;
Cápsulas gastro-resistentes; Cápsulas com liberação modificada. 19/04/2017

48 Volume das cápsulas Número Volume aproximado 000 1,37 mL 00 0,95 mL
19/04/2017

49 Preenchimento É importante que o pó seja distribuído uniformemente, respeitando a granulometria, a espessura das partículas e a adição dos excipientes ou diluentes. Verificação: peso médio, desvio padrão 19/04/2017

50 Excipientes ou adjuvantes
São ingredientes farmacêuticos e substâncias adicionadas que são necessárias para a obtenção de formas farmacêuticas ou o aumento da estabilidade dos produtos finais. Os excipientes não produzem, ou não são destinados a produzir, uma resposta terapêutica se administrados isoladamente, na concentração presente na forma farmacêutica. 19/04/2017

51 Adjuvantes Agentes desintegrantes, diluentes, lubrificantes, agentes suspensores, agentes emulsionantes, flavorizantes, corantes e estabilizantes químicos, entre outros. Hoje são vistos como capazes de influenciar a velocidade e/ou a extensão da absorção de um fármaco. 19/04/2017

52 Classificação Diluentes solúveis: lactose e manitol;
Diluentes insolúveis: amidos, celulose microcristalina, caulim, talco; Diluentes mistos: amidos + lactose; Absorventes: aerosil®, óxido de magnésio, carbonato de magnésio; Aglutinantes: açúcares, amidos, gomas, polividona, pectina, alginatos, celuloses, PEGs; Desagregantes: celulose microcristalina, carbopol 934; Lubrificantes: talco e carbowaxes, estearato de magnésio, amidos; Tampões: Carbonato de cálcio, citrato de sódio, glicinato de alumínio, trissilicato de alumínio, bicarbonato de sódio; Molhantes: – Aniônicos e não iônicos. 19/04/2017

53 Tabela 19/04/2017

54 Sugestão de excipiente padrão:
Estearato de magnésio 0,5 % Aerosil® 1,0 % Lauril sulfato de sódio 1,0% Talco farmacêutico 3,0 % Amido de milho qsp 100,0 % Ver incompatibilidades 19/04/2017

55 Sugestão de excipiente padrão:
Aerosil® 2,0 % Celulose microcristalina 10,0 % Lauril sulfato de sódio 1,0 % Talco farmacêutico qsp 100,0 % Ver incompatibilidades 19/04/2017

56 19/04/2017

57 Volume aparente Exemplo Encapsuladoras Exercício:
Confeccionar o POP de Encapsulação de Pós: 19/04/2017

58 Revestimento de cápsulas
Devem desagregar-se rapidamente no suco intestinal, e por isso se diz que são gastroresistentes ou enterossolúveis. 19/04/2017

59 Devemos utilizar esta técnica:
Para proteger fármacos instáveis em meio ácido da ação dos fluidos gástricos (exemplo: alguns antibióticos como a eritromicina base, enzimas, pantoprazol e etc). Quando o fármaco é irritante para a mucosa gástrica (exemplo: antiinflamatórios como naproxeno, fenilbutazona, oxifenilbutazona, cloreto de potássio, indometacina, diclofenaco,...) Quando o fármaco produz náuseas ou vômitos se liberado no estômago (exemplo: ácido nicotínico). 19/04/2017

60 Devemos utilizar esta técnica:
Quando for importante que o princípio ativo não sofra diluições antes de atingir o intestino (exemplo: mesalazina, sulfassalazina). Quando o fármaco só deverá produzir o seu efeito máximo no duodeno ou jejuno (exemplo: pancreatina). Quando se deseja fazer com que as substâncias ativas estejam disponíveis após um período de tempo (Liberação retardada, ex.: fluoreto de sódio, quinidina, efedrina, etc). 19/04/2017

61 Farmacopéia Portuguesa V:
Acetoftalato de celulose ,0 % Óleo de rícino 4,0 % Acetona qsp ,0 % Procedimento: Imersão e secagem com ar quente repetindo-se por 4 vezes e com a secagem a cada duas imersões. 19/04/2017


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