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RODA DE LEITURA MIA COUTO

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Apresentação em tema: "RODA DE LEITURA MIA COUTO"— Transcrição da apresentação:

1 RODA DE LEITURA MIA COUTO
Prof. Carlos Magno

2 Biografia Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de Julho de 1955), é um biólogo e escritor moçambicano.

3 Cidade de Beira

4 Biografia Mia Couto nasceu e foi escolarizado na Beira em África. Adotou o nome porque tinha uma paixão por gatos e porque o seu irmão não sabia pronunciar o nome dele. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho. Dois anos depois, demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.

5 Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões.
Biografia Além de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Em 2007, foi entrevistado pela revista Isto É. Em 2013 foi homenageado com o Prémio Camões.

6 Obra Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas. Muitos dos livros de Mia Couto são publicados em mais de 22 países e traduzidos em alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano.

7 Poesia Estreou-se no prelo com um livro de poesia, Raiz de Orvalho, publicado em Este livro revela o mesmo comportamento literário de estreita relação com a tradição e memória cultural africanas que evidenciam a orientação regionalista, marcante em toda a sua criação literária. A poesia “Sotaque da terra” aborda sentimentos impostos por condições históricas diretamente ligados à realidade do povo africano: a língua, a terra e a tradição. Em 1999, a Editorial Caminho (que publica as obras de Mia Couto em Portugal) relançou Raiz de Orvalho e outros poemas que teve sua 3ª edição em 2001. A mesma editora dá ao prelo em 2011 o seu segundo livro de poesia, "Tradutor de Chuvas".

8 Contos Nos meados dos anos 80,Mia Couto estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar - ou "falinventar" - português: Vozes Anoitecidas (1986) Cada Homem é uma Raça (1990) Estórias Abensonhadas (1994) Contos do Nascer da Terra (1997) Na Berma de Nenhuma Estrada (1999) O Fio das Missangas (2003)

9 Crônicas Cronicando (1988) O País do Queixa Andar (2003)
Pensatempos. Textos de Opinião (2005) E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções.

10 Romances Terra Sonâmbula (1992, considerado por um juri na Feira Internacional do Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX) A Varanda do Frangipani (1996) Mar Me Quer (1998) Vinte e Zinco (1999) O Último Voo do Flamingo (2000: Prémio Mário António de Ficção em 2001) O Gato e o Escuro, (2001) Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (2002; rodado em filme pelo português José Carlos Oliveira) A Chuva Pasmada, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Njira em 2004) O Outro Pé da Sereia (1ª ed. da Caminho em 2006) O beijo da palavrinha, com ilustrações de Malangatana (2006). Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) Jesusalém [no Brasil, o livro tem como título Antes de nascer o mundo] (2009) A Confissão da Leoa (2012)

11 Prêmios Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos Prémio Vergílio Ferreira, pelo conjunto da sua obra Prémio Mário António, pelo livro O último voo do flamingo Prémio União Latina de Literaturas Românicas Prêmio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, na Jornada Nacional de Literatura Prémio Eduardo Lourenço 2011 Prémio Camões 2013.

12 Prêmio Camões Prémio, que tem o valor de 100 mil euros, foi anunciado ao princípio da noite desta segunda-feira no Rio de Janeiro. O vencedor do prémio literário mais importante da criação literária da língua portuguesa é o escritor moçambicano autor de livros como Raiz de Orvalho, Terra Sonâmbula e A Confissão da Leoa . É o segundo autor de Moçambique a ser distinguido, depois de José Craveirinha em 1991.

13 Prêmio Camões - Justificativa
O júri justificou a distinção de Mia Couto tendo em conta a “vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e a profunda humanidade”; “inicialmente, foi muito valorizada pela criação e inovação verbal, mas tem tido uma cada vez maior solidez na estrutura narrativa e capacidade de transportar para a escrita a oralidade”, Conseguiu “passar do local para o global”, numa produção que já conta 30 livros; Tem tido um grande reconhecimento da crítica”.

14 Prêmio Camões - Justificativa
Do júri, que se reuniu durante a tarde desta segunda-feira no Palácio Gustavo Capanema, sede do Centro Internacional do Livro e da Biblioteca Nacional, fizeram também parte, do lado de Portugal, a professora catedrática da Universidade Nova de Lisboa Clara Crabbé Rocha (filha de Miguel Torga, o primeiro galardoado com o Prémio Camões, em 1989), os brasileiros Alcir Pécora, crítico e professor da Universidade de Campinas, e Alberto da Costa e Silva, embaixador e membro da Academia Brasileira de Letras, o escritor e professor universitário moçambicano João Paulo Borges Coelho e o escritor angolano José Eduardo Agualusa.

15 Academia Brasileira de Letras
É sócio correspondente, eleito em 1998, da Academia Brasileira de Letras, sendo sexto ocupante da cadeira 5, que tem por patrono Dom Francisco de Sousa.

16 Trabalho como biólogo Como biólogo, dirige a Avaliações de Impacto Ambiental, IMPACTO Ltda., empresa que faz estudos de impacto ambiental, em Moçambique. É professor da cadeira de ecologia em diversos cursos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).

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19 Para Ti Foi para ti que desfolhei a chuva para ti soltei o perfume da terra toquei no nada e para ti foi tudo Para ti criei todas as palavras e todas me faltaram no minuto em que talhei o sabor do sempre Para ti dei voz às minhas mãos abri os gomos do tempo assaltei o mundo e pensei que tudo estava em nós nesse doce engano de tudo sermos donos sem nada termos simplesmente porque era de noite e não dormíamos eu descia em teu peito para me procurar e antes que a escuridão nos cingisse a cintura ficávamos nos olhos vivendo de um só amando de uma só vida Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas" Tema(s): Amor  Ler outros poemas de Mia Couto 

20 Análise do Conto: A menina sem palavra

21 Análise do 2º Capítulo de O último voo do flamingo
Filme, com a brasileira Adriana Alves. COMO SER SI MESMO SEM  FECHAR­ SE AO OUTRO?

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23 Referências ANDRADE, Sérgio C. Escritor Mia Couto ganha Prémio Camões pt/ cultura ipsi lon/noticia/xxxxxx-premio-camoes-foi-para-o-escritor Acesso em: 18 jul COUTO, Mia. O último voo do flamingo. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. COUTO, Mia. A menina sem palavra. São Paulo: Boa Companhia 2013. GUIMARÃES, Flávia M. Entre o receio da memória e o desejo da palavra: análise das obras O último voo do flamingo e Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra, do escritor Mia Couto. Tese (doutorado), Universidade Federal de Pernambuco: CAC Letras, Disponível em: Acesso: 18 jul WIKIPEDIA. Mia Couto.


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